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A CONDUTA PUNÍVEL: AÇÃO, OMISSÃO; DOLO, CULPA E PRETERDOLO A vontade é o primeiro elemento integrante do fato típico e corresponde a ação ou comportamento humano, comissivo (positivo) ou omissivo (negativo), podendo ser dolosa (querer) ou culposa - negligência, imprudência e imperícia- (infringir o dever de cuidado). Conceito de Ação – Causal, final e social Causal: Clássica - A ação é a exteriorização da vontade humana. Se não há ação, não há injusto, não há crime (cogitations poenam nemo particular). Criticada por não conseguir abarcar a omissão. Neoclássica –Inspirada de um sentido normativo, a ação define-se como o “comportamento humano voluntário manifestado no mundo exterior” (abarca a omissão). Finalista: Ação objetivando uma finalidade, que pode ser licita (culpa) ou ilícita (dolo). Ex: do motorista. Obs.: Teoria adotada. Social: Ação ou omissão reside na relevância social, conforme o sentido da realidade social, como todos seus aspectos pessoais, finalistas, causais e normativos. Elementos: Conduta (comissivo, omissivo; dolo, culpa) Resultado (naturalístico ou jurídico) Relação de Causalidade Tipicidade (formal, conglobante) Classificação de Crime Crimes Materiais: possui os quatro elementos. Crimes Formais: conduta, tipicidade e relação de causalidade (eventual). Crimes de Mera Conduta: conduta e tipicidade. Tentativa: conduta e tipicidade Conduta Ação ou omissão humana dirigida ao fim de produzir um resultado previsto em lei como ilícito. Formas de conduta: Ação ou omissão. Elementos: Vontade como um fim; atuação positiva (ação; um fazer) ou negativa (omissão; um não fazer). Fazes de Realização da Ação/Elementos da vontade humana: Fase Interna: transcorre na esfera do pensamento. O agente antecipa o fim a ser por ele seguido. Composta pela: Representação e antecipação mental do resultado a ser alcançado. Escolha dos meios a serem utilizados. Consideração dos efeitos colaterais ou concomitantes à utilização dos meios escolhidos. Abrangência da vontade: Para que um agente cometa uma infração penal ele primeiramente decide o crime que vai ser cometido, pensando como será sua conduta finalisticamente dirigida, escolhe os meios adequados e até pode analisar se pode haver outros resultados colaterais a prática criminosa. Fase Externa: fase de execução. Exteriorização do fato (conduta). Movimento corporal (causa). Inicia após realizada a fase interna. Dessa forma a vontade humana (parte interna e parte externa) dá origem a uma conduta, que gera um nexo de causalidade com base no resultado alcançado. Obs.: os resultados podem ser eventuais (formais e mera conduta), virtuais (formais) ou inexistentes (mera conduta). Hipóteses de exclusão da conduta Caso fortuito. Força Maior Atos reflexos Coação física irresistível x coação moral irresistível. Sonambulismo Hipnose Condutas Omissivas e Comissivas Comissiva (positivo): quando o agente realiza uma conduta. Omissiva (negativa): quando o agente deixa de realizar uma ação que a lei obriga. Própria (puros ou simples): Quando ocorre a transgressão da norma jurídica deixando de fazer algo que ela obriga, porém, sem necessitar de um resultado naturalístico. Imprópria (comissivos por omissão ou omissivos qualificados): quando os agentes possuem um dever especial de proteção. Elementos da Conduta: Dolo (regra) – quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo Culpa (excessão) – quando o agente dá causa ao resultado agindo com negligência, imprudência ou imperícia. Preterdolo (dolo + culpa)
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