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* * Análise Organizacional Bruno Klein * * UNIDADE III – Tipos Tradicionais de Organizações 3.1 Organização Linear 3.2 Organização Funcional 3.3 Organização Linha-Staff 3.4 Estrutura Matricial 3.5 Organizações temporárias ou adhocráticas 3.6 Estruturas em rede * * * Segundo Chiavenato (2006), a Organização Linear é a estrutura mais simples e antiga, baseada na autoridade linear. A autoridade linear é uma decorrência do princípio da unidade de comando: significa que cada superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados e não a reparte com ninguém. A organização linear ou estrutura linear tem suas origens na organização dos antigos exércitos e na organização eclesiástica dos tempos medievais. Entre o superior e os subordinados existem linhas diretas e únicas de autoridade e de responsabilidades. ORGANIZAÇÃO LINEAR * CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO LINEAR Autoridade linear ou única: decorrente da aplicação do princípio da unidade de comando, pelo qual o superior tem autoridade única e exclusiva sobre os seus subordinados. B) Linhas formais de comunicação: as comunicações entre as pessoas ou unidades são feitas unicamente por meio das linhas existentes no organograma, denominadas canais de comunicação. C) Centralização das decisões: como o terminal da comunicação liga a posição subordinada ao seu superior e na sequência acima, a autoridade linear que comanda toda a empresa centraliza-se no topo do organograma. D) Formato piramidal: em decorrência da centralização da autoridade no topo da organização, da cadeia escalar e da unidade de comando, a organização linear apresenta uma formatação tipicamente piramidal. CADEIA ESCALAR COMO FUNDAMENTO DA ORGANIZAÇÃO LINEAR * Dentre as vantagens da estrutura em linha é possível destacar: • aplicação simples; • fácil transmissão de ordens e recebimento de informações; • definição clara dos deveres e responsabilidades; • decisões rápidas; • fácil manutenção da disciplina; e • baixo custo de administração. VANTAGENS DA ESTRUTURA EM LINHA * Dentre as desvantagens da estrutura em linha é possível destacar: • não favorece a especialização; • sobrecarrega a direção; • organização rígida; • exige chefes excepcionais; • não favorece o espírito de equipe, de cooperação; • a excessiva centralização dificulta a substituição do chefe. DESVANTAGENS DA ESTRUTURA EM LINHA * Pode-se concluir que esse tipo de estrutura é recomendado para empresas simples. Não havendo complexidade, não há exigência de pessoas excepcionais para posições de chefia. A organização linear é aplicável especialmente nos seguintes casos em que a empresa: • É pequena e não requer especialistas em tarefas altamente técnicas; • Está nos estágios iniciais; e • Desenvolve tarefas padronizadas, rotineiras e com raras alterações e tem estrutura estável e permanente. ESTRUTURA EM LINHA: CONCLUSÃO ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL * Este tipo de estrutura é fundamentado na técnica da supervisão funcional, tendo sido planejada para implantar as idéias de Taylor e tem larga aplicação na base da organização, em que prevalece a especialização. Na estrutura funcional, a autoridade passa pelos níveis de gerenciamento para ser compartilhada entre as funções técnicas e administrativas, as quais se baseiam num conjunto de tarefas comum a todas as funções. O tipo de estrutura funcional deriva do sistema de maximizar a eficiência numa fábrica. Esse sistema se caracteriza por: • separar funções de preparação das de execução; • receber um mesmo trabalhador ordens de mais de um encarregado. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL * • Valorização da especialização; • Multiplicidade de contatos entre supervisores e executores: cada empregado recebe ordens simultaneamente de mais de um supervisor; • Aplicação da divisão do trabalho às tarefas de execução e às de supervisão; e • Tem larga aplicação em trabalhos de natureza industrial, linha de produção ou montagem de grande valor. CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL * • Promoção da especialização e o aperfeiçoamento; • Maior facilidade de adaptação das capacidades e aptidões à função; • Promoção da cooperação e o trabalho em equipe; • Torna a organização de produção mais flexível. • Aumenta o controle indireto e diminui o custo de fiscalização; e • Desenvolve as comunicações diretas, sem intermediação. VANTAGENS DA ESTRUTURA FUNCIONAL * Difícil aplicação, requerendo maior habilidade gerencial; Requer maior coordenação; Difícil manutenção da disciplina; Dificuldade na formação de chefes administrativos; Divisão de controle; e Ocorre perda da visão global. DESVANTAGENS DA ESTRUTURA FUNCIONAL * * Idalberto Chiavenato Diferenças entre organização linear e organização funcional. * A estrutura linha e assessoria, segue as características básicas da estrutura linear, distinguindo-se desta pela existência de órgão de staff junto aos gerentes de linha. Esses órgãos de staff têm a função de assessoramento e de aconselhamento em matéria especializada ao executivo ao qual estão ligados, não tendo nenhuma autoridade ou responsabilidade na execução. Com esse recurso, não mais necessitará a organização recrutar chefes excepcionais, cada vez mais raros nas complexas sociedades atuais, de grandes e complexas organizações, sempre em mudanças. ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF * Relacionado aos objetivos: todas as atividades relacionadas ao objetivo principal da organização, ou atividades-fins, serão de linha; enquanto que as demais serão de staffs ou atividades-meio; - Órgãos executores ou operacionais pertencem a linha; - Órgão de apoio ou consultores pertencem a staff. CRITÉRIOS DE DISTINÇÃO ENTRE LINHA E STAFF * EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF CARACTERÍSTICAS ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF • Predominam as bases da linear; • Mantém um corpo de assessores técnicos; • Conserva o princípio da hierarquia; • Institui obrigatoriamente a consulta de ordem técnica; • Ocorre separação entre órgãos operacionais (executivos) e órgãos de apoio (assessores). * • Facilitar a participação de especialistas em qualquer ponto de linha hierárquica; • Possibilitar melhor controle da quantidade e da qualidade; • Favorecer a execução do trabalho das unidades de linha; • Utilizar em maior grau a divisão do trabalho; • Conserva o princípio da unidade de comando, assegurando uma assessoria especializada e inovadora; e • Reduz a necessidade de os chefes terem pleno conhecimento sobre todos os assuntos. VANTAGENS ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF * • Requer hábil coordenação das orientações emanadas do staff; • As sugestões, às vezes, confundem-se com as ordens ou entram em conflito com estas; • Os órgão de execução podem reagir contra as sugestões do staff; • Surge a possibilidade de luta (velada e camuflada) entre a assessoria e os chefes; • Reduz espírito de iniciativa dos chefes; e • Retarda o processo decisório. DESVANTAGENS ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF * As funções do staff é a seguinte: • emitir diretrizes; • aconselhamento e planejamento; • órgão de estudos, pesquisas e informações, sugestões, etc; e • prestação de serviços. Este tipo de estrutura é muito utilizado em organizações de porte médio e em trabalhos técnicos ou técnico-científicos. FUNÇÕES * * Características da Linha e do Staff Aspectos Papel Principal Atuação Tipo de Atividade Responsabilidade Exemplo Staff É quem assessora É quem dá consultoria e assistência Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Pelo planejamento e pelas sugestões Gerente de Staff Linha É quem decide É quem cuida da execução Comando Ação Trabalho de campo Pela operação e pelos resultados Gerente de Departamento ANÁLISE ORGANIZACIONAL * * Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff Comparativo entre Estrutura Linear e Linha-Staff L L L L L L L L S S S S ANÁLISE ORGANIZACIONAL * * Diferenças entre Estrutura Linear, Funcional e Linha-Staff Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff Diretor Diretor Diretor Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução Predomínio da Predomínio da Predomínio da Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e Autoridade Funcional ANÁLISE ORGANIZACIONAL * * Idalberto Chiavenato Funções típicas do órgão de staff. Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional Consultoria Assessoramento Aconselhamento Recomendação Prestação e execução de serviços especializados * * Idalberto Chiavenato Papel da linha assessoria no processo decisório. ESTRUTURA MATRICIAL Nasceu dentro da indústria aeroespacial, apoiada em tecnologia altamente sofisticada. Com o crescimento da especialização do trabalho, surgiram a alta tecnologia, a urgência do tempo para conclusão dos projetos e a exigência de flexibilidade para combinar várias unidades. Segundo Vasconcellos e Hemsley (2002), a forma matricial apareceu como uma solução devido à inadequação da estrutura funcional para as atividades integradas, isto é, aquelas que para serem realizadas exigem interação entre as áreas funcionais. A Matriz é uma forma de manter as unidades funcionais criando relações horizontais entre elas. A Matriz é uma forma de estruturar recursos provenientes de várias fontes com objetivo de desenvolver atividades comuns: projetos ou produtos. Um aspecto particular da estrutura matricial é a dupla ou múltipla subordinação. * * Idalberto Chiavenato Exemplo de organização matricial: funções e produtos. Gerentes Funcionais Gerentes de Produtos Fig. 1.7 FAYOL: GULICK: URWICK: DALE: NEWMAN: NOSSA ABORDAGEM: Prever Planejar Investigar Planejar Planejar Planejar Prever Planejar Organizar Organizar Organizar Organizar Organizar Organizar Comandar Admin. Pessoal Comandar Dirigir Liderar Dirigir Coordenar Dirigir Coordenar Coordenar Controlar Informar Controlar Controlar Controlar Controlar Orçar Fig. 2.14 PROPÓSITO ORGANIZACIONAL (MISSÃO) Vasconcellos Filho e Pagnoncelli pesquisaram a definição de missão em várias organizações e empresas. Fornecemos a seguir alguns exemplos de missões pesquisados pelos autores: McDonald's Servir alimentos de qualidade com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável. Danone Assegurar que as pessoas possam crescer, viver melhor e ser providas diariamente. com alimentos melhores, uma grande variedade de sabores, para uma saúde melhor. Hospital das Clínicas de São Paulo Salvar vidas. Caixa Econômica Federal - CEF Promover a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade com a intermediação de recursos financeiros. INT - Instituto Nacional de Tecnologla Participar ativamente do desenvolvimento e da modernização do país pela incorporação de soluções tecnológicas criativas, atividades de produção e gestão de bens e serviços, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Disney Alegrar as pessoas. Wal-Mart Dar às pessoas comuns a oportunidade de comprar as mesmas coisas que os ricos. Nlke Viver a alegria do avanço e usar tecnologia em benefício do público. Revista Exame Transformar a informação em conhecimento; dar sentido a coisas aparentemente desconexas; antecipar idéias e conceitos. Editora Senac Disseminar conhecimentos na forma de livros e vídeos. Senac Desenvolver pessoas e organizações para o mundo do trabalho por intermédio de ações educacionais. Fiat Produzir automóveis que as pessoas desejam comprar e tenham orgulho em ter. 3M Solucionar de maneira inovadora problemas não solucionados. Fig. 2.16 O que somos hoje O que queremos ser no próximo ano: O que queremos ser daqui a dois anos: Somos uma empresa que publica revistas de moda feminina. Queremos ser uma das melhores revistas de moda feminina do pais. Queremos ser a melhor revista de moda feminina do pais. Nossa circulação mensal é de 50.000 exemplares Queremos uma circulação mensal de 70.000 exemplares. Queremos alcançar uma circulação mensal de 100.000 exemplares. Temos 30.000 assinantes cadastradas. Queremos alcançar 50.000 assinantes cadastradas. Queremos chegar a 90.000 assinantes cadastradas. Fazemos propaganda para cerca de 20 empresas do ramo da moda feminina. Queremos fazer propaganda para cerca de 40 empresas do ramo da moda feminina. Queremos fazer propaganda para 90 empresas do ramo da moda feminina. Nosso faturamento mensal bruto é de R$ 500.000,00. Queremos alcançar um faturamento de R$ 700.000,00 Queremos atingir um faturamento de R$ 900.000,00 Utilizamos tecnologia gráfica de terceira geração. Queremos utilizar tecnologia gráfica de quarta geração. Queremos utilizar tecnologia gráfica de quinta geração. Nossa produtividade atual é de 80%. Queremos chegar a uma produtividade de 90%. Queremos manter uma produtividade de 95%. Nossa rentabilidade atual sobre o patrimônio é de 12%. Queremos chegar a uma rentabilidade de 15%. Queremos manter uma rentabilidade de 18%. Fig. 2.17 Missão Visão Inclui o negócio da empresa. É o que se sonha no negócio. É o ponto de partida. É aonde vamos. É a carteira de identidade da empresa. É o passaporte para o futuro. Identifica "quem somos". Projeta "quem desejamos ser". Dá o rumo à empresa. Energiza a empresa. É orientadora. É inspiradora. Foco do presente para o futuro. Focalizada no futuro. Vocação para a eternidade. É mutável conforme os desafios. Fig. 2.18 OBJETIVOS: MEIOS: INDICADORES E MEDIDAS: Aumento da participação no mercado Bom serviço Proporção de clientes que retornam Taxa de ocupação Retroação informal Moral do pessoal Grau de satisfação Rotatividade do pessoal Absenteísmo do pessoal Retroação informal Estabilidade financeira Imagem no mercado financeiro Proporção entre preço e retorno Participação dos custos no preço Lucratividade Retorno do investimento Margem de lucro por cliente Lucro operacional bruto Tendências dos custos Fluxo de caixa Força da equipe gerencial Desempenho gerencial Rotatividade do pessoal Lucro por área de atividade Proporção entre gerentes/empregados Retroação informal Satisfação dos proprietários ou acionistas Fluxo de caixa adequado Taxa de ocupação Vendas Lucro operacional bruto Lucro por divisão ou departamento Fig. 3.4 Categoria Papel Atividades Interpessoal Representação Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais. Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta se comunica com subordinados. Ligação Mantém redes de comunicação dentro e fora da Organização, usa malotes, telefones, reuniões. Informacional Monitorador Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios Mantém contatos pessoais. Disseminador Envia informação para membros de outras organizações, envia memorandos e relatórios, e-mails, telefonemas e contatos. Porta-voz Transmite informações para pessoas de fora por conversas, e-mails e relatórios. Decisorial Empreendedor Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos, delega responsabilidades para outros. Solucionador de Conflitos Toma ações corretivas em disputas ou crises, resolve conflitos entre subordinados, adapta a equipe a mudanças e crises. Alocador de Recursos Decide a quem atriuir recursos. Planeja, programa, orça e estabelece prioridades. Negociador Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em compras, vendas ou financiamentos. Fig. 3.5 Papéis Interpessoais Papéis Informacionais Papéis Decisórios Como o administrador Interage: Como o administrador Intercambia e processa a informação: Como o administrador utiliza a informação em suas decisões: Fig. 4.7 Ambiente Estável Ambiente Mutável Reações empresariais padronizadas e uniformes no tempo Reações empresariais padronizadas e diferenciadas no tempo Ambiente Homogêneo Estrutura organizacional simples e centralizada no espaço. Coações uniformes do ambiente Contingências uniformes do ambiente Ambiente Heterogêneo Estrutura organizacional complexa e centralizada no espaço. Coações diferenciadas do ambiente Contingências diferenciadas do ambiente Fig. 5.6 TECNOLOGIA UTILIZADA FUNÇÃO PREDOMINANTE NA EMPRESA Produção unitária Engenharia (pesquisa e desenvolvimento) Produção em massa Produção (operações) Produção em processo contínuo Mercadologia (vendas) Fig. 6.1 PROCESSO DE: MENSAGEM PRETENDIDA MENSAGEM REALIZADA CONTRIBUIÇÃO Prescritivas e normativas Design Concepção Ajuste Pense Olhar para o futuro Planejamento Formal Formalize Programe Olhar para o futuro Posicionamento Analítico Análise Calcule Olhar para o passado Descritivas e explicativas Empreendedorismo Visionário Vislumbre Centralize Cognitiva Mental Crie Preocupe Aprendizado Emergente Aprenda Jogue Poder Negociação Promova Entesoure Cultural Social Combine Perpetue Ambiental Reativo Reaja Capitule Configuração Transformação Integre Acumule Fig. 6.10 Eficiência (Otimização na utilização dos recursos disponíveis) Baixa Alta Eficácia (Alcance dos objetivos organizacionais) Alta A atividade operacional é deficiente e os recursos são precariamente utilizados. Os métodos e procedimentos conduzem a um desemprenho inadequado e insatisfatório. Apesar disso, os objetivos são alcançados, embora o desempenho e os resultados pudessem ser A atividade é bem executada e o desempenho individual e departamental é bom, pois os métodos e procedimentos são racionais. As coisas são bem-feitas, executadas da melhor maneira, com os menores custos e esforço em menor tempo. Baixa Baixo retorno do investimento, pois os recursos são precariamente utilizados (desperdício de materiais, equipamentos, mão-de-obra e tempo, com elevados custos operacionais). Elevado retorno do investimento, pois os recursos são utilizados intensiva e racionalmente, sem o menor desperdício, graças a métodos e procedimentos bem planejados e organizados, redundando em baixos custos operacionais. Apesar disso, há dificuldades n Fig. 7.9 Análise Interna Análise Externa Oportunidades Ameaças Pontos Fortes Aproveitamento: área de domíno da empresa Enfretamento: área de risco enfrentável Pontos Fracos Melhoria: área de aproveitamento potencial Desativação: área de risco acentuado Fig. 7.14 RECURSOS: Estratégia desenvolvida para Eficiência e Regularidade Estratégia desenvolvida para Inovação e Flexibilidade Humanos · Ênfase na conformidade e compromisso · Ênfase na originalidade e compromisso Financeiros · Crescimento financeiro dos negócios atuais · Crescimento requer capacidade financeira Tecnológicos · Melhoria do produto e dos processos · Criação de novos produtos e novas tecnologias ORGANIZAÇÃOEstrutura · Orientação centralizada e funcional · Cadeia vertical para decisões e comunicação · Vendas e operações são funções dominantes · Orientação descentralizada para produtos · Rede de influência e comunicação · Uso de projetos e forças-tarefa · Marketing e P&D são funções dominantes Controle · Orçamentos e planos detalhados e estreitos revistos em pequenos intervalos · Planejamento amplo sobre objetivos Padrões · Metas individuais ou grupais · Baseados em comparações internas · Objetivos de produção e de vendas · Metas genéricas baseadas em comparações externas Recompensas · Recompensas por desempenho individual/grupal · Promoções devidas a planos executados · Recompensas para desempenho total dos negócios · Promoção por resultados inovadores · Recompensas para tomadores de risco Políticas e Processos · Processo de tomada de decisão do topo · Estabelecem pistas claras de carreira · Processos decisórios ascendentes e descendentes · Uso de políticas claras. Ambiente de Trabalho · Orgulho quanto à precisão · Ênfase em custos, entrega e qualidade · Horas regulares de trabalho e descanso · Orgulho em ser o primeiro com idéias brilhantes · Trabalho e descanso por preferências individuais Fig. 8.2 Níveis Planejamento Tipos de Planejamento Institucional Estratégico Planejamento Estratégico Intermediário Tático Mercadológico Financeiro Produção/Operações Recursos Humanos Operacional Operacional · Planos de vendas · Plano de Lucros · Plano de Produção · Plano de Carreiras · Planos de Promoção · Plano de Investimentos · Plano de Manutenção · Plano de Treinamento · Plano de Propaganda · Plano de Fluxo de Caixa · Plano de Suprimentos · Plano de Remuneração · Plano de Pesquisa de Mercado · Plano de Orçamento de Despesas · Plano de Aquisição de Novos Equipamentos · Plano de Recrutamento e Seleção · Plano de Relações Públicas · Plano de Receitas · Plano de Racionalização · Plano de Benefícios Sociais Fig. 8.3 Descisões Problema Natureza do Problema Decisões-chave Características Principais Estratégicas Seleção do mix produto/mercado capaz de melhorar o potencial de retorno do investimento da empresa. Alocação dos recursos totais da empresa entre as oortunidades de produtos/mercados. Objetivos e metas. Estratégia de diversificação, de expansão, administrativa e financeira. Métodos de crescimento. Planos de crescimento. Deciões crentralizadas, não-repetitivas e não-programadas. Administrativas Estruturação dos recursos da empresa para proporcionar melhor desempenho. Organização, aquisição e desenvolvimento de recursos. Organização: estrutura do fluxo de informações, de autoridade e responsabilidade. Estrutura de conversão de recursos. Aquisição e desenvolvimento de recursos: financeiros, humanos, materiais. Conflito entre estratégia e operações; entre objetivos individuais e organizacionais. Operacionais Melhoria da realização do potencial de retorno sobre o investimento por meio do desempenho das tarefas. Distribuição dos recursos entre as áreas funcionais. Programação da aplicação e conversão dos recursos. Objetivos e metas operacionais. Níveis de preços e saídas programação de produção; níveis de estoque; políticas e estratégias de marketing e de pesquisa e desenvolvimento. Controles Decisões descentralizadas, repetitivas e programadas. Fig. 9.2 1 A Prepara o grampo de sustentação 3.50 2 A Encaixa o grampo na peça principal 0.50 3 A Verifica se o encaixe está firme 0.50 4 A Envia ao pivotador 2.00 5 B Coloca o pivô no grampo de sustentação 1.50 6 B Envia ao bandeiro 2.00 7 C Insere a banda lateral no pivô 1.50 8 C Parafusa a banda lateral na peça principal 1.50 9 C Envia ao instalador 2.00 10 D Parafusa o mecanismo eletrônico 1.50 11 D Faz ligações elétricas nos pontos A e B 3.50 12 D Faz o teste final do produto 3.00 Fig. 9.3 Depto. de Compras Almoxariado Gerente Controlador Comprador Conferente Apontador Supervisor de transporte Gerente Almoxarife Expeditor Conferente 1. Recebe o pedido de material 2. Verifica o estoque do material 3. Realiza a tomada de preços 4. Aprova a compra 5. Elabora o pedido de compra 6. Recebe o material comprado 7. Confere o material comprado 8. Remete o material ao almoxarifado 9. Recebe o material comprado 10. Arruma o material comprado 11. Envia o material aos solicitantes 12. Confere o material a enviar Fig. 9.6 ATIVIDADE JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. Produto A 500 500 600 600 600 700 700 700 800 800 800 800 Produto B 200 200 200 300 300 300 300 300 300 300 400 400 Produto C 100 100 200 200 100 100 100 100 100 100 100 100 Produto D 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 TOTAL 900 900 1100 1200 1100 1200 1200 1200 1300 1300 1400 1400 Fig. 9.8 ATIVIDADE JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. Produto A 500 500 600 600 600 700 700 700 800 800 800 50 Produto B 200 200 200 300 300 300 300 300 300 300 400 400 Produto C 100 100 200 200 100 100 100 100 100 100 100 100 Produto D 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 TOTAL 900 900 1100 1200 1100 1200 1200 1200 1300 1300 1400 650 Fig. 9.9 ATIVIDADE JAN. FEV. MAR. ABR. MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. Máquina A 05 04 03 02 02 01 01 01 01 01 01 01 Máquina B 10 08 07 05 05 05 05 05 05 05 05 05 Máquina C 15 12 11 10 10 10 10 10 10 10 10 10 Máquina D 20 18 17 16 16 16 16 16 16 16 16 16 Máquina E 30 28 27 26 26 26 26 26 26 26 26 26 Fig. 9.10 Atividades Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Projeto do novo produto Definição de componentes Projeto dos componentes Aprovação final Projeto de produção Aquisição do maquiário Instalação das máquinas Admissão de pessoal Treinamento do pessoal Testes dos protótipos Início da produção Fig. 9.11 Atividades Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Projeto do novo produto Definição de componentes Projeto dos componentes Aprovação final Projeto de produção Aquisição do maquiário Instalação das máquinas Admissão de pessoal Treinamento do pessoal Testes dos protótipos Início da produção Fig. 9.12 EVENTO DESCRIÇÃO TEMPO DIAS EVENTO PRÉ-REQUISITO INÍCIO FIM INÍCIO FIM FOLGA 1 Projeto do novo produto 5 - 1 5 1 5 0 2 Definição de componentes 20 1 6 25 6 25 0 3 Projeto dos componentes 25 2 26 50 26 50 0 4 Aprovação final 13 3 51 63 51 63 0 5 Projeto de produção 4 3 2 29 42 45 16 6 Aquisição do maquiário 20 5 3 49 46 65 16 7 Instalação das máquinas 10 2 2 35 54 63 28 8 Admissão de pessoal 20 4 e 7 64 65 64 65 0 9 Treinamento do pessoal 30 6 e 8 66 66 66 66 0 10 Testes dos protótipos 5 9 67 71 67 71 0 11 Início da produção 8 10 72 70 72 79 0 Fig. 10.4 MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO VANTAGENS LIMITAÇÕES Hierarquia administrativa Proporciona uma rede capaz de interligar todas as unidades funcionais de uma organização em seu conjunto. Pode tornar-se sobrecarregada e não funcionar. Uma amplitude de controle muito estreita é onerosa e estanque. Departamentalização Facilita a integração de unidades e busca de convergência de objetivos. Facilita a integração intradepartamental. Não facilita a integração entre os diferentes departamentos ou funções. Dificulta a integração interdepartamental. Assessoria (staff) Pode suplementar a hierarquia administrativa e auxiliar no desempenho de uma função amplamente integradora. Custo alto. Pode também criar seus próprios problemas de integração (como conflitos entre linha e staff). Comissões e forças-tarefa Podem lidar com um grande número de problemas e de decisões imprevisíveis. Custo alto. As pessoas envolvidas precisam dispor de habilidades necessárias à tomada de decisão em grupo. Regras e procedimentos Constitui um meio econômico para obter integração entre assuntos rotineiros. Limitada a assuntos rotineiros. Uso exagerado pode trazer conseqüências disfuncionais. Planos e objetivos Pode integrar muitos assuntos não-rotineiros que as regras e os procedimentos não conseguem. Custo alto, principalmente em termos de tempo e de esforços. Arranjo físico ou arquitetura Sob certas circunstâncias pode ser uma solução barata para a integração. Pode ser oneroso quando as condições são estáveis. Pode corroer a competência especializada. Linha Fig. 10.5 BAIXO GRAU ALTO GRAU Pouca divisão do trabalho Poucos órgãos e departamentos Poucos níveis hierárquicos Homogeneidade Diferenciação Muita divisão do trabalho Muitos órgãos e departamentos Muitos níveis hierárquicos Heterogeneidade Pouca burocratização Poucas regras e regulamentos escritos Liberdade Formalização Exagerada burocratização Excesso de regras e regulamentos escritos Coações e restrições Muita delegação de autoridade Descentralização das decisões para os níveis inferiores Autonomia Centralização Nenhuma delegação de autoridade Centralização das decisões na cúpula Dependência Pouca coordenação entre níveis e departamentos Frouxidão Integração Muita coordenação entre níveis e departamentos. Coesão Linha Fig. 10.13 Aspectos Linha Staff Papel principal é quem decide É quem assessora Atuação É quem cuida da excução É quem dá consultoria Tipo de atividade · Comando · Ação · Trabalho de campo · Recomendação · Alternativas e opções · Trabalho de gabinete Responsabilidade · Pela operação · Pelos resultados · Pelo planejamento · Pelas sugestões Exemplo Gerentes de departamento Linha Fig. 10.16 Linha Staff Responsável pelas decisões e ações Responsável pela assessoria Defrontamento com o problema Tentativa de formulação do problema Análise do problema Formulação detalhada do problema Apresentação de alternativas de soluções Decisão sobre a alternativa a adotar Definição da implementação da solução Implementação da solução Acompanhamento da implementação Defrontamento com ações corretivas Assessoria quanto a novas soluções Implementação de ações corretivas Fig. 10.19 Gerente de Produção Gerente de Vendas Gerente de Financeiro Gerente de de RH Gerente de Produto A Produção Produto A Vendas Produto A Finanças Produto A Recuros Humanos Produto A Gerente de Produto B Produção Produto B Vendas Produto B Finanças Produto B Recuros Humanos Produto B Gerente de Produto C Produção Produto C Vendas Produto C Finanças Produto C Recuros Humanos Produto C * • É indicado para organização que opera em ambiente de incerteza e grande diferenciação e tecnologia complexa; • Combina o potencial de ação dos especialistas com ação para resultados; • Rompe a lógica da estrutura piramidal; • Rompe o conceito de unidade de comando; e • É indicada quando a empresa desenvolve vários projetos/produtos grandes e/ou pequenos e complexas tecnologias. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA MATRICIAL * * Tipos: Matriz funcional: mais apropriada quando os recursos são limitados; Matriz balanceada: funcionários se reportam a um gerente funcional e a um gerente de projetos ao mesmo tempo; Matriz por projetos: mais apropriada para situações onde não houver limitações de recursos. ANÁLISE ORGANIZACIONAL * * Idalberto Chiavenato Exemplo de organização matricial: funções e produtos. * * Estrutura Organizacional antiga trava produtividade. VÍDEO * * * * * * *
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