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APOSTILA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

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1 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
Esses beneficiários podem ser: beneficiários diretos e beneficiários indiretos. 
 
 Beneficiários diretos: são os segurados. 
 Beneficiários indiretos: são os dependentes do segurados. 
 
Temos os beneficiários como gênero e segurados de um lado e dependentes do outro, como 
espécies. Quando me refiro a beneficiários, estou referindo às duas espécies, aos dois grupos, ou 
seja, os segurados e os dependentes. 
Se tiver que me referir apenas aos assegurados, falarei segurados, ou então falarei só 
dependentes. Isto é importante, porque existem alguns benefícios que são devidos apenas aos 
segurados e existem outros que são devidos apenas aos dependentes. 
Por exemplo, a aposentadoria é do segurado, a pensão é do dependente. 
Quem são os segurados? O que são? 
Segurado é uma pessoa física que pode exercer atividade remunerada ou pode não exercer 
nenhuma atividade. 
Pessoa física é a característica do segurado, que pode ou não pode exercer atividade 
remunerada. Então, em princípio, qualquer cidadão pode ser segurado da previdência social. Não 
há uma condição, não existe um requisito, qualquer pessoa pode ser segurado da previdência 
social. 
Este segurado, nós dividimos em dois grandes grupos, os segurados obrigatórios e os 
segurados facultativos. 
 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS 
 
É aquele que exerce atividade remunerada. Essa atividade remunerada, ela é 
necessariamente, obrigatoriamente, vinculada ao regime geral da previdência social. 
Existem diversas atividades que estão ou vinculadas ao regime geral da previdência social ou 
atividades que não necessariamente estão vinculadas a esse regime, podem estar vinculadas a 
outros regimes. Portanto, o segurado obrigatório da previdência social é aquele que exerce 
atividade remunerada, essa atividade pode ser urbana ou rural, mas obrigatoriamente ela está 
vinculada ao regime. 
 
Quais são os segurados obrigatórios? 
 
1) EMPREGADO 
 
O empregado para efeitos da previdência social é o mesmo conceito de empregado para 
efeitos da CLT. 
Empregado é aquele que presta serviço de forma não-eventual, sobre subordinação, 
mediante remuneração (art. 3º da CLT). 
 
EQUIPARADO 
 
Existe um trabalhador que para efeitos da previdência é equiparado ao empregado, ele segue 
as mesmas regras que se aplicam ao empregado celetista. 
 
 
 
 2 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
No art.11 da lei 8.213/91, está quem são estes outros trabalhadores que são considerados 
empregados para efeitos da previdência social. 
Exemplo: o trabalhador temporário é considerado um empregado para os efeitos da CLT, o 
servidor público que ocupa cargo em comissão, não o servidor público funcionário público, regime 
especial dos funcionários públicos. 
Outros trabalhadores que trabalham em autarquias, prestam serviços às fundações, o que 
exerce mandato, vereador que não tem ligação com regime nenhum obrigatório, ele é considerado 
empregado para efeitos da previdência social. 
Enfim, no art. 11, está de forma discriminada todo este rol de pessoas, de trabalhadores que 
para efeitos da previdência, são considerados empregados. 
 
Qual é a importância de saber a categoria do obrigatório? Todos são obrigatórios, mas qual a 
importância de saber se ele é empregado, ou não é empregado, é outra categoria? 
Porque existem regras específicas para cada categoria de segurado obrigatório, o que 
veremos no decorrer desta aula. 
 
2) AVULSO 
 
É o trabalhador que presta serviços a diversas empresas, sem vínculo empregatício com 
nenhuma delas, mas com intermediação de mão-de-obra do sindicato ou do órgão gestor. 
O órgão gestor é o sindicato que faz o “meio de campo” entre o trabalhador e as diversas 
empresas. Estes trabalhadores que chamamos de avulso, tanto pode ser urbano, quanto rural. 
Exemplo de avulso urbano, antigamente se falava em estivador, hoje não existe mais, hoje vai 
carregar umas sacas de café nas costas. Hoje nós temos o guindasteiro, que manobra os guindastes 
do porto, temos o conferente, o prático de navio, enfim, todas essas pessoas que prestam serviços 
a diversas empresas com intermediação de mão-de-obra do sindicato ou do órgão gestor. 
Exemplo de avulso rural, nós temos o apanhador de laranjas, o safrista, enfim, aqueles 
trabalhadores rurais que não são empregados rurais, sempre com intermediação de mão-de- obra 
do sindicato, neste caso, o sindicato rural. 
Cuidado, costuma-se falar muito no “gato”, que é aquele agenciador das cidades pequenas 
que fica lá no coreto da igreja, aquela pracinha da igreja, que fica cantando os trabalhadores rurais, 
esse não é sindicato, esse é o “gato”. Gato não é sindicato rural. Se houver um acidente com o 
caminhão que leva os trabalhadores para a roça, está todo mundo mal, porque não têm garantia 
alguma da previdência social. Agora, se for sindicato, sim. 
 
3) DOMÉSTICO 
 
É o trabalhador que presta serviços de natureza continuada, natureza não eventual, a uma 
pessoa ou a uma entidade familiar, no âmbito residencial, sem fins lucrativos, sem fins econômicos, 
a peculiaridade é essa. 
Exemplo mais comum do segurado doméstico é a doméstica, mas não necessariamente só 
ela, o jardineiro é doméstico, o motorista da família é doméstico, o caseiro, o mordomo, a babá, 
etc. 
 
4) SEGURADO INDIVIDUAL 
 
É aquele que presta serviços à diversas pessoas físicas ou pessoas jurídicas, sem vínculo 
 
 
 
 3 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
empregatício com nenhuma delas. 
Eu costumo falar que o segurado individual tem um conceito residual, que é aquele que 
quando não cabe em outros, cabe neste. Então, a pessoa que exerce a atividade vinculada ao 
regime geral, não é nem empregado, nem doméstico, nem avulso, mas exerce atividade vinculada 
ao regime, ele é individual. 
Então nós temos o famoso autônomo, o profissional liberal, o padre, o cooperado, o diretor, 
ou empregado, enfim, todas essas pessoas estão incluídas em uma categoria única atualmente, que 
é o segurado individual. 
 
5) SEGURADO ESPECIAL 
 
É a pessoa física, é o produtor rural, que exerce atividade rural em economia familiar. 
Então a diferença é que ele exerce atividade rural em economia familiar, não é uma empresa 
rural, não é uma pessoa jurídica rural, é um produtor rural pessoa física, e ele exerce atividade rural 
em economia familiar. Trabalha ele, a esposa, os filhos, o cunhado, enfim, fazem uma economia 
familiar. 
Como exemplo nós temos o meeiro, nós temos o arrendatário, o pescador artesanal também 
é considerado assegurado especial, enfim, há uma lei, que é a Lei 11.718/2008 que trata dos 
contratos rurais, uma lei muito extensa, e algumas vezes ela refere-se ao assegurado especial no 
que diz respeito às provas que esse trabalhador rural tem que mostrar para se dizer segurado 
especial. 
O garimpeiro não é segurado especial, antigamente ele já foi, ele era segurado especial, mas 
depois ele foi excluído dessa categoria, e hoje ele é segurado individual. 
É aquela pessoa que não sendo segurado obrigatório, ela pode filiar-se voluntariamente ao 
regime geral. Então não é assegurado obrigatório, então não exerce atividade vinculada, mas a lei 
lhe permite que voluntariamente se filie ao regime, daí o nome facultativo. 
 
SEGURADOS FACULTATIVOS 
 
Há dois requisitos para poder ser segurado facultativo: 
1º) não pode ser filiado obrigatório de nenhum outro regime. Então se ele for segurado 
obrigatório de outro regime, por exemplo, do regime geral dos funcionários públicos, ele não pode 
ser segurado facultativo do regime geral, a lei o proíbe. 
2) ele deve ser maiorde dezesseis anos. Então o maior de dezesseis anos já pode filiar-se 
facultativamente ao regime geral. No art. 201, §5º, da CF e no art. 11, §4º, do Regulamento da 
Previdência Social, regulamento o qual já foi visto, que é o decreto 3.048/99, estão essas regras em 
relação ao assegurado facultativo. 
Exemplo de segurados facultativos: a dona de casa, o estudante maior de dezesseis anos, o 
síndico do prédio que não é segurado obrigatório em nenhum regime, enfim, o desempregado, não 
contrapondo o empregado que falamos antes, o desempregado que não exerce atividade 
nenhuma. 
O desempregado contrapondo ao empregado, ao avulso, ao doméstico, ao individual ou 
especial, aquele que não exerce atividade, esse segurado, essa pessoa que contribuía e deixou de 
contribuir, esse, para mim, é o segurado facultativo mais importante, por quê? Porque ele deixando 
de contribuir como obrigatório, ele deve contribuir como facultativo para não perder a 
descontinuidade do seu tempo de contribuição. 
 
 
 
 
 4 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
Então esses são os segurados obrigatórios e facultativos. Bom, nós dissemos na aula anterior 
que o segurado da previdência social tem que ser filiado, um segurado filiado. Porque se ele não for 
filiado, não tem direito algum. 
 
FILIAÇÃO 
 
O que seria a filiação? Como se sabe que um trabalhador é filiado ao regime? 
Filiação é um vínculo, é uma relação jurídica que se estabelece entre a pessoa, entre o 
segurado e a previdência social. E desse vínculo, dessa relação, surgem direitos e surgem 
obrigações mútuas, recíprocas. 
A Previdência tem o direito de cobrar a contribuição, por sua vez, ela tem o dever, a 
obrigação de prestar o serviço, de pagar os benefícios. E o segurado? O segurado tem a obrigação 
de pagar a contribuição, que por sua vez, tem o direito de receber os benefícios. 
Essa filiação exige uma inscrição, para saber se alguém esta filiado, essa pessoa, esse 
segurado, esse trabalhador tem que estar inscrito no regime, então a inscrição nada mais é do que 
a exteriorização. Então o vínculo, a relação jurídica, a filiação, ela se concretiza, ela se exterioriza 
com a inscrição. 
Então são dois conceitos diferentes. Para o empregado, a filiação ocorre com a assinatura do 
contrato de trabalho. Então o empregado assinou o contrato de trabalho, presume-se filiado ao 
regime. A partir da assinatura do contrato de trabalho ele está filiado, e é a empresa quem vai 
cumprir as suas obrigações. 
O avulso se considera filiado a partir do cadastramento no sindicato ou no órgão gestor. O 
doméstico, o individual e o facultativo, eles se filiam através da inscrição no número de inscrição do 
trabalhador, é o que nós chamamos de NIT – número de inscrição do trabalhador. Este NIT 
equivale, para quem já foi empregado, ou avulso, chamado PIS. Então o NIT tem onze algarismos, 
número esse de onze algarismos que também é o do PIS. Então um segurado só pode ter um 
número de NIT ou de PIS. 
Quando ele deixa de ser empregado e se torna facultativo ou individual, ele pega seu número 
de PIS e transforma em NIT, e ele contribui com esse número. Não é bom, não se deve ter mais do 
que um número, PIS/NIT. É esse número que está no cadastro de informações da previdência 
social. 
Para o especial, quando se dá a filiação? 
Através do início da atividade rural, através do início daquela atividade de que o considera 
como assegurado especial, aquela atividade em economia familiar a qual nos referimos antes, a lei 
11.718/2008, trás algumas regras no que diz respeito à comprovação desta atividade. 
O segurado especial, que é obrigatório, ele pode filiar-se como facultativo. O legislador quis 
trazer essa possibilidade por uma razão muito simples, às vezes fica difícil para o segurado especial 
contabilizar os valores sob os quais tenha que arrecadar a sua contribuição. Então há essa 
possibilidade dele ser também facultativo, e como segurado facultativo, ele vai se reger pelas 
regras do facultativo, inclusive ao que diz respeito ao direito em determinados benefícios. 
Essa possibilidade esta prevista no art. 39, II, da Lei 8.213, e também a mesma previsão está 
no art. 25, § 1º, da Lei 8.212/91. 
 
Por que o segurado, para ter direito, ele tem que estar filiado, segurado filiado, trabalhador 
filiado ao regime geral? 
Porque se ele perder essa condição, ele deixa de ter direitos aos benefícios. Lembre-se que a 
previdência não é gratuita, a previdência exige a contrapartida. 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
Em princípio, o segurado que deixou de pagar, perderia a filiação, por quê? 
Porque a previdência é muito boa, a previdência social, como ela é social, ela dá alguns 
direitos especiais o trabalhador, para o segurado, daí então surge um instituto chamado “período 
de graça”. 
Muito importante esse instituto de período de graça, as regras estão no art. 15 da Lei 
8.213/91. 
O que é o período de graça? 
Como o nome já diz, é de graça, ou seja, período de graça, número de meses em que o 
segurado, mesmo não contribuindo, o trabalhador segurado mesmo sem estar contribuindo, ele 
mantém essa condição de segurado, e, portanto, ele mantém todos os direitos inerentes a 
qualidade de segurado. 
O número de meses está previsto nos incisos do art. 15. A primeira hipótese de período de 
graça, durante todo o tempo em que o segurado estiver em gozo de benefício. Estar recebendo o 
benefício da previdência, então ele continua como assegurado. 
Por exemplo, trabalhador, segurado, em gozo de auxílio doença. Durante todo o tempo de 
gozo do auxílio doença, considera-se segurado, e mais, nesta hipótese de período de graça, o 
segurado em gozo de auxílio doença, todo o tempo em que ele estiver em gozo deste auxílio, conta 
como tempo efetivo de contribuição. 
Este período de graça referente ao tempo em que o segurado está em gozo do benefício, 
conta como tempo de contribuição. 
Segunda hipótese: até doze meses após o término da atividade vinculada ao regime. Então o 
segurado, independente se ele é empregado, avulso, doméstico, especial ou individual, ele deixou 
de exercer atividade vinculada, deixou de contribuir, até doze meses ele mantém essa condição de 
segurado. 
Terceira hipótese: até vinte e quatro meses, portanto o dobro. Até vinte e quatro meses após 
o término do exercício desta atividade, desde que este segurado já tenha contribuído mais de cento 
e vinte meses para a previdência social. Então aquele trabalhador, aquele segurado que já tiver 
contribuído mais de cento e vinte meses, que tenha mais de cento e vinte contribuições, ele tem 
um período de graça de vinte e quatro meses. 
Essas contribuições, estas cento e vinte contribuições, não são necessariamente consecutivas, 
o que importa é que esse assegurado nunca tenha perdido a condição de segurado, ou seja, nunca 
tenha superado o período de graça. Então, a condição é que ele nunca tenha perdido a condição de 
segurado. 
Quarta situação: estes períodos de doze meses, ou de vinte e quatro meses aos quais nós nos 
referimos agora, eles são acrescidos de doze meses. Então, vinte e quatro mais doze, trinta e seis; 
doze mais doze, vinte e quatro, desde que esse trabalhador, esse segurado comprove essa condição 
de desempregado. 
Condição de desempregado é comprovada mediante uma inscrição nos órgãos do Ministério 
do Trabalho Emprego, então nas destes que agora se chama Superintendências Regionais do 
Trabalho, as antigas delegacias regionais do trabalho que todo mundo conhece, a DRT. Ou então no 
SINE, Sistema Nacional de Emprego. 
Então comprovando que ele está desempregado, ele terá direito a trinta e seis meses de 
período de graça. É muito importante, porqueàs vezes a pessoa ficou trinta meses sem contribuir, 
sofre um acidente, terá direito a um auxílio doença? Sim, desde que comprove que estava 
procurando emprego, estava desempregado, estava registrado em alguns dos órgãos competentes 
para dar este certificado de desemprego. 
 
 
 
 
 6 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
A quinta possibilidade, a quinta hipótese de período de graça: até doze meses após a 
segregação compulsória. Essa figura da segregação compulsória praticamente não existe hoje, era 
aquela situação em que o segurado, trabalhador estava doente, era obrigatório ser segregado da 
vida dele, da comunidade dele, ia para um sanatório, ia para um hospital, enquanto ele estivesse no 
hospital, ele mantinha condição de segurado, e depois que ele saísse, ele teria doze meses de 
período de graça. Como eu disse, hoje não existe mais, raramente se encontra essa situação, mas 
continua prevista no artigo 15 da lei. 
A sexta situação, e é até doze meses após o livramento do segurado preso. Então, o segurado 
foi preso por algum motivo, quando ele for solto, ele terá direito a doze meses. Cuidado, não é o 
preso que tem direito a doze meses, é o segurado que tem direito a doze meses, o segurado preso. 
Todas estas situações são situações em que o segurado, em que o trabalhador, que a pessoa 
era segurada, por algum motivo deixou de contribuir, e depois tem esse período de graça. Então, o 
segurado preso, após o livramento dele, ele tem doze meses de período de graça. O segurado 
facultativo que deixar de contribuir, tem seis meses de período de graça. 
E finalmente a oitava situação: três meses após o término do serviço militar obrigatório. 
Agora uma observação muito importante, a perda da condição de segurado, ela ocorre no dia 
dezesseis do mês seguinte ao último mês do período de graça. 
Então não são apenas aqueles doze meses, ou seis meses, ou três meses aos quais nós 
estávamos referindo. Porque essa condição termina no dia dezesseis do mês seguinte, é o último 
mês do período de graça? Por uma razão muito simples, o segurado facultativo, o segurado 
facultativo individual, doméstico, não pagam a contribuição até o dia quinze do mês seguinte ao 
mês de referência. 
O último mês do período de graça, é o último mês de referência, então na realidade são 
aqueles doze meses, mais quinze dias de “lambuja”, não é isso? Ótimo. Cuidado, mais um detalhe 
importantíssimo, e se o dia quinze cair num sábado, ou num domingo, ou num feriado? Prorroga-se 
para o primeiro dia útil bancário. 
Na Previdência nós trabalhamos com dias úteis bancário. Então, às vezes não termina no dia 
dezesseis, pode terminar no dia dezessete, no dia dezoito. 
O importante é a data exata da perda da condição de segurado que será no dia seguinte, 
portanto, dia dezesseis normalmente, por quê? Porque o segurado pode contribuir até o dia quinze 
do mês seguinte ao último mês do período de graça. 
Repito: durante o período de graça, o segurado tem direito a todos os benefícios, e o 
segurado que estiver em gozo de benefício, aquela primeira hipótese que nós vimos, esse tempo 
em que ele está em gozo do benefício, conta, para todos os efeitos, conta como tempo de 
contribuição, como tempo de serviço. 
Imaginemos agora que o segurado perdeu o período de graça, e escoou-se o período de 
graça, o que é que acontece com ele? Ele perde a condição de segurado. Perdida a condição de 
segurado, o que é que ocorre? Ocorre que este trabalhador, este ex-segurado, deve refiliar-se ao 
regime para poder ter direito aos benefícios do regime. 
E para ter direito efetivo aos benefícios, ele terá que cumprir 1/3 da carência daquele 
respectivo benefício. Então imaginem a seguinte situação: o segurado perdeu o período de graça, 
ele se refilia de novo à previdência, e cumpre quatro meses. 
Quatro meses é 1/3 do período de graça do auxílio doença. Então, depois de cumprido os 
quatros meses de carência, ele pode receber o benefício do auxílio-doença. 
A carência do auxílio-doença era doze meses, 1/3 de doze, quatro, refiliando-se, ele tem 
direito após quatro meses. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
 DEPENDENTES OU BENEFICIÁRIOS INDIRETOS 
 
Dependentes são as pessoas que vivem à custa do segurado. Dependente é aquela pessoa 
que vive à custa do segurado, mesmo que de forma parcial. Não precisa viver totalmente à custa do 
segurado, pode viver parcialmente dependente do segurado. 
Os dependentes na Previdência Social estão previstos no art. 16 da Lei 8.213. Os dependentes 
da Previdência Social são apenas e tão somente aqueles previstos no art. 16 da lei, e existe uma 
regra extremamente importante no art.16 que é o que nós chamamos de ordem preferencial. 
Então não são todos aqueles que estão no art. 16 que são efetivamente dependentes, eles 
são dependentes, só que existe essa chamada ordem preferencial. Significa que se existirem 
dependentes numa classe que prefere às outras, mesmo que haja dependentes nas outras classes, 
eles ficam excluídos pelos dependentes existentes na classe preferencial. 
A existência de dependentes numa classe preferencial exclui os dependentes existentes nas 
demais classes. Vejam que é completamente diferente de outras situações de dependências, por 
exemplo, o imposto de renda, você pode ter esposa, filhos, pais, irmãos, menores, todo o mundo, 
desde que preencha os requisitos do regulamento, pode ser teu dependente no imposto de renda. 
Na Previdência não, eles são teoricamente dependentes, mas existe essa ordem diferencial, 
repito, segundo a qual a existência de dependentes numa classe, exclui os dependentes das demais 
classes. 
Quais são essas classes? 
A primeira classe, a classe preferencial, é a primeira classe, e a primeira classe compõe-se de 
quais dependentes? Cônjuge, companheiro ou companheira. 
Qual é o conceito de companheiro ou companheira para efeitos de dependência para a 
previdência? 
Até pouco tempo atrás, a situação era aquela da constituição, está no art.226, §3º, do Código 
Civil antigo, as leis que se sucederam em relação a esta questão, não modificavam muito a ideia do 
art.226, § 3º. 
A união estável a qual se refere a Constituição, só que com o novo Código Civil de 2002, 
houve uma alteração substancial nessas questões, então hoje, companheiro/companheira, nós 
vamos imediatamente nos reportar à chamada união estável. A união estável é quem vai dizer 
quem é o companheiro ou quem será a companheira. O Código Civil novo, nos artigos 1.723 a 
1.727, permite que haja união estável, mesmo que a pessoa esteja proibida, vedada de casar, que 
não possa casar. 
Porque normalmente a união estável é para aquelas pessoas que podem casar, solteiro com 
viúvo, divorciado com solteiro, etc. Agora não, agora pode existir uma figura de união estável que 
nós chamamos de concubinato impuro. Concubinato impuro é aquele em que uma das pessoas está 
proibida de casar porque ela não é divorciada, ela não é solteira, ela é casada ainda legalmente, ela 
está apenas separada de fato. 
Então nós temos a união estável normal, portanto, concubinato puro, e a união estável 
“anormal”, aquela do concubinato impuro. No primeiro caso, o companheiro/companheira 
tranquilo, não há nenhum problema, é como se cônjuge fosse, já no segundo, no concubinato 
impuro, aí as coisas começam a complicar. 
Doutrinariamente, as posições divergem porque nós estaríamos incentivando a bigamia, mas, 
na jurisprudência existem casos em que pensão é dada para o concubino puro, e não para o 
cônjuge, porque ainda está casado. 
 Então realmente o concubinato impuro tem esta dificuldade, seria caso a caso. Os nossos 
tribunais têm julgados nos dois sentidos, se houver um acordo,a Previdência paga metade da 
 
 
 
 8 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
pensão para cada um e não há nenhum problema. 
Como fica a união estável homoafetiva? 
O INSS, através de uma portaria, a portaria 513/2010 diz que para efeitos do art.16, que é o 
artigo que estamos estudando que cuida dos dependentes, consideram-se dependentes, para 
efeitos da previdência, as pessoas que moram em união estável mesmo sendo do mesmo sexo. 
Qual é a regra? Provada a união estável entre pessoas do mesmo sexo, segue a regra geral da 
união estável. Primeira classe, cônjuge, companheiro/companheira, com todas essas observações já 
feitas. 
Ainda na primeira classe, filhos. Filhos menores de vinte e um anos, e não filhos menores de 
dezoito anos, embora a maioridade se atinja aos dezoito, de acordo com o Código Civil, a lei da 
previdência, lei 8213/91, manteve vinte e um anos para efeitos de dependentes. 
A lei especial é que vigora, nós estamos falando de dependentes na previdência. Existem 
condições de dependência das mais diversas, por exemplo, imposto de renda vai até aos vinte e 
quatro se você for universitário, para alguns regimes especiais, o antigo IPESP, o antigo IPREM de 
São Paulo, vinte e quatro anos. 
Cuidado, na previdência é uma lei especial da previdência, então é vinte e um anos, embora a 
maioridade se atinja aos dezoito, para efeitos de dependentes é vinte e um anos. Então filhos 
menores de vinte e um anos, ou filhos inválidos, independentemente de qualquer idade, e os 
equiparados aos filhos que são os enteados, tutelados, e os menores sob a guarda. 
Em relação a esta última categoria, os menores sob a guarda, existe uma lei, que é a lei 
9.528/97, que entre outras coisas, ela excluiu os menores sob a guarda de dependentes do artigo 
16. 
Claro que era um absurdo, porque o ECA, no artigo 33, ele diz que o menor sob a guarda é 
dependente para todos os efeitos, incluindo-se na previdência social. Então o ECA prevalece sobre 
essa lei que excluiu o menor sob a guarda. Por quê? 
Porque a Constituição e o ECA dão uma maior proteção ao dependente, a criança. 
E ultimamente, através de um processo do STJ, o relator o Celso Limongi, entendeu que 
aquele artigo que excluía o menor sob a guarda da dependência, ele entendeu que era 
inconstitucional, e portanto, hoje não se discute mais que se o menor é ou não é. 
Há uma lei especial que definitivamente revogou aquele artigo, aquele dispositivo que excluía 
o menor sob a guarda, então hoje, tranquilo, o menor sob a guarda equipara-se ao filho para 
efeitos do art.16. 
Vimos a primeira classe, é a classe preferencial, é a classe número um, é a classe que 
existindo dependentes dela, exclui todos os demais dependentes, cônjuge, 
companheiro/companheira, filhos menores de vinte e um anos ou inválidos independentemente de 
idade. E os equiparados que são os enteados, os tutelados, o menor sob a guarda. 
A segunda classe são os pais, pai e mãe. Então o pai e a mãe se dependerem do filho 
segurado, recordem-se, mesmo que de forma parcial, eles são dependentes na previdência social. 
Claro, sendo da segunda classe, eles só serão dependentes realmente e efetivamente, se não 
houver dependentes da primeira, então se o filho segurado for casado, ou tiver um 
companheiro/companheira, ou tiver filhos ou enteados, os pais, mesmo que sejam dependentes 
efetivamente do ponto de vista financeiro, não serão para efeitos da dependência na previdência 
social. Então a segunda classe os pais. 
Terceira classe são os irmãos, nas mesmas condições dos filhos, quais são as condições dos 
filhos? Menores de vinte e um, ou inválidos. Agora uma observação extremamente importante em 
relação a esta dependência dos dependentes nas classes. 
Os dependentes da primeira classe, eles são absolutamente dependentes, ou seja, a 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
dependência se presume, mesmo que a rigor não dependam, a dependência se presume. A 
constituição é muito clara, ela diz que marido e mulher são mutuamente dependentes, então 
mesmo que o marido não trabalhe, e trabalhe a esposa, ou trabalhem os dois, ou a esposa ganhe 
mais que o marido, não importa, um é dependente do outro, mutuamente dependentes. 
Então a dependência na primeira classe se presume, salvo em relação aos enteados. A 
dependência dos enteados deve ser comprovada, é muito simples. Às vezes o tutelado é mais rico 
do que o tutor, então não vai depender para a previdência, ele não vai ser dependente na 
previdência social. 
O tutor é simplesmente um administrador dos bens do tutelado, então, dependência da 
primeira classe se presume, salve em relação aos equiparados. Dependência das demais classes, 
essa tem que ser comprovada. Então os filhos, os pais têm que provar que dependem dos filhos, o 
irmão tem que comprovar que depende do irmão. Mesmo que seja parcialmente, então não precisa 
de uma dependência total e absoluta, os pais podem ter sua vida financeira independente, mas não 
o suficiente eles podem depender do filho, o filho paga o convênio médico, então nesta situação, os 
pais dependem parcialmente do filho, então basta que haja essa comprovação. 
Portanto, na primeira classe presume-se a dependência, nas demais classes, a dependência 
deve ser comprovada, embora essa dependência possa ser parcial. Uma informação interessante, é 
que não há necessidade de inscrição de dependentes na previdência social. 
Antigamente, antes da Constituição de 88, você tinha um cartão de dependente da 
Previdência, esse cartão não era para efeitos da previdência propriamente dita, era para efeitos da 
assistência médica, porque a assistência médica era prestada pelo Instituto Nacional da Assistência 
Médica da Previdência Social, do INAMPS, então você tinha que ter um cartãozinho com a tua foto 
para ser atendido pelo sistema médico do INAMPS. Agora não, a assistência médica é do SUS, como 
vimos anteriormente, então para que se inscrever como dependente? Não tem sentido algum. A 
dependência deve ser provada, deve ser comprovada, no momento do requerimento do benefício 
de que o dependente está pleiteando. 
Ora, se eu sou menor de vinte e um, uma hora eu vou ficar maior de vinte e um, a menos que 
eu tenha o mal gosto de morrer antes do que meu pai, mas, via de regra, eu vou ficar maior de 
vinte e um, e meu pai, provavelmente, vai morrer depois que eu tenha vinte e um. Então eu não 
preciso me inscrever como menor, eu tenho que provar a minha dependência no momento em que 
eu vou fazer o meu requerimento, só que tem um detalhe, eu disse que os dependentes são 
menores de vinte e um ou inválidos. 
Com relação aos inválidos, a orientação é outra, enquanto eles forem menores de vinte e um, 
eles são duplamente dependentes, ou seja, são dependentes pelos dois motivos, menores de vinte 
e um, e inválidos. 
A partir dos vinte e um, eles serão dependentes apenas porque são inválidos. Então os 
inválidos devem se inscrever como dependentes um pouquinho antes dos vinte e um anos, para 
provar que já eram inválidos antes dos vinte e um. 
Porque vai que o pai morre e eles não estão inscritos, o perito terá que retroagir, que já era 
inválido antes do pai morrer, e ai pode complicar. Não há necessidade da inscrição de dependentes, 
a dependência deve ser comprovada na hora do requerimento do benefício, mas para os inválidos é 
bom que eles se inscrevam como dependentes, tão logo quando esteja para perder a dependência 
pelo fator idade. 
A perda da qualidade de dependente, ela ocorre com a extinção, com o término da causa que 
lhe garantia essa condição de dependente. Então uma regra geral para todos os dependentes, qual 
era a cauda que lhe garantia a condição de dependente? Era a menoridade,tornou-se maior, 
deixou de ser dependente. 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
Era o casamento, divorciou, deixou de ser dependente. Era inválido, deixou de ser inválido, a 
perícia médica disse que não é mais inválido, perdeu a condição de dependente. Então é uma regra 
que vale para todas as situações. 
Em caso de divórcio, se houver direito à pensão alimentícia, pensão judicial, a dependência 
continua. Aliás, tem uma súmula do STJ, a súmula 336, que diz, mesmo que no divórcio não tenha 
havido direito a pensão alimentícia, ou seja, o cônjuge abriu mão dos alimentos, da pensão 
alimentícia, se futuramente for comprovada a necessidade financeira econômica, essa súmula diz 
que a pensão alimentícia pode ser estabelecida, a pensão alimentícia previdenciária. 
Não teve pensão alimentícia judicial, abriu mão, futuramente, quando o segurado morrer, 
esse ex cônjuge que deixou de ser dependente porque abriu mão da pensão alimentícia, provar a 
necessidade financeira, ele vai na previdência, e de acordo com a súmula 336, ele tem direito a 
pensão previdenciária. 
E se o divorciado casar de novo? Ele perde a condição de dependente? Mesmo sendo 
dependente? Neste caso existem duas posições. O artigo 77 da Lei 8.213, diz que o cônjuge só 
perde a condição de dependente com a morte dele. 
A primeira posição diz que não perde a condição de dependente mesmo casando, mas ser 
casado ele não passa a depender do novo cônjuge? Não é isso que fala a Constituição? Não é isso 
que diz que a dependência na primeira classe é absoluta? Então vai ficar dependente dos dois? Do 
primeiro e do segundo? Então, neste caso, o STJ, ele entende que passa a depender do segundo 
cônjuge e não do primeiro. Então se ele tiver a pensão do primeiro, imagine-se que o primeiro 
faleceu e estava recebendo a pensão, casou, casando, teoricamente ele perderia a pensão do 
primeiro porque ele vai depender do segundo. Se o segundo morrer, passaria a receber a pensão 
do segundo. 
Ainda existia, antigamente, uma classe chamada de quarta classe, esta quarta classe foi 
extinta pela lei 9032/95, essa classe era chamada dos designados. Quem não tinha dependentes em 
nenhuma classe, ele podia designar uma pessoa, desde que menor de vinte e um anos, ou maior de 
sessenta anos para ser seu dependente. 
Então a tia podia designar seu sobrinho menor de vinte e um, ou podia designar a avó ou uma 
outra pessoa maior de sessenta. Bom, esta classe foi extinta pela lei 9032/95. 
Quem já está recebendo o benefício, ou quem já estava recebendo o benefício por ser 
dependente desta quarta classe em 1995, continua recebendo pois é um direito adquirido 
efetivamente implementado. 
Agora, quem não estava recebendo, mesmo que fosse designado, mesmo que fosse 
dependente por esta quarta classe, não vai ter direito, por quê? 
Tinha uma expectativa de direito. Não em direito realmente, porque não estava gozando 
ainda do benefício. 
Embora, volto a frisar, tivesse sido designado dependente pela lei vigente anteriormente. 
Então houve uma relativização desse direito. Isto esta sacramentado na súmula número 4 da turma 
de uniformização dos juizados especiais federais. 
Então esta quarta classe não existe, e quem estava recebendo até 95 continua recebendo, 
quem não estava recebendo, mesmo que fosse designado, perdeu esse direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PROF. ANTÔNIO LOPES MONTEIRO 
PERGUNTAS: 
 
1) Quem são os beneficiários diretos e indiretos da previdência social? 
2) Quem pode ser segurado da previdência social? 
3) O que é e quais são os segurados obrigatórios? 
4) Explique os conceitos de empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico, 
segurado individual e segurado especial. 
5) O garimpeiro é segurado? 
6) Quais os requisitos para ser segurado facultativo? 
7) O que é filiação ao regime da previdência social? 
8) Quando ocorre a filiação? 
9) O segurado que deixa de pagar a previdência social continua filiado? 
10) O que é o período de graça? 
11) Quais as hipóteses de período de graça? 
12) O período de graça pode ser prorrogado? 
13) Quais os direitos que o segurado tem durante o período de graça? 
14) Qual o efeito da expiração do período de graça? 
15) O que são dependentes? 
16) Quais são os dependentes? 
17) Quais são as classes de dependentes? 
18) A concubina e dependente? E a companheira? 
19) Os filhos são dependentes até que idade? 
20) Quem são os dependentes da primeira, segunda e terceira classe? 
21) A dependência precisa ser provada? 
22) O pai é dependente? 
23) No caso de divórcio o ex-cônjuge continua sendo dependente? 
24) E se o divorciado casar de novo? 
25) Existe a quarta classe de dependente?

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