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RESUMO 1 TIPO PENAL

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TIPO PENAL
Conceito: Modelo de conduta descrita de modo preciso em lei, que visa impedir, proibir e coibir esta para que um determinado bem seja protegido, praticá-la é incorrer em sofrer sanções penais.
*Tipificação: adequação do tipo.
Tipicidade: “Adequação de um fato cometido à descrição que dele se faz na lei penal. ” Nullum crimen sine lege, só os fatos tipificados em lei como delitos podem ser considerados como tal. (Princípio da Legalidade)
Portanto, é a subsunção perfeita da conduta praticada ao modelo abstrato previsto na lei, caso contrário a conduto é considerada atípica. (Princípio da Taxatividade)
Tipicidade penal = Tipicidade Formal + Tipicidade Conglobante (Tipicidade Material+ antinormatividade).
*Tipicidade Formal: ajuste entre fato e norma.
*Tipicidade Material: relevância da lesão ou do perigo de lesão que a conduta do agente causou. (Princípio da Insignificância)
* Antinormatividade: quando a conduta não é imposta ou fomentada pela lei. ZAFFARONI: “Não podemos admitir que na ordem normativa uma norma ordene o que outra proíbe. ”
	 Considerações Gerais:
Função: 
Garantia: Princípio da legalidade – “Não pode haver crime sem lei anterior que o defina e nem pena sem prévia cominação legal”. Princípio da Taxatividade.
Indício de antijuridicidade
Princípios:
Da Insignificância: afastamento da tipicidade. Limitar o jus puniendi.
O poder de punir só deve ser exercido frente a ofensas mais intoleráveis aos bens jurídicos e desde que não haja meios mais idôneos para solucionar (civil, adm.) conflitos sociais, não podendo se aceitar sobre condutas insignificantemente ofensivas desses bens.
Da Intervenção Mínima: Princípio da subsidiariedade (Ultima ratio) + Princípio da Fragmentariedade (essenciabilidade do bem jurídico + intolerabilidade da ofensa). 
Classificação das Normas Penais ou Espécies primazes de tipo: 
Incriminador: que proíbe ou impõe condutas sob a ameaça de sanção. São elas, por isso, consideradas normas penais em sentido estrito, proibitivas ou mandamentais. A partir do Art.121 até o final e na parte extravagante.
Não-incriminador: possui a função de esclarecer determinados conceitos, fornecer princípios gerais para a aplicação da lei penal. Art 1 até 121. Podem ser:
Permissivas: 
Justificantes, quando têm por finalidade afastar a ilicitude (antijuridicidade) da conduta do agente, como aquelas previstas nos arts. 23, 24 e 25 do Código Penal.
Exculpantes, quando se destinam a eliminar a culpabilidade, isentando o agente de pena, como nos casos dos arts. 26, caput e 29, § 1°, do Código Penal.
Explicativas: esclarecer conceitos
Complementares: fornecem princípios gerais 
Adequação do Tipo
Adequação típica de subordinação imediata ou direta: quando a conduta do agente se amolda perfeitamente à descrição contida na figura típica.
Adequação típica de subordinação mediata ou indireta: quando para haver a subsunção do fato com a norma é necessário se valer das chamadas normas de extensão (ampliar o tipo penal para abranger hipóteses não previstas pelo legislador), culpa.
*Injusto Penal: é quando o interprete/julgador conclui que houve tipicidade e antijuridicidade na conduta do agente.
Funções do Tipo
Garantidora: o agente somente poderá ser responsabilizado se cometer uma das condutas proibidas ou deixar de praticar uma das impostas pela lei penal.
Fundamentadora: ius puniendi. O Estado se utiliza do seu direito de punir sempre que o seu tipo penal for violado.
Selecionadoras de condutos: cabe ao legislador, utilizando dos princípios de lesividade, taxatividade e intervenção mínima, selecionar as condutas que deverão ser proibidas ou impostas pela lei penal, sob ameaça de sanção.
Elementos do tipo
Inerência: incriminador
Elementos Objetivos: finalidade de descrever “a ação, o objeto da ação, as vezes o resultado as circunstâncias externas e a pessoa do autor, isso possibilita ao agente identificar se o fato ocorrido se caracteriza como infração.
Com ênfase no Núcleo (verbo), procura evidenciar a ação.
Pode descrever por exemplo o tempo e o lugar de ocorrência
Elementos Normativos: juízo de valor. Precisam de uma valoração ética ou jurídica por parte do intérprete.
Expressões adverbiais: indevidamente, injustamente, sem justa causa
Extra penais ou jurídicos: função pública, cheque, duplicata, funcionário público
Extrajurídicos, culturais, morais ou éticas: mulher, decoro, boa-fé, dignidade, saúde.
Elementos Subjetivos: estado anímico do sujeito (vontade), finalidade teleológica (aquilo que o indivíduo pretende alcançar) ou fim específico.
Conjunções: para o fim de, com o intuito de...
Expressões finalísticas: para ocultar de desonra, em proveito próprio ou alheio...
O dolo é elemento subjetivo do tipo, corresponde a vontade do agente.
Classificação dos Tipos Incriminadores
Quanto aos elementos constitutivos:
Normal: elementos de ordem objetiva (Precisos, Diretos)
Anormal: elementos de ordem subjetivo e/ou normativa (Com juízo de valor), podem afrouxar e fragilizar o tipo penal.
Quanto à conduta Criminosa:
Básico ou fundamental: forma mais simples de descrição da conduta proibitiva ou imposta pela lei (caput).
Derivados: 
Qualificado- Aumento no limite máx e mín da pena. Justifica o crime por motivo fútil, torpe ou torto exemplo esconder um crime por meio de um crime.
Circunstanciado- aumento de pena sobre determinadas hipóteses circunstanciais do tipo, exemplo 2 pessoas matar outrem. Não está descrito o aumento.
Privilegiado- Diminuição da pena.
Quanto ao Conteúdo:
Fechado: mais consistente, sem juízo de valor, descrição completa da conduta proibitiva pela lei penal.
Abertos: menos consistentes, com juízo de valor, impossibilidade de prever todas as condutas possíveis exemplo de delitos culposos, crimes comissivos por omissão.
Quanto ao elemento de comando:
Simples ou uninucleares: 1 conduta/comportamento
Misto ou multinucleares: mais de 1 comportamento.
Alternativos- quando o agente pratica mais de um comportamento previsto num determinado tipo penal, mais a prática de um deles importará em crime único.
Cumulativos- Responder por mais de um fato típico previsto. Atingir mais de uma pessoa 244. Concurso de crimes.
*Tipos Complexos: são os que carregam a fusão de elementos objetivos com elementos de natureza subjetiva. Devido a transferência de dolo e culpa como conduta típica.

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