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Contabilidade 
Intermediária
Professor conteudista: Hildebrando Oliveira
Revisora: Divane Alves da Silva
Contabilidade Intermediária
Unidade I
1 CONCEITO DE BALANÇO PATRIMONIAL ....................................................................................................1
2 APRESENTAÇÃO E FORMA ..............................................................................................................................1
3 COMPOSIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................................2
4 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL CONFORME LEI Nº 6.404/76 ......................................4
5 ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL CONFORME A 
 LEI Nº 11.638/07 E LEI Nº 11.941/09 ..............................................................................................................8
6 A LEI Nº 11.638/07 ........................................................................................................................................... 12
6.1 A Lei nº 11.941/09 ................................................................................................................................. 23
7 AS FUTURAS PROVIDÊNCIAS PARA ADEQUAÇÃO DA LEI Nº 11.638/07 .................................... 35
Unidade II
8 ATIVO .................................................................................................................................................................... 37
8.1 Ativo circulante ..................................................................................................................................... 37
8.1.1 Disponibilidades ...................................................................................................................................... 38
8.1.2 Direitos ........................................................................................................................................................ 38
8.1.3 Deduções dos direitos ........................................................................................................................... 38
8.1.4 Outros direitos .......................................................................................................................................... 38
8.1.5 Estoques ..................................................................................................................................................... 39
8.1.6 Despesas antecipadas ........................................................................................................................... 39
8.2 Ativo não circulante ............................................................................................................................ 40
8.2.1 Investimentos ........................................................................................................................................... 41
8.2.2 Imobilizado ................................................................................................................................................ 41
8.2.3 Intangível ................................................................................................................................................... 42
Unidade III
9 PASSIVO .............................................................................................................................................................. 44
9.1 Circulante ................................................................................................................................................ 45
9.2 Não circulante ...................................................................................................................................... 46
10 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................ 48
10.1 Capital social ........................................................................................................................................ 48
10.1.1 Capital ....................................................................................................................................................... 48
10.1.2 Capital a realizar ................................................................................................................................... 49
10.1.3 Capital realizado (integralizado) .................................................................................................... 49
10.2 Reservas de capital ............................................................................................................................ 49
10.2.1 Reserva de ágio na emissão de ações .......................................................................................... 49
10.2.2 Alienação de partes beneficiárias .................................................................................................. 50
10.2.3 Alienação de bônus de subscrição ................................................................................................ 50
Sumário
10.3 Ajustes de avaliação patrimonial ................................................................................................ 50
10.4 Reservas de lucro ............................................................................................................................... 50
10.4.1 Reserva de lucro obrigatória ............................................................................................................ 51
10.4.2 Reservas de lucros facultativas ou estatutárias ...................................................................... 51
10.5 Prejuízos acumulados ...................................................................................................................... 52
10.6 Ações em tesouraria ......................................................................................................................... 52
10.7 Exemplo do balanço patrimonial de uma empresa existente .......................................... 53
10.8 Exercício proposto resolvido .......................................................................................................... 54
Unidade IV
11 CONCEITO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO .............................................. 60
12 ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO CONFORME 
LEI Nº 6.404/76 .................................................................................................................................................... 61
13 RESUMO DA ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
CONFORME LEI Nº 6.404/76 ........................................................................................................................... 63
14 ALTERAÇÕES NA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO CONFORME 
LEI Nº 11.638/07 E LEI Nº 11.941/09 ............................................................................................................. 63
15 FUNÇÕES DAS CONTAS QUE COMPÕEM A ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO ............................................................................................................................. 65
15.1 Receita operacional bruta .............................................................................................................. 65
15.2 As deduções de vendas ................................................................................................................... 65
15.2.1 Devolução e abatimento ................................................................................................................... 65
15.2.2 Desconto comercial ............................................................................................................................. 66
15.2.3 Impostos sobre venda ........................................................................................................................66
16 RECEITA LÍQUIDA .......................................................................................................................................... 67
17 CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOS .............................................................................. 67
18 LUCRO BRUTO ................................................................................................................................................ 68
19 DESPESAS DE VENDAS ............................................................................................................................... 68
20 DESPESAS FINANCEIRAS ........................................................................................................................... 69
21 RECEITAS FINANCEIRAS ............................................................................................................................. 69
22 DESPESAS GERAIS/ADMINISTRATIVAS ................................................................................................ 69
23 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS ...................................................................................................... 69
24 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ........................................................................................................ 70
25 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO .........................................................................71
26 PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA ..................................................................................................71
27 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES ........................................................................................................71
28 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................................................................................................. 72
29 LUCRO POR AÇÃO ........................................................................................................................................ 72
30 EXEMPLO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DE UMA EMPRESA ....... 74
31 EXERCÍCIO PROPOSTO E RESOLVIDO .................................................................................................... 75
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1 CONCEITO DE BALANÇO PATRIMONIAL 
O balanço patrimonial é um demonstrativo contábil que 
mostra a situação econômico-financeira da empresa num 
determinado momento.
Esse momento ocorre pelo menos uma vez por ano de 
atividade (exercício social), normalmente em 31/12. Observe-se 
que, gerencialmente, o balanço patrimonial deve ser elaborado 
com a periodicidade de que a administração da empresa 
necessite.
O balanço patrimonial é constituído pelas contas do ativo, 
passivo e patrimônio líquido.
2 APRESENTAÇÃO E FORMA
O balanço patrimonial pode ser apresentado em seções 
bilaterais ou seções contíguas, isto é, o ativo no lado esquerdo e 
o passivo e o patrimônio líquido no lado direito.
Pode, também, ser apresentado em seções sobrepostas, ou 
seja, o ativo na parte superior do balanço patrimonial, seguido 
do passivo e do patrimônio líquido.
Balanço patrimonial Balanço patrimonial
Ativo Passivo
Patrimônio líquido
Ativo
Passivo
Patrimônio líquido
 Seções bilaterais ou contíguas Seções sobrepostas 
Unidade I
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Unidade I
O balanço patrimonial deve conter os seguintes itens:
a) denominação da empresa;
b) título da demonstração (balanço patrimonial);
c) data de encerramento do exercício;
d) demonstração comparativa, ano atual e ano anterior;
e) indicação e redução de dígitos (se houver necessidade, 
por exemplo, milhares de reais).
3 COMPOSIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL
Devemos entender como ativo os bens e os direitos que a 
empresa possui na data de elaboração do balanço patrimonial.
Os bens representam algo que atende a uma necessidade da 
empresa (caminhões, terrenos, mesas, cadeiras).
Os direitos representam valores que a empresa tem a receber de 
terceiros, geralmente provenientes de vendas a prazo, de mercadorias, 
produtos ou serviços (os terceiros geralmente são os clientes).
O passivo representa as obrigações da empresa para com 
terceiros em geral (fornecedores, bancos, funcionários, governos).
Por sua vez, o patrimônio líquido representa as obrigações 
da empresa para com terceiros em especial, os proprietários, 
donos da empresa (acionistas, cotistas).
Balanço patrimonial
Ativo
Bens
+
Direitos
Passivo
Obrigações para com terceiros
em geral
Patrimônio líquido
Obrigações para com terceiros
em especial
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Esses bens e direitos, assim como as obrigações para com 
terceiros em geral e as obrigações para com terceiros em especial, 
são representados no balanço patrimonial por um elemento 
patrimonial denominado conta; portanto, a conta representa, 
no balanço patrimonial, um bem, um direito ou uma obrigação.
Assim, por exemplo:
Bem / Direito / Obrigação Conta representativa
Caminhão/ônibus/vans
Terrenos/prédios
Investimentos dos sócios na empresa
Produto da venda a prazo de mercadorias
Compra a prazo de mercadorias
Mesas/cadeiras
Papel para xérox/lápis/caneta
Veículos
Imóveis
Capital social
Duplicatas a receber (clientes)
Duplicatas a pagar (fornecedores)
Móveis e utensílios
Material para escritório
O passivo também é conhecido como capital de terceiros; 
o patrimônio líquido também é conhecido como capital 
próprio; ambos (passivo e patrimônio líquido) constituem 
as origens de recursos da empresa, isto é, onde a empresa 
conseguiu os recursos, ou, ainda, o somatório do capital de 
terceiros com o capital próprio representa as origens de 
recursos da empresa.
Os ativos da empresa representam as aplicações de recursos, 
isto é, onde a empresa aplicou os recursos que conseguiu.
Como o valor total dos ativos é igual ao valor total dos 
passivos mais o patrimônio líquido, temos que o total das origens 
de recursos (passivo + patrimônio líquido) é igual ao total das 
aplicações de recursos (ativos).
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Unidade I
Representando graficamente o que acabamos de explicar, 
teremos:
Balanço patrimonial
Ativo
=
Aplicações de recursos
Passivo/Patrimônio líquido
Capital de terceiros + Capital próprio
=
Origens de recursos
4 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIALCONFORME LEI Nº 6.404/76
O balanço patrimonial possui uma estrutura legal que 
deve ser obedecida. Devemos entender como estrutura a 
forma de apresentação do balanço patrimonial para seus 
diversos usuários, internos e externos.
O balanço patrimonial deve ser estruturado, observando-se 
as disposições contidas na seção III, artigos 178, 179, 180, 181 
e 182 da Lei nº 6404/76, que a seguir transcrevemos, bem como 
as alterações feitas nessa lei, por meio da Lei nº 11.638 de 28 de 
dezembro de 2007.
SEÇÃO III
Balanço Patrimonial
Grupo de Contas
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo 
os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de 
modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação 
financeira da companhia.
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem 
decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados, nos seguintes grupos:
a) ativo circulante;
b) ativo realizável a longo prazo;
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo 
imobilizado e ativo diferido.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes 
grupos:
a) passivo circulante;
b) passivo exigível a longo prazo;
c) resultados de exercícios futuros;
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas 
de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e 
lucros ou prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia 
não tiver direito de compensar serão classificados 
separadamente.
Ativo
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos 
realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as 
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
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Unidade I
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte, assim como os derivados 
de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades 
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem 
negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em 
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não 
classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem 
à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por 
objeto bens destinados à manutenção das atividades da 
companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os de propriedade industrial ou comercial;
V - no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas 
que contribuirão para a formação do resultado de mais de 
um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados 
aos acionistas durante o período que anteceder o início 
das operações sociais.
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional 
da empresa tiver duração maior que o exercício social, a 
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o 
prazo desse ciclo.
Passivo Exigível
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financia-
mentos para aquisição de direitos do ativo permanente, serão 
classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no 
exercício seguinte, e no passivo exigível a longo prazo, se 
tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto 
no parágrafo único do artigo 179.
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Resultados de Exercícios Futuros
Art. 181. Serão classificadas como resultados de exercícios 
futuros as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos 
custos e despesas a elas correspondentes.
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante 
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas 
que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o 
valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem 
valor nominal que ultrapassar a importância destinada à 
formação do capital social, inclusive nos casos de conversão 
em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus 
de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures;
d) as doações e as subvenções para investimento.
§ 2º Será ainda registrado como reserva de capital o 
resultado da correção monetária do capital realizado, 
enquanto não-capitalizado.
§ 3º Serão classificadas como reservas de reavaliação 
as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a 
elementos do ativo em virtude de novas avaliações com 
base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela 
assembleia-geral.
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Unidade I
§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas 
constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no 
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido 
que registrar a origem dos recursos aplicados na sua 
aquisição.
Assim, e seguindo o estabelecido na Lei nº 6.404/76, 
podemos apresentar a estrutura do balanço patrimonial, de 
forma resumida, da seguinte maneira:
Balanço patrimonial, conforme Lei nº 6.404/76
Ativo
Circulante
Realizável a longo prazo
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Passivo
Circulante
Exigível a longo prazo
Resultados de exercícios futuros
Patrimônio líquido
5 ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA DO BALANÇO 
PATRIMONIAL CONFORME A LEI Nº 11.638/07 
E LEI Nº 11.941/09
A Lei nº 11.638/07, publicada no Diário Oficial da União 
em 31 de dezembro de 2007, e que passou a vigorar a partir 
de 1º de janeiro de 2008, promoveu algumas importantes 
alterações na Lei nº 6.404/76, modificando alguns artigos, 
objetivando atualizá-la ao novo mundo de negócios 
globalizado.
No que diz respeito à estrutura do balanço patrimonial, a 
Lei nº 11.638/07 criou algumas modificações que passamos a 
descrever:
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Assim, e segundo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, 
o artigo 178, parágrafo 1º C da Lei nº 6.404/76, tinha a 
seguinte redação:
“Ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, 
diferido”.
Passa a ter a seguinte redação:
“Ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, 
intangível e diferido”.
Ou seja, representando graficamente, teremos:
Redação Lei nº 6.404/76 (anterior) Redação Lei nº 11638/07 (nova)
I. Ativo
 1. Circulante
 2. Realizável a longo prazo
 3. Permanente
 a) Investimentos
 b) Imobilizado
 c) Diferido
I. Ativo
 1. Circulante
 2. Realizável a longo prazo
 3. Permanente
 a) Investimentos
 b) Imobilizado
 c) Intangível
 d) Diferido
Ainda no artigo 178, agora no parágrafo 2º da Lei nº 6.404/76, 
encontramos a seguinte redação:
“O patrimônio líquido dividido em capital social, reservas 
de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e 
lucros ou prejuízos acumulados”.
Passa a ter a redação a seguir:
“O patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas 
de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de 
lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados”.
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Unidade I
Ou seja, representando graficamente, teremos:
 
Redação Lei nº 6.404/76 (anterior) Redação Lei nº 11638/07 (nova)
II. Passivo
1. Circulante
2. Exigível a longo prazo
3. Resultados de exercícios futuros
4. Patrimônio líquido
 a) Capital social
 b) Reservas de capital
 c) Reservas de reavaliação
 d) Reservas de lucros
 e) Lucros ou prejuízos acumulados
II. Passivo
1. Circulante
2. Exigível a longo prazo
3. Resultados de exercícios futuros
4. Patrimônio líquido
 a) Capital social
 b) Reservas de capital
 c) Ajustes de avaliação patrimonial
 d) Reservas de lucros
 e) Ações em tesouraria
 f) Prejuízos acumulados
Continuando, e seguindo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, 
o artigo 179, item IV da Lei nº 6.404/76, tinha e passou a ter a 
seguinte redação:
Redação Lei nº 6.404 (anterior) Redação Lei nº 11.638/07 (nova)
Art, 179 IV
No ativo imobilizado: os direitos que 
tenham por objeto bens destinados 
à manutenção das atividades da 
companhia e da empresa, ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os de 
propriedade industrial ou comercial.
Art, 179 IV
No ativo imobilizado: os direitos 
que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades 
da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive 
os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, 
riscos e controle desses bens.
 Segundo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, o artigo 179, 
item V da Lei nº 6.404/76, tinha e passou a ter a seguinte 
redação:
Redação Lei nº 6.404 (anterior) Redação Lei nº 11.638/07 (nova)
Artigo 179 V
No ativo diferido: as aplicações de 
recursos em despesas que contribuirão 
para a formação do resultado de mais 
de um exercício social, inclusive os juros 
pagos ou creditados aos acionistas 
durante o período que anteceder o 
início das operações.
Artigo 179 V
No diferido: as despesas pré-
operacionais e os gastos de 
reestruturação que contribuirão, 
efetivamente, para o aumento do 
resultado de mais de um exercício social 
e que não configurem tão-somente 
uma redução de custos ou acréscimo 
na eficiência operacional.
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Segundo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, o artigo 179, item VI 
da Lei nº 6.404/76 não existia e passou a ter a seguinte redação:
Redação Lei nº 6.404 (anterior) Redação Lei nº 11.638/07 (nova)
Artigo 179 VI
Não existia.
Artigo 179 VI
No intangível: os direitos que tenham 
por objeto bens incorpóreos destinados 
à manutenção da companhia ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive 
o fundo de comércio adquirido.
Segundo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, o artigo 182, 
parágrafo 1º, letra c, da Lei nº 6.404/76, tinha e passou a ter a 
seguinte redação:
Redação Lei nº 6.404 (anterior) Redação Lei nº 11.638/07 (nova)
Artigo 182, parágrafo 1º, letra c
“O prêmio recebido na emissão de 
debêntures”.
Artigo 182, parágrafo 1º, letra c
Revogada.
Segundo o estabelecido na Lei nº 11.638/07, o artigo 182, parágrafo 
1º, letra d, da Lei nº 6.404/46, tinha e passou a ter a seguinte redação:
Redação Lei nº 6.404 (anterior) Redação Lei nº 11.638/07 (nova)
Artigo 182, parágrafo 1º, letra d
As doações e as subvenções para 
investimentos.
Artigo 182, parágrafo 1º, letra d
Revogada.
E, finalmente, na estrutura do balanço patrimonial, na Lei 
nº 11.638, o artigo 182, parágrafo 3º da Lei nº 6.404/46, tinha e 
passou a ter a seguinte redação:
Redação Lei nº 6.404 (anterior) Redação Lei nº 11.638/07 (nova)
Artigo 182, parágrafo 3º
Serão classificadas como reservas 
de reavaliação as contrapartidas 
de aumentos de valor atribuídos a 
elementos do ativo em virtude de 
novas avaliações com base em laudo 
nos termos do artigo 8º, aprovado pela 
assembleia geral.
Artigo 182, parágrafo 3º
Serão classificadas como ajustes 
de avaliação patrimonial, enquanto 
não computadas no resultado do 
exercício em obediência ao regime 
de competência, as contrapartidas 
de aumentos ou diminuições de 
valor atribuído a elementos do ativo 
(parágrafo 5º do art. 177, inciso I do 
caput do artigo 183 e parágrafo 3º 
do art. 226 desta Lei) e do passivo, em 
decorrência da sua avaliação a preço 
de mercado.
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Unidade I
Assim, o balanço patrimonial, conforme a Lei nº 6404/76, 
alterada pela Lei nº 11.638/07, pode ser apresentado de forma 
resumida, da seguinte maneira: 
Balanço patrimonial conforme Lei nº 6404/76 alterada pela Lei nº 11.638/07
Ativo
Circulante
Realizável a longo prazo
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
Passivo
Circulante
Exigível a longo prazo
Resultados de exercícios futuros
Patrimônio líquido
Capital social
Reservas de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas de lucros
Ações em tesouraria
Prejuízos acumulados
6 A LEI Nº 11.638/07
A seguir, transcrevemos na íntegra a Lei nº 11.638 de 28 de 
dezembro de 2007.
LEI Nº 11.638, DE 28 DEZEMBRO DE 2007.
Mensagem
de veto
Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 
15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 
de dezembro de 1976, e estende às sociedades de 
grande porte disposições relativas à elaboração e 
divulgação de demonstrações financeiras.
O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 
199, 226 e 248 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 
1976, passam a vigorar com a seguinte redação:
 “Art. 176................................................................................................................................
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado.
.......................................................................
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, 
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois 
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e 
publicação da demonstração dos fluxos de caixa.” 
(NR)
“Art. 177...........................................................
.......................................................................
§ 2º As disposições da lei tributária ou de legislação 
especial sobre atividade que constitui o objeto da 
companhia que conduzam à utilização de métodos 
ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de 
outras demonstrações não elidem a obrigação de 
elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações 
financeiras em consonância com o disposto no 
caput deste artigo e deverão ser alternativamente 
observadas mediante registro:
I – em livros auxiliares, sem modificação da 
escrituração mercantil; ou
II – no caso da elaboração das demonstrações para 
fins tributários, na escrituração mercantil, desde que 
sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis 
adicionais que assegurem a preparação e a divulgação 
de demonstrações financeiras com observância do 
disposto no caput deste artigo, devendo ser essas 
demonstrações auditadas por auditor independente 
registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
.......................................................................
§ 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários a que se refere o § 3º deste artigo deverão 
ser elaboradas em consonância com os padrões 
internacionais de contabilidade adotados nos 
principais mercados de valores mobiliários.
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Unidade I
§ 6º As companhias fechadas poderão optar por 
observar as normas sobre demonstrações financeiras 
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para 
as companhias abertas.
§ 7º Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente 
para harmonização de normas contábeis, nos termos 
do § 2º deste artigo, e as demonstrações e apurações 
com eles elaboradas não poderão ser base de incidência 
de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros 
efeitos tributários.” (NR)
“Art. 178..........................................................
§ 1º ................................................................
.......................................................................
c) ativo permanente, dividido em investimentos, 
imobilizado, intangível e diferido.
§ 2º ................................................................
.......................................................................
d) patrimônio líquido, dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
.......................................................................” (NR)
“Art. 179..........................................................
.......................................................................
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por 
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram à companhia os benefícios, 
riscos e controle desses bens;
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
V – no diferido: as despesas pré-operacionais e 
os gastos de reestruturação que contribuirão, 
efetivamente, para o aumento do resultado de mais 
de um exercício social e que não configurem tão-
somente uma redução de custos ou acréscimo na 
eficiência operacional;
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto 
bens incorpóreos destinados à manutenção da 
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive 
o fundo de comércio adquirido.
.......................................................................” (NR)
“(VETADO)
Art. 181. (VETADO)”
“Patrimônio Líquido
Art. 182...........................................................
§ 1º ................................................................
.......................................................................
c) (revogada);
d) (revogada).
.......................................................................
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação 
patrimonial, enquanto não computadas no resultado 
do exercício em obediência ao regime de competência, 
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de 
valor atribuído a elementos do ativo (§ 5º do art. 177, 
inciso I do caput do art. 183 e § 3º do art. 226 desta 
Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a 
preço de mercado.
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Unidade I
.......................................................................” (NR)
“Critérios de Avaliação do Ativo
Art. 183............................................................
I - as aplicações em instrumentos financeiros, 
inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, 
classificados no ativo circulante ou no realizável a 
longo prazo:
a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, 
quando se tratar de aplicações destinadas à negociação 
ou disponíveis para venda; e
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de 
emissão, atualizado conforme disposições legais ou 
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, 
quando este for inferior, no caso das demais aplicações 
e os direitos e títulos de crédito;
.......................................................................
VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo 
incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva 
conta de amortização;
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações 
de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo 
os demais ajustados quando houver efeito relevante.
§ 1º.................................................................
.......................................................................
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode 
se obter em um mercado ativo, decorrente de 
transação não compulsória realizada entre partes 
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
independentes; e, na ausência de um mercado ativo 
para um determinado instrumento financeiro:
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo 
com a negociação de outro instrumento financeiro de 
natureza, prazo e risco similares;
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros 
para instrumentos financeiros de natureza, prazo e 
risco similares; ou
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-
estatísticos de precificação de instrumentos 
financeiros.
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado, intangível e diferido será registrada 
periodicamente nas contas de:
.......................................................................
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, 
análise sobre a recuperação dos valores registrados 
no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de 
que sejam:
I – registradas as perdas de valor do capital 
aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam 
ou quando comprovado que não poderão produzir 
resultados suficientes para recuperação desse valor; 
ou
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para 
determinação da vida útil econômica estimada e para 
cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
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Unidade I
.......................................................................” (NR)
“Critérios de Avaliação do Passivo
Art. 184............................................................
.......................................................................
III – as obrigações, encargos e riscos classificados no 
passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu 
valor presente, sendo os demais ajustados quando 
houver efeito relevante.” (NR)
“Demonstração do Resultado do Exercício
Art. 187............................................................
.......................................................................
VI – as participações de debêntures, de empregados 
e administradores, mesmo na forma de instrumentos 
financeiros, e de instituições ou fundos de assistência 
ou previdência de empregados, que não se caracterizem 
como despesa;
.......................................................................
§ 2º (Revogado).” (NR) 
“Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor 
Adicionado
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V 
do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações 
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e 
equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações 
em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;
II – demonstração do valor adicionado – o valor da 
riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição 
entre os elementos que contribuíram para a geração 
dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, 
acionistas, governo e outros, bem como a parcela da 
riqueza não distribuída.
....................................................................... ”(NR)
“Reserva de Lucros a Realizar
Art. 197............................................................
§ 1º ................................................................
.......................................................................
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em 
operações ou contabilização de ativo e passivo pelo 
valor de mercado, cujo prazo de realização financeira 
ocorra após o término do exercício social seguinte.
.......................................................................” (NR)
“Limite do Saldo das Reservas de Lucro
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as 
para contingências, de incentivos fiscais e de lucros 
a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. 
Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre 
aplicação do excesso na integralização ou no aumento 
do capital social ou na distribuição de dividendos.” 
(NR)
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Unidade I
“Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Art. 226............................................................
.......................................................................
§ 3º Nas operações referidas no caput deste artigo, 
realizadas entre partes independentes e vinculadas à 
efetiva transferência de controle, os ativos e passivos 
da sociedade a ser incorporada ou decorrente de 
fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de 
mercado.” (NR)
“Avaliação do Investimento em Coligadas e 
Controladas
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os 
investimentos em coligadas sobre cuja administração 
tenha influência significativa, ou de que participe com 
20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, 
em controladas e em outras sociedades que façam 
parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle 
comum serão avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial, de acordo com as seguintes normas:
.......................................................................” (NR)
Art. 2º A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
passa a vigorar acrescida do seguinte art. 195-A:
“Reserva de Incentivos Fiscais
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta 
dos órgãos de administração, destinar para a reserva 
de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido 
decorrente de doações ou subvenções governamentais 
para investimentos, que poderá ser excluída da base 
de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput 
do art. 202 desta Lei).”
Demonstrações Financeiras de Sociedades de Grande 
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Art. 3º Aplicam-se às sociedades de grande porte, 
ainda que não constituídas sob a forma de sociedades 
por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração 
de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade 
de auditoriaindependente por auditor registrado na 
Comissão de Valores Mobiliários.
Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para 
os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto 
de sociedades sob controle comum que tiver, no 
exercício social anterior, ativo total superior a R$ 
240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) 
ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 
(trezentos milhões de reais).
Art. 4º As normas de que tratam os incisos I, II e IV 
do § 1º do art. 22 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro 
de 1976, poderão ser especificadas por categorias de 
companhias abertas e demais emissores de valores 
mobiliários em função do seu porte e das espécies 
e classes dos valores mobiliários por eles emitidos e 
negociados no mercado.
Art. 5º A Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, passa 
a vigorar acrescida do seguinte art. 10-A:
“Art. 10-A. A Comissão de Valores Mobiliários, o 
Banco Central do Brasil e demais órgãos e agências 
reguladoras poderão celebrar convênio com entidade 
que tenha por objeto o estudo e a divulgação de 
princípios, normas e padrões de contabilidade e de 
auditoria, podendo, no exercício de suas atribuições 
regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os 
pronunciamentos e demais orientações técnicas 
emitidas.
Parágrafo único. A entidade referida no caput deste 
artigo deverá ser majoritariamente composta por 
contadores, dela fazendo parte, paritariamente, 
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Unidade I
representantes de entidades representativas de 
sociedades submetidas ao regime de elaboração de 
demonstrações financeiras previstas nesta Lei, de 
sociedades que auditam e analisam as demonstrações 
financeiras, do órgão federal de fiscalização do 
exercício da profissão contábil e de universidade ou 
instituto de pesquisa com reconhecida atuação na 
área contábil e de mercado de capitais.”
Art. 6º Os saldos existentes nas reservas de reavaliação 
deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou 
estornados até o final do exercício social em que esta 
Lei entrar em vigor.
Art. 7º As demonstrações referidas nos incisos IV e V do 
caput do art. 176 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro 
de 1976, poderão ser divulgadas, no primeiro ano 
de vigência desta Lei, sem a indicação dos valores 
correspondentes ao exercício anterior.
Art. 8º Os textos consolidados das Leis nºs 6.404, de 
15 de dezembro de 1976, e 6.385, de 7 de dezembro 
de 1976, com todas as alterações nelas introduzidas 
pela legislação posterior, inclusive esta Lei, serão 
publicados no Diário Oficial da União pelo Poder 
Executivo.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do 
exercício seguinte ao de sua publicação.
Art. 10. Ficam revogadas as alíneas c e d do § 1º do 
art. 182 e o § 2º do art. 187 da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976.
Brasília, 28 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 
119º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Arno Hugo Augustin Filho
Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.12.2007 - Edição extra.
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
6.1 A Lei nº 11.941/09
A Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009, publicada no Diário 
Oficial da União em 28.05 de 2009 – Altera a legislação tributária 
federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários: 
concede remissão no caso em que especifica; institui regime 
tributário de transição, alterando diversos decretos e leis.
 A Lei nº 11.941/09 foi a que tanto solidificou quanto alterou 
em alguns pontos da Medida Provisória nº 449 de 3 de dezembro 
de 2008 – RTT – Regime Tributário de Transição.
Dentre as diversas alterações contempladas na Lei nº 
11.941/09, daremos ênfase ao Capítulo IV – Disposições Gerais 
–, especificamente aos Artigos 37 e 38, que trazem alterações 
sobre a Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976; em seguida, 
apresentaremos a íntegra desses dois artigos mencionados.
Vamos transcrever, neste momento, somente as alterações 
que condizem com a disciplina estudada: Contabilidade 
Intermediária.
 
Art. 37 – A Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976 passa a 
vigorar com as seguintes alterações:
Art. 178. (...) 
§ 1º (...) 
I - ativo circulante; e 
II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a 
longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 
§ 2º (...) 
I - passivo circulante; 
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Unidade I
II - passivo não circulante; e 
III - patrimônio líquido, dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
(...). (NR) 
Com as alterações sobre os grupos do balanço patrimonial, 
apresentadas pela Lei nº 11.941/09, podemos verificar que: 
• no ativo a exclusão do subgrupo do diferido (pertencia 
anteriormente ao ativo permanente);
• no passivo a extinção dos subgrupos do exigível a longo 
prazo e do resultado de exercícios futuros, porém, 
também podemos entender que tais subgrupos agora são 
classificados por passivo não circulante, como definem os 
Artigos180 e 184:
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive 
financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificadas no passivo 
circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, 
e no passivo não circulante, se tiverem vencimento 
em prazo maior, observado o disposto no parágrafo 
único do art. 179 desta Lei. (NR) 
Art. 184. (...) 
III - as obrigações, os encargos e os riscos classificados 
no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante. (NR)
As definições de cada grupo e subgrupo do balanço patrimonial 
estão contempladas nos itens 8 e 9 desse livro texto.
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Balanço patrimonial: grupos e subgrupos
Lei nº 6.404/76 Lei nº 11.638/07 Atual: Lei nº 11.941/09
I. Ativo
1.Circulante
2. Realizável a longo prazo
3. Permanente
 a. Investimentos
 b. Imobilizado
 c. Diferido
 
 
I. Ativo
1.Circulante
2. Realizável a longo prazo
3. Permanente
a. Investimentos
b. Imobilizado
c. Intangível
d. Diferido
 
I. Ativo
1.Circulante
2.Não circulante
a. realizável a longo prazo
b. Investimentos
c. Imobilizado
d. Intangível
 
 
II. Passivo
1. Circulante
2. Exigívela longo prazo
3. Resultado de exercícios futuros
3. Patrimônio líquido
a. Capital social
b. Reservas de capital
c. Reservas de lucros
d. Ações em tesouraria
e. Lucros ou prejuízos acumulados
 
II. Passivo
1. Circulante
2. Exigível a longo prazo
3. Resultado de exercícios futuros
3. Patrimônio Líquido
a. Capital Social
b. Reservas de capital
c. Ajuste de avaliação patrimonial
d. Reservas de lucros
e. Ações em tesouraria
f. Prejuízos acumulados
II. Passivo
1. Circulante
2. Não circulante
3. Patrimônio líquido
a. Capital social
b. Reservas de capital
c. Ajuste de avaliação patrimonial
d. Reservas de lucros
e. Ações em tesouraria
f. Prejuízos acumulados
 
Art. 38. A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a 
vigorar acrescida dos arts. 184-A, 299-A e 299-B:
Critérios de Avaliação em Operações Societárias 
Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários 
estabelecerá, com base na competência conferida 
pelo § 3º do art. 177 desta Lei, normas especiais de 
avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de 
controle, participações societárias ou negócios.
Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 
2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não 
puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá 
permanecer no ativo sob essa classificação até sua 
completa amortização, sujeito à análise sobre a 
recuperação de que trata o § 3º do art. 183 desta Lei. 
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Unidade I
Art. 299-B. O saldo existente no resultado de 
exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá 
ser reclassificado para o passivo não circulante em 
conta representativa de receita diferida.
Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o 
caput deste artigo deverá evidenciar a receita diferida 
e o respectivo custo diferido.
Aqui, propositalmente foram negritados os Artigos 299-
A e 200-B, em que está descrito o curso que devem tomar as 
contas registradas no ativo diferido e em resultado de exercícios 
futuros, respectivamente.
Antes de apresentarmos na íntegra os Artigos 37 e 38, é 
importante analisar uma outra significativa alteração trazida pela 
Lei nº 11.941/09 em relação à Demonstração de Resultado do 
Exercício, conforme demonstra o Artigo187 – item IV: não teremos 
a distinção entre os resultados operacionais e não operacionais; 
todas as despesas e receitas tornam-se operacionais, independente 
da sua origem: “Art. 187. (...) IV - o lucro ou prejuízo operacional, 
as outras receitas e as outras despesas;”.
A seguir, transcrevemos a Lei nº 11.941/09, tomando-se 
apenas os Artigos 37 e 38 na íntegra, para melhor entendimento 
em relação à disciplina Contabilidade Intermediária:
Lei no 11.941, de 27 de maio de 2009
DOU de 28.5.2009
Altera a legislação tributária federal relativa ao 
parcelamento ordinário de débitos tributários; 
concede remissão nos casos em que especifica; 
institui regime tributário de transição, alterando o 
Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nºs 
8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho 
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 
26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro 
de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 
10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 
2002, 10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 
de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, 
e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei 
nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nºs 
8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.925, de 23 de 
julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 
10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 
de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 
10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de 
novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 
2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga 
a vigência da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 
1995; revoga dispositivos das Leis nºs 8.383, de 30 
de dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 
1993, do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 
1966, das Leis nºs 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 
9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, de 31 
de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, 
a partir da instalação do Conselho Administrativo 
de Recursos Fiscais, os Decretos nºs 83.304, de 28 
de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, 
e o art. 112 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 
2005; e dá outras providências.
Alterada pela Lei nº 12.024, de 27 de agosto de 2009.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
(...)
Art. 37. A Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
passa a vigorar com as seguintes alterações: 
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Unidade I
Art. 142. (...)
VIII - autorizar, se o estatuto não dispuser em 
contrário, a alienação de bens do ativo não circulante, 
a constituição de ônus reais e a prestação de garantias 
a obrigações de terceiros;
(...) (NR) 
Art. 176. (...)
§ 5º As notas explicativas devem: 
I - apresentar informações sobre a base de preparação 
das demonstrações financeiras e das práticas contábeis 
específicas selecionadas e aplicadas para negócios e 
eventos significativos; 
II - divulgar as informações exigidas pelas práticas 
contábeis adotadas no Brasil que não estejam 
apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
III - fornecer informações adicionais não indicadas nas 
próprias demonstrações financeiras e consideradas 
necessárias para uma apresentação adequada; e 
IV - indicar: 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos 
patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de 
depreciação, amortização e exaustão, de constituição 
de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes 
para atender a perdas prováveis na realização de 
elementos do ativo; 
b) os investimentos em outras sociedades, quando 
relevantes (art. 247, parágrafo único); 
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante 
de novas avaliações (art. 182, § 3º); 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do 
ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras 
responsabilidades eventuais ou contingentes; 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as 
garantias das obrigações a longo prazo; 
f) o número, espécies e classes das ações do capital 
social; 
g) as opçõesde compra de ações outorgadas e 
exercidas no exercício; 
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1º); e 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento 
do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito 
relevante sobre a situação financeira e os resultados 
futuros da companhia. 
(...) 
§ 7º A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu 
critério, disciplinar de forma diversa o registro de que 
trata o § 3º deste artigo. (NR) 
Art. 177. (...) 
§ 2º A companhia observará exclusivamente em livros 
ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da 
escrituração mercantil e das demonstrações reguladas 
nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de 
legislação especial sobre a atividade que constitui seu 
objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a 
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Unidade I
utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes 
ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou 
a elaboração de outras demonstrações financeiras. 
I - (revogado); 
II - (revogado). 
§ 3º As demonstrações financeiras das companhias 
abertas observarão, ainda, as normas expedidas 
pela Comissão de Valores Mobiliários e serão 
obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores 
independentes nela registrados.
(...) 
§ 7º (Revogado). (NR) 
Art. 178. (...) 
§ 1º (...) 
I - ativo circulante; e 
II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a 
longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 
§ 2º (...) 
I - passivo circulante; 
II - passivo não circulante; e 
III - patrimônio líquido, dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
(...) (NR) 
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive 
financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificadas no passivo 
circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, 
e no passivo não circulante, se tiverem vencimento 
em prazo maior, observado o disposto no parágrafo 
único do art. 179 desta Lei. (NR) 
Art. 182. (...)
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação 
patrimonial, enquanto não computadas no resultado 
do exercício em obediência ao regime de competência, 
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de 
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, 
em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos 
casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas 
pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na 
competência conferida pelo § 3º do art. 177 desta Lei.
(...) (NR) 
Art. 183. (...) 
I - (...) 
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de 
aplicações destinadas à negociação ou disponíveis 
para venda; e
(...) 
VI - (revogado);
(...) 
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Unidade I
§ 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-
se valor justo:
(...) 
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível será registrada periodicamente 
nas contas de:
(...) 
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, 
análise sobre a recuperação dos valores registrados no 
imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
(...) (NR) 
Art. 184. (...) 
III - as obrigações, os encargos e os riscos classificados 
no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante. (NR) 
Art. 187 (...) 
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas 
e as outras despesas;
(...) 
VI - as participações de debêntures, empregados, 
administradores e partes beneficiárias, mesmo na 
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou 
fundos de assistência ou previdência de empregados, 
que não se caracterizem como despesa;
(...) (NR) 
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Art. 226 (...) 
§ 3º A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá 
normas especiais de avaliação e contabilização 
aplicáveis às operações de fusão, incorporação e cisão 
que envolvam companhia aberta. (NR) 
Art. 243. (...) 
§ 1º São coligadas as sociedades nas quais a investidora 
tenha influência significativa.
(...) 
§ 4º Considera-se que há influência significativa 
quando a investidora detém ou exerce o poder de 
participar nas decisões das políticas financeira ou 
operacional da investida, sem controlá-la. 
§ 5º É presumida influência significativa quando a 
investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais 
do capital votante da investida, sem controlá-la. 
(NR) 
Art. 247. As notas explicativas dos investimentos 
a que se refere o art. 248 desta Lei devem conter 
informações precisas sobre as sociedades coligadas 
e controladas e suas relações com a companhia, 
indicando:
(...) (NR) 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os 
investimentos em coligadas ou em controladas e em 
outras sociedades que façam parte de um mesmo 
grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados 
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Unidade I
pelo método da equivalência patrimonial, de acordo 
com as seguintes normas:
(...) (NR) 
Art. 250. (...) 
III - as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros 
ou prejuízos acumulados e do custo de estoques 
ou do ativo não circulante que corresponderem a 
resultados, ainda não realizados, de negócios entre as 
sociedades.
(...) 
§ 2º A parcela do custo de aquisição do 
investimento em controlada, que não for absorvida 
na consolidação, deverá ser mantida no ativo não 
circulante, com dedução da provisão adequada 
para perdas já comprovadas, e será objeto de nota 
explicativa.
(...) (NR) 
Art. 252. (...) 
§ 4º A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá 
normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis 
às operações de incorporação de ações que envolvam 
companhia aberta. (NR) 
Art. 279. O consórcio será constituído mediante 
contrato aprovadopelo órgão da sociedade 
competente para autorizar a alienação de bens do 
ativo não circulante, do qual constarão:
(...) (NR) 
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CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Art. 38. A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa 
a vigorar acrescida dos arts. 184-A, 299-A e 299-B: 
Critérios de Avaliação em Operações Societárias 
Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários 
estabelecerá, com base na competência conferida 
pelo § 3º do art. 177 desta Lei, normas especiais de 
avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição 
de controle, participações societárias ou negócios. 
Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 
2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não 
puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá 
permanecer no ativo sob essa classificação até sua 
completa amortização, sujeito à análise sobre a 
recuperação de que trata o § 3º do art. 183 desta Lei. 
Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício 
futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser 
reclassificado para o passivo não circulante em conta 
representativa de receita diferida.
Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o 
caput deste artigo deverá evidenciar a receita diferida 
e o respectivo custo diferido. 
(...)
7 AS FUTURAS PROVIDÊNCIAS PARA 
ADEQUAÇÃO DA LEI Nº 11.638/07
Em consonância com a Lei nº 11.638/07, o Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC), antecipou-se e sugeriu a criação de um 
órgão nos moldes do Financial Accounting Standards Board 
(FASB) norte-americano, com o objetivo de emitir normas 
contábeis vigentes no Brasil e harmonizá-las com as normas 
internacionais. Esse órgão tem a participação de diversas 
entidades. Assim, foi criado o Comitê de Pronunciamentos 
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Unidade I
Contábeis, CPC, que, desde 2006, disponibilizou para audiência 
pública alguns pronunciamentos contábeis. 
O CPC está desenvolvendo os estudos necessários para 
emitir pronunciamentos contábeis e permitir, então, a edição de 
normas brasileiras pelos demais órgãos reguladores.
Maior ênfase e dinâmica deverão necessariamente ser dadas 
aos trabalhos do CPC para atender às determinações do BACEN 
e da CVM, a fim de que até 2010 as instituições financeiras e as 
companhias abertas no Brasil venham a ter suas demonstrações 
contábeis consolidadas e preparadas em conformidade com as 
normas internacionais.
Assim, conforme proposto pela Lei nº 11.638/07, a 
adequação às normas internacionais de contabilidade, 
tomando-se como base não só a própria Lei, mas também 
os Pronunciamentos Técnicos (que já passam de quarenta, 
e muitos já estão sendo reeditados) e a Lei nº 11.941/09, 
entende-se que o Brasil, a partir de 2010 (período determinado 
pela Lei nº 11.638/07), passa a integrar o cenário mundial em 
relação às praticas contábeis. Também é importante ressaltar 
a preocupação do Comitê de Pronunciamentos Técnicos em 
emitir um Pronunciamento próprio às pequenas e médias 
empresas, evidenciando sua participação no desenvolvimento 
do nosso país, mas, ao mesmo tempo, adequando-as a essa 
nova realidade.
Isto posto, e considerando que para o demonstrativo contábil, 
denominado balanço patrimonial, as alterações relevantes 
para o entendimento do conteúdo programático da disciplina 
Contabilidade Intermediária já foram convenientemente 
informadas, a seguir, discorremos sobre a função de algumas 
das principais contas que formam a estrutura do balanço 
patrimonial.
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