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Web Aula 1
Para responder as Avaliações Virtuais 1 e 2 utilizem  o conteúdo do linkhttp://www.manoel.pro.br/LegislacaoTrabalhista-II-1e2.pdf
Para responder as Avaliações Virtuais 3 e 4 utilizem o conteúdo do linkhttp://www.manoel.pro.br/ComercioExterior-II-3e4.pdf
Apresentação1
Olá, seja bem vindo ao nosso seminário do 2º semestre, este seminário que tratará de temas de suma importância a sua formação do profissional. Inicialmente, nestas duas web aulas, estudaremos a escrituração contábil. Tenha um ótimo estudo!
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
A escrituração contábil, como o próprio nome diz, representa a técnica de registrar em livros próprios (livro diário, livro razão, etc.) todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa. Esta escrituração gera informações de extrema importância para a administração das entidades, pois por meio dela e de seus relatórios, os gestores possuem a ferramenta para as tomadas de decisões.
As entidades devem adotar certas formalidades na escrituração de fatos contábeis. Assim, elas devem manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos administrativos, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico.
A escrituração deverá ser executada em idioma e moeda corrente nacionais, em forma contábil, em ordem cronológica de dia, mês e ano, com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens, com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente, o balanço patrimonial e o de resultado econômico. É dispensado de proceder a escrituração o pequeno empresário, definido no Código Civil.
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1© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011.
O Diário e o Razão constituem os registros permanentes da entidade. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da escrituração contábil, observadas as peculiaridades da sua função.
Quando o Diário e o Razão forem elaborados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deverá ser adotado o registro Balancetes Diários e Balanços. Porém, no caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro.
Satisfeita essa formalidade, o livro Diário será registrado no Registro Público competente.
Assim, chama-se escrituração a técnica contábil utilizada para o registro dos fatos contábeis ocorridos na entidade.
São utilizados os seguintes processos: manual, maquinizado (máquina de escrever comum), mecanizado e eletrônico.
Qualquer que seja o processo, a escrituração utiliza:
a)    Partidas de Diário;
b)    Partidas de Razão (Razonete).
Agora que já conhecemos um pouco mais sobre a escrituração contábil, o convido a entender as Partidas de Diário e Razão. Vamos lá!
Os fatos devem ser registrados no livro Diário em ordem estritamente cronológica de dia, mês e ano, com a seguinte forma de apresentação:
data da ocorrência;
conta devedora (e/ou código de identificação);
conta credora (e/ou código de identificação), precedida da preposição “a”, quando manual, ou deslocada para a direita;
histórico do fato em língua nacional, com identificação do documento comprobatório;
valor em moeda nacional.
As partidas de Diário devem ser transportadas para o livro Razão, que é um livro sistemático, porque destina uma página para cada conta, retratando os saldos das contas, enquanto que, no Diário, aparecem apenas os valores lançados a débito e a crédito das contas respectivas, em ordem cronológica, não permitindo conhecer-se o volume de operações registradas em cada conta.
Quando falamos em modelos de escrituração contábil temos a escrituração sintética e analítica (Contas).
Para controlar o patrimônio e fornecer informações úteis e confiáveis, a Contabilidade precisa registrar todos os fatos que ocorrem na entidade, utilizando-se das CONTAS. As contas podem ser abertas para quantidades monetárias ou não-monetárias. O que é imprescindível para que se origine uma conta é a existência do fato patrimonial.
A conta analítica é aquela que expressa a existência de vários fatos. No plano de contas teríamos:
BANCOS C/ MOVIMENTO (conta sintética)
BANCO DO BRASIL S.A. (conta analítica)
Web Aula 2
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
E o que vem a ser o Método das Partidas Dobradas?
 
Acompanhe:
Partida dobrada é o método de registro onde um débito é sempre igual a um crédito de mesmo valor. É também conhecido por partida digráfica, pois o método baseia-se no princípio da contraposição de valores. A essência do método das partidas dobradas consiste no fato de que um registro a débito em uma ou mais contas (aplicação de recursos), deve corresponder a um crédito do mesmo valor (origem dos recursos), em uma ou mais contas, de tal maneira que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados, ou seja: não há débito sem crédito correspondente; e a soma dos débitos é igual à soma dos créditos; ou ainda, aplicações = origens.
Se considerarmos a questão pelo seu rigor técnico e científico, a partida dobrada aparecerá como único método verdadeiro e útil, posto que evidencia as causas e os efeitos dos fenômenos patrimoniais. Por essa razão, é aceito e usado há quase seis séculos. É o procedimento (método) contábil por excelência para o registro dos fatos.
Todos os registros contábeis devem possuir elementos essenciais, também conhecidas por formalidades. O lançamento é o registro do fato contábil nos livros Diário e Razão, devendo conter, para sua correta aplicação, os chamados elementos essenciais, que estão dispostos no quadro abaixo:
Lançamento:
	Local e data do registro
	Conta(s) debitada(s)
	Conta(s) creditada(s)
	Histórico da operação
	Valor da operação
 
E quando erramos um lançamento contábil. O que fazer?
Vejamos:
Conforme visto, a escrituração no livro Diário não pode ser rasurada, emendada ou borrada. Portanto, a correção de um registro realizado com erro na escrituração contábil das entidades deve ser corrigida por lançamento de retificação. Em qualquer que seja a modalidade de correção adotada, o histórico do lançamento deverá precisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem, isto é, deve fazer menção ao lançamento original. Os lançamentos realizados fora da época devida deverão consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do atraso. As formas de retificação recomendadas para a correção dos erros de escrituração são o estorno, a transferência e a complementação.
Estorno: consiste em efetuar lançamento inverso àquele feito de forma errada, anulando-o, desta forma, totalmente.
Transferência: é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada.
Complementação: é o lançamento efetuado com as mesmas contas debitadas e creditadas que o lançamento original, porém com um valor extra a ser contabilizado.
Agora, vamos colocar na situação de termos que contabilizar em uma filial da empresa.
A empresa que tiver filial, agência, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deverá possuir registros contábeis na escrituração-matriz que permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades. A escrituração de todas as unidades deverá integrar um único sistema contábil, com a observância dos Princípios Fundamentais da Contabilidade, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade, em especial o da entidade.
Em respeito ao princípio da entidade, as despesas e receitas que não possam seratribuídas às unidades serão registradas na matriz. O rateio de despesas e receitas, da matriz para as unidades, ficará a critério da administração da entidade. Ressalte-se que, em assim procedendo, não se estará violando o princípio da entidade, pois os valores deste modo rateados constarão do demonstrativo consolidado da matriz.
Afinal, do que se trata o PROCESSO CONTÁBIL?
O processo contábil tem sua sustentação na documentação contábil, que compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, que apóiam ou compõem a escrituração contábil. Entende-se por documento contábil aquele que comprova os fatos e atos que originam lançamentos(s) na escrituração contábil das entidades.
Considera-se hábil a documentação contábil, quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas, definidas na legislação, na técnica contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.
A origem da documentação contábil pode ser interna, quando gerada pela própria entidade, ou externa, quando proveniente de terceiros. Em ambos os casos, a entidade é obrigada a mantê-la em boa ordem e guardá-la, enquanto não-prescritos os efeitos que dela podem decorrer.
Aqui, concluímos nossa Unidade I, na próxima unidade de estudo, vamos estudar a escrituração do LIVRO DIARIO e LIVRO RAZÃO. Até lá!

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