Curso completo de estradas - AULA 05 - Estradas

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DISCIPLINA – PROJETO DE 
ESTRADAS
AULA 05
2016
SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO
• FRESAGEM CONTÍNUA E DESCONTÍNUA:
SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO
• SISTEMA ANTI-REFLEXÃO DE TRINCAS:
SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO
• TRATAMENTOS SUPERFICIAIS – TSS; TSD; TST:
SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO
• MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO:
SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO
• RECICLAGEM DE BASE:
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS CRITÉRIO 
FUNCIONAL
• CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: PROCESSO PELO QUAL AS VIAS SÃO 
AGRUPADAS HIERARQUICAMENTE EM SUBSISTEMAS, CONFORME O 
TIPO DE SERVIÇO QUE OFERECEM E A FUNÇÃO QUE EXERCEM.
• AS RODOVIAS BRASILEIRAS PODEM SER ENQUADRADAS DENTRO DE 
TRÊS SISTEMAS FUNCIONAIS:
• SISTEMA ARTERIAL;
• SISTEMA COLETOR;
• SISTEMA LOCAL;
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO À JURISDIÇÃO
• FEDERAIS: GERALMENTE VIA ARTERIAL QUE PERCORRE MAIS DE UM 
ESTADO, E SÃO CONSTRUÍDAS E MANTIDAS PELO GOVERNO 
FEDERAL;
• ESTADUAIS: LIGAM CIDADES E A CAPITAL DE UM ESTADO, FICANDO 
CONTIDAS EM SEU RESPECTIVO TERRITÓRIO, SENDO QUE 
GERALMENTE POSSUEM FUNÇÃO ARTERIAL OU COLETORA.
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO À JURISDIÇÃO
• MUNICIPAIS: SÃO CONSTRUÍDAS E MANTIDAS PELO GOVERNO 
MUNICIPAL, ATENDENDO AO MUNICÍPIO QUE A ADMINISTRA 
PRINCIPALMENTE;
• VICINAIS: SÃO GERALMENTE ESTRADAS MUNICIPAIS DE PADRÃO 
TÉCNICO MODESTO, QUE PODEM SER EXECUTADAS SEM 
REVESTIMENTO ASFÁLTICO, E QUE TAMBÉM PODEM SER PRIVADAS 
NO CASO DE PERTENCEREM A PARTICULARES. 
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA
• AS ESTRADAS FEDERAIS NO BRASIL RECEBEM O PREFIXO BR, 
ACRESCIDO DE TRÊS ALGARISMOS, ONDE O PRIMEIRO ALGARISMO 
APRESENTA O SEGUINTE SIGNIFICADO:
• 0: RODOVIAS RADIAIS;
• 1: RODOVIAS LONGITUDINAIS;
• 2: RODOVIAS TRANSVERSAIS;
• 3: RODOVIAS DIAGONAIS;
• 4: RODOVIAS DE LIGAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA
• OS OUTROS ALGARISMOS INDICAM A POSIÇÃO DA RODOVIA EM 
RELAÇÃO À CAPITAL FEDERAL E AOS LIMITES EXTREMOS DO PAÍS:
• RADIAIS: PARTEM DE BRASÍLIA LIGANDO AS CAPITAIS E PRINCIPAIS 
CIDADES. APRESENTAM NUMERAÇÃO DE 010 A 080, OBEDECENDO O 
SENTIDO HORÁRIO.
• Ex: BR 010 – RODOVIA BELÉM-BRASÍLIA , BR 040 – BRASÍLIA -RIO DE 
JANEIRO;
• LONGITUDINAIS: APRESENTAM DIREÇÃO NORTE-SUL. A NUMERAÇÃO 
VARIA DA DIREITA PARA ESQUERDA, ENTRE 100 E 199. Ex: BR 116 –
FORTALEZA-JAGUARÃO;
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA
• TRANSVERSAIS: APRESENTAM DIREÇÃO LESTE-OESTE, SENDO 
CARACTERIZADAS PELO ALGARISMO 2. A NUMERAÇÃO VARIA DE 200 
NO EXTREMO NORTE DO PAÍS A 250 EM BRASÍLIA, INDO ATÉ 299 NO 
EXTREMO SUL ; Ex: BR 230 – TRANSAMAZÔNICA;
• DIAGONAIS PARES: APRESENTAM DIREÇÃO NOROESTE-SUDESTE. O 
NÚMERO É OBTIDO DE MODO APROXIMADO POR INTERPOLAÇÃO. 
Ex: BR 316 (BELÉM-MACEIÓ);
• DIAGONAIS ÍMPARES: APRESENTAM DIREÇÃO NORDESTE-SUDOESTE. 
A NUMERAÇÃO VARIA DE 301 NO EXTREMO NOROESTE A 399 NO 
EXTREMO SUDESTE. Ex: BR 319 (MANAUS – PORTO VELHO)
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA
• RODOVIAS DE LIGAÇÃO: GERALMENTE ESSAS RODOVIAS LIGAM 
PONTOS IMPORTANTES DAS OUTRAS CATEGORIAS. A NUMERAÇÃO 
VARIA DE 400 A 450 SE A LIGAÇÃO ESTIVER PARA O NORTE DE 
BRASÍLIA, E VARIA ENTRE 451 A 499 SE A LIGAÇÃO PARA O SUL DE 
BRASÍLIA. Ex: BR 402.
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS
• AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS GERALMENTE CONSIDERADAS 
NESSE TIPO DE CLASSIFICAÇÃO SÃO AQUELAS QUE SE RELACIONAM 
COM A OPERAÇÃO DO TRÁFEGO, COMO VELOCIDADE, RAMPAS, 
RAIOS, LARGURAS DE PISTA E ACOSTAMENTOS, DISTÂNCIA DE 
VISIBILIDADE, NÍVEIS DE SERVIÇO.
• ESTAS CARACTERÍSTICAS SÃO RESTRINGIDAS POR CONSIDERAÇÕES 
DE CUSTOS RELACIONADOS AO TIPO DE RELEVO.
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS
• RECOMENDA-SE ADOTAR COMO CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO 
TÉCNICA DE RODOVIAS, O VOLUME DE TRÁFEGO NO 10º ANO APÓS 
A ABERTURA DO SEGMENTO.
• ALÉM DO TRÁFEGO, A IMPORTÂNCIA E A FUNÇÃO DA RODOVIA 
CONSTITUEM ELEMENTOS PARA SEU ENQUADRAMENTO EM 
DETERMINADA CLASSE DE PROJETO.
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS
CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS
QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• AS PRINCIPAIS ATIVIDADES PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO 
VIÁRIO SÃO:
• ESTUDOS DE TRÁFEGO;
• ESTUDOS GEOLÓGICOS;
• ESTUDOS GEOTÉCNICOS;
• ESTUDOS HIDROLÓGICOS;
• ESTUDOS TOPOGRÁFICOS;
• PROJETO GEOMÉTRICO;
• PROJETO DE TERRAPLENAGEM;
• PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO;
• PROJETO DE DRENAGEM;
• PROJETO DE OBRAS DE ARTE CORRENTES;
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• AS PRINCIPAIS ATIVIDADES PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO 
VIÁRIO SÃO:
• PROJETO DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS;
• PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA;
• PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO;
• PROJETO DE INTERSEÇÕES, RETORNOS E ACESSOS;
• PROJETO DE SINALIZAÇÃO;
• PROJETO DE ELEMENTOS DE SEGURANÇA;
• PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DA OBRA;
• RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL.
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• O PROJETO GEOMÉTRICO DE UMA ESTRADA COMPORTA UMA 
SÉRIE DE OPERAÇÕES QUE CONSISTEM NO RECONHECIMENTO, 
EXPLORAÇÃO E PROJETO.
• A) RECONHECIMENTO: PRIMEIRA FASE DA ESCOLHA DO TRAÇADO 
DE UMA RODOVIA. O OBJETIVO PRINCIPAL É O LEVANTAMENTO E 
A ANÁLISE DE DADOS DA REGIÃO NECESSÁRIOS À DEFINIÇÃO DOS 
POSSÍVEIS LOCAIS POR ONDE A ESTRADA POSSA PASSAR. NESTA 
FASE SÃO DEFINIDOS OS PRINCIPAIS OBSTÁCULOS 
TOPOGRÁFICOS, GEOLÓGICOS, OU HIDROLÓGICOS, PARA A 
ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETOS. NÃO SE JUSTIFICA LEVANTAR 
GRANDES DETALHES TOPOGRÁFICOS, FACE AO CARÁTER 
PRELIMINAR DOS ESTUDOS.
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• B) EXPLORAÇÃO: CONSISTE NO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO 
DE UMA FAIXA LIMITADA DO TERRENO, DENTRO DA QUAL SEJA 
POSSÍVEL PROJETAR O EIXO DA ESTRADA. NESSE LEVANTAMENTO 
EMPREGAM-SE MÉTODOS E INSTRUMENTOS MAIS PRECISOS QUE 
OS UTILIZADOS NA FASE DE RECONHECIMENTO
• DURANTE A FASE DE EXPLORAÇÃO SÃO DESENVOLVIDOS OUTROS 
ESTUDOS, ALÉM DOS TOPOGRÁFICOS, TAIS COMO TRÁFEGO, 
HIDROLOGIA, GEOLOGIA, GEOTECNIA, ETC. ESTES ESTUDOS 
POSSIBILITAM A ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETOS DE 
TERRAPLENAGEM, DRENAGEM, PAVIMENTAÇÃO, GEOMÉTRICO.
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• B) EXPLORAÇÃO: O LANÇAMENTO DO ANTEPROJETO 
GEOMÉTRICO SEGUE NORMALMENTE A SEQÜÊNCIA:
• ESCOLHA DOS PONTOS DE INTERSEÇÃO DAS TANGENTES (PI) E 
DETERMINAÇÃO DE SUAS COORDENADAS;
• CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE TANGENTES;
• ESCOLHA DOS RAIOS DAS CURVAS HORIZONTAIS;
• DIMENSIONAMENTO DAS CURVAS HORIZONTAIS;
• ESTAQUEAMENTO DO TRAÇADO, GERALMENTE DE 20 EM 20 
METROS.
• LEVANTAMENTO DO PERFIL DO TERRENO RELATIVO AO TRAÇADO 
ESCOLHIDO.
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• ESCOLHA DOS PONTOS DE INTERSEÇÕES DAS RAMPAS (PIV)
• DETERMINAÇÃO DAS COTAS E ESTACAS DOS PIV’S
• CÁLCULO DAS DECLIVIDADES DAS RAMPAS
• CÁLCULO DOS COMPRIMENTOS DAS RAMPAS
• ESCOLHA DAS CURVAS VERTICAIS
• DIMENSIONAMENTO DAS CURVAS VERTICAIS
ESTUDOS PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO 
DE RODOVIAS
• C) PROJETO: FASE DE DETALHAMENTO DO ANTEPROJETO, 
CONSIDERANDO O CÁLCULO DE TODOS OS ELEMENTOS 
NECESSÁRIOS À PERFEITA DEFINIÇÃO DO PROJETO EM PLANTA, 
PERFIL LONGITUDINAL E SEÇÕES TRANSVERSAIS.
• UMA ESTRADA NÃO DEVERÁ APRESENTAR INCONVENIENTES 
COMO CURVAS FECHADAS E FREQUENTES, GREIDE MUITO 
QUEBRADO E COM DECLIVIDADES FORTES OU VISIBILIDADE 
DEFICIENTE.