Curso completo de estradas - AULA 02 - Estradas

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DISCIPLINA – PROJETO 
DE ESTRADAS
AULA 02
2016
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
 GREIDE: PERFIL DO EIXO DE ROTAÇÃO DA PISTA 
REFERIDO À SUPERFÍCIE ACABADA DO PAVIMENTO. 
QUANDO O PERFIL DO EIXO DE ROTAÇÃO FOR 
REFERIDO À PLATAFORMA TERRAPLENADA, É 
ESPECIFICADA COMO GREIDE DE TERRAPLENAGEM.
 INTERSEÇÃO: CONFLUÊNCIA, ENTRONCAMENTO OU 
CRUZAMENTO DE DUAS OU MAIS VIAS.
 INTERSEÇÃO EM NÍVEL: INTERSEÇÃO ONDE OS 
CRUZAMENTOS DE CORRENTES DE TRÁFEGO 
OCORREM NO MESMO NÍVEL
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES - GREIDE
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES - INTERSEÇÃO
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES - INTERCONEXÃO
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
 INTERCONEXÃO OU INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL: 
INTERSEÇÃO ONDE OCORREM CRUZAMENTOS DE 
CORRENTES DE TRÁFEGO EM NÍVEIS DIFERENTES.
 PISTA DE SEÇÃO TRANSVERSAL COM CAIMENTO 
SIMPLES: PISTA COM DECLIVIDADE TRANSVERSAL EM 
UM ÚNICO SENTIDO ENTRE OS BORDOS.
 PISTA DE SEÇÃO TRANSVERSAL ABAULADA: PISTA 
CUJA SEÇÃO TEM DECLIVIDADE TRANSVERSAL EM 
DOIS SENTIDOS.
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
 SEÇÃO TRANVERSAL DA RODOVIA: RESULTA DA 
INTERSEÇÃO DE UM PLANO VERTICAL PERPENDICULAR 
AO EIXO COM A SUPERFÍCIE DO CORPO ESTRADAL.
 SUPERELEVAÇÃO: DECLIVIDADE TRANSVERSAL EM UM 
ÚNICO SENTIDO EM CURVAS COM CAIMENTO ORIENTADO 
PARA O CENTRO, COM O OBJETIVO DE COMBATER A 
ACELERAÇÃO CENTRÍFUGA.
 SUPERLARGURA: ACRÉSCIMO TOTAL DA LARGURA DA 
PISTA, AO LONGO DAS CURVAS DE CONCORDÂNCIA 
HORIZONTAL, PARA POSSIBILITAR A MANUTENÇÃO DOS 
AFASTAMENTOS TRANSVERSAIS NECESSÁRIOS ENTRE 
VEÍCULOS.
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PROJETO GEOMÉTRICO PRINCIPAIS 
TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES 
SEÇÃO TRANSVERSAL 
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
 TAPER: FAIXA DE TRÂNSITO DE LARGURA VARIÁVEL, 
UTILIZADA COMO TRANSIÇÃO PARA DESLOCAMENTO 
LATERAL PARA UMA FAIXA PARALELA. NORMALMENTE 
USADA NO INÍCIO DE UMA FAIXA DE DESACELERAÇÃO, 
NO FIM DE UMA FAIXA DE ACELERAÇÃO, E NO FIM DAS 
TERCEIRAS FAIXAS.
 TERCEIRA FAIXA: CONSISTE DE UMA FAIXA AUXILIAR 
ACRESCIDA LATERALMENTE À PISTA DO LADO DIREITO 
NO SENTIDO ASCENDENTE, DESTINADA AO TRÁFEGO 
DE VEÍCULOS LENTOS.
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES – TERCEIRA FAIXA
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
 VEÍCULO DE PROJETO: VEÍCULO TEÓRICO DE UMA 
CERTA CATEGORIA, CUJAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
E OPERACIONAIS REPRESENTAM UMA ENVOLTÓRIA 
DAS CARACTERÍSTICAS DA MAIORIA DOS VEÍCULOS 
EXISTENTES NESSA CATEGORIA.
 VELOCIDADE DIRETRIZ OU DE PROJETO: MAIOR 
VELOCIDADE COM QUE UM TRECHO VIÁRIO PODE SER 
PERCORRIDO COM SEGURANÇA, QUANDO O VEÍCULO 
ESTIVER SUBMETIDO APENAS ÀS LIMITAÇÕES 
IMPOSTAS PELAS CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS, 
SENDO A VELOCIDADE SELECIONADA PARA FINS DE 
PROJETO.
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES
 VIA MARGINAL: VIAS PARALELAS À PISTA PRINCIPAL DE 
UMA RODOVIA, DE UM OU AMBOS OS LADOS, COM O 
OBJETIVO DE ATENDER AO TRÁFEGO LOCAL, 
LONGITUDINAL À RODOVIA E PERTINENTE À ÁREA 
URBANIZADA ADJACENTE.
 VOLUME HORÁRIO DE PROJETO: FLUXO DE VEÍCULOS 
QUE DEVE SER ATENDIDO EM CONDIÇÕES ADEQUADAS 
DE SEGURANÇA E CONFORTO PELO PROJETO DA VIA.
 RAMPA: DECLICIVADE LONGITUDINAL DO GREIDE DA 
PISTA OU DA PLATAFORMA. SEU VALOR EQUIVALE A 
TANGENTE DO ÂNGULO FORMADO COM O PLANO 
HORIZONTAL.
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PROJETO GEOMÉTRICO 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS E 
DEFINIÇÕES – VIA MARGINAL
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CAMADAS DO PAVIMENTO
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ESTADO DE TENSÕES NO 
PAVIMENTO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
SUBLEITO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
SUBLEITO
 O SUBLEITO SERÁ CONSTITUÍDO DE MATERIAL 
NATURAL CONSOLIDADO E COMPACTADO, NOS CORTES 
DO CORPO ESTRADAL, OU POR UM MATERIAL 
TRANSPORTADO E COMPACTADO NO CASO DE 
ATERROS;
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CAMADAS DO PAVIMENTO
REFORÇO DO SUBLEITO
 REFORÇO DO SUBLEITO: PARA DETERMINADOS 
PROJETOS A CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUBLEITO É 
INSUFICIENTE PARA RESISTIR ÀS TENSÕES DE 
CISALHAMENTO E DE COMPRESSÃO, PODENDO GERAR 
DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS EXCESSIVAS QUE PODEM 
REFLETIR EM TODA A ESTRUTURA DO PAVIMENTO.
 PARA ESTE TIPO DE SITUAÇÃO, EM ALGUNS CASOS O 
PROJETO INDICA A ADOÇÃO DE UMA CAMADA 
INTERMEDIÁRIA DE REFORÇO SOBRE O SUBLEITO COM 
UMA CAMADA DE MELHOR QUALIDADE COMO FORMA 
DE MINIMIZAR AS TENSÕES SOBRE O SUBLEITO.
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE E SUB-BASE
 BASES E SUB-BASES: PARA ALIVIAR AS TENSÕES 
SOBRE O SUBLEITO, TORNA-SE NECESSÁRIO A 
EXECUÇÃO DE CAMADAS INTERMEDIÁRIAS COMO AS 
CAMADAS DE BASE E SUB-BASE, QUE ALÉM DE 
DESEMPENHAREM UMA FUNÇÃO ESTRUTURAL, PODEM 
DEPENDENDO DOS MATERIAL APLICADOS 
DESEMPENHAREM UMA FUNÇÃO DRENANTE;
 POR RAZÕES ECONÔMICAS, GERALMENTE SE DIVIDE A 
BASE EM DUAS CAMADAS DE MATERIAIS DISTINTOS, 
CRIANDO-SE UMA SUB-BASE, (COM EXCEÇÃO DE 
ALGUMAS SITUAÇÕES), DE MENOR CUSTO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE E SUB-BASE
 BASES E SUB-BASES: AS BASES E AS SUB-BASES 
PODEM SER CONSTITUÍDAS POR SOLO ESTABILIZADO 
GRANULOMETRICAMENTE, MISTURAS DE SOLOS E 
AGREGADOS COMO O SOLO-BRITA, BRITA GRADUADA 
SIMPLES, BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO 
(BGTC), SOLO ESTABILIZADO QUIMICAMENTE COM 
LIGANTES HIDRÁULICOS OU ASFÁLTICOS, ETC.
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE E SUB-BASE
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE E SUB-BASE
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE DE BRITA GRADUADA
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE DE BRITA GRADUADA
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE DE SOLO LATERÍTICO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE DE SOLO LATERÍTICO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BGTC
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CAMADAS DO PAVIMENTO
BASE EM SOLO - CIMENTO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
REVESTIMENTO ASFÁLTICO
 O REVESTIMENTO ASFÁLTICO TEM COMO FUNÇÃO 
ABSORVER AS CARGAS ESTÁTICAS OU DINÂMICAS, SEM 
SOFRER GRANDES DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS, 
DESAGREGAÇÃO DE INSUMOS, OU PERDA DE 
COMPACTAÇÃO; 
 OS REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS SÃO MUITAS VEZES 
SUBDIVIDIDOS EM DUAS CAMADAS POR RAZÕES 
TÉCNICAS OU ECONÔMICAS, SENDO GERALMENTE 
IDENTIFICADAS COMO CAMADA DE ROLAMENTO (CAPA, 
OU CAMADA DE DESGASTE), E CAMADA DE LIGAÇÃO 
(BINDER)
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CAMADAS DO PAVIMENTO
REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
REVESTIMENTO ASFÁLTICO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
PAVIMENTO RÍGIDO
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CAMADAS DO PAVIMENTO
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 BARNETT, J. – TRANSITION CURVES FOR HIGHWAYS. Public
Road Administration, Washington, D.C., 1940;
 BALBO, J.T. – PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: MATERIAIS, 
PROJETO E RESTAURAÇÃO. São Paulo, Oficina de Textos, 2012.
 BORGES, A.C – TOPOGRAFIA. Editora Edgard Blücher Ltda, São 
Paulo, 1977;
 PONTES FILHO, G. – ESTRADAS DE RODAGEM; PROJETO 
GEOMÉTRICO . São Carlos, 1998;
 Y.SUZUKI, C. ; MARTINS,A.A.; ISSA,K.J.F. – DRENAGEM 
SUBSUPERFICIAL DE PAVIMENTOS, CONCEITOS E 
DIMENSIONAMENTO, Oficina de Textos, 2013.
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