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Limite de consistência: Colocar a amostra (solo passante na peneira 0,42mm) na capsula de porcelana adicionando agua destilada pouco a pouco e ir amassando com auxilio da espátula formando uma pasta homogênea e coloca na concha de latão (cuidado com bolhas de ar). Utilizando o cinzel abra uma ranhura. Colocar a concha no aparelho de Casagrande e golpeá-la contra a base deixando cair em queda livre. Anotar o numero de golpes necessários para que a as bordas da ranhura se unam. Determinar o teor de umidade com uma parte. Com a outra parte repete o ensaio pelo menos mais duas vezes. O teor de umidade correspondente a 25 golpes é o LL. Limite de plasticidade: Colocar a amostra (solo passante na peneira 0,42mm) na capsula de porcelana adicionando agua destilada pouco a pouco e ir amassando com auxilio da espátula formando uma pasta homogênea. (Cerca de 250 g para 3 ensaios). Tomar cerca de 10 g da amostra preparada e rolar sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão dando-lhe a forma de cilindro 10,0cm x 3,0 cm. Se a amostra fragmentar antes dos três cm ou não fragmentar repetir o processo. Quando verificar o fissuramento nas dimensões acima significa que a amostra está na iminência de passar do estado plástico para o semissólido, e ai determina o teor de umidade. Limite de contração: Retira-se cerca de 50g da amostra utilizada no ensaio de limite de liquidez (passante na peneira nº 40). A amostra é colocada em uma cápsula de porcelana para realizar saturação do solo, através da colocação de água e posterior homogeneização do solo. Lubrifica-se uma cápsula de contração com óleo ou vaselina, e coloca-se 1/3 do volume de solo necessário para preenchê-la, batendo a cápsula para a retirada do ar. A operação é repetida mais duas vezes até completar a cápsula de contração, obtendo uma superfície plana de solo. Antes de colocar a cápsula de contração na estufa, deve-se secá-la ao ar até que ela mude de cor. Coloca-se então a cápsula de contração na estufa. Retira-se o solo seco da cápsula de contração e pesa-se o solo (Ms). Para a determinação do volume da pastilha, coloca-se na cápsula de porcelana uma cuba de vidro, cheia de mercúrio. A pastilha deve ser colocada sobre o mercúrio e é feita pressão com placa de vidro, até a pastilha mergulhar inteiramente no mercúrio. O volume deslocado pela pastilha (volume de solo seco) pode ser calculado pesando-se o mercúrio deslocado (MHg) e tendo em posse a densidade do mercúrio (Vs = MHg/ɣHg). Ensaio de compactação: Preparação de amostras para o ensaio: O ensaio deve ser feito com 5 pontos, o incremento de umidade de um ponto ao outro deve ser 2%. Dois pontos devem estar no ponto seco e dois no ponto úmido da curva. a) Com secagem prévia ate o teor de umidade higroscópico: Secar ao ar livre ate atingir whig (quando fica destorroável com almofariz e mão de grau), desmanchar os torrões e homogeneizar a amostra. Com repartidor reduzir ate a quantidade suficiente para realização do ensaio, verificar se a amostra passa toda na peneira 4,8mm. (Se ficar material retido passar na peneira de 19,1 para desmanchar torrões). Usar tabela para saber quantidade de material. b) Preparada a 5% abaixo do teor de umidade ótimo presumível: Amostra deve estar embalada para evitar perda de umidade. Seca o material até atingir 5% abaixo da umidade ótima presumível. Se estiver abaixo acrescenta água ate atingir a condição. c) Preparada a 3% acima do teor de umidade ótimo presumível: Amostra deve estar embalada para evitar perda de umidade. Seca o material até atingir 3% acima da umidade ótima presumível. Se estiver abaixo desse valor deverá escolher outro processo de preparação. Execução do ensaio (sem reuso): Calcular as quantidades de agua a serem adicionadas para obtenção de cada ponto, adicionar as quantidades de água. Homogeneizar água + solo na bandeja. Compactar o solo observando-se o soquete, o cilindro, o número de camadas e o número de golpes por camada correspondente à energia desejada. Remover excesso rasando com auxilio da régua. Pesar massa do cilindro + amostra úmida. Com auxilio do extrator, retirar o corpo de prova do molde e do centro retirar uma amostra para determinar o teor de umidade. Ensaio de compacidade: Determinação do índice de vazios MÁXIMO de solo não coesivo: Escolher o melhor método através da tabela assim como a massa necessária, a aparelhagem utilizada e o volume do molde. Método A: Homogeneizar a amostra previamente seca. Utilizar um dos moldes cilíndricos padrões (V=2830cm³ ou V=14200 cm³). Utilizar o funil ou a concha para colocar o material no molde de forma que o solo fique na forma mais fofa possível (cuidado para não agitar e/ou bater no cilindro para que não ocorra a acomodação “forçada” das partículas, compactando a amostra dentro do cilindro). Preencher o molde até 1 ou 2 cm acima da superfície superior, rasar o material extra. Pesar, determinar a massa especifica aparente seca mínima (ρdmín = Md/V). Calcular emáx = (ρs/ρdmin) -1 Método B: Massa de material seco = 2,5 kg. Homogeneizar a amostra previamente seca. Utilizar o cilindro do ensaio de compactação de solos finos (V=1000cm³). Utilizar a extração de um tubo de PVC para verter o material granular no molde de forma que o solo fique no estado mais fofo possível (cuidado para não agitar e/ou bater no cilindro para que não ocorra a acomodação “forçada” das partículas, compactando a amostra dentro do cilindro). Rasar o material extra. Pesar, determinar a massa especifica aparente seca mínima (ρdmín = Md/V). Calcular emáx = (ρs/ρdmin) -1. Determinação do índice de vazios MINIMO de solo não coesivo: Método A: Utilizar um dos moldes cilíndricos padrões (V=2830cm³ ou V=14200cm³). Aproveitar o cilindro preenchido para a determinação do emáx. Acoplar um anel na parte superior (+ ou – 5cm de altura); Colocar material granular no anel, batendo na lateral do cilindro para que as partículas se acomodem. Nesse caso não há problema em agitar o cilindro com o material. Obs.: A intenção é ocupar o mesmo volume com o máximo possível de partículas sólidas. Dessa forma, a Md aumentará e, consequentemente, a ρd será máxima. Assim, o e será mínimo (emín). Colocar uma sobrecarga de 13,8 KPa (disco de metal com massa tal que resulte na aplicação dessa pressão sobre o solo) sobre a superfície da areia que está no anel acoplado; Levar o cilindro em uma mesa vibratória (frequência de 60 Hz) acoplada a um deflectômetro (utilizado para avaliar se à medida que ocorre a vibração o “nível” de areia está “baixando. Quando o deflectômetro não “marcar” mais que o “nível” de areia está “abaixando”, o ensaio pode ser paralisado). Retirar o cilindro da mesa vibratória, retirar o anel, rasar e fazer a “pesagem” => Md => Obter: ρdmáx = Md/V. Calcular emin. Método B: Massa de material seco = 2,5 kg. Homogeneizar a amostra previamente seca. Utilizar o cilindro do ensaio de compactação de solos finos (V=1000cm³). A mesa vibratória do tipo utilizado para realizar o peneiramento de amostras na análise granulométrica (deixa 20 min). Repete o procedimento do método A.
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