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ESTUDO DIRIGIDO – INTEGRAÇÃO METABÓLICA E REGULAÇÃO
Instituição: Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
Curso: Farmácia Fase: 3 
Disciplina: Bioquímica Código: SDE0024 Data: 02/06/2016
Alunos:​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​ Emanuela Fonseca, Caroline Bonetto Motril Munhoz, Andreza Lolanda Freiberg e Rafaela Schlickmann
 
ESTUDO DIRIGIDO RESPOSTAS
 
Questão 1 
R: Cérebro
 O cérebro não tem qualquer reserva energética e por isso, independente do estado nutricional é necessário que haja um suprimento de glicose constante para este tecido. Os transportadores de glicose no SNC são do tipo GLUT1 e GLUT3, trabalham independente da presença de insulina, e juntos, garantem uma alta eficiência na captação da glicose. Além da glicose, os corpos cetônicos podem ser utilizados como substratos energéticos no SNC em situações especiais. No entanto, a independência de glicose neste tecido nunca é absoluta. Situações de hipoglicemia causam perturbações no funcionamento do SNC, que vão desde cefaléia, incoordenação de fala e motora, até alterações no eletroencefalograma e coma. Os ácidos graxos não podem atravessar a barreira hemato-encefálica e, portanto, não podem suprir a demanda energética do SNC.
 Em situação fisiológica o consumo de glicose pelo SNC chega a 120 g/dia, só sendo menor que o consumo de glicose pelo músculo esquelético em atividade física. A maior parte da energia utilizada pelo cérebro é usada na bomba Na+-K+ ATPase O SNC, mesmo durante o sono, mantém um consumo constante de glicose, cerca de 60% do total da glicose consumida pelo restante do organismo, e é o grande consumidor deste nutriente. 
Fígado
- O metabolismo de carboidratos no fígado
 No fígado, o transporte de glicose ocorre por transportadores GLUT2, os quais de modo eficiente, mantêm a concentração de glicose no hepatócito na mesma proporção com que este nutriente existe na circulação sangüínea. No entanto, a glicose só poderá ser utilizada pelo tecido hepático após ser fosforilada. A enzima responsável por essa reação, a glicoquinase, possui baixa afinidade pela glicose, assim, o fígado só irá fosforilar e garantir a permanência da glicose dentro das células hepáticas, uma vez que haja concentração suficientemente alta de glicose na circulação. Isso ocorre, porque o fígado pode usar outros substratos energéticos como ácidos graxos ou aminoácidos como fonte energética. Apesar da insulina não influenciar a captação de glicose nas células hepáticas, influencia profundamente a utilização da glicose por estas células. A glicose só será utilizada pelo fígado como nutriente preferencial quando a razão insulina/glucagon for suficientemente alta para ativar a via glicolítica. O alto aporte de glicose, juntamente com a presença de insulina também estimularão a síntese de glicogênio, e, neste momento, o fígado passa a ser um armazenador de glicose. Caso contrário, o fígado fará exatamente o oposto, será um exportador de glicose. 
 No momento de jejum, quando houver predomínio do glucagon sobre a insulina, a glicogenólise será ativada e o fígado passa a exportar a glicose que havia armazenado sob a forma de glicogênio. Como o glicogênio é uma reserva limitada e somente pode suprir a demanda de glicose no organismo por algumas horas, o fígado lança mão de outro recurso, a gliconeogênese.
 A gliconeogênese ocorre predominantemente no tecido hepático pelo estímulo do glucagon e é simultânea a glicogenólise hepática. Enquanto houver glicogênio, a velocidade da gliconeogênese é pequena, no entanto, esta via ocorrerá em velocidade máxima após a exaustão do glicogênio hepático. Portanto, no jejum prolongado, a glicemia é mantida somente pela gliconeogênese, o que significa um custo metabólico importante, pois esta via está relacionada à perda significativa de massa muscular e de tecido adiposo que acompanham o jejum. É preciso lembrar que a síntese de glicose que ocorre no fígado durante períodos de jejum prolongados tem como principais precursores aminoácidos, advindos do músculo esquelético, glicerol, advindo da mobilização de triglicerídeos do tecido adiposo e lactato, advindo das hemáceas, e tendo como fonte de energia a intensa beta-oxidação dos ácidos graxos liberados pela mobilização dos triglicerídeos. 
Tecido Muscular 
 No músculo, a utilização de corpos cetônicos e ácidos graxos livres pode substituir a de glicose. No entanto, em situações de intensa atividade física, o metabolismo anaeróbico é favorecido, o que significa, que nesses momentos, o músculo será mantido principalmente pela utilização anaeróbica da glicose. Isto justifica, a necessidade do músculo esquelético e cardíaco, manterem uma reserva de glicose, o glicogênio. O glicogênio muscular, diferentemente do hepático, somente alimenta o próprio músculo, pois há ausência da enzima glicose-6-fosfatase nas células musculares, de tal modo que a glicose liberada pelo glicogênio muscular mantenha-se fosforilada e seja incapaz de ser transportada para fora da célula 
Questão 2 
 R: Jejum é o período no qual o indivíduo não ingere alimentos durante um tempo de 6h, para o corpo continuar em funcionamento ele utiliza vias alternativas para suprir a demanda energética. Em um período de jejum prolongado onde a glicose se encontra inativada. O glucagon ,de ação contrária a insulina, entra em ação ativando a gliconeogênese e a glicogenólise no fígado que funcionam para manter a glicemia, que abastecem principalmente o SNC. A gliconeogênese gera glicose através de aminoácidos(exceto lisina e leucina), lactato que é produzido anaerobicamente que é convertido a piruvato pela lactato desidrogenase e transformada em glicose. No tecido adiposo a degradação de triacilgliceróis está aumentada e produzem ácidos graxos e glicerol e abastecem a beta-oxidação para a produção de corpos cetônicos e o glicerol que pode ser usado na gliconeogênese.
Questão 3
 R: DIABETES TIPO 1: Também conhecido como diabetes juvenil ou autoimune, pois o pâncreas não produz insulina suficiente e suas células sofrem um tipo de autodestruição. O diabetes tipo 1 aparece já na infância ou na adolescência e o paciente necessita do uso de insulina diariamente para adequar os níveis de glicose no sangue. É o de menor incidência na população.
DIABETES TIPO 2: O organismo desenvolve resistência à insulina produzida ou mesmo passa a ter deficiência em sua secreção. Isso acontece, principalmente, devido a uma dieta irregular e prejudicial, com excesso de refrigerantes, açucares, carboidratos, alimentos industrializados e ricos em gordura. O diabetes tipo 2 é o de maior incidência na população.
DIABETES GESTACIONAL: Ela acontece porque os hormônios da placenta reduzem a ação da insulina. Para compensar, o pâncreas aumenta sua produção, equilibrando o nível de glicose 
no sangue da mãe. Mas, parte das mulheres não produz essa insulina extra e acumulam açúcar no sangue. A presença do diabetes gestacional é assintomática, por isso, recomenda-se o acompanhamento do índice de glicose, em jejum, durante a gravidez.
PRÉ-DIABETES: conjunto de fatores que alertam para o possível desenvolvimento de diabetes, como:
– Glicemia de jejum alterada (>100 e <126mg/dL) e/ou;
– Tolerância à glicose diminuída (teste oral de tolerância à glicose >=140 e menor que 200mg/dL) e/ou ;
– Hemoglobina glicada (HbA1c) entre 5,7% e 6,4%;
– Parentes de 1º grau com a doença;
– Histórico de diabetes gestacional;
– Acúmulo de gordura abdominal, com cintura acima de 94cm para os homens e 80 para as mulheres (padrão Brasil).
Dentro das células, a glicose serve como importante fonte de energia. O problema de não fabricar insulina ou de ficar pouco sensível a ela é que as células não conseguem absorver glicose do sangue. O resultado imediato é que a taxa de açúcar no sangue demora a cair após as refeições. O problema do açúcar elevado no sangue, no entanto, é que o fato de 
eleestar lá significa que não está onde deveria estar: dentro das células, servindo de combustível. Apesar da alta glicose circulante, ou justamente porque ela está circulando e não dentro das células, estas, famintas, começam a usar as reservas de gordura do corpo e de proteína dos músculos para se alimentar.
O sangue tem açúcar, mas como este não chega às células, elas correm o risco de morrer de inanição. Se não corrigida, a falta total de insulina pode ser fatal em apenas dois dias. Se compensada com insulina ou revertida com medicação, exercícios físicos e alimentação correta, no entanto, o diabético pode ter uma vida perfeitamente normal.
 
Questão 4 
R: Mecanismos envolvidos nas atividades metabólicas: aparelho circulatório, insuficiência cardíaca, diabete tipo II.
Questão 5 
R: A) Ele é convertido como CO2 e água, uma pela qual o fígado eliminará, entretanto quando é em dose elevada o fígado não é capaz de metaboliza-lo fazendo chegar na corrente sanguínea. Após a metabolização do fígado é eliminado pela urina.
 B) 1-Cérebro causando alterações nas áreas responsáveis pela memoria, neorodegeneração de algumas partes , incubação de processos de neogênese 
 2-Câncer sistema digestório desenvolve gastrite, hepatite e cirrose.
 3-Síndrome de Kor Kolf

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