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RESUMO 2 - TIPO PENAL ( CONDUTA)

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A CONDUTA PUNÍVEL: AÇÃO, OMISSÃO; DOLO, CULPA E PRETERDOLO
A vontade é o primeiro elemento integrante do fato típico e corresponde a ação ou comportamento humano, comissivo (positivo) ou omissivo (negativo), podendo ser dolosa (querer) ou culposa - negligência, imprudência e imperícia- (infringir o dever de cuidado).
	
	Conceito de Ação – Causal, final e social
Causal: 
Clássica - A ação é a exteriorização da vontade humana. Se não há ação, não há injusto, não há crime (cogitations poenam nemo particular). Criticada por não conseguir abarcar a omissão.
Neoclássica –Inspirada de um sentido normativo, a ação define-se como o “comportamento humano voluntário manifestado no mundo exterior” (abarca a omissão).
Finalista:
Ação objetivando uma finalidade, que pode ser licita (culpa) ou ilícita (dolo). Ex: do motorista. 
Obs.: Teoria adotada.
Social: Ação ou omissão reside na relevância social, conforme o sentido da realidade social, como todos seus aspectos pessoais, finalistas, causais e normativos.
Elementos:
Conduta (comissivo, omissivo; dolo, culpa)
Resultado (naturalístico ou jurídico)
Relação de Causalidade 
Tipicidade (formal, conglobante)
Classificação de Crime
Crimes Materiais: possui os quatro elementos.
Crimes Formais: conduta, tipicidade e relação de causalidade (eventual).
Crimes de Mera Conduta: conduta e tipicidade.
Tentativa: conduta e tipicidade
Conduta
Ação ou omissão humana dirigida ao fim de produzir um resultado previsto em lei como ilícito.
Formas de conduta: Ação ou omissão.
Elementos: Vontade como um fim; atuação positiva (ação; um fazer) ou negativa (omissão; um não fazer).
Fazes de Realização da Ação/Elementos da vontade humana:
Fase Interna: transcorre na esfera do pensamento. O agente antecipa o fim a ser por ele seguido.
Composta pela:
Representação e antecipação mental do resultado a ser alcançado.
Escolha dos meios a serem utilizados.
Consideração dos efeitos colaterais ou concomitantes à utilização dos meios escolhidos.
Abrangência da vontade: Para que um agente cometa uma infração penal ele primeiramente decide o crime que vai ser cometido, pensando como será sua conduta finalisticamente dirigida, escolhe os meios adequados e até pode analisar se pode haver outros resultados colaterais a prática criminosa.
Fase Externa: fase de execução. Exteriorização do fato (conduta). Movimento corporal (causa).
Inicia após realizada a fase interna.
 
Dessa forma a vontade humana (parte interna e parte externa) dá origem a uma conduta, que gera um nexo de causalidade com base no resultado alcançado.
Obs.: os resultados podem ser eventuais (formais e mera conduta), virtuais (formais) ou inexistentes (mera conduta).
Hipóteses de exclusão da conduta
Caso fortuito.
Força Maior
Atos reflexos
Coação física irresistível x coação moral irresistível.
Sonambulismo
Hipnose
Condutas Omissivas e Comissivas
Comissiva (positivo): quando o agente realiza uma conduta.
Omissiva (negativa): quando o agente deixa de realizar uma ação que a lei obriga.
Própria (puros ou simples): Quando ocorre a transgressão da norma jurídica deixando de fazer algo que ela obriga, porém, sem necessitar de um resultado naturalístico.
Imprópria (comissivos por omissão ou omissivos qualificados): quando os agentes possuem um dever especial de proteção.
Elementos da Conduta:
Dolo (regra) – quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo
Culpa (excessão) – quando o agente dá causa ao resultado agindo com negligência, imprudência ou imperícia.
Preterdolo (dolo + culpa)

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