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Instruções de Serviços Ferroviários (ISF) DNIT

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ISF 214 PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE ACESS�RIOS.pdf
 
ISF-214 : 1 
 
ISF 214: PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE 
ACESSÓRIOS 
1. OBJETIVO 
Definir o tipo e características dos acessórios metálicos a serem utilizados no 
assentamento e fixação dos trilhos aos dormentes e estabelecer através de 
especificações técnicas os requisitos básicos para fornecimento pelo fabricante. 
2. FASES DO PROJETO 
O projeto de superestrutura da via permanente para definir o conjunto de acessórios será 
desenvolvido em 
a) Fase de Projeto Básico; 
b) Fase de Projeto Executivo. 
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
3.1. ACESSÓRIOS DE LIGAÇÃO 
As talas de junção são elementos que atuam na emenda mecânica dos trilhos, sendo a 
junta feita por duas talas de junção justapostas, montadas na alma do trilho e apertadas 
com quatro ou seis parafusos de alta resistência com um torque pré-estabelecido. Os 
furos são ovais para permitir dilatação das extremidades. 
Os acessórios de ligação são complementados por parafusos, porcas e arruelas de 
pressão de características técnicas específicas, que tem por função apertar as talas de 
junção contra os trilhos. 
3.2. ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO 
Os acessórios de fixação são elementos que têm como função manter o trilho na posição 
correta e garantir a bitola da via, oferecendo resistência ao deslocamento longitudinal e 
transversal horizontal do trilho, provocado por variação de temperatura ou frenagem dos 
veículos. Para tanto as cargas horizontais e verticais devem ser transferidas para os 
dormentes sem prejudicar o sistema de fixação. 
Os acessórios de fixação são constituídos pelos seguintes elementos de características 
técnicas específicas: 
3.2.1. Placas de Apoio 
São chapas de aço colocadas entre os trilhos e dormentes de madeira, tanto para 
fixações rígidas ou elásticas, com os furos necessários à passagem dos elementos de 
fixação do trilho ao dormente. 
 
ISF-214 : 2 
A placa de apoio tem geralmente inclinação de 1:20 para o lado de dentro dos trilhos e 
suas dimensões variam com a largura do patim do trilho e com o peso do material 
rodante. 
A placa de apoio é obrigatória nos aparelhos de mudança de via e nos cruzamentos, na 
via principal das linhas troncos, tanto de bitola de 1,60m como de 1,00m, assim como nos 
túneis e nas obras de arte especiais em qualquer linha. O seu uso é obrigatório também, 
nos trechos em curva com raio inferior a 400m, nas outras linhas onde houver tráfego 
intenso ou circulação de material de elevado peso por eixo e sobre dormentes tratados. 
3.2.2. Tirefões 
Os tirefãos são parafusos de rosca-soberba, com cabeça de base alargada na forma de 
aba de chapéu e tendo na face inferior a mesma inclinação do patim do trilho. São 
aparafusados na madeira em furo previamente preparado e contribuem para a fixação 
rígida do trilho no dormente. 
3.2.3. Pregos de Linha 
Os pregos de linha possuem seção retangular, terminam em cunha, apresentam uma 
saliência que se apoia no patim do trilho e tem a mesma inclinação do patim na parte 
inferior e também saliência, tipo orelhas que servem para o arrancamento. São cravados 
a golpes de marreta ou batedeira de pregos, em furos previamente preparados e são 
considerados menos eficientes que os tirefãos na fixação rígida dos trilhos aos 
dormentes. 
Os pregos de linha, da mesma forma que os tirefãos, soltam com o tempo devido à 
vibração, perdendo a capacidade de resistir a esforços longitudinais. 
3.2.4. Retensores de Trilhos 
Os retensores são usados para impedir o deslocamento do trilho no sentido longitudinal, 
transferindo ao lastro, através dos dormentes, o esforço resultante e são indispensáveis 
nas fixações rígidas dos trilhos aos dormentes. 
Os retensores são também usados nas extremidades dos trilhos longos soldados para 
combater a movimentação decorrente da dilatação. 
O retentor considerado mais eficiente é aquele do tipo colocado sob pressão no patim do 
trilho. 
3.2.5. Acessórios para Fixação Elástica 
Os acessórios para fixação elástica dos trilhos aos dormentes são de diversos tipos, todos 
eles tendo características elásticas capazes de conter os esforços longitudinais e 
transversais além de amortecer os efeitos dinâmicos das cargas verticais. Alguns tipos de 
acessórios se adaptam aos dormentes de madeira e concreto e outros só aos dormentes 
de concreto. 
 
ISF-214 : 3 
Os acessórios para fixações elásticas possibilitam seja mantida pressão constante sobre 
o trilho, não afrouxando com o tráfego e permitindo maior suavidade ao rolamento dos 
veículos ferroviários, sendo sua eficiência superior às fixações rígidas. 
4. ESPECIFICAÇÕES 
Os materiais e serviços referentes aos acessórios metálicos para a superestrutura da via 
permanente deverão seguir as Especificações Gerais para Obras Ferroviárias do DNIT e 
na falta destas deverão ser elaboradas Especificações Complementares e Particulares. 
As mesmas deverão seguir a mesma estrutura das Especificações Gerais e estar em 
conformidade com os padrões estabelecidos pelas Normas da ABNT, AREMA e UIC. 
Testes específicos deverão seguir os padrões ASTM e demais instrumentos normativos 
vigentes 
5. ELABORAÇÃO DO PROJETO 
O projeto consiste na definição e escolha dos tipos de acessórios metálicos a serem 
utilizados na superestrutura da via permanente, bem como a indicação e /ou elaboração 
de especificações técnicas acompanhadas de desenhos que possibilitem ao fabricante a 
perfeita caracterização dos materiais a serem por eles fornecidas. 
5.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Esta fase compreende a definição e escolha justificada dos tipos de acessórios metálicos 
a serem utilizados na superestrutura da via permanente tendo em vista os seguintes 
fatores: 
Tipo de trilhos e dormentes escolhidos 
 Compatibilidade da via férrea projetada com as demais vias férreas da 
Concessionária na região; 
 Características operacionais e plano operacional; 
 Trem característico que circulará na ferrovia; 
 Características geométricas do traçado; 
 Comparativo de custos entre tipos de acessórios disponíveis no mercado e 
adequados à grade ferroviária indicada no projeto. 
5.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
O Projeto Executivo, no que se refere aos acessórios metálicos para a superestrutura da 
via permanente, constituir-se-á de: 
Justificativa para a escolha do tipo de acessório indicado; 
 Indicação e/ou elaboração das especificações técnicas dos materiais e serviços 
a serem observadas; 
 
ISF-214 : 4 
 Quadro de quantidade de serviços e materiais; 
 Conjunto de desenhos, quadros, tabelas e outros que se façam necessários 
para a perfeita caracterização dos tipos de acessórios de ligação e de fixação 
previstos no projeto; 
6. APRESENTAÇÃO 
6.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Nesta fase a apresentação do projeto dar-se-á através do Relatório Básico/Final do 
Projeto Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, constituído de texto 
explicativo e desenhos das soluções propostas, conforme discriminado a seguir: 
 
RELATÓRIO BÁSICO/FINAL 
Volume Discriminação Matérias Formato 
1 
Relatório do Projeto 
Básico 
- Fatores considerados na definição do tipo de 
acessórios de ligação e fixação; 
- Análise técnica-econômica de alternativas de 
soluções propostas; 
- Concepção do projeto da alternativa indicada; 
- Discriminação de todos os materiais e 
serviços e quantidades e respectivas
especificações; 
- Especificações Particulares e 
Complementares. 
A4 
3 Memória Justificativa 
2 
Projeto Básico de 
Execução 
- Quadro–resumo contendo os quantitativos de 
serviços e materiais e respectivas 
especificações; 
- Desenhos das formas e dimensões dos 
acessórios propostos. 
A3 ou A1 
4 Orçamento 
- Relação dos materiais a serem fornecidos e 
serviços a executar inclusive respectivas 
especificações; 
- Custos unitários dos materiais e serviços. 
A4 
 
 
 
 
 
 
ISF-214 : 5 
6.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
O Projeto, na Fase de Projeto Executivo, será apresentado no Relatório Final do Projeto 
Executivo de Engenharia, compreendendo os seguintes volumes: 
Relatório Final 
Volume Discriminação 
Formato 
Minuta 
Impressão 
definitiva 
1 
Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação 
- Concepção do projeto; 
- Discriminação de todos os materiais e serviços, 
quantidades e respectivas especificações; 
- Especificações Particulares e Complementares. 
A4 A4 
2 
Projeto de Execução 
- Quadro-resumo contendo os quantitativos de 
materiais e serviços e respectivas especificações; 
- Desenhos das formas e dimensões dos acessórios a 
serem utilizados; indicando no desenho de cada 
acessório a respectiva especificação; 
- Desenhos do detalhe executivo dos acessórios de 
ligação e de fixação na superestrutura da via 
permanente. 
A1 A3 
3 
Memória Justificativa 
- Fatores considerados na escolha do tipo de 
acessórios de ligação e fixação. 
A4 A4 
4 
Orçamento e Plano de Execução 
- Relação dos materiais e serviços e respectivas 
especificações; 
- Custos unitários dos serviços; 
- Cronograma físico-financeiro; 
- Plano de Execução. 
A4 A4 
 
ISF 215 PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE AMVs.pdf
 
ISF-215 : 1 
 
 
ISF-215: PROJETO DE SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE 
APARELHOS DE MUDANÇA DE VIA 
1. OBJETIVO 
Definir o tipo e características dos aparelhos de mudança de via a serem colocados nas 
concordâncias de duas linhas para permitir a passagem dos veículos ferroviários de uma 
linha para outra com segurança e velocidade comercialmente compatível, apresentar 
plantas de assentamento e locação dos seus pontos principais e estabelecer, através de 
especificações técnicas, os requisitos básicos para fornecimento dos aparelhos de 
mudança de via pelo fabricante bem como estabelecer os processos de montagem e 
assentamento dos mesmos na superestrutura da via permanente. 
2. FASES DO PROJETO 
O projeto de superestrutura da via permanente para definir os aparelhos de mudança de 
via será desenvolvido em: 
a) Fase de Projeto Básico; 
b) Fase de Projeto Executivo. 
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
No Brasil utiliza-se preferencialmente AMV-A (AREA) em pátios e transporte de cargas e 
o AMV-M para transporte de passageiros. NO AMV-A o contato da agulha com o trilho é 
secante, o que lhe torna mais simples, barato e robusto, porém não permite a 
sobrelevação. No AMV-M o contato da agulha com o trilho é feito em tangente, garantindo 
menos impacto e desgaste, maior conforto, segurança e velocidade. 
O AMV-A é caracterizado pelo número inteiro do “coração”, sendo que quanto maior for o 
número, menor o ângulo entre a linha principal e a linha do desvio e maior o raio da 
curvatura e a velocidade. 
Os aparelhos de mudança de via devem ser assentados sobre plataforma perfeitamente 
nivelada e drenada com pedra britada de 20 a 38 mm e com jogos de dormentes 
especiais de madeira, serrados, padronizados e, se possível, tratados sendo que o uso de 
placa de apoio e/ou de deslizamento é obrigatório em toda extensão do AMV. 
Os aparelhos de mudança de via possuem alto custo de aquisição e necessitam 
manutenção frequente. 
O AMV deve ser preferencialmente montado em estaleiro e depois levado para a via, tão 
montado quanto possível. 
 
O aparelho de mudança de via compõe-se das seguintes partes principais: 
 
 Chave 
 
ISF-215 : 2 
 
Também chamada de grade de agulhas, é constituída pelas agulhas, trilhos de 
encosto e acessórios, montados adequadamente de forma a permitir o 
encaminhamento dos veículos ferroviários de uma para outra linha ou para a 
mesma via, conforme se deseje. 
 Agulhas 
São peças geralmente constituídas de trilhos convenientemente trabalhados, 
paralelas entre si, destinadas a guiar as rodas dos veículos ferroviários ao 
transporem a chave. 
 Contra-agulha ou “encosto da agulha” 
Trilho de encosto da agulha, geralmente constituída por peças usinadas a partir 
de trilhos, adaptadas para servir de encosto da agulha. 
 Aparelho de manobra 
Aparelhagem que permite movimentar as agulhas, dando passagem para uma 
outra via. 
 Trilhos de enlace ou de ligação 
São trilhos que fazem a ligação da chave, ao “coração” do AMV. 
 Coice 
Conjunto de peças que faz a articulação da agulha com o trilho de ligação, 
localizado na parte extrema da agulha oposta à sua ponta. 
 “Coração” ou “jacaré” 
Parte principal do AMV e que praticamente o caracteriza, permite às rodas dos 
veículos, movendo-se em uma via, passar para os trilhos da outra. Pode ser 
constituído de uma só peça de aço fundido ou de trilhos comuns cortados, 
usinados e aparafusados e cravados a uma chapa de aço que se assenta no 
lastro. 
No AMV-A o ”jacaré” é padronizado segundo planos publicados pela AREA em 
função do tipo, do número do jacaré, bem como das características do tráfego 
da linha a que se destina. 
O AMV-A pode ser otimizado por determinadas combinações “jacaré-agulha” 
estabelecidas de tal forma que as velocidades máximas de circulação pela 
linha desviada, permitidas pela agulha e pela parte de ligação do AMV, sejam 
iguais ou mais próximas possíveis as da linha principal. 
 Calços 
 
ISF-215 : 3 
 
São peças de ferro fundido, aparafusadas entre os trilhos e contratrilhos, ou 
entre a agulha e contra-agulha e têm por finalidade de manter invariável o 
afastamento entre eles. 
 Coxins 
Chapas colocadas sob as agulhas do AMV, e mantidas sempre lubrificadas, 
pois sobre elas deslizam as agulhas, quando movimentadas. 
 Contratrilhos 
Pedaço de trilho curvo nas extremidades, de comprimento adequado, colocado 
paralelamente ao trilho de linha, junto aos trilhos externos e de um lado e outro 
do “coração” do AMV, tendo por finalidade “puxar” o rodeiro para fora, evitando 
que os frisos das rodas se choquem contra a ponta do “jacaré” ou da agulha. 
4. ESPECIFICAÇÕES 
Os materiais e serviços referentes aos acessórios metálicos para a superestrutura da via 
permanente deverão seguir as Especificações Gerais para Obras Ferroviárias do DNIT e 
na falta destas deverão ser elaboradas Especificações Complementares e Particulares. 
As mesmas deverão seguir a mesma estrutura das Especificações Gerais e estar em 
conformidade com os padrões estabelecidos pelas Normas da ABNT, AREA e UIC, com 
ênfase especial para as especificações e planos do “Portifolio of Trackwork Plans” da 
AREA, adaptadas a bitola onde será assentado o aparelho. Testes específicos deverão 
seguir os padrões ASTM e demais instrumentos normativos vigentes. 
As especificações deverão definir clara e objetivamente as características e requisitos 
necessários à elaboração de proposta de preço, projeto, fabricação e recebimento do 
AMV e também as obrigações, garantia e assistência técnica do fabricante. 
5. ELABORAÇÃO DO PROJETO 
5.1. Fase
de Projeto Básico 
Esta fase compreende a definição dos tipos, características e localização dos aparelhos 
de mudança de via a serem utilizados na superestrutura da via permanente da ferrovia. 
Deverão ser analisados elementos técnicos relativos ao projeto geométrico, projeto de 
terraplenagem, estudos operacionais e projeto de pátios ferroviários e apresentada 
justificativa para o critério de escolha do tipo e localização dos aparelhos de mudança de 
via. 
As características técnicas e geométricas dos componentes dos aparelhos de mudança 
de via deverão ser definidas através de especificações gerais, complementares ou 
particulares. 
As quantidades de serviços e materiais deverão ser levantadas a partir dos elementos 
disponíveis e apresentadas em quadros de fácil entendimento. 
 
ISF-215 : 4 
 
5.2. Fase de Projeto Executivo 
O Projeto Executivo, no que se refere aos aparelhos de mudança de via para a 
superestrutura da via permanente, constituir-se-á de: 
- Justificativa para o critério de escolha do tipo de aparelho de mudança de via; 
- Localização e posicionamento dos aparelhos de mudança de via previstos no projeto; 
- Indicação e/ou elaboração das especificações técnicas para o fornecimento 
dos aparelhos de mudança de via e para os serviços necessários a montagem 
e assentamento dos mesmos; 
- Quadro de quantidades de materiais e serviços; 
- Conjunto de desenhos, quadros, tabelas e outros que se façam necessários 
para a perfeita caracterização e locação dos aparelhos de mudança de via 
previstos no projeto. 
6. APRESENTAÇÃO 
6.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Nesta fase a apresentação do projeto dar-se-á através do Relatório Básico/Final do 
Projeto Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, constituído de texto 
explicativo e desenhos das soluções propostas, conforme discriminado a seguir: 
RELATÓRIO BÁSICO/FINAL 
Volume Discriminação Matérias Formato 
1 
Relatório do Projeto 
Básico 
- Fatores considerados na definição do tipo de 
aparelho de mudança de via e localização; 
- Concepção do projeto da solução indicada; 
- Discriminação de todos os materiais e serviços e 
quantidades e respectivas especificações; 
- Especificações Complementares e Particulares. 
A4 
3 Memória Justificativa 
2 
Projeto Básico de 
Execução 
- Quadro–resumo contendo os quantitativos de 
serviços e materiais e respectivas especificações; 
 Planta com o Plano Geral de Assentamento do 
AMV, incluindo dormentação, geometria e 
diagrama unifilar para cada tipo de AMV. 
A3 ou A1 
4 Orçamento 
- Relação dos materiais a serem fornecidos e 
serviços a executar inclusive respectivas 
especificações; 
- Custos unitários dos materiais e serviços. 
A4 
6.2 FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
O Projeto, na Fase de Projeto Executivo, será apresentado no Relatório Final do Projeto 
Executivo de Engenharia, compreendendo os seguintes volumes: 
 
ISF-215 : 5 
 
Relatório Final 
Volume Discriminação 
Formato 
Minuta 
Impressão 
definitiva 
1 
Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação 
- Concepção do projeto da solução indicada; 
- Discriminação de todos os materiais e serviços, 
quantidades e respectivas especificações; 
- Especificações Particulares e Complementares. 
 
A4 A4 
2 
Projeto de Execução 
- Quadro-resumo contendo os quantitativos de 
materiais e serviços e respectivas especificações; 
- Planta com o Plano Geral de Assentamento do AMV, 
incluindo dormentação, geometria e diagrama unifilar 
para cada tipo de AMV; 
- Desenhos de detalhes executivos de componentes do 
AMV. 
A1 A3 
3 
Memória Justificativa 
- Fatores considerados na definição do tipo de aparelho 
de mudança de via e localização 
A4 A4 
4 
Orçamento e Plano de Execução 
- Relação dos materiais e serviços e respectivas 
especificações; 
- Custos unitários dos serviços; 
- Cronograma físico-financeiro; 
- Plano de Execução. 
A4 A4 
 
ISF 216 PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS.pdf
 
ISF-216 : 1 
 
ISF 216: PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS 
1. OBJETIVO 
Definir e especificar os serviços constantes do Projeto de Obras de Arte Especiais nos 
Projetos de Engenharia Ferroviária. 
A presente Instrução de Serviço aplica-se à elaboração de projetos de pontes e viadutos, 
em concreto armado e protendido. 
Esta Instrução de Serviço, também, pode ser aplicada, no que couber, para a elaboração 
do Projeto de Reforço Estrutural de Obras de arte existentes, especialmente no que tange 
aos guarda-corpos e tabuleiros. 
2. FASES DO PROJETO 
O projeto de obras de arte especiais será desenvolvido em três fases: 
a) Fase Preliminar; 
b) Fase de Projeto Básico; 
c) Fase de Projeto Executivo. 
3. ELABORAÇÃO DO PROJETO 
3.1. FASE PRELIMINAR 
Nesta fase serão efetuadas coletas de elementos básicos indispensáveis à elaboração do 
projeto, devendo-se seguir o preconizado no Manual de Projetos de Obras de Arte 
Especiais, e no Manual de Construção de Obras de Arte Especiais, do DNER, onde 
couber. 
3.1.1. COLETA DE ELEMENTOS BÁSICOS 
Estes elementos serão subdivididos em dois tipos principais: 
 Informações de caráter local, de natureza tal que indiquem a finalidade da obra, 
a situação no sistema ferroviário, as condições de acesso, as características 
regionais e a disponibilidade de materiais e mão de obra, e permitam a 
definição do local de implantação da obra de arte, a adoção do tipo estrutural 
adequado, a implantação segura das fundações e a correta avaliação das 
ações específicas locais na estrutura; 
 Informações do projeto da ferrovia, a serem utilizadas na elaboração do projeto 
da estrutura, de forma que as características físicas, geométricas e 
operacionais, e, principalmente a largura da seção transversal da obra de arte 
sejam determinadas em conformidade com a via projetada, incorporando os 
principais elementos do traçado, de modo a não reduzir a capacidade. 
 
ISF-216 : 2 
3.1.1.1. INFORMAÇÕES LOCAIS 
a) Elementos topográficos 
 Perfil longitudinal do terreno, ao longo do eixo do traçado, com greide cotado, 
desenhado em escala de 1:100 ou 1:200, especificando as amarrações ao 
estaqueamento e RRNN do projeto da ferrovia e localizações, em extensão 
total que permita a definição da obra e dos aterros de acesso; 
 Em caso de transposição de curso d'água, levantamento da seção transversal, 
com indicação das cotas de fundo, a intervalos máximos de 5 m; 
 Planta topográfica do trecho em que será implantada a obra, apresentada na 
escala 1:100 ou 1:200, com curvas de nível de metro a metro, contendo o eixo 
do traçado, interferências existentes, como limites de divisas, linhas de 
transmissão, e a esconsidade em relação ao obstáculo a ser vencido, 
abrangendo área suficiente para definição da obra e acessos; deverão ser 
especificadas as amarrações ao estaqueamento e RRNN do projeto da 
ferrovia, e ainda definidas as suas localizações. 
b) Elementos hidrológicos: 
 Indicação das cotas, épocas e durações das ocorrências, de máxima cheia e 
máxima estiagem do curso d'água; 
 Memória de cálculo da determinação da seção de vazão necessária à obra de 
arte especial, com indicação da velocidade máxima das águas no local; 
 Indicação da possibilidade de ocorrência de depósitos no leito, margens e 
erosões no fundo ou nas margens do curso d'água, assim como tendência a 
divagação do leito do rio e
eventual transporte de matérias flutuantes nos 
períodos de cheia; 
 Notícias sobre a possibilidade de ocorrência de águas agressivas, tanto sob o 
aspecto tóxico como sob o aspecto de ação destrutiva; 
 Informações relativas aos serviços de regularização, dragagem, retificações ou 
proteção das margens, em execução e planejados; 
 Informações relativas às obras de arte implantadas nas proximidades, tais 
como tipo da estrutura, extensão da obra, número de vãos, altura de 
construção, vazão, tipo de fundação, existência ou não de erosão nas 
fundações, margens e encontros, ou qualquer outro dado de interesse. 
c) Elementos geotécnicos: 
 Sondagens de reconhecimento em número e profundidade tais que permitam a 
perfeita caracterização do subsolo, ao longo de duas linhas paralelas ao eixo 
locado na ferrovia, distantes aproximadamente três metros para cada lado, em 
toda a extensão provável da futura obra de arte; 
 Planta de locação das sondagens, referida ao eixo locado da ferrovia; 
 
ISF-216 : 3 
 Perfis geológicos - geotécnicos e individuais de todas as sondagens, indicando 
a natureza e espessura das diversas camadas atravessadas, profundidades 
em relação às RRNN da ferrovia, índice de resistência à penetração e níveis 
d'água; 
 Sondagens rotativas ou mistas, quando a fundação for em rocha ou em 
terrenos que apresentem matacões; 
 Relatório das sondagens, indicando o equipamento empregado, descrevendo 
as condições do subsolo explorado e interpretando os resultados obtidos; 
 Em caso de terreno cuja estabilidade possa ser ameaçada pela colocação dos 
aterros de acesso, serão necessários estudos geotécnicos especiais que 
permitam a demonstração de estabilidade do conjunto solo - aterro – obra de arte. 
d) Elementos complementares: 
 Nomenclatura da ferrovia, trecho, subtrecho e estaca ou quilometro em que se 
implantará a obra e nomes dos obstáculos a serem transpostos; 
 Descrição dos aspectos locais que interessarão ao projeto, tais como: 
proximidade de centros urbanos, gabaritos a obedecer, necessidade de 
passeios para pedestres e guarda-corpos especiais, pista para veículos ou 
bicicletas, drenagem, passagens de tubulações, postes de iluminação, 
aspectos paisagísticos a considerar e quaisquer outros informes especiais 
necessários; 
 Meios de acesso à região onde se situará a obra e ao local; 
 Informações sobre a existência de jazidas de materiais que possam ser 
empregados na execução da obra, discriminando tipos disponíveis, 
quantidades e custos; 
 Informações sobre a possibilidade de aproveitamento de mão-de-obra da 
região, discriminando tipos, quantidades disponíveis e salários normais; 
 Condições de obtenção de água e análise química; 
 Informações sobre as possibilidades de apoio da região, tais como: energia, 
habitações, comunicações, transportes, bancos e outros. 
3.1.1.2. INFORMAÇÕES DO PROJETO DA FERROVIA 
a) Trem-tipo de cálculo; 
b) Características físicas e geométricas do traçado, seções transversais, 
apresentadas em planta e perfil; 
c) Características técnicas do projeto, necessárias à fixação das características 
operacionais e período do projeto; 
d) Normas Técnicas Brasileiras e especificações e normas do DNIT em vigor 
e/ou especificações complementares existentes. 
 
ISF-216 : 4 
3.2. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Em função da análise dos elementos topográficos, hidrológicos, geotécnicos e 
complementares e das informações do projeto da ferrovia, levantados na fase preliminar, 
será elaborado o projeto da obra de arte nesta fase, que se constituirá de: 
a) Definição da concepção do projeto; 
b) Estudo de alternativas para a travessia, no que respeita ao local de 
implantação da obra; 
c) Estudo das soluções estruturais exeqüíveis, em decorrência do exame do local 
de implantação, com definição, para cada solução proposta, do comprimento 
total da obra, número de vãos, características geométricas principais, extensão 
dos aterros de acesso e fundações devendo observar as seguintes ressalvas: 
A solução deverá prever em princípio, vãos de 20, 25 ou 30m de extensão, comprimento 
básico adotado para as OAE ferroviárias. 
No caso de travessias cuja conformação natural imponha a existência de um vão de maior 
porte face ao impedimento da execução de cimbramento, este deverá ser estudado 
convenientemente. 
As pontes poderão ser isostáticas com vãos pré-moldados ou hiperestáticos com vãos 
moldados "in loco". Para pontes altas, poderá ser adotada a solução hiperestática com 
esforços horizontais concentrados nos encontros. 
Sempre que possível, para um determinado lote de obra, ou dentro da mesma obra, o 
projeto deverá adotar módulos iguais de superestrutura, correspondente a "n" vezes os 
vãos padronizados, de forma a melhorar ainda mais as condições de padronização da 
execução de obras. 
As fundações diretas serão do tipo sapata rígida; não serão aceitas sapatas flexíveis. De 
preferência serão adotados blocos rígidos compatíveis com as taxas de suporte do 
terreno. Salvo justificativa específica não será permitido o assentamento de fundação 
direta em terrenos de capacidade de suporte menores ou iguais a 1,50 kg/cm2. 
Os tubulões serão executados em concreto armado. Quando previstos para serem 
cravados a ar comprimido, estes deverão ser dimensionados convenientemente. 
O espaçamento entre tubulões deverá ser definido em função da folga entre o limite de 
duas bases vizinhas. 
No caso dos tubulões a ar comprimido, o detalhamento da armadura longitudinal dos 
tubulões deverá prever emendas tantas quantas forem necessárias para que as barras 
tenham dimensões tais que possam entrar nas campânulas que ficam sobre as camisas. 
Os blocos de coroamento dos tubulões deverão ter preferencialmente seus níveis 
inferiores, acima do nível d'água na época da sua construção. 
 
ISF-216 : 5 
A estaca utilizada num determinado lote de construção será obrigatoriamente do mesmo 
tipo para todas as OAE com fundação em estacas daquele lote. No caso de estacas 
metálicas, estas serão constituídas por perfil(s) de linhas de fabricação nacional. 
Para as obras com pilares baixos e de porte médio, a seção transversal será retangular. 
Quando excepcionalmente houver necessidade de variação de seção ao longo da altura 
em um ou mais pilares de uma determinada obra, todos os pilares deverão conter o 
mesmo tipo de variação, de forma a preservar a unidade estética da mesoestrutura. 
Os aparelhos de apoio serão de elastômero fretado com chapas de aço; em apoios 
extremos ou de junta sobre pilar, será admitida a existência de aparelhos deslizantes. 
Neste último caso, detalhes para evitar a penetração de impurezas deverão constar do 
projeto. 
Os aparelhos terão 3mm como espessura mínima de cada chapa de aço, e, deverão 
prever um envolvimento de elastômero de 3mm em todas as suas faces O assentamento 
dos aparelhos dar-se-á sobre camada de grout de 2cm de altura, que terá como objetivo 
nivelar a colocação do aparelho bem como evitar possíveis acúmulos de água ou detritos 
Os encontros serão de concreto armado, com dimensões compatíveis com os esforços a 
que estarão submetidos bem como adequadas as condições existentes de relevo do 
terreno. Os encontros fechados terão janelas para inspeção de seu interior. 
As placas de transição para encontros de obra de artes são obrigatórias nos casos de 
encontros leves em viadutos ferroviários, nos encontros em caixão do tipo leve e/ou
aporticado, caixa de brita e em todos os viadutos rodoviários. Em encontros em caixão do 
tipo tradicional com contenção lateral plena ficará a cargo da projetista seu uso ou não, 
mediante justificativa técnica. 
Nas pontes ferroviárias, recomenda-se evitar encontros do tipo leve, onde os aterros de 
acesso estejam sujeitos às influências das enchentes máximas ou outros tipos de erosão. 
Nos casos de viadutos ferroviários com rara possibilidade de quaisquer tipos de erosão ou 
com proteção adequada podem-se usar encontros leves. 
Recomendam-se encontros em caixão do tipo arrimo pleno (pesado), caixão de brita ou 
do tipo aporticado para as pontes ferroviárias em geral, em função de critérios 
econômicos e de segurança. Para os mesmos, projetistas deverão expor métodos 
construtivos dos aterros de acesso com destaque especial nas pranchas com detalhes 
executivos. 
Em todas as soluções descritas prever dispositivos adequados para proteção dos aterros 
de acesso, das juntas estruturais e dos aparelhos de apoio. 
As cotas de projeto das pontes devem estar bem definidas em cada apoio da ponte, 
observando-se a correlação das cotas dos encontros com as cotas de projeto geométrico 
nos aterros de acesso que se referem ao eixo, na terraplenagem (cota do subleito). 
 
ISF-216 : 6 
É desejável que os projetos de OAE sejam iniciados em concomitância com os 
lançamentos de greide do projeto geométrico, possibilitando interação entre seus 
projetistas, para elaboração devidamente antecipada do plano de sondagens a ser 
submetido previamente aos órgãos responsáveis. É fundamental que seja o mesmo 
elaborado de acordo com o conteúdo dos estudos geológicos, nesta altura dos 
cronogramas já devidamente concluídos. 
Gabaritos dos viadutos ferroviários que passam sobre as rodovias devem atender aos 
gabaritos preconizados pelo DNIT, tantos para as rodovias federais como para as 
estaduais e municipais. 
A altura mínima de livre passagem da ferrovia sob os viadutos rodoviários será de 6,75 
metros, medida a partir do boleto do trilho até a face inferior da superestrutura da OAE. A 
largura mínima para gabarito de obstáculos adjacentes será de 2,80 metros, medida a 
partir do eixo da ferrovia para cada lado. 
A largura de 10 cm indicada para o guarda corpo no gabarito de viaduto ou ponte 
ferroviária deve ser interpretada como mínima, aceitando-se outras medidas justificadas, 
contanto que o acréscimo seja adotado para o lado de fora do tabuleiro. 
Pré-dimensionamento das alternativas selecionadas, com estimativas de quantidades e 
custos e total justificativa para cada solução; 
Escolha da solução, optando por aquela que melhor atenda aos critérios técnicos, 
econômicos e administrativos e requisitos operacionais para a ferrovia. Considerar os 
aspectos arquitetônicos e paisagísticos da obra; 
Memória de cálculo estrutural da solução adotada definindo as principais seções e 
elementos de relevância na estrutura, constando as verificações de resistência e 
quantidade aproximada de armadura; 
Elaboração de desenhos contendo, no mínimo, os dados relacionados nos seguintes 
itens: 
– Elementos topográficos 
 Mapa de situação da região de influência da obra; 
 Planta e perfil do local de implantação da obra, contendo a estrutura, os 
acessos, greides, estaqueamento e ocorrências como, vias, rios, lagos, com 
respectivos gabaritos e cotas; 
 Local da obra, com curvas de nível espaçadas de forma a permitir a perfeita 
caracterização dos taludes dos cortes, aterros; 
 Interseção da saia de aterro com o terreno natural; 
 Seções transversais pelos apoios, mostrando a implantação das fundações. 
– Elementos geotécnicos: perfil longitudinal do terreno, constando os dados das 
sondagens de reconhecimento para cada apoio, perfil provável do subsolo, 
 
ISF-216 : 7 
indicando a taxa de resistência encontrada no cálculo, tipo e dimensões das 
fundações com as cargas máximas permitidas; 
– Elementos hidrológicos: nível normal e de máxima enchente e seção de vazão 
calculada; 
– Elementos geométricos: declividade transversal e longitudinal, elementos de 
curvas verticais e horizontais, valor e posição de gabaritos mínimos da 
passagem superior ou inferior, coordenadas dos eixos dos pilares; 
– Drenagem superficial: esquema de drenagem pluvial sobre o tabuleiro e 
acessos; 
– Desenhos de estrutura: desenho de forma, com elevações, plantas, cortes 
longitudinais e transversais, detalhes estruturais, especialmente de encontros, 
tipos, posicionamento e dimensões dos aparelhos de apoio, detalhes 
arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil, incluindo fundações. 
Indicar, ainda, no desenho principal, as especificações de materiais, cargas 
móveis ou eventuais sobrecargas adotadas, incluindo as decorrentes do 
processo executivo previsto. 
3.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
Esta fase compreenderá o detalhamento do projeto elaborado na fase anterior, e 
aprovado, através da determinação e preparação dos seguintes elementos necessários à 
execução da obra: 
a) Cálculos estruturais; 
b) Desenhos; 
c) Especificações; 
d) Quantitativos; 
e) Orçamento e plano de execução. 
3.3.1. CÁLCULOS ESTRUTURAIS 
O Memorial de Cálculo deverá conter devidamente organizado, separado em capítulos 
distintos para infra, meso e superestrutura o roteiro de cálculo de todos os elementos 
estruturais, indicando as normas e bibliografia adotadas, verificação dos estados limites, 
condições de apoio e ações consideradas, compreendendo: 
a) Descrição minuciosa do sistema estrutural; 
b) Hipóteses gerais de cálculo; 
c) Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis, 
acidentais e outras, para cada elemento estrutural; 
d) Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos 
estruturais; 
e) Envoltório e recobrimento; 
 
ISF-216 : 8 
f) Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade 
com as especificações; 
g) Demonstração de compatibilidade das fundações com a natureza do solo. 
Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores, fornecer 
detalhadamente, informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados 
obtidos. 
No volume do memorial, deverá conter sucinta justificativa da solução adotada; o último 
capítulo deverá ensejar a relação completa dos desenhos que compõe o projeto 
estrutural. 
3.3.2. DESENHOS 
Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra, 
condizentes com os cálculos. 
3.3.2.1. DESENHOS DE FÔRMAS 
Deverão conter as dimensões de todos os elementos estruturais componentes, as cotas 
necessárias à definição geométrica da obra (elevações, plantas, cortes longitudinais e 
transversais, detalhes estruturais e arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil), 
classe no que se refere às cargas móveis, a qualidade do concreto, taxas de trabalho do 
terreno de fundação ou cargas nas estacas, aberturas provisórias para fases de 
construção e retirada de fôrmas e aberturas definitivas para inspeção rotineira e 
permanente, bem como a previsão de locais para montagem de macacos, para 
substituição de aparelhos de apoio. Deverão, ainda, constar dos desenhos de fôrma, 
sempre que necessário, as contraflechas, apoios auxiliares para escoramentos e 
obrigatoriamente as seguintes observações e detalhes: 
 Quilometragem de início e fim da obra bem como no eixo das fundações; 

Quando se tratar de obra com greide de aclive ou declive, a indicação dos 
níveis deve ser no mínimo nas seções sobre os apoios incluindo pontos 
notáveis como PTV, PIV e PCV; 
 Níveis d’água; se possível mínimo, médio e máximo; 
 Indicação do tipo de proteção dos taludes com relação aos efeitos da 
correnteza e máxima cheia; 
 Locação dos furos de sondagem “em planta” e transcrição sucinta “ em perfil “ 
do diagrama de penetrações do amostrador SPT. 
3.3.2.2. DESENHOS DE ARMAÇÃO 
Deverão indicar o tipo de aço, disposição relativa às peças na estrutura e dimensões das 
barras, quantidades, bitolas, forma, número das posições e espaçamento das barras ou 
cabos, tipos e detalhes de emendas ou ligações a serem executados, ganchos e raios da 
 
ISF-216 : 9 
curvatura adotada nas barras dobradas, cobrimentos, bem como, prever espaços para 
lançamento do concreto e utilização de vibradores. 
Cada folha deverá conter uma lista geral das armaduras de todos os elementos 
estruturais apresentados; dessa lista devem constar os comprimentos unitários e totais de 
cada posição, os pesos totais das diversas bitolas e o peso de toda a armadura 
representada no desenho. 
3.3.2.3. DESENHOS DE EXECUÇÃO 
Deverão indicar a sistemática construtiva prevista, planos de concretagem, juntas 
obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, desenhos de escoramento 
convenientemente dimensionados de acordo com o plano de concretagem proposto, 
indicando sequencia de execução e descimbramento, bem como as deformações 
previstas. 
Deverão também ser apresentados desenhos de cimbramentos especiais, tais como vigas 
articuladas; "leques", arcos e outras estruturas que permitam o escoramento de grandes 
vãos. 
Os acabamentos – via permanente, dispositivos de drenagem, guarda-corpo, iluminação e 
sinalização e as providências especiais na execução dos aterros de acesso também 
deverão ser representados. 
3.3.3. ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS 
Todos os serviços executados deverão possuir sua especificação correspondente, 
constante nas Especificações Gerais Para Obras Rodoviárias do DNIT. 
No caso de não existir Especificação Geral para o serviço, deverá ser apresentada uma 
Especificação Complementar, nos moldes das Especificações Gerais. 
Em casos excepcionais, para determinado tipo de serviço, incluir Especificação Particular, 
apresentada nos mesmos moldes das Especificações Gerais e devidamente justificada. 
As quantidades dos serviços a executar e todos os materiais a serem empregados 
deverão ser discriminados, pormenorizadamente, e calculados com base nas definições 
da Especificação Correspondente. 
3.3.4. ORÇAMENTO E PLANO DE EXECUÇÃO 
Na elaboração do orçamento serão definidos e discriminados todos os serviços a serem 
executados, as quantidades e os custos correspondentes, determinados de acordo com a 
metodologia do DNIT, e respeitados os dispositivos das especificações. 
O plano de execução da obra será definido através de texto explicativo e elaboração dos 
seguintes documentos: 
a) Cronograma físico, com prazos e datas favoráveis para inicio dos serviços; 
 
ISF-216 : 10 
b) Relação do equipamento mínimo previsto para a execução dos serviços; 
c) Cronograma de utilização dos equipamentos; 
d) Relação do pessoal técnico necessário para a execução dos serviços; 
e) Lay-out do canteiro de obras, posicionando as instalações, jazidas, fontes de 
materiais e acessos, com respectivas dimensões. 
4. APRESENTAÇÃO 
4.1. FASE PRELIMINAR 
A apresentação dos trabalhos nesta fase será feita através do Relatório Preliminar do 
Projeto de Engenharia a que corresponde, e compreenderá o seguinte volume: 
RELATÓRIO PRELIMINAR 
Volume Espécie Produtos Formato 
1 
Relatório dos Estudos 
Preliminares 
 - Texto informativo do projeto; 
 - Desenhos e plantas relativos aos elementos 
topográficos, hidrológicos, geotécnicos e do 
projeto da ferrovia, levantados na fase preliminar. 
A4 
A3 
4.2. FASE DE PROJETO BÁSICO 
A apresentação do projeto de Obras de Arte Especiais, nesta fase, dar-se-á através do 
Relatório Básico/Final do Projeto Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, e 
compreenderá: 
RELATÓRIO BÁSICO/FINAL 
Volume Espécie Produtos Formato 
1 
Relatório do 
Projeto Básico 
 - Memorial descritivo e justificativo da solução 
estrutural adotada. 
A4 
3 
Memória 
Justificativa do 
Projeto Básico 
2 
Projeto Básico de 
Execução 
 - Desenhos e plantas relativas a concepção estrutural 
da obra 
A3 
4 
Orçamento 
Básico das Obras 
 - Relação dos serviços a executar; 
 - Custos de cada serviço; 
 - Cronograma físico; 
 - Relação do equipamento mínimo; 
 - Lay-out do canteiro de obras, acessos, instalações, 
jazidas e fonte de materiais. 
A4 
4.3. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
A apresentação do projeto nesta fase será através do Relatório Final do Projeto Executivo 
de Engenharia a que corresponde, e compreenderá os seguintes volumes: 
 
ISF-216 : 11 
RELATÓRIO FINAL 
Volume DISCRIMINAÇÃO/ MATÉRIAS 
FORMATO 
Minuta 
Impressão 
definitiva 
1 
Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência 
 - Texto informativo do projeto, resumo dos estudos, 
especificações, quantitativos e todos os elementos 
necessários à licitação da obra. Conterá elementos 
topográficos, hidrológicos e geotécnicos. 
A4 A4 
2 
Projeto de Execução 
 - Desenhos, plantas, perfis e seções transversais e 
típicas, para fins de visualização e esclarecimento, da 
solução estrutural da obra-de-arte, contendo 
detalhamento das fundações, infra e mesoestrutura, 
superestrutura, encontros, cimbramento, fôrmas, 
armação, elementos geométricos, elementos de 
segurança, drenagem e iluminação; 
 - Arquivos digitais das plantas, perfis e seções 
transversais compatíveis com “Software” de CAD. 
A1/A3 A3 
3 
Memória Justificativa 
 - Memorial do projeto elaborado. 
A4 A4 
Anexo 
3B 
Memória de Cálculo das Estruturas A4 A4 
4 
Orçamento das Obras 
 - Quadros demonstrativos dos custos de construção; 
 - Cronograma físico; 
 - Relação do equipamento mínimo; 
 - Cronograma de utilização dos equipamentos; 
 - Lay-out do canteiro de obras, acessos, instalações, 
jazidas e fonte de materiais. 
A4 A4 
Cumpre observar que na Minuta do Volume 2 – Projeto de Execução, os projetos devem 
ser apresentados em pranchas formato A1, dobradas em formato A3. 
ISF 217 PROJETO DE SINALIZA��O FERROVI�RIA.pdf
 
ISF-217 : 1 
ISF 217: PROJETO DE SINALIZAÇÃO FERROVIÁRIA 
1. OBJETIVO 
Definir e especificar os serviços, materiais e equipamentos referentes à sinalização por 
placas, sinalização de passagem em nível, marcos quilométricos e marcos de segurança 
em entrevia, de maneira a disponibilizar um sistema de sinalização que assegure altos 
padrões de segurança, não só para a circulação das composições ferroviárias, como 
também para o tráfego rodoviário, este em eventuais passagens em nível. 
2. FASES DO PROJETO 
O projeto de sinalização ferroviária será desenvolvido ao longo de duas fases: 
a) Fase de Projeto Básico; 
b) Fase de Projeto Executivo. 
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
3.1. COM RELAÇÃO AO SISTEMA DE SINALIZAÇÃO POR PLACAS 
O sistema de sinalização por placas deverá ser composto por placas de regulamentação, 
de advertência e de indicação, dispostas ao longo da ferrovia, sempre no lado direito do 
sentido do tráfego, posicionadas sobre
a plataforma de terraplenagem, imediatamente 
após a liberação do gabarito de segurança, em locais que possibilitem a melhor condição 
de visibilidade aos usuários, conforme preconizado na norma ABNT NBR 12760. 
As placas de sinalização ferroviária são classificadas conforme norma ABNT NBR 7660. 
As placas de regulamentação têm por finalidade orientar os maquinistas para o 
cumprimento das normas e regulamentos operacionais e são padronizadas pela norma 
ABNT NBR 7707. 
As placas de advertência têm por finalidade chamar a atenção dos maquinistas para a 
iminência de situações cuja natureza exija medidas de cautela e são padronizadas pela 
norma ABNT NBR 11571. 
As placas de indicação cumprem o objetivo de fornecer ao maquinista informações 
complementares necessárias à segurança da circulação de trens e são padronizadas pela 
norma ABNT NBR 11572. 
3.2. COM RELAÇÃO À SINALIZAÇÃO DE PASSAGEM EM NÍVEL 
O projeto da sinalização deverá consistir em solução técnica-operacional que atenda a 
ISF-221 Projeto de Passagem em Nível e aos requisitos das seguintes normas da ABNT: 
a) para o tráfego ferroviário: estar de acordo com a NBR 7707, 11571 e 11572; 
 
ISF-217 : 2 
b) para trânsito rodoviário: estar de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
 NBR 11759 e NBR 12180. 
Os equipamentos de proteção deverão ser do tipo que atendam as normas de segurança 
e eficiência no transporte ferroviário e sua concepção deverá possibilitar o sistema de PN 
totalmente automatizado. 
Os equipamentos de proteção do sistema de passagem em nível compreendem: 
- Mecanismo de barreira; 
- Barreira; 
- Postes com placas de sinalização; 
- Sinais ferroviários; 
- Sinais rodoviários; 
- Detectores de trens; 
- Fios e cabos condutores; 
- Caixas de equipamentos; 
- Sistema de aterramento. 
Quando previstos dispositivos para redução de velocidade dos veículos rodoviários, estes 
devem atender às disposições do Código de Trânsito Brasileiro e ao estabelecido pelo 
Conselho Nacional de Trânsito ( CONTRAN ). 
Deve ser proibida a parada de veículos na PN, na faixa de aproximação e de saída da 
mesma. 
3.3. COM RELAÇÃO AOS MARCOS QUILOMÉTRICOS E MARCOS DE SEGURANÇA 
EM ENTREVIA 
Os marcos quilométricos têm por finalidade materializar de forma confiável e visível a 
quilometragem da via, ao longo de toda sua extensão, de modo a facilitar a identificação 
dos trechos, devendo ser implantados a uma distância de 3,0 m em relação ao eixo 
principal da via. 
Os marcos de segurança são utilizados nas regiões da aproximação dos AMVs e têm por 
finalidade determinar através da materialização na entrevia, o ponto limite em que um 
veículo ferroviário pode ficar estacionado em um desvio, com gabarito suficiente, de modo 
a permitir que um outro veículo possa trafegar livremente, com segurança pela outra via, 
servindo também de orientação aos maquinistas e manobreiros, para que possam realizar 
suas manobras de forma segura e com adequado aproveitamento dos desvios. 
Os marcos de segurança devem ser implantados nas entrevias, no ponto em que a 
entrevia passa de 4,25 m para um valor imediatamente inferior e a uma distância de 2,125 
m em relação aos eixos das vias adjacentes ao mesmo. 
 
ISF-217 : 3 
4. ESPECIFICAÇÕES 
As especificações deverão abranger os materiais, equipamentos e serviços necessários à 
confecção e implantação de placas, marcos quilométricos e marcos de segurança, bem 
como os equipamentos de proteção previstos nas passagens em nível. 
5. ELABORAÇÃO DO PROJETO 
O projeto de sinalização ferroviária deverá ser elaborado em função do sistema de 
licenciamento de trens, fornecendo um conjunto de informações necessárias à operação 
dos mesmos com segurança. 
5.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Nesta fase proceder-se-á, em interatividade com o projeto de passagens em nível, a 
escolha do tipo de equipamento de proteção a ser indicado, a elaboração do esquema de 
sinalização no formato do plano de vias, a definição dos materiais e forma de fixação dos 
marcos quilométricos e de segurança e a estimativa das quantidades de materiais, 
serviços e equipamentos previstos para a implantação do projeto de sinalização. 
5.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
Nesta fase deverão ser desenvolvidas as seguintes atividades: 
- Memorial descritivo e justificativo da concepção do projeto; 
- Requisitos técnicos para operação do sistema de sinalização; 
- Indicação e/ou elaboração de especificações técnicas; 
- Quadro resumo com quantidade, dimensões, modelo e posicionamento dos 
sinais; 
- Esquema de sinalização, apresentado no formato do plano de vias; 
- Desenhos detalhando os projetos da seguinte forma. 
5.2.1. PROJETO DE SINALIZAÇÃO POR PLACAS 
O projeto de sinalização por placas conterá indicações sobre localização, dimensões, 
tipos de suporte e quantidades abrangendo os seguintes tipos de placas: 
a) Advertência; 
b) Regulamentação; 
c) Indicação 
Apresentará o tipo de suporte de cada placa, devendo ser adequadamente 
dimensionados e detalhados como parte do projeto. Considerar detalhes como tipo de 
fixação da placa no suporte e este na plataforma e se for o caso, fixação em outros 
dispositivos e detalhes da posição das placas em relação ao eixo da linha. 
 
ISF-217 : 4 
Todas as placas serão diagramadas com o intuito de determinar dimensões e auxiliar no 
processo construtivo. 
5.2.2. PROJETO DE SINALIZAÇÃO DE PASSAGEM EM NÍVEL 
O projeto de sinalização de passagem em nível conterá indicações sobre localização, 
dimensões, montagem e quantidades dos equipamentos de proteção por projeto-tipo de 
passagem em nível previsto nas travessias de acessos particulares e vias públicas 
rodoviárias. 
Abrangerá também o detalhamento de sinalização auxiliar constituída por sinalização 
vertical e horizontal relativas às distâncias e velocidade que o condutor rodoviário deverá 
empregar durante a transposição das passagens em nível. 
5.2.3. PROJETO DE SINALIZAÇÃO POR MARCOS QUILOMÉTRICOS E MARCOS 
DE SEGURANÇA EM ENTREVIA 
O projeto conterá indicações sobre localização, dimensões, posicionamento em relação 
ao eixo da via e quantidades dos marcos quilométricos. Da mesma forma para os marcos 
de segurança, acrescentando-se que os mesmos devem ter sua localização e 
posicionamento representado no plano de vias. 
6. APRESENTAÇÃO 
Na apresentação o projeto deverá estar de acordo com as normas ABNT, as quais se 
constituem em parte do Código Brasileiro de Sinais Ferroviários, para os fins de 
Regulamento para a Segurança, Tráfego e Polícia das Estradas de Ferro (RSTPEF ). 
A Sinalização Auxiliar (rodoviária ) deverá atender as regularizações e padrões do Anexo 
II, do CONTRAN, bem como o Manual de Sinalização Rodoviária – DNER-IPR 1999. 
Quando houver divergência entre eles, seguirá o que rege o Anexo II, do Código de 
Trânsito Brasileiro, do CONTRAN, versão 2005, disponível na Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISF-217 : 5 
6.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Nesta fase, a apresentação do projeto dar-se-á no Relatório Básico/Final do Projeto 
Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, compreendendo os volumes: 
RELATÓRIO BÁSICO/FINAL 
Volume Discriminação Matérias Formato 
1 
Relatório do Projeto 
Básico 
 - Memorial descritivo e justificativo da solução 
proposta; 
 - Discriminação de todos os materiais, serviços e 
equipamentos com quantidades previstas e 
respectivas especificações;
Especificações Complementares e Particulares. 
A4 
3 
Memória 
Justificativa 
2 
Projeto Básico de 
Execução 
 - Quadro-resumo contendo os quantitativos 
 estimados de materiais, serviços e 
equipamentos e respectivas especificações; 
 - Planta com projeto de sinalização por projeto - 
 tipo de passagem em nível, inclusive 
 sinalização auxiliar (rodoviária); 
 - Planta com esquema de sinalização no formato 
de plano de vias. 
A3 ou A1 
4 Orçamento 
 - Relação dos materiais, serviços e 
equipamentos e respectivas especificações; 
 - Custos unitários dos materiais, serviços e 
equipamentos. 
A4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
O projeto será apresentado no Relatório Final do Projeto Executivo de Engenharia a que 
corresponde, compreendendo os volumes: 
 
ISF-217 : 6 
RELATÓRIO FINAL 
Volume Discriminação 
Formato 
Minuta 
Impressão 
definitiva 
1 
Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência 
 - Concepção do projeto; 
 - Discriminação de todos os materiais, serviços, 
equipamentos e quantidades e respectivas especificações; 
 - Especificações Complementares e Particulares. 
A4 A4 
2 
Projeto de Execução 
 - Planta contendo detalhes estruturais de montagem e fixação 
dos equipamentos de proteção por projeto-tipo de 
passagem em nível, inclusive sinalização auxiliar 
(rodoviária); 
 - Planta contendo detalhes estruturais de montagem e 
fixação de placas, marcos quilométricos e marcos de 
segurança em entrevia; 
 - Planta com esquema de sinalização no formato de plano de 
vias; 
 - Quadros-resumo e notas de serviço contendo a localização, 
modelo, tipo, e quantidade dos diversos elementos da 
sinalização. 
A1 A3 
3 
Memória Justificativa 
 - Memorial descritivo e justificativo da concepção do projeto. 
A4 A4 
4 
Orçamento Executivo das Obras 
 - Relação dos materiais, serviços e equipamentos e 
 quantidades e respectivas especificações; 
 - Custos unitários dos serviços; 
 - Cronograma físico e financeiro; 
 - Plano de Execução. 
A4 A4 
 
ISF 218 PROJETO DE P�TIOS FERROVI�RIOS.pdf
 
ISF-218 : 1 
 
ISF 218: PROJETO DE PÁTIOS FERROVIÁRIOS 
1. OBJETIVO 
Definir a quantidade, localização, dimensionamento e plano de vias, bem como o 
detalhamento dos projetos específicos de geometria, terraplenagem, drenagem e 
superestrutura, indicação das áreas necessárias ao posicionamento de instalações e 
equipamentos essenciais para operação do pátio ferroviário e quando previsto no Escopo 
do Edital inclusão dos projetos de edificações e iluminação dos pátios ferroviários. 
2. FASES DO PROJETO 
O projeto de pavimentação será desenvolvido em duas fases: 
a) Fase de Projeto Básico; 
b) Fase de Projeto Executivo. 
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
3.1. FUNÇÕES DOS PÁTIOS FERROVIÁRIOS 
Os pátios servem de apoio ao sistema de transporte ferroviário, desempenhando diversas 
funções essenciais para o funcionamento do sistema, atuando em alguns casos como 
ponto de integração com outros sistemas de transporte. Os pátios podem desempenhar 
as seguintes funções: 
 Classificação e pré-classificação dos vagões; 
 Carregamento e/ou descarregamento de mercadorias; 
 Embarque e/ou desembarque de passageiros; 
 Cruzamento de trens; 
 Abastecimento de locomotivas; 
 Regularização do tráfego; 
 Revisão e manutenção de locomotivas e/ou vagões; 
 Transbordo de mercadoria ou troca ou alargamento de truques devido à 
mudança de bitola. 
3.2. CARACTERÍSTICAS DOS PÁTIOS FERROVIÁRIOS 
Os pátios de cruzamento são pátios destinados apenas ao cruzamento dos trens e devem 
ser projetados de modo a ter comprimento suficiente para conter o trem de maior 
comprimento que circula no trecho. Dependendo da intensidade do tráfego, poderá ter um 
ou dois ou mais desvios e, se necessário, mais um para estacionamento de vagões 
avariados. 
 
ISF-218 : 2 
Os pátios de classificação são pátios cuja principal função é a de permitir a classificação 
dos vagões recebidos, a sua separação em blocos e a formação de trens, através de 
reagrupamento, para a distribuição da carga para os seus vários destinos. São 
usualmente compostos por três áreas: 
 Área de recebimento de trens – onde os trens que adentram o pátio são 
desviados da linha principal e temporariamente armazenados antes de serem 
desmembrados e classificados, podendo ocorrer também inspeção da 
composição e separação de vagões avariados destinados a conserto; 
 Área de classificação – onde os vagões são separados e reagrupados em 
blocos segundo um destino comum, que pode ser o destino final da carga ou 
outro pátio subsequente; 
 Área de formação de trens – onde os trens são formados e armazenados 
enquanto aguardam outras operações que irão permitir a sua partida, ou seja, o 
retorno para a linha principal, tais como a inspeção da composição para a 
partida, a preparação da documentação fiscal do transporte das cargas e o 
próprio licenciamento da movimentação da linha principal. 
Pátios mais completos podem conter ainda linhas específicas para reparo da composição, 
principalmente vagões com pequenas avarias, linhas para reabastecimento de 
combustível e areia para locomotivas e linhas “locais”, sendo estas destinadas à formação 
de trens destinados a entregas para terminais próximos ao pátio. 
Pátios mais simples podem ser compostos apenas de algumas linhas, sem separação 
clara entre as diferentes áreas utilizadas para todas as diversas atividades mencionadas 
anteriormente. 
3.3. RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO DOS PÁTIOS FERROVIÁRIOS 
Na concepção do lay-out dos pátios deverão ser levados em consideração os seguintes 
parâmetros de projeto: 
 Dimensões dos vagões e locomotivas que utilizarão o pátio; 
 Comprimento dos trens; 
 Volume de tráfego previsto para o horizonte de projeto; 
 Taxa com que os trens serão processados em função dos procedimentos 
operacionais a serem implantados. 
Também na concepção do lay-out deverão ser levadas em consideração as seguintes 
recomendações: 
 Linhas de classificação paralelas devem ser preferencialmente espaçadas 
(centro a centro) não menos do que 5 metros entre si; 
 
ISF-218 : 3 
 Linhas de recebimento de composições devem ser em número suficiente para 
que exista pelo menos uma linha disponível sempre que um trem chegando 
precise entrar no pátio, a fim de evitar obstrução na linha principal; 
 Deve ser previsto de 60 a 90 metros adicionais nas linhas de recebimento e 
despacho de trens como fator de segurança para a frenagem dos trens, 
dispensando-se dessa maneira a necessidade de reduzir a velocidade de 
operação no pátio; 
 Os pátios devem ser preferencialmente projetados em nível ou com greide 
máximo de 0,15% a fim de evitar uma resistência inicial ao movimento 
excessiva, com consumo desnecessário de combustível; 
 Caso se deseje projetar mais de uma linha de recepção de trens, estas devem 
ser preferencialmente distribuídas nos lados da linha principal, para que a 
locomotiva de movimento, após a entrada no pátio e a liberações dos vagões, 
seja disponibilizada mais rapidamente; 
 Em pátios de triagem, com grande movimentação de trens, deve ser 
preferencialmente utilizado o sistema de separação dos vagões por gravidade; 
 Nas extremidades dos desvios mortos deve ser prevista a colocação de pára-
choques de via com finalidade de evitar o descarrilamento dos veículos na 
ponta do desvio. 
4. ESPECIFICAÇÕES 
Os materiais e serviços necessários a construção e montagem dos pátios ferroviários 
deverão seguir as Especificações Gerais para Obras Ferroviárias do DNIT e na falta 
destas deverão ser elaboradas Especificações Complementares e Particulares. 
5. ELABORAÇÃO DO PROJETO 
5.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Esta fase compreende a concepção do projeto envolvendo as seguintes atividades: 
a) Identificação dos parâmetros básicos a serem observados na concepção do 
projeto visando à otimização do posicionamento e formatação do pátio 
ferroviário, parâmetros estes, ou definidos pela interação com os Estudos 
Operacionais, Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de 
Superestrutura da Via Permanente e/ou fixados pela Concessionária operadora 
da malha à qual pertencerá o pátio ferroviário; 
b) Elaboração de lay-out representando o plano de vias para cada pátio ferroviário 
projetado, fazendo referência as condicionantes geométricas do projeto tais 
como: 
 Extensão mínima das linhas principal e de desvios; 
 Comprimento útil das linhas de desvio; 
 
ISF-218 : 4 
 Rampa máxima desejável e rampa máxima admissível; 
 Entrevia das linhas principal e de desvios; 
 Posição e tipo dos AMVs; 
 Espaço destinado às instalações de apoio operacional dos pátios; 
 Acessos rodoviários. 
Caso a Projetista apresente alternativas para localização e/ou plano de vias de 
um mesmo pátio ferroviário, deverá ser apresentado um lay-out, juntamente com 
a descrição das vantagens e desvantagens operacionais, para cada alternativa 
proposta, a ser analisada pela Fiscalização do projeto. 
c) Seções transversais típicas da superestrutura; 
d) Justificativa da solução adotada em face do tráfego a atender; 
e) Levantamento das quantidades de serviços e materiais a partir dos elementos 
disponíveis e apresentadas em quadros de fácil entendimento. 
5.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
O Projeto Executivo tem por objetivo o detalhamento da concepção do projeto dos pátios 
ferroviários escolhida entre as alternativas de localização e plano de vias propostas pela 
Projetista e constituir-se-á de: 
 Identificação dos parâmetros básicos considerados no projeto; 
 Concepção do projeto; 
 Lay-out do plano de vias; 
 Projeto planialtimétrico dos pátios ferroviários; 
 Seções típicas da superestrutura e detalhe do pára-choque de via, quando 
houver; 
 Planta do sistema de drenagem da esplanada do pátio ferroviário; 
 Projeto das Edificações das instalações de apoio operacional e Projeto de 
Iluminação do pátio ferroviário quando fizerem parte do escopo do Edital; 
 Indicação e/ou elaboração das especificações técnicas para os materiais, 
serviços e equipamentos necessários para a construção, montagem e 
operação dos Pátios Ferroviários; 
 Quadro de quantidades de materiais, serviços e equipamentos. 
 
ISF-218 : 5 
6. APRESENTAÇÃO 
6.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Nesta fase a apresentação do projeto dar-se-á através do Relatório Básico/Final do 
Projeto Executivo/Básico de Engenharia a que corresponde, constituído de texto 
explicativo e desenhos das soluções propostas, conforme discriminado a seguir: 
RELATÓRIO BÁSICO/FINAL 
Volume Discriminação Matérias Formato 
1 
Relatório do Projeto 
Básico 
- Parâmetros básicos considerados na otimização 
do posicionamento e formatação dos pátios 
ferroviários; 
- Justificativa para as concepções de projeto 
apresentadas, com ou sem alternativas para 
localização e plano de vias do pátio ferroviário; 
- Discriminação de todos os materiais, serviços e 
equipamentos com quantidades previstas e 
respectivas especificações; 
- Especificações Particulares e Complementares. 
A4 
3 Memória Justificativa 
2 
Projeto Básico de 
Execução 
- Quadro-resumo contendo os quantitativos 
estimados de materiais, serviços e equipamentos e 
respectivas especificações; 
- Lay-out do plano de vias adotado, ou se for o caso, 
lay-out das alternativas de plano de vias propostas 
para análise e definição; 
- Desenhos das seções transversais típicas da 
superestrutura. 
A3 ou A1 
4 Orçamento 
- Relação dos materiais, serviços e equipamentos, 
inclusive respectivas especificações; 
- Custos unitários dos materiais, serviços e 
equipamentos. 
A4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISF-218 : 6 
6.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
O Projeto, na Fase de Projeto Executivo, será apresentado no Relatório Final do Projeto 
Executivo de Engenharia a que corresponde, compreendendo os seguintes volumes: 
 
Relatório Final 
Volume Discriminação 
Formato 
Minuta 
Impressão 
definitiva 
1 
Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação 
- Concepção do projeto da solução adotada; 
- Lay-out do plano de vias adotado; 
- Discriminação de todos os materiais, serviços e equipamentos, 
quantidades e respectivas especificações; 
- Especificações Particulares e Complementares. 
A4 A4 
2 
Projeto de Execução 
- Quadro-resumo contendo os quantitativos de materiais, 
serviços e equipamentos e respectivas especificações; 
- Planta planialtimétrica com identificação da linha principal e 
linhas de desvio, identificação dos AMVs pela localização 
(ponto teórico do “coração”) e pelo tipo (número do “jacaré’), 
localização dos marcos de entrevias, demarcação das área 
previstas para as instalações de apoio operacional e do 
cercamento do pátio ferroviário; 
- Seções transversais típicas da superestrutura; 
- Desenho de detalhe executivo do pára-choque de vias, quando 
houver; 
- Planta com sistema projetado para a drenagem da esplanada do 
pátio ferroviário; 
- Projeto arquitetônico das edificações de apoio operacional, 
quando previstas no Escopo do Edital; 
- Projeto de Iluminação, quando previsto no Escopo do Edital. 
A1 A3 
3 
Memória Justificativa 
- Parâmetros básicos considerados na otimização da localização 
e formatação do plano de vias; 
- Justificativa para a concepção de projeto adotada; 
- Lay-out das alternativas de localização e plano de vias 
analisadas. 
A1 A4 
4 
Orçamento e Plano de Execução 
- Relação dos materiais, serviços e equipamentos e respectivas 
especificações; 
- Custos unitário dos serviços; 
- Cronograma físico e financeiro; 
- Plano de Execução. 
A4 A4 
ISF 219 PROJETO DE PASSARELA PARA PEDESTRES.pdf
 
ISF-219 : 1 
 
ISF 219: PROJETO DE PASSARELA PARA PEDESTRES 
1. OBJETIVO 
Definir e especificar os serviços constantes do Projeto de Passarela para Pedestres em 
Projetos de Engenharia Ferroviária. 
2. FASES DO PROJETO 
O Projeto de passarela para pedestres será desenvolvido em duas fases: 
a) Fase de Projeto Básico 
b) Fase de Projeto Executivo 
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Os Projetos de Passarelas serão solicitados, particularmente, nos segmentos de ferrovia 
que atravessam extensões urbanas. 
As passarelas para pedestres constituem-se, essencialmente, em tipos de obras de arte 
especiais. Desta forma, na elaboração dos projetos de passarelas, não obstante 
características peculiares, obrigatoriamente deverão ser observadas as linhas gerais da 
Instrução de Serviço: ISF 216: Projeto de Obras de Arte Especiais. 
Na concepção do projeto, deverão ser considerados os seguintes pontos fundamentais: 
a) Localização favorável
da passarela; 
b) Garantir aos pedestres: conforto, segurança e facilidade de acesso; 
c) Atendimento ao gabarito estabelecido para a via; 
d) Considerar as prescrições da Norma ABNT NBR 9050 - Acessibilidade de 
Pessoas Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço Mobiliário e 
Equipamentos Urbanos. 
A determinação do local do projeto da passarela resultará de estudos preliminares, 
apoiados em metodologia sujeita a aprovação do DNIT. Estes estudos deverão, 
sobretudo, promover a realização de levantamentos topográficos e cadastrais, a aplicação 
de processos de análise estatística e medições ao longo do segmento ferroviário 
considerado. 
Nos levantamentos e medições indicados, imprescindíveis à caracterização das 
incidências de fluxo de pedestres, recomenda-se a utilização de observadores situados 
em pontos estratégicos do segmento, devidamente equipados com instrumentos 
fotográficos, cronômetros e contadores para registro dos eventos ocorridos. 
 
 
ISF-219 : 2 
De acordo com os estudos preliminares levados a efeito para determinar o local da 
passarela, será definida a melhor solução alternativa e escolhido o tipo mais adequado, 
os elementos estruturais construtivos, os elementos de proteção ao pedestre-usuário e, 
ainda, a melhor opção de acesso à passarela. 
As passarelas para pedestres deverão ser projetadas conforme um dos tipos seguintes: 
a) Sobrejacentes: em nível superior à superestrutura da via permanente. As 
passarelas sobrejacentes poderão ser projetadas a céu aberto ou cobertas, por 
laje em concreto armado, ou outro material, para proteção contra intempéries; 
b) Subjacentes: em nível inferior à superestrutura da via permanente. 
No projeto de passarela para pedestres deverão ser adotados os seguintes tipos de 
elementos estruturais construtivos: 
a) Em passarelas sobrejacentes 
– Estrutura em concreto armado; 
– Estrutura metálica, em aço; 
– Mista, combinando os dois elementos. 
b) Em passarelas subjacentes. 
– Estruturas de sustentação do teto e contenção dos empuxos laterais 
executadas em concreto ou aço (no revestimento interno aplicar alvenaria com 
argamassa). 
No projeto das passarelas para pedestres deverão ser observados os seguintes dados 
geométricos e elementos de proteção ao pedestre: 
a) Nas passarelas sobrejacentes 
– Seção horizontal: tabuleiro com largura mínima de 2 m para permitir a 
passagem de pedestres, caminhando simultaneamente em sentidos contrários; 
– Seção vertical: guarda-corpo com altura mínima de 1 m, construído em 
concreto armado ou aço, fixado ao vigamento principal do tabuleiro, de forma a 
assegurar resistência mínima ao impacto de 80 kgf contra o corrimão (parte 
superior do guarda-corpo) e cerca com tela de malha de 5 cm, fixada ao 
guarda-corpo, até altura de 2,0 m acima do tabuleiro, na extensão da largura 
da superestrutura da via permanente; 
– Gabarito vertical: no mínimo de 6,75 m, com referência ao boleto do trilho mais 
alto quando em curva; 
 Extensão: as passarelas sobrejacentes estender-se-ão em direção transversal 
e posição superposta ao eixo longitudinal da plataforma do corpo estradal, 
prolongando-se por 10 m a partir dos bordos externos da faixa de domínio até 
as interseções com os respectivos acessos. 
 
ISF-219 : 3 
b) Nas passarelas subjacentes 
– Seção horizontal: largura mínima de 3 m; 
– Seção vertical: pé-direito mínimo de 3 m; 
– Extensão: as passarelas subjacentes estender-se-ão em direção transversal e 
posição subterrânea ao eixo longitudinal da plataforma do corpo estradal, 
prolongando-se por um mínimo de 10 m a partir dos bordos externos da faixa 
de domínio e até as interseções com os respectivos acessos. 
Para os acessos às passarelas, serão, preferencialmente, adotadas soluções que utilizem 
rampas com inclinação suave, solicitando pouco esforço do pedestre. Será admitida em 
determinadas situações, embora não seja recomendável, acesso por escada. 
É recomendável iluminar as passarelas, particularmente as subjacentes, como importante 
elemento de prevenção de acidentes. 
Os pisos das passarelas serão projetados, obrigatoriamente, em material anti-derrapante. 
Os encontros da superestrutura das passarelas sobrejacentes com as rampas ou escadas 
de acesso deverão ocorrer sempre com um espaçamento (recuo) mínimo de 10 m, a 
partir dos bordos externos da faixa de domínio, nos lados da plataforma do corpo estradal. 
Da mesma forma, os encontros dos acessos com as passarelas subjacentes ocorrerão 
sempre com o mesmo espaçamento (recuo) mínimo de 10 m, a partir dos bordos externos 
da faixa de domínio, em ambos os lados da plataforma do corpo estradal. 
A área adjacente ao local do projeto, deverá estar bloqueada por dispositivo, com altura 
mínima de 2 m, fixado junto aos bordos externos da faixa de domínio, com extensão de 
pelo menos 50 m para cada lado do eixo longitudinal da obra, induzindo o pedestre à 
travessia pela passarela. 
A superestrutura deverá ser preferencialmente projetada em balanço, com os pilares 
cravados em pontos do terreno afastados de, pelo menos, 1 m dos bordos externos da 
faixa de domínio. 
A distância mínima a adotar entre duas passarelas para pedestres deverá ser de 200 m. 
A área contígua à passarela deverá ser sinalizada, através de sinalização vertical, com 
utilização de placas indicativas e advertência aos pedestres. 
O projeto da passarela deverá ser constituído, desde que técnica e economicamente 
viável, por formas que confiram esbeltez e leveza a estrutura. 
4. ESPECIFICAÇÕES 
Os materiais, serviços e equipamentos necessários à construção das passarelas para 
pedestres deverão seguir as Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT e na 
falta destas deverão ser elaboradas Especificações Complementares e Particulares. 
 
ISF-219 : 4 
5. ELABORAÇÃO DO PROJETO 
5.1. FASE DE PROJETO BÁSICO 
Esta fase compreende a concepção do projeto, desenvolvida através de memória 
justificativa e de desenhos, plantas, perfis e ainda seções transversais e típicas, de modo 
a garantir perfeita visualização da solução estrutural do projeto da passarela para 
pedestres. 
5.2. FASE DE PROJETO EXECUTIVO 
Desta fase, deverá constar o projeto detalhado em planta e perfil, as seções transversais, 
incluindo dimensionamento e tratamento de todos os elementos geométricos, os 
elementos estruturais construtivos, os elementos de proteção ao pedestre-usuário, os 
elementos referentes a canteiros, meios-fios, sarjetas, bueiros, drenos, cercas, 
alambrados de bloqueio, os elementos de iluminação e sinalização, e ainda as seções 
típicas dos acessos dos pedestres à passarela. 
O projeto geométrico, de terraplenagem, de drenagem, de obras de arte correntes, de 
pavimentação, de sinalização, de paisagismo e preservação do meio ambiente nas áreas 
previstas à implantação de passarelas para pedestres deverá atender ao preconizado nos 
itens do escopo correspondente. 
O projeto de cálculo estrutural de passarelas para pedestres deverá obedecer 
obrigatoriamente às normas técnicas brasileiras para obras de arte especiais da ABNT, as 
Especificações Gerais para Obras Ferroviárias do DNIT, eventualmente outras Normas de 
Especificação Particulares ou Complementares fixadas pelo DNIT a respeito do assunto. 
Deverão, ainda, ser observadas, onde couberem, as recomendações da ISF-216: Projetos 
de Obras de Arte Especiais e o Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais do extinto 
DNER. 
Fazem

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