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* Barreiras atitudinais na escola: violência contra o estudante com deficiência? * Contextualizando Confusão entre os que são: Pessoas humanas e o que se pensa que são: ”deficientes”. Visão social construída historicamente em torno da deficiência como sinônimo de doença, dependência, sofrimento, castigo, indivíduo sem valor. * Barreiras atitudinais Independente do período histórico, o homem tende a tomar como centro de tudo seu próprio grupo de sobrevivência. Como consequência, o outro é pensado, visto/sentido subjetivamente por meio de valores, modelos, definições pessoais do que é a existência. * De deficiente a pessoa Em torno de 1981, a ONU ”atribuiu” o valor de pessoas àqueles que tinha deficiência, igualando-os em direito e dignidade à maioria dos membros de qualquer sociedade . Brasil, na Constituição de 1988. (Sassaki, 2003). * Barreiras atitudinais Configura-se em dimensões afetivas (sentimentos e preferências) ; cognitivas (des)conhecimento e (des)crença) ; histórico ( ideologias e imagens estereotipadas); sócio–político(direitos, deveres e assistencialismo) das atitudes que constituem-se obstáculos concretos à efetivação de direitos da pessoa com deficiência. * Barreiras atitudinais Na gênese dessas barreiras situam-se: (des)crenças, discriminação, preconceitos, estereótipos, estigmas ; Discriminação: comportamento excludentes baseados na deficiência. (barreiras comunicacionais, arquitetônicas). * Preconceitos: mitos que o povo aprende como sendo fato. (incapacidade; estudante epilético não pode ficar junto dos demais, pois epilépsia pega); Estereótipos: a mesma imagem representando todas as pessoas com deficiência. (pessoa com deficiência sendo ajudada por uma sem deficiência; Pessoas com deficiência em profissões que não exigem qualificação). * Estigmas : sinais negativos associados à deficiência. ( deficiência vista como sinônimo de desgraça; fonte de tristeza e infelicidade; deficiência intelectual vista como transtorno mental. Deficiência visual associada a inferioridade cultural). * Barreiras atitudinais Elas são abstratas para quem as transmite e concretas para quem as recebe; Estão em cada um de nós como reflexo da nossa constituição histórica. Por isso é difícil percebê-las e erradicá-las; * Constituem barreiras atitudinais na escola: Ignorância – desconhecer a potencialidade do estudante com deficiência; Rejeição – recusar-se a interagir e/ou ensinar ao estudante com deficiência; Percepção de menos-valia: avaliação depreciativa da capacidade ; * Constituem barreiras atitudinais na escola: Piedade – sentir-se pesaroso a ter atitudes protetoras em relação ao estudante com deficiência; Percepção de incapacidade intelectual - evitar a matrícula dos estudantes com deficiência na instituição escolar. Efeito de propagação (ou expansão) - supor que a deficiência afeta negativamente outros sentidos, habilidades ou traços de personalidade. * Soluções para erradicar ou minimizar essas barreiras: Identificar as barreiras existentes em nosso contexto educacional; Inserir ações visando a erradicação no projeto – político – pedagógico da escola; Ensartar na proposta de formação continuada para os profissionais de educação temática que foque direitos humanos , estratégias para o trabalho com estudantes com deficiência entre outros. * Finalizando A inclusão só será concretizada eficientemente quando cada um de nós reconhecer as barreiras que nutrimos e buscar minimizá-las, erradicá-las. “ A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e em nossos corações “ ( MITTER, 2003, p.21 apud LIMA & SILVA, 2007, p.32). * Bibliografia LIMA, Francisco José de ; SILVA, Fabiana Tavares dos Santos. Barreiras Atitudinais: Obstáculos à Pessoa com Deficiência na Escola. Disponível em: < www.adiron.com,br> .Acesso: 27.set.2010. SASSAKI, Romeo Kasumi. Discriminação, Preconceito, Estereótipo e Estigma em Relação às Pessoas com Deficiência . Disponível em: < www. ead.andi.org.br > .Acesso: 15.set.2010. * Bibliografia SILVA, Eliete Antônia da . Entre Preconceito, vitimação e incapacidade: os deficientes e as imagens que reforçam a segregação social. Disponível em: < www.seer.ufu.br > acesso:15. set.2010. * * * * * * *
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