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RESUMO DIREITO TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL

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CONCEITO DE MERCANCIA
1º. A compra e venda ou troca dos efeitos móveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso.
§ 2º. As operações de câmbio, banco e corretagem.
§ 3º. As empresas de fábricas, de comissões, de depósitos, de expedição, consignação e transporte de mercadorias, de espetáculos públicos. ETC
Direito Comercial ou Empresarial?
A nomenclatura direito comercial vem da Antiguidade onde a atividade do comércio prevalecia no ramo do direito. A transição para nomenclatura Direito Empresarial, veio da necessidade de abranger toda atividade que envolve o comércio, e especialmente nas relações empresariais.
Conceito de empresário
“Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
Empresário individual e Sociedade empresária 
Em uma sociedade empresária seus sócios não são empresários e sim a própria sociedade é que se designa empresário, tendo ela a personalidade com seus direitos e obrigações.
RESPONSABILIDADE SOCIETÁRIA
Na sociedade empresária, a pessoa jurídica tem patrimônio próprio, que não se mistura ao patrimônio dos sócios, e com isso não são, em regra, executados por dívidas da sociedade. 
O empresário individual não obtém essa separação patrimonial e responde pelos seus bens devido ao risco do empreendimento.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
Na sociedade empresária a responsabilidade dos sócios é subsidiária, pode ser limitada, como por exemplo, nas sociedades limitadas e nas sociedades anônimas, 
O empresário individual tem responsabilidade direta e responde com todos seus bens por dívidas obtidas no exercício da atividade econômica, não tendo limite de responsabilização. 
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI
O objetivo da EIRELI foi de criar um novo tipo de pessoa jurídica, podendo ser constituída por apenas uma pessoa física, que possa exercer atividade empresarial e limitando assim a sua responsabilidade e o seu capital investido na empresa (protegendo seu patrimônio particular), que é de montante igual ou superior a 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente do país.
ATOS CONSTITUTIVOS
As sociedades são instituídas no Brasil através de seus atos constitutivos que, posteriormente, são devidamente arquivados nos órgãos competentes, como por exemplos as “Juntas Comerciais”. Nesse sentido, é importante distinguirmos um contrato de direito empresarial e um contrato eminentemente cível. 
A diferença existente entre empresário individual e a sociedade empresária
A diferença existente entre empresário individual e a sociedade empresária é que a pessoa jurídica tem patrimônio próprio, que não se mistura ao patrimônio dos sócios, e com isso tal patrimônio não é executado por dívidas da sociedade. Já o empresário individual não obtém essa separação patrimonial e responde pelos seus bens devido ao risco do empreendimento. Assim na sociedade empresária a responsabilidade dos sócios é subsidiária, pode ser limitada, como por exemplo, nas sociedades limitadas e nas sociedades anônimas, e do empresário individual é direta, respondendo com todos seus bens por dívidas obtidas no exercício da atividade econômica, não tendo limite de responsabilização.
Estabelecimento empresarial - considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária
SOCIEDADES PERSONIFICADAS E NÃO PERSONIFICADAS
* As sociedades são assim designadas – não personificadas - por ausência do arquivamento dos seus atos constitutivos no órgão registral, o que contribui para a existência de uma atividade paralela, pautada na economia informal, antes de transparência nebulosa para responsabilização dos sócios atuantes naquela prática empresarial.
	* Já as personificadas apresentam seus registros nos órgãos próprios que – dependendo do seu objeto – poderão ser realizados no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou nas Juntas Comerciais.
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS – SUBDIVISÃO – SOCIEDADE EM COMUM
Embora não tenha, ainda, seus atos constitutivos registrados, é uma sociedade de fato, cuja existência é comprovada, independentemente de ter ou não contrato escrito. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade em comum, mas os terceiros podem prová-la de qualquer forma. A responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada.
Sociedade em conta de participação
A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios em direito admitidos. O contrato social produz efeitos somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade
SOCIEDADES PERSONIFICADAS
As sociedades personificadas se subdividem em sociedade empresária e sociedade simples.
É àquela que tem por objeto o exercício de atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, ou seja, considera-se sociedade empresária a antiga sociedade comercial.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA:	
	a) sociedade em nome coletivo; 
Sociedade em nome coletivo é aquela em que todos os sócios devem ser, necessariamente, pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, entretanto, poderão estipular limites de responsabilidade pelas obrigações sociais entre si, mas que não terão quaisquer eficácia perante credores.
	b) sociedade em comandita simples;
* Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias, a saber: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. 
	c) sociedade limitada;
Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. 
	d) sociedade anônima;
Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
	e) sociedade em comandita por ações.
É aquela constituída por sócios que possuem responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais e sócios que respondem apenas pela integralização de suas respectivas cotas, sendo estes denominados de comanditários e aqueles de comanditados.
Sociedade Simples
É considerada sociedade simples aquela cujo objeto social seja decorrente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com concurso de auxiliares ou colaboradores, ou seja, considera-se sociedade simples a antiga sociedade civil. As cooperativas são consideradas sociedades simples, independentemente de seu objeto de funcionamento.
NOME EMPRESARIAL FIRMA OU DENOMINAÇÃO?
Firma: o nome empresarial é o nome civil de um ou mais sócios. Então se não aparecer o nome civil, não poderá ser firma. Na firma tem que constar no mínimo um nome civil. Os nomes civis podem ser por extenso ou abreviados e havendo mais de um, se algum deles for omitido, deverá ser usada a expressão "& Cia" ou "e companhia" ao final da firma, pois se usada no início vai caracterizar sociedade anônima e esta só pode usar denominação. Também pode haver combinação dos nomes civis com o ramo de atividade desenvolvida. Denominação: o nome empresarial é o objeto da empresa, ou seja, o ramo de atividade desenvolvida. Se não constar o ramo de atividade não poderá ser denominação. Aqui também pode haver a combinação da atividade desenvolvida com nomes civis. Não se pode só olhar para o nome empresarial para saber se se trata de firma ou denominação. Por vezes é necessário verificar no contrato social. Certo é que se no nome empresarial não constar nome civil algum, não pode ser firma; e se não constar a atividade, não pode ser denominação.
(Sociedade irregulare sociedade de fato)
É aquela que não inscreve seus atos constitutivos no registro competente. Assim, o empresário e a sociedade empresária, antes de iniciar suas atividades, deverão proceder ao registro na Junta Comercial, e a sociedade simples, no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Registros Públicos
O termo significa ato ou efeito de escrever ou lançar em livro especial; instituição, repartição ou cartório onde se faz a inscrição ou a transcrição, de atos, fatos, títulos e documentos, para dar-lhes autenticidade e força de prevalecer contra terceiros; ato que dá publicidade e autenticidade a ato s jurídicos; ou ainda o lançamento, a inscrição ou transcrição, integral ou por extrato, em livro apropriado, de certos fatos ou atos escritos, escrituras, títulos e documentos em geral.
Registros Necessários
Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). (Extr. Portal MEI)
Registro na junta comercial
O registro legal de uma empresa é tirado na Junta Comercial do estado ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. Para as pessoas jurídicas, esse passo é equivalente à obtenção da Certidão de Nascimento de uma pessoa física. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente - o que não significa que ela possa começar a operar. (Portal SEBRAE)
Escrituração de livros e contabilização
O empresário e a sociedade empresária deverão adotar um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, de acordo com a documentação respectiva, devendo levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado (art. 1.179, CC).
Escrituração
Podemos definir a escrituração como sendo o ato de registrar as operações exercidas e comprovadas que ocorrem no decorrer de um período. A escrituração tem a função de relatar fatos do passado, para que se tenha idéia de como proceder no futuro.
Conteúdo do Direito Financeiro
O Direito Financeiro deve ser dividido nos seguintes ramos: Receita Pública (Direito Tributário, Direito Patrimonial Público e Direito de Crédito Público), Despesa Pública (Direito da Dívida Pública e Direito das Prestações Financeiras) e Direito Orçamentário. (Ricardo Lobo Torres)
DESPESA PÚBLICA
Baleeiro, Aliomar: "o conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de 	direito público, para o funcionamento dos serviços públicos" 
* Princípio da legalidade da despesa pública (artigo 167, I, CF)
Despesas correntes:
Inclui as despesas de custeio e as transferências correntes. As despesas de custeio, levam em conta as dotações destinadas à manutenção de serviços já existentes, inclusive as que devam atender à conservação e adaptação de imóveis.
Despesas de capital
São investimentos, as Inversões financeiras e as transferências de capital. Deste grupo, os investimentos são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados indispensáveis às mesmas obras, e ainda as despesas utilizadas na programação especial de trabalho, aquisição de instalações, equipamento e material permanente e também a constituição e aumento de capital de empresas não comerciais e/ou financeiras.
RECEITA PÚBLICA
Receita é a quantia recolhida aos cofres públicos não sujeita a restituição, ou, por outra, a importância que integra o patrimônio do Estado em caráter definitivo.
RECEITA ORIGINÁRIA
Originam-se do patrimônio do Estado, cujo regime jurídico predominantemente é de Direito Privado, e tem como característica principal o Estado explorando seu próprio patrimônio, que é representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendo transações e negócios tipicamente privados, como doações, heranças, venda de produtos e prestação de serviços, etc.,
RECEITA DERIVADA
Originam-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico é de Direito Público; o Estado usa o seu poder de império e obriga o particular a contribuir financeiramente através dos tributos, multas, penalidades etc., 
Orçamento público
A Constituição Federal de 1988, estabelece, no art. 165, quais as Leis orçamentárias que deverão ser propostas para regular as finanças do Estado. O Poder Executivo é o responsável pela elaboração da proposta orçamentária.
Princípios orçamentérios
* LEGALIDADE	* UNIDADE * ANUALIDADE * UNIVERSALIDADE * PUBLICIDADE * EXCLUSIVIDADE * EQUILÍBRIO
Crédito público
Captação de recursos pecuniários, na figura de empréstimos, para pagá-los, supervenientemente, no prazo e nas condições avençadas, a curto, médio e longo prazo. Documenta-os o Estado em papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública, Títulos da Dívida Agrária, etc.
Obrigações: noções gerais
É a relação jurídica estabelecida entre duas partes (ex. devedor e credor) e cujo objeto consiste em prestação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa. Nos direitos obrigacionais os titulares destes exercem um poder imediato sobre determinada coisa.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
* Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
        § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
        § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA
É a abstração legal de um fato, ou seja, é aquela situação descrita na lei cuja previsão é abstrata, tratando-se, pois, de uma “hipótese” que poderá vir a ocorrer no mundo dos fatos, e que, uma vez realizada, se concretiza como fato gerador. 
FATO GERADOR
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
FATO GERADOR – SITUAÇÕES
Situação de fato: é aquela onde o fato gerador irá se concretizar independentemente da condição futura, a realização do fato gerador é automática. Ex.: na exportação de uma mercadoria, o ato de exportar, já realiza o fato gerador do Imposto de Exportação.
Situação de direito: é aquela onde o fato gerador somente será definitivamente concretizado quando houver a realização de uma condição futura. Ex.: na doação de um imóvel, somente após a doação é que realizará a incidência do Imposto ITD.
CONTRIBUINTE - Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
RESPONSÁVEL - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Domicílio tributário
Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;        II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;       III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO - O Prof. Hugo de Brito Machado conceitua o crédito tributário comosendo o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional). 
LANÇAMENTO - É o ato administrativo que torna líquido o crédito tributário. É o ato que consubstancia o crédito tributário, declarando formal e solenemente quem é o contribuinte e quanto ele deve a Fazenda Pública. 
Lançamento de ofício
O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos (CTN, art. 149): 
I - Quando a lei assim o determine; II - Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; (e mais sete incisos, de III a IX) 
Lançamento por homologação - O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. (CTN, art. 150).
Lançamento por homologação Características
O pagamento antecipado pelo obrigado extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. (CTN, art. 150, §4º). 
Lançamento por declaração
O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. (CTN, art. 147)
Suspensão do crédito tributário Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos 	das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em 	mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de 	tutela antecipada, em outras espécies de ação 	judicial; 
VI – o parcelamento
Extinção do crédito tributário - pagamento; compensação; transação; remissão; prescrição e a decadência; conversão de depósito em renda; pagamento antecipado e a homologação do lançamento; consignação em pagamento; decisão administrativa irreformável; decisão judicial passada em julgado; dação em pagamento de bens imóveis.
Pagamento
Art. 160, CTN. Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.
Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
Compensação -   Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
Transação - Instituto pelo qual, através de concessões mútuas, coloca-se termo em determinado litígio que culmina com a extinção da relação jurídica tributária, através do pagamento dó débito.
Remissão - É o perdão, total ou parcial, do crédito tributário.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
A decadência refere-se ao prazo de cinco anos para a Fazenda efetuar o ato jurídico administrativo de lançamento. Não o praticando neste período, decai o direito de celebrá-lo. 
A Prescrição dá-se quando o prazo de cinco anos para que a Fazenda Pública ingresse em juízo com a ação de cobrança 
DECADÊNCIA
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
     I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
      II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
PRESCRIÇÃO
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Exclusão do crédito tributário – ANISTIA – INSENÇÃO

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