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FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO Odinilson Brandão SISTEMA COMPLEMENTO HISTÓRICO: descoberto muitos anos atrás como proteínas lábeis presentes no plasma que aumentavam a opsonização das bactérias pelos anticorpos. DEFINIÇÃO: é um conjunto de proteínas plasmáticas e de superfície celular que podem ser ativadas através de uma reação em cascata, isto é, cada componente ativado é capaz de ativar o outro componente deste sistema. Características gerais Composto de aproximadamente 30 proteínas instáveis, sensíveis ao aquecimento e estão presentes no soro na forma inativa SISTEMA COMPLEMENTO Mecanismo efetor da imunidade inata e da imunidade humoral Os produtos de ativação do sistema complemento inserem-se covalentemente às superfícies celulares dos patógenos e a outros antígenos. Produzidas no fígado e por macrófagos Início da síntese ocorre no primeiro trimestre da vida fetal SISTEMA COMPLEMENTO Há 3 maneiras para ocorrer ativação: • Via Clássica • Via Alternativa • Via da Lectina A ativação do complemento é inibida pelas proteínas regulatórias que estão presentes nas células do hospedeiro e ausentes nas células dos patógenos. VIA CLÁSSICA COMPLEXO Ag:Ac VIA LECTINA LIGAÇÃO DE LECTINAS À SUPERFÍCIE DE PATÓGENOS VIA ALTERNA- TIVA SUPERFÍCIE DE PATÓGENOS ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO FAGOCITOSE LISE DE PATÓGENOS ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO ESTIMULAR A INFLAMAÇÃO VIA CLÁSSICA Ligação da proteína C1 a anticorpos C2a C2b C4bC2aC3b VIA ALTERNATIVA Antígenos microbianos Antígenos microbianos Antígenos microbianos Via da Lectina Parte comum as 3 vias de ativação Passos tardios da ativação do Complemento Parte comum as 3 vias de ativação Formação do Complexo de Ataque a Membrana - MAC Complexo de Ataque a Membrana - MAC FUNÇÕES DO SISTEMA COMPLEMENTO Funções do Sistema Complemento CR1 ou CD35 REGULAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO • Evitar a ativação do complemento em células normais do hospedeiro; • Limitar a duração da ativação do complemento mesmo em células microbianas e nos complexos Ag-Ac. Por que o Sistema Complemento é rigidamente regulado? REGULAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO Reguladores da Atividade do Complemento - RCA REGULAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO Proteína Distribuição Interage com Função Inibidor de C1 (C1 INH) Plasma C1r e C1s Liga-se a C1r e C1s e dissocia-os de C1q Fator H Plasma C3b Liga-se a C3b e desloca Bb Fator de aceleração do decaimento (DAF) Células sanguíneas, endoteliais e epiteliais C4b2b, C3bBb Desloca C2a de C4b e Bb de C3b (dissociação de convertases C3 ) CD59 Células sanguíneas, endoteliais e epiteliais C7 e C8 Bloqueia ligação de C9 e impede a formação da MAC REGULAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO Inibidor de C1 C1 INH Fator H e DAF REGULAÇÃO DA ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO DAF CD59 O SISTEMA COMPLEMENTO NA DOENÇA Lúpus Eritematoso Sistêmico Imunoglobulina Imunocomplexo Antígeno Hemáceas Linfócitos DEPOSIÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS INFECÇÕES BACTERIANAS INFECÇÕES BACTERIANAS INFECÇÕES FÚNGICAS FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO Odinilson Brandão SISTEMA COMPLEMENTO
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