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Resumo de Marinaldo

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FACULDADE DE ARACAJU
CURSO DE DIREITO
 DISCIPLINA: ECONOMIA
 PROF. MSC ROSA ELAINE A. SANTOS
 ALUNO: MARINALDO SANTOS DE DEUS JÚNIOR
RESUMOS DOS TEXTOS O SETOR EXTERNO E COMÉRCIO INTERNACIONAL
ARACAJU 2016
RESUMO DO TEXTO O SETOR EXTERNO
 Capítulo 11: O Setor Externo
 1.1 Introdução
 Atualmente, pelo menos do ponto de vista econômico, o mundo se apresenta crescentemente interligado, seja por fluxos comerciais, seja por fluxos financeiros. De modo geral, as relações econômicas internacionais têm posição fundamental para a maioria dos países, inclusive o Brasil. A partir dessa constatação, desenvolveu-se o estudo da chamada “Economia Internacional”, como um ramo específico da teoria econômica.
1.2 Fundamentos do comércio internacional: a teoria das vantagens comparativas
 O que leva os países a comercializar entre si? Essa é a questão básica a ser respondida. Muitas explicações podem ser levantadas, como a diversidade de condições de produção, ou a possibilidade de redução de custos (a obtenção de economias de escala) na produção de determinado bem vendido para um mercado global. Os economistas clássicos forneceram a explicação teórica básica para o comércio internacional com o chamado princípio das vantagens comparativas. A teoria das vantagens comparativas foi formulada por David Ricardo em 1817. No exemplo construído por esse autor, existem dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos (tecidos e vinho) e apenas um fator de produção (mão de obra).
 Sem comércio internacional, na Inglaterra são necessárias 100 horas de trabalho para a produção de 1 unidade de tecido e 120 horas para a produção de 1 unidade de vinho. Desse modo, 1 unidade de vinho deve custar 1,2 unidade de tecido (120/100). Por outro lado, em Portugal, essa unidade de tecido (80/90). Se houver comércio entre os países, a Inglaterra poderá importar 1 unidade de vinho por um preço inferior a 1,2 unidade de tecido, e Portugal poderá comprar mais que 0,89 unidade de tecido vendendo seu vinho. Desse modo, a Inglaterra deverá se especializar na produção de tecidos, exportando-os e importando vinho de Portugal, que se especializou em tal produção e passou a importar tecidos. Conclui-se, que dada certa quantidade de recursos, um país poderá obter ganhos com o comércio internacional, produzindo aqueles bens que gerarem comparativamente mais vantagens relativas. 
 A teoria desenvolvida por Ricardo fornece uma explicação para os movimentos de mercadorias no comércio internacional, a partir da oferta ou dos custos de produção existentes nesses países. Logo, os países exportarão e se especializarão na produção dos bens cujo custo for comparativamente menor em relação àqueles existentes, para os mesmos bens, nos demais países exportadores.
1.3 Determinação da taxa de câmbio
 Quando dois países mantêm relações econômicas entre si, entram necessariamente em jogo duas moedas, exigindo que se fixe a relação de troca entre ambas. A taxa de câmbio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países. Pode, também, ser definida como o preço da moeda estrangeira (divisa) em termos da moeda nacional. Assim, 1 dólar pode custar 2,30 reais, 1 hora pode custar 3,10 reais.
Valorização Cambial e Inflação 
 Com uma valorização (apreciação) cambial, a moeda nacional (real) fica mais forte relativamente às moedas estrangeiras. Os brasileiros passam a importar mais e aumenta a competição do produto importado com os produtos nacionais. Os empresários brasileiros são desestimulados a elevar o preço de seus produtos e obrigados a manter os preços em níveis competitivos. Ou seja, a valorização cambial permite “ancorar” os preços internos e reduzir a taxa de inflação (daí deriva o termo âncora cambial). Contudo, a política de valorização cambial pode apresentar (como ocorreu no Brasil) algumas desvantagens. Os setores nacionais que estiverem despreparados para a competição externa podem sofrer grande queda em suas vendas, com o consequente aumento do desemprego nesses setores.
Desvalorização Cambial e Inflação
 A desvalorização cambial tem efeito contrário ao descrito anteriormente: os produtos importados ficam mais caros, em termos de reais. Evidentemente, diminuirão as importações de muitos produtos, mas os produtos essenciais, como petróleo, trigo, que o Brasil importa muito, terão seu preço aumentado (em reais, não em dólar), provocando aumento dos custos de produção, que serão repassados aos preços dos produtos finais, gerando inflação - a chamada inflação de custos. A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços dos produtos exportados e importados e, consequentemente, com o resultado da balança comercial do país. 
Valorização Real e Valorização Nominal de Câmbio
 A valorização real é igual á valorização nominal, menos a taxa de inflação do período. Assim, se a taxa de câmbio variar 20% no mês, mas a inflação alcançar também 20%, teremos apenas uma desvalorização nominal (de 20%), mas não desvalorização real. Rigorosamente, para que ocorra a desvalorização real, não basta a desvalorização nominal superar a taxa de inflação interna. É necessário também que a inflação interna seja superior á inflação internacional (externa).
1. 4 Política cambial
 As políticas cambiais dependem do tipo de regime cambial adotado pelo país, como veremos a seguir. 
Regime de Taxas Fixas de Câmbio
 O Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio com a qual o mercado deve operar. Pelas regras fixadas pelo sistema financeiro internacional, se um país fixa sua taxa de câmbio, ele se obriga a disponibilizar as reservas para o mercado quando requisitadas (seja pelos exportadores, turistas ou saídas de capital financeiro). O regime de câmbio fixo foi adotado por países com elevadas taxas de inflação (Argentina, Brasil) principalmente nos anos 1980 e 1990, uma vez que, fixado o valor da moeda estrangeira, em termos da moeda do país, o preço dos produtos importados não se eleva com as variações cambiais.
 A principal desvantagem do regime de câmbio fixo deriva do fato de que, como o país que adota esse regime é obrigado, pelas regras internacionais, a disponibilizar suas reservas cambiais, estas ficam mais vulneráveis a elevações na demanda por moeda estrangeira, que pode ser ocasionada por ataques especulativos, pagamentos elevados de dívidas externas (públicas e privadas).
1.5 A estrutura do balanço de pagamentos
 O balanço de pagamentos é o registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre residentes de um país com os residentes dos demais países. Desse modo, estão registradas no balanço de pagamentos, por exemplo, todas as exportações e importações do período considerado: os fretes, os seguros, os empréstimos obtidos no exterior. Ou seja, todas as transações com mercadorias, serviços e capitais físicos e financeiros entre o país e o resto do mundo. É oportuno salientar que as contas do balanço de pagamentos referem-se apenas ao fluxo em dado ano, e não indicam o total de endividamento externo e de reservas intermediárias do país (que são estoques).
1.5.1 A valorização do real estaria provocando a desindustrialização da economia brasileira?
 Com exceção do ano de 2002, quando o real chegou a quase quatro dólares, no Brasil vem apresentando há alguns anos uma taxa de câmbio em torno de R$ 1,65 a R$ 1,70, o que para muitos significa que o real estaria excessivamente valorizado. A valorização do real está sendo provocada principalmente pela maciça entrada de capitais financeiros do exterior, atraídos pelas altas taxas de juros do Brasil, relativamente ás taxas de juros internacionais. Em parte, a valorização deve-se também á entrada de investimentos diretos de empresas multinacionais.
FACULDADE DE ARACAJUCURSO DE DIREITO
 DISCIPLINA: ECONOMIA
 PROF. MSC ROSA ELAINE A. SANTOS
 ALUNO: MARINALDO SANTOS DE DEUS JÚNIOR
RESUMO DO TEXTO SOBRE COMÉRCIO INTERNACIONAL
ARACAJU 2016
TEXTO: Simão Davi Silber
1.6 O comércio internacional
 A razão básica, entretanto, para estudar o comércio internacional separadamente reside na imobilidade de fatores de produção entre nações. Em palavras mais simples, isto significa que, enquanto dentro de uma nação a mão de obra e o capital movimentam-se entre diversas firmas e entre regiões diferentes, orientados pelas taxas de lucros dos diversos setores de produção e das diversas regiões, entre nações e mobilidade é muito mais restrita. Isso não quer dizer que não existe nenhuma movimentação de mão de obra ou capital entre diversas nações, mas que essas movimentações são mais difíceis. As relações do comércio internacional com a economia brasileira, bem como a evolução do setor externo do Brasil, são abordadas no capítulo seguinte.
1.6.1 Mecanismos do comércio internacional: alguns conceitos fundamentais
 Taxa de Câmbio
 A taxa de câmbio, portanto, é a medida pela qual a moeda de um país qualquer pode ser convertida em moeda de outro país. Em outras palavras, a taxa de câmbio é precisamente o preço de uma moeda em relação á outra.
 Como qualquer preço, a taxa de câmbio também é influenciada pela oferta e pela demanda. Por exemplo, o preço do dólar é fixado pela oferta de dólares e pela demanda por dólares; o preço do ouro pela oferta e demanda por ouro, e assim por diante.
 Os ofertantes de divisas são os exportadores que receberam, em troca de suas vendas, moedas estrangeiras que não podem ser utilizadas no país e que necessitam, portanto, ser trocadas por moeda nacional e as firmas que obtiveram empréstimos em moeda estrangeira e precisam convertê-la em reais. A demanda por divisas depende, por deu turno, da renda do país importador. Quando cresce a renda de um país, cresce a demanda por todos os bens de economia (exceto a de bens inferiores). Então, quando cresce a renda do país, também deve crescer a demanda por bens importados. Se a demanda por bens importados cresce, deve crescer também a demanda por divisas necessárias para pagar as importações. Portanto, é razoável admitir-se que, quando cresce a renda do país, cresce também a demanda por divisas. 
Conclusão: quando cresce o nível de preços, ou seja, quando há inflação, diminui a oferta de divisas e aumenta a demanda por divisas, resultando num aumento da taxa de câmbio.
 Embora existam alguns argumentos favoráveis ao regime de câmbio fixo, um vasto número de países tem optado pelo regime de câmbio flutuante nos últimos 30 anos. A adoção da flutuação cambial é decorrência do forte crescimento do mercado financeiro internacional, que tornou cada vez mais difícil para o Banco Central administrar um regime de câmbio fixo. A grande vantagem do regime de câmbio flutuante é criar uma espécie de escudo protetor para amortecer os efeitos adversos das crescentes turbulências internacionais decorrentes da globalização financeira. 
1.6.2 A teoria neoclássica do comércio internacional
 A teoria de comércio internacional apresentada anteriormente não constitui a única explicação para as vantagens comparativas das nações. Existem outros modelos, entre, os quais se destaca o neoclássico ou de Heckscher-Ohlin-Samuelson. Enquanto o modelo clássico enfatizava a diferença entre a produtividade relativa da mão de obra entre os países para explicar as vantagens comparativas, ou seja, o país que tivesse uma indústria com produtividade relativa maior da mão de obra exportaria o produto dessa indústria, o modelo neoclássico coloca no centro da explicação para a existência do comércio internacional a diferença relativa de dotação de fatores de produção (capital e trabalho) entre países.
 A evolução do comércio internacional nos últimos cinquenta anos não seguiu as previsões dos modelos apresentados anteriormente. Esses modelos previam que o comércio seria predominantemente interindustrial, como apresentado no exemplo anterior. 
1.6.3 As novas teorias do comércio internacional
 Um dos precursores da nova teoria do comércio internacional é o economista sueco B. Linder, que no começo dos anos 1960 apresentou uma explicação para a crescente importância do comércio entre países ricos (comércio norte-norte) em contraposição ás teorias tradicionais que previam uma intensificação do comércio entre países ricos e os em desenvolvimento (comércio norte-sul). Segundo esse autor, a concentração do comércio de manufaturas entre países ricos era explicada, fundamentalmente, pela semelhança dos seus níveis de renda per capta.
 
 
REFERÊNCIAS
http://www.tecmundo.com.br/3925-como-funcionam-os-oculos-3d. 
Acesso em 08/12/2015, 00:05
https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_831311&feature=iv&src_vid=0yOznKmgpxQ&v=-HeLOAymbQ0
2014 http://www.futurainfo.net/index.php?option=com_content&view=article&id=56:adriano&catid=18:intensivo&Itemid=79. Acessado em 4 de novembro de
FACULDADE DE ARACAJU
CURSO DE DIREITO
 DISCIPLINA: ECONOMIA
 PROF. MSC ROSA ELAINE A. SANTOS
 ALUNO: MARINALDO SANTOS DE DEUS JÚNIOR
 RESUMOS DOS TEXTOS O SETOR EXTERNO 
E 
 COMÉRCIO INTERNACIONAL
ARACAJU 2016
RESUMO DO TEXTO O SETOR EXTERNO
 Capítulo 11: O Setor Externo
 1.1 Introdução
 Atualmente, pelo menos do ponto de vista econômico, o mundo se apresenta crescentemente interligado, seja por fluxos comerciais, seja por fluxos financeiros. De modo geral, as relações econômicas internacionais têm posição fundamental para a maioria dos países, inclusive o Brasil. A partir dessa constatação, desenvolveu-se o estudo da chamada “Economia Internacional”, como um ramo específico da teoria econômica.
1.2 Fundamentos do comércio internacional: a teoria das vantagens comparativas
 O que leva os países a comercializar entre si? Essa é a questão básica a ser respondida. Muitas explicações podem ser levantadas, como a diversidade de condições de produção, ou a possibilidade de redução de custos (a obtenção de economias de escala) na produção de determinado bem vendido para um mercado global. Os economistas clássicos forneceram a explicação teórica básica para o comércio internacional com o chamado princípio das vantagens comparativas. A teoria das vantagens comparativas foi formulada por David Ricardo em 1817. No exemplo construído por esse autor, existem dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos (tecidos e vinho) e apenas um fator de produção (mão de obra).
 Sem comércio internacional, na Inglaterra são necessárias 100 horas de trabalho para a produção de 1 unidade de tecido e 120 horas para a produção de 1 unidade de vinho. Desse modo, 1 unidade de vinho deve custar 1,2 unidade de tecido (120/100). Por outro lado, em Portugal, essa unidade de tecido (80/90). Se houver comércio entre os países, a Inglaterra poderá importar 1 unidade de vinho por um preço inferior a 1,2 unidade de tecido, e Portugal poderá comprar mais que 0,89 unidade de tecido vendendo seu vinho. Desse modo, a Inglaterra deverá se especializar na produção de tecidos, exportando-os e importando vinho de Portugal, que se especializou em tal produção e passou a importar tecidos. Conclui-se, que dada certa quantidade de recursos, um país poderá obter ganhos com o comércio internacional, produzindo aqueles bens que gerarem comparativamente mais vantagens relativas. 
 A teoria desenvolvida por Ricardo fornece uma explicação para os movimentos de mercadorias no comércio internacional, a partir da oferta ou dos custos de produção existentesnesses países. Logo, os países exportarão e se especializarão na produção dos bens cujo custo for comparativamente menor em relação àqueles existentes, para os mesmos bens, nos demais países exportadores.
1.3 Determinação da taxa de câmbio
 Quando dois países mantêm relações econômicas entre si, entram necessariamente em jogo duas moedas, exigindo que se fixe a relação de troca entre ambas. A taxa de câmbio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países. Pode, também, ser definida como o preço da moeda estrangeira (divisa) em termos da moeda nacional. Assim, 1 dólar pode custar 2,30 reais, 1 hora pode custar 3,10 reais.
Valorização Cambial e Inflação 
 Com uma valorização (apreciação) cambial, a moeda nacional (real) fica mais forte relativamente às moedas estrangeiras. Os brasileiros passam a importar mais e aumenta a competição do produto importado com os produtos nacionais. Os empresários brasileiros são desestimulados a elevar o preço de seus produtos e obrigados a manter os preços em níveis competitivos. Ou seja, a valorização cambial permite “ancorar” os preços internos e reduzir a taxa de inflação (daí deriva o termo âncora cambial). Contudo, a política de valorização cambial pode apresentar (como ocorreu no Brasil) algumas desvantagens. Os setores nacionais que estiverem despreparados para a competição externa podem sofrer grande queda em suas vendas, com o consequente aumento do desemprego nesses setores.
Desvalorização Cambial e Inflação
 A desvalorização cambial tem efeito contrário ao descrito anteriormente: os produtos importados ficam mais caros, em termos de reais. Evidentemente, diminuirão as importações de muitos produtos, mas os produtos essenciais, como petróleo, trigo, que o Brasil importa muito, terão seu preço aumentado (em reais, não em dólar), provocando aumento dos custos de produção, que serão repassados aos preços dos produtos finais, gerando inflação - a chamada inflação de custos. A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços dos produtos exportados e importados e, consequentemente, com o resultado da balança comercial do país. 
Valorização Real e Valorização Nominal de Câmbio
 A valorização real é igual á valorização nominal, menos a taxa de inflação do período. Assim, se a taxa de câmbio variar 20% no mês, mas a inflação alcançar também 20%, teremos apenas uma desvalorização nominal (de 20%), mas não desvalorização real. Rigorosamente, para que ocorra a desvalorização real, não basta a desvalorização nominal superar a taxa de inflação interna. É necessário também que a inflação interna seja superior á inflação internacional (externa).
1. 4 Política cambial
 As políticas cambiais dependem do tipo de regime cambial adotado pelo país, como veremos a seguir. 
Regime de Taxas Fixas de Câmbio
 O Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio com a qual o mercado deve operar. Pelas regras fixadas pelo sistema financeiro internacional, se um país fixa sua taxa de câmbio, ele se obriga a disponibilizar as reservas para o mercado quando requisitadas (seja pelos exportadores, turistas ou saídas de capital financeiro). O regime de câmbio fixo foi adotado por países com elevadas taxas de inflação (Argentina, Brasil) principalmente nos anos 1980 e 1990, uma vez que, fixado o valor da moeda estrangeira, em termos da moeda do país, o preço dos produtos importados não se eleva com as variações cambiais.
 A principal desvantagem do regime de câmbio fixo deriva do fato de que, como o país que adota esse regime é obrigado, pelas regras internacionais, a disponibilizar suas reservas cambiais, estas ficam mais vulneráveis a elevações na demanda por moeda estrangeira, que pode ser ocasionada por ataques especulativos, pagamentos elevados de dívidas externas (públicas e privadas).
1.5 A estrutura do balanço de pagamentos
 O balanço de pagamentos é o registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre residentes de um país com os residentes dos demais países. Desse modo, estão registradas no balanço de pagamentos, por exemplo, todas as exportações e importações do período considerado: os fretes, os seguros, os empréstimos obtidos no exterior. Ou seja, todas as transações com mercadorias, serviços e capitais físicos e financeiros entre o país e o resto do mundo. É oportuno salientar que as contas do balanço de pagamentos referem-se apenas ao fluxo em dado ano, e não indicam o total de endividamento externo e de reservas intermediárias do país (que são estoques).
1.5.1 A valorização do real estaria provocando a desindustrialização da economia brasileira?
 Com exceção do ano de 2002, quando o real chegou a quase quatro dólares, no Brasil vem apresentando há alguns anos uma taxa de câmbio em torno de R$ 1,65 a R$ 1,70, o que para muitos significa que o real estaria excessivamente valorizado. A valorização do real está sendo provocada principalmente pela maciça entrada de capitais financeiros do exterior, atraídos pelas altas taxas de juros do Brasil, relativamente ás taxas de juros internacionais. Em parte, a valorização deve-se também á entrada de investimentos diretos de empresas multinacionais.
FACULDADE DE ARACAJU
CURSO DE DIREITO
 DISCIPLINA: ECONOMIA
 PROF. MSC ROSA ELAINE A. SANTOS
 ALUNO: MARINALDO SANTOS DE DEUS JÚNIOR
RESUMO DO TEXTO SOBRE COMÉRCIO INTERNACIONAL
ARACAJU 2016
TEXTO: Simão Davi Silber
1.6 O comércio internacional
 A razão básica, entretanto, para estudar o comércio internacional separadamente reside na imobilidade de fatores de produção entre nações. Em palavras mais simples, isto significa que, enquanto dentro de uma nação a mão de obra e o capital movimentam-se entre diversas firmas e entre regiões diferentes, orientados pelas taxas de lucros dos diversos setores de produção e das diversas regiões, entre nações e mobilidade é muito mais restrita. Isso não quer dizer que não existe nenhuma movimentação de mão de obra ou capital entre diversas nações, mas que essas movimentações são mais difíceis. As relações do comércio internacional com a economia brasileira, bem como a evolução do setor externo do Brasil, são abordadas no capítulo seguinte.
1.6.1 Mecanismos do comércio internacional: alguns conceitos fundamentais
 Taxa de Câmbio
 A taxa de câmbio, portanto, é a medida pela qual a moeda de um país qualquer pode ser convertida em moeda de outro país. Em outras palavras, a taxa de câmbio é precisamente o preço de uma moeda em relação á outra.
 Como qualquer preço, a taxa de câmbio também é influenciada pela oferta e pela demanda. Por exemplo, o preço do dólar é fixado pela oferta de dólares e pela demanda por dólares; o preço do ouro pela oferta e demanda por ouro, e assim por diante.
 Os ofertantes de divisas são os exportadores que receberam, em troca de suas vendas, moedas estrangeiras que não podem ser utilizadas no país e que necessitam, portanto, ser trocadas por moeda nacional e as firmas que obtiveram empréstimos em moeda estrangeira e precisam convertê-la em reais. A demanda por divisas depende, por deu turno, da renda do país importador. Quando cresce a renda de um país, cresce a demanda por todos os bens de economia (exceto a de bens inferiores). Então, quando cresce a renda do país, também deve crescer a demanda por bens importados. Se a demanda por bens importados cresce, deve crescer também a demanda por divisas necessárias para pagar as importações. Portanto, é razoável admitir-se que, quando cresce a renda do país, cresce também a demanda por divisas. 
Conclusão: quando cresce o nível de preços, ou seja, quando há inflação, diminui a oferta de divisas e aumenta a demanda por divisas, resultando num aumento da taxa de câmbio.
 Embora existam alguns argumentosfavoráveis ao regime de câmbio fixo, um vasto número de países tem optado pelo regime de câmbio flutuante nos últimos 30 anos. A adoção da flutuação cambial é decorrência do forte crescimento do mercado financeiro internacional, que tornou cada vez mais difícil para o Banco Central administrar um regime de câmbio fixo. A grande vantagem do regime de câmbio flutuante é criar uma espécie de escudo protetor para amortecer os efeitos adversos das crescentes turbulências internacionais decorrentes da globalização financeira. 
1.6.2 A teoria neoclássica do comércio internacional
 A teoria de comércio internacional apresentada anteriormente não constitui a única explicação para as vantagens comparativas das nações. Existem outros modelos, entre, os quais se destaca o neoclássico ou de Heckscher-Ohlin-Samuelson. Enquanto o modelo clássico enfatizava a diferença entre a produtividade relativa da mão de obra entre os países para explicar as vantagens comparativas, ou seja, o país que tivesse uma indústria com produtividade relativa maior da mão de obra exportaria o produto dessa indústria, o modelo neoclássico coloca no centro da explicação para a existência do comércio internacional a diferença relativa de dotação de fatores de produção (capital e trabalho) entre países.
 A evolução do comércio internacional nos últimos cinquenta anos não seguiu as previsões dos modelos apresentados anteriormente. Esses modelos previam que o comércio seria predominantemente interindustrial, como apresentado no exemplo anterior. 
1.6.3 As novas teorias do comércio internacional
 Um dos precursores da nova teoria do comércio internacional é o economista sueco B. Linder, que no começo dos anos 1960 apresentou uma explicação para a crescente importância do comércio entre países ricos (comércio norte-norte) em contraposição ás teorias tradicionais que previam uma intensificação do comércio entre países ricos e os em desenvolvimento (comércio norte-sul). Segundo esse autor, a concentração do comércio de manufaturas entre países ricos era explicada, fundamentalmente, pela semelhança dos seus níveis de renda per capta.
 
 
REFERÊNCIAS
http://www.tecmundo.com.br/3925-como-funcionam-os-oculos-3d. 
Acesso em 08/12/2015, 00:05
https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_831311&feature=iv&src_vid=0yOznKmgpxQ&v=-HeLOAymbQ0
2014 http://www.futurainfo.net/index.php?option=com_content&view=article&id=56:adriano&catid=18:intensivo&Itemid=79. Acessado em 4 de novembro de

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