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Auditoria Contábil Instrutor: Inaldo da Paixão Santos Araújo Plano de Curso � Conceitos e Fundamentos da Auditoria � Auditoria Externa x Auditoria Interna � Normas Quanto à Pessoa do Auditor � Normas Quanto à Execução dos Trabalhos � Normas Quanto à Opinião do Auditor � Eventos Subseqüentes � Testes em Áreas Específicas � Auditoria Governamental Auditoria Contábil Conceitos e Fundamentos da Auditoria PRECEITOS ÉTICOS DA AUDITORIAAUDITORIA Preceitos Éticos � INTEGRIDADE; � SIGILO PROFISSIONAL; � COMPETÊNCIA PROFISSIONAL; � INDEPENDÊNCIA. Conceito de Auditoria É o processo de confrontação entre uma situação encontrada e um determinado critério. É a comparação entre o fato ocorrido e o que deveria ocorrer. Conjunto de procedimentos técnicos aplicados de forma independente sobre uma relação que envolve a obrigação de responder por uma responsabilidade conferida. CONDIÇÃO CRITÉRIO AUDITORIA x Critérios de Auditoria � Sem critério não há auditoria “Outra característica importante é a existência de critérios apropriados, relevantes e acordados, sobre os quais o auditor baseará seu exame e a opinião resultante. Sem estes critérios, os auditores não poderiam emitir uma opinião que uma terceira parteauditores não poderiam emitir uma opinião que uma terceira parte pode julgar como objetiva e, os relatórios resultantes poderiam ser considerados como parciais ou altamente subjetivos.” Leclerc et all (1996, p. 227) Tipos de Auditoria � Quanto ao campo de atuação: a) Governamental; b) Privada. � Quanto à forma de realização: a) Interna;a) Interna; b) Externa. � Quanto ao objetivo dos trabalhos: a) Contábil ou Financeira; b) Operacional; c) Integrada. Auditoria Governamental “A auditoria governamental consiste no exame objetivo, isento da emissão de juízos pessoais imotivados, sistêmico e independente, das operações orçamentárias, financeiras, administrativas e de qualquer outra natureza, objetivando verificar os resultados dos respectivos programas, sob os critérios de legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade, tendo em vista sua eficiência e eficácia.” (Art. 8º da Lei Complementar Estadual nº 005, de 04/12/91.) Auditoria Interna Conforme INTOSAI “O meio funcional pelo qual os dirigentes de uma entidade certificam-se, com base em fontes internas, de que as atividades pelas quais são responsáveis estão sendo executadas de forma a minimizar a probabilidade de ocorrência de fraudes, erros ou práticas ineficientes e antieconômicas. A auditoria interna possui várias das características de auditoria externa, entretanto pode perfeitamente seguir as orientações emanadas do órgão ao qual deve apresentar seus relatórios.” Auditoria Interna: Resolução n.º 986/03 “A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.” Auditoria Externa Auditoria realizada por profissionais qualificados e externos à empresa auditada, sem vínculos com a administração, normalmente sob a forma de firmas de auditoria, com o objetivo precípuo de emitir uma opinião independente, com base em normas técnicas, sobre a adequação ou não das demonstrações contábeis. Também conceituada como auditoria independente. Auditoria Contábil “A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normasos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica.” (Resolução n.º 820/97 do CFC) Auditoria Contábil Auditoria ContábilSetor Público Setor Privado P R O C E D I M E N T • Normas Profissionais • Independência T É C N I C O S Demonstrações Contábeis Lei n.º 4.320/64 Lei n.º 6.404/76 O S • PFCs • Normas Brasileiras de Contabilidade • Legislação Específica E M I T I R Parecer • Limpo • Com ressalvas • Adverso • Negativa de opinião Objetivos da Auditoria Contábil � existência; � propriedade; � ocorrência; � abrangência;� abrangência; � avaliação; � realização; � apresentação e divulgação iipsapsa Auditoria Operacional Conjunto de procedimentos que são aplicados com o objetivo de se avaliar o desempenho e a eficácia das operações, possibilitando a apresentação de sugestões para melhorar a gestão dos recursos e identificar aspectos de ineficiência, desperdícios, desvios e abusos. É também denominada de Auditoria de Otimização de Recursos, Auditoria de Desempenho ou de Resultados e Auditoria de Gestão. Surgiu da necessidade de aprimorar os informes apresentados pelos auditores no que se refere aos resultados da gestão, no que tange às questões de economia, eficiência, eficácia e efetividade, em face das limitações das informações financeiras. Os Es da Auditoria Operacional ECONOMIA EFICIÊNCIA EFICÁCIA / EFETIVIDADE Três Es Conforme INTOSAI � Economia: “É a ação que consiste em reduzir ao mínimo o custo dos recursos empregados em uma atividade sem deixar de considerar a devida qualidade”. � Eficiência: “Representa a relação entre produto, em termos de bens, serviços e outros resultados e os recursos utilizados para produzi-los”. � Eficácia/Efetividade: “É o grau com que os objetivos são alcançados e a relação entre os resultados desejados e os resultados reais de determinada atividade”. Auditoria Operacional Auditoria OperacionalSetor Público Setor Privado P R O C E D I M E N • Normas Profissionais • Independência T É C N I C O S Desempenho (Economia,Eficiênc ia e Eficácia) N T O S S Relatório Normas Externas Normas Internas Responsabilidade Legal Art. 177 da Lei n.º 6.404/76: As companhias abertas e as companhias fechadas de grande porte devem publicar suas demonstrações acompanhadas de parecer de auditor independente, registrado no CRC. Art. 26 da Lei n.º 6.385/76: Os auditores independentes responderão, civilmente, pelos prejuízos que causarem a terceiros em virtude de culpa ou dolo no exercício das suas funções. Doutrina: O auditor pode ser responsabilizado se não descobrir fraude significativa em face de negligência. Controle de Qualidade (Resolução CFC n.º 1.036/05) � Os auditores independentes devem garantir a qualidade dos serviços executados. � As regras e os procedimentos relacionados ao controle de qualidade devem ser documentados. � Os requisitos para o controle de qualidade são: competência, independência, capacitação e experiência do pessoal; planejamento, supervisão e revisão dos trabalhos e avaliação da carteira de clientes. � Adoção de políticas de rotação dos responsáveis. Revisão pelos Pares (Resolução CFC n.º1.091/07) � Objetivando assegurar a qualidade nos trabalhos de auditoria externa, o CFC estabeleceu a revisão dos controles internos de qualidade por outros auditores independentes, pelo menos a cada 4 anos. É aindependentes, pelo menos a cada 4 anos. É a revisão pelos pares. Rodízio de Auditores (Resolução CVM n.º 308/99) � Objetivando reduzir a possibilidade de comprometimento da qualidade dos serviços de auditoria externa, a CVM estabeleceu o prazomáximo de 5 anos para o auditor manter amáximo de 5 anos para o auditor manter a prestação de serviços a um mesmo cliente. É o denominado rodízio de auditores. É permitido o retorno do auditor ao mesmo cliente após o prazo mínimo de 3 anos. Questões do Módulo 1 1. (AFRF 2003) A ética profissional é condição para o exercício de qualquer profissão. Na execução do trabalho de auditoria, o auditor externo deve atender aos seguintes princípios éticos profissionais: a) integridade, eficiência, confidencialidade e dependência. b) independência, integridade, eficiência e confidencialidade.b) independência, integridade, eficiência e confidencialidade. c) dependência, integridade, imparcialidade e ineficiência. d) confidencialidade, integridade, eficiência e negligência. e) eficiência, confidencialidade, integridade e parcialidade. Questões do Módulo 1 2. (Auditor/RS) A auditoria externa é realizada: a) pelo diretor-presidente da empresa auditada. b) por um (ou mais) funcionários da assessoria da empresa. c) pelo funcionário responsável pelo caixa da empresa.c) pelo funcionário responsável pelo caixa da empresa. d) por um (ou mais) diretores executivos da empresa, especialmente designados. e) por um (ou mais) profissionais independentes, especificamente contratados pela empresa para tal. Questões do Módulo 1 3. (AFRF/2002) A apresentação das demonstrações contábeis é de responsabilidade: a) do auditor independente. b) da administração. c) do auditor interno. d) do contador. e) do conselho fiscal. Questões do Módulo 1 4. (TCM-BA/2004) Tipo de Auditoria Governamental, que atua nas áreas interrelacionadas do órgão ou entidade, avaliando a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos, tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Sua filosofia de abordagem dos fatos é de apoio, pela avaliação do atendimento às diretrizes e normas, bem como pelaavaliação do atendimento às diretrizes e normas, bem como pela apresentação de sugestões para seu aprimoramento. a) Auditoria Especial. b) Auditoria de Gestão. c) Auditoria Contábil. d) Auditoria Operacional. e) Auditoria de Sistemas. Questões do Módulo 1 5. (TCE-SE/2004) São finalidades e objetivos da auditoria governamental, EXCETO: a) comprovar a legalidade, legitimidade e avaliar os resultados, quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. b) verificar o controle e a utilização dos bens e valores sob o uso e guarda dos administradores ou gestores. c) examinar os sistemas administrativo e operacional de controle interno utilizados na gestão orçamentária, financeira e patrimonial. d) certificar a idoneidade dos gestores públicos por meio de testes substantivos. e) verificar e avaliar os sistemas de informação e a utilização dos recursos computacionais das unidades da administração direta e entidades supervisionadas. Auditoria Contábil Auditoria Externa x Auditoria Interna Auditoria Externa x Auditoria Interna � Vínculo em relação ao auditado; � Independência; � Objetivo; � Avaliação do sistema de controle interno; � Questões financeiras x Questões operacionais; � Tratamento de fraude e erros; � Periodicidade dos exames; � Normas de auditoria. Questões do Módulo 2 1. (AFPS/2002) É uma característica da auditoria interna: a) manter independência total da empresa. b) ser sempre executada por profissional liberal. c) emitir parecer sobre as demonstrações financeiras. c) emitir parecer sobre as demonstrações financeiras. d) revisar integralmente os registros contábeis. e) existir em todas as empresas de capital aberto. Questões do Módulo 2 2. (AFTE - RN - 2004/2005) Analise as afirmativas a seguir e assinale a opção correta: I. a auditoria interna deve assessorar a administração na prevenção de fraudes e erros; II. a auditoria interna é independente e imparcial; III. fraude é o ato intencional de omissão praticado para manipularIII. fraude é o ato intencional de omissão praticado para manipular documentos, registros e relatórios. a) As assertivas I, II e III estão erradas. b) As assertivas I, II e III estão corretas. c) As assertivas I e II estão corretas e a III está incorreta. d) As assertivas II e III estão incorretas e a I está correta. e) As assertivas I e III estão corretas e a II está incorreta. Questões do Módulo 2 3. (AFRF 2003) Assinale a assertiva correta quanto às características da auditoria interna e externa: a) A auditoria interna é independente da empresa e a auditoria externa deve realizar testes nos controles internos e modificá-los quando necessário. b) A auditoria interna é obrigatória, conforme determina a Lei 6.404/1976, e a auditoria externa deve disponibilizar seus papéis de trabalho sempre quea auditoria externa deve disponibilizar seus papéis de trabalho sempre que solicitados. c) A auditoria interna tem como objetivo atender à gestão da empresa e a auditoria externa atender às necessidades da diretoria da empresa. d) A auditoria interna não avalia os controles internos e a auditoria externa os elabora, modifica e implanta na empresa auditada. e) A auditoria interna tem como objetivo a revisão das atividades da empresa continuamente e a auditoria externa é independente em todos os aspectos. Questões do Módulo 2 4. (AFPS/2002) O objetivo geral da auditoria interna é atender: a) à administração da empresa. b) aos acionistas da empresa. c) à auditoria externa da empresa.c) à auditoria externa da empresa. d) à gerência financeira da empresa. e) à gerência comercial da empresa. Questões do Módulo 2 5. (FTE/RS) Os auditores internos têm como característica, entre outras, que: a) não são diretamente vinculados às empresas, cujas demonstrações contábeis examinam. b) têm os pareceres que eles fornecem a seus clientes com respeito à fidelidade de suas demonstrações contábeis, transmitindo a outras entidadesfidelidade de suas demonstrações contábeis, transmitindo a outras entidades interessadas, tais como bancos e fornecedores, que confiam integralmente em seus relatórios por serem auditores completamente independentes. c) devem colaborar com a administração da empresa no acompanhamento e análise das normas internas executadas. d) se situam a meio caminho entre a empresa e outros interessados, que usam suas informações contábeis. e) não se preocupam com os controles internos. Auditoria Contábil Normas de Auditoria Normas de Auditoria “Proporcionam ao auditor uma orientação básica que o ajuda a determinar a extensão das medidas e dosextensão das medidas e dos procedimentos de auditoria a serem empregados para atingir seu objetivo”. Normas de Auditoria � Quanto à Pessoa do Auditor; � Quanto à Execução dos Trabalhos; � Quanto à Opinião do Auditor. Auditoria Contábil Normas Quanto à Pessoa do Auditor Normas Quanto à Pessoa do Auditor � Competência; � Independência; � Responsabilidade nos serviços; � Guarda da documentação; � Sigilo; � Informações anuais; � Educação continuada; � Exame de competência. Competência Técnico-Profissional (Resolução CFC n.º 821/97) � A competência profissional é mantida pelo conhecimento atualizado dos PFCs, das NBC, das técnicas administrativas, contábeis e de auditoria e da legislação específica aplicável. � O auditor deve ter conhecimento suficiente da atividadeO auditor deve ter conhecimento suficiente da atividade auditada. � Antes de aceitar o trabalho, o auditor deverá avaliar a estrutura organizacional, a complexidade das operações e o grau de exigência requerido para a realizaçãodo trabalho. � O auditor deve recusar os serviços sempre que reconhecer não estar adequadamente capacitado para desenvolvê-los. Independência (Resolução CFC n.º 1.034/05) � Estado no qual os interesse do auditor são, suficientemente, isentos dos da auditada para possibilitar um exame objetivo. É a capacidade do auditor de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo opinar imparcialmente e com ceticismo. Exige: a) Independência de pensamento; b) Aparência de pensamento. Ameaças que afetam a Independência do Auditor � De interesse próprio; � De auto-revisão; � De defesa de interesse do auditado;� De defesa de interesse do auditado; � De familiaridade; � De intimidação. Requisitos para Perda da Independência � Interesse financeiro direto e indireto relevante; � Operações de crédito e garantias; � Relacionamentos comerciais com o auditado; � Relacionamentos familiares e pessoais; � Vínculos empregatícios anteriores;Vínculos empregatícios anteriores; � Atuação como administrador do auditado; � Prestação de outros serviços – consultoria; � Presentes e brindes; � Litígios em curso ou iminentes; � Incompatibilidade ou inconsistência do valor dos honorários; � Outras situações. Responsabilidades nos Serviços (Resolução CFC n.º 821/97) � O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo. � Ser imparcial ao opinar. � O exame auditorial não objetiva precipuamente a descoberta de fraudes, mas o auditor deve considerar a possibilidade dede fraudes, mas o auditor deve considerar a possibilidade de sua ocorrência. � Se ocorrerem fraudes ou erros relevantes, cabe ao auditor ressalvar seu parecer ou demonstrar que seus exames foram conduzidos conforme as Normas de Auditoria. Honorários (Resolução CFC n.º 821/97) � Fatores que definem os honorários: a) a relevância, o vulto, a complexidade e o custo do serviço; b) as horas estimadas para a realização dos serviços; c) o fato de ser cliente eventual, habitual ou permanente; d) a qualificação dos profissionais; e e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando como serão cobrados os custos de viagens. Carta Proposta (Resolução CFC n.º 821/97) � Elementos da carta-proposta: a) descrição dos serviços; b) referências às leis e regulamentos aplicáveis;b) referências às leis e regulamentos aplicáveis; c) declaração de que serão observadas as Normas de Auditoria; d) prazo estimado para realização dos serviços; e) relatórios a serem emitidos; e f) condições de pagamento dos honorários. Guarda da Documentação (Resolução CFC n.º 821/97) � O auditor, para fins de fiscalização, deve conservar em boa guarda, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data da emissão de seu parecer, toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres relacionados com os serviços. Sigilo Profissional (Resolução CFC n.º 821/97) � O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. Sigilo Profissional (Resolução CFC n.º 821/97) � O sigilo profissional deve ser observado nas seguintes relações entre: a) o auditor e a entidade auditada; b) os auditores;b) os auditores; c) os auditores e os organismos reguladores e fiscalizadores; e d) o auditor e demais terceiros. Informações Anuais (Resolução CFC n.º 821/97) � O auditor deverá enviar, até 30 de junho de cada ano, ao CRC: a) as informações sobre os seus clientes cujo objeto do trabalho seja a auditoria independente; b) a relação dos nomes do seu pessoal técnico; e c) a relação de clientes cujos honorários representem mais de 10% do seu faturamento anual, bem como os casos onde o faturamento de outros serviços prestados aos mesmos clientes de auditoria ultrapassarem, na média dos últimos 3 anos, os honorários dos serviços de auditoria. Educação Continuada e Exame de Competência (Resolução CFC n.º 821/97) � EDUCAÇÃO CONTINUADA (Res. n.º 1.060/05) O auditor deverá comprovar a participação em programa de educação continuada, na forma a ser regulamentada pelo CFC (32 pontos p/ano). � EXAME DE COMPETÊNCIA PROFISSIONAL (Res. n.º 1.031/05) O auditor, para poder exercer sua atividade, deverá submeter-se a exame de competência profissional, na forma a ser regulamentada pelo CFC. Questões do Módulo 3 1. (AFRF 2003) A qualidade nos trabalhos da auditoria independente é essencial para a boa condução dos trabalhos e para emissão do parecer. Assim, em que periodicidade os auditores independentes devem se submeter à revisão dos controles de qualidade internos, por outros auditores independentes com estrutura compatível, conforme determinação do CFC, IBRACON e CVM? a) 1 ano. b) 2 anos. c) 3 anos. d) 4 anos. e) 5 anos. Questões do Módulo 3 2. (AFRF/1996) Na auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve efetuar o estudo e avaliação dos sistemas contábil e de controles internos da entidade, com a finalidade principal de: a) determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria. b) verificar se os sistemas funcionam da forma como estão previstos.b) verificar se os sistemas funcionam da forma como estão previstos. c) proporcionar a emissão de relatório de recomendação de melhorias requeridas. d) constatar pontos fracos e ineficiências que possam gerar fraudes e erros. e) proporcionar conhecimentos básicos sobre a empresa e sua organização. Questões do Módulo 3 3. (ICMS/RS) O auditor independente deve conservar em boa guarda toda a documentação, correspondência, papéis de trabalho, relatórios e pareceres, relacionados com os serviços realizados pelo prazo de: a) 3 anos a partir da data da emissão de seu parecer. b) 3 anos a partir da publicação de seu parecer. c) 5 anos a partir da data de emissão de seu parecer. d) 5 anos a partir da data da publicação de seu parecer. e) 3 anos em relação aos pareceres adversos ou com abstenção de opinião e de 5 anos em relação aos pareceres sem ressalva ou com ressalva, contados a partir da data da emissão de seu parecer. Questões do Módulo 3 4. (AFRF 2003) Para o exercício da profissão, o auditor deve ter acesso a todos os documentos, fatos e informações da empresa. Assim, o sigilo deve ser mantido em diversas situações, exceto: a) na relação entre o auditor e a justiça. b) na relação entre o auditor e a entidade auditada. c) na relação entre os auditores e os órgãos fiscalizadores. d) na relação entre o auditor e demais terceiros. e) na relação entre os auditores. Questões do Módulo 3 5. (AFRF 2003) O auditor externo deve recusar o serviço de auditoria, sempre que: a) possuir ações ou debêntures da entidade auditada. b) for independente em relação à entidade auditada. c) tiver conhecimento da atividade da entidade auditada.c) tiver conhecimento da atividade da entidade auditada. d) identificar e compreender as atividades da empresa. e) estiver capacitado para exercer o trabalho. Auditoria Contábil Normas Quanto à Execução dos Trabalhos Normas Quanto à Execução dos Trabalhos � Planejamento de auditoria; � Controle interno; � Plano de auditoria; � Riscos de auditoria; � Procedimentos, técnicas e testes de auditoria; � Documentação da auditoria; � Amostragem; � Carta de responsabilidade. Auditoria Contábil Planejamento Processo Auditorial EXECUÇÃO RELATÓRIO Relatório de Auditoria Parecer de Auditoria Papéis de Trabalho PLANEJAMENTO EXECUÇÃO Papéis de Trabalho Programa de Auditoria Plano de Auditoria Planejamento “Fixação antecipada do que se deseja atingir(objetivo) e do que deve ser feito para alcançá-lo (estratégias, táticas, ações), com a definição do quando (cronograma), em que seqüência (encadeamento),em que seqüência (encadeamento), como (metodologia), quem (responsabilidade), onde (localização), por quê (fundamentação) e a que custo (orçamento).” Planejamento de Auditoria (Resolução CFC n.º 936/02) O auditor deve compreender o auditado, suas áreas-chave, avaliar os fatores internos e externos que possam afetar o trabalho e definir as finalidades da ação. Assim, ele deve conhecer as atividades do auditado atentando para: � fatores econômicos; � legislação aplicável; � práticas operacionais; � nível geral de competência da administração. Fatores Relevantes para o Planejamento � o conhecimento detalhado das práticas contábeis e operacionais adotadas pela entidade; � o conhecimento detalhado do sistema de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade; � os riscos de auditoria e a identificação das áreas importantes; � a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria; Fatores Relevantes para o Planejamento � a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; � o uso dos trabalhos de outros auditores e especialistas; � a natureza, conteúdo e oportunidade dos relatórios; � a necessidade de atender a prazos estabelecidos. Fatores para seleção de trabalhos � materialidade; � risco; � relevância; � natureza e importância sócioeconômica; � indícios de deficiências nos controles internos; � existência de áreas críticas; � indícios de irregularidades e � lapso de tempo decorrido desde a última auditoria. Descrição do objetoPontos críticos e deficiências Conhecimento e compreensão Ambiente organizacional Análise Geral do Objeto Auditado: conteúdo da informação Descrição do objeto - características - Legislação aplicável Objetivos institucionais da área auditada Setores responsáveis, competências e atribuições Pontos críticos e deficiências do controle interno Análise Geral do Objeto Auditado: fontes da informação Sistemas informatizados Cadastros Legislação e normas específicasTrabalhos Possíveis ações judiciais Levantamentos anteriores ANÁLISE GERAL Fontes de informação Auditorias anteriores: papéis de trabalho Servidores Órgãos de controle interno Tribunais de Contas Trabalhos acadêmicos publicados Questões do Módulo 4 1. O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes, com exceção de: a) conhecimento detalhado do controle contábil e do controle interno da entidade e seu grau de confiabilidade. b) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados e os riscos de auditoria.a serem aplicados e os riscos de auditoria. c) controle dos sistemas gerenciais, administrativos e de operacionalização das áreas irrelevantes da entidade. d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas. e) o uso dos trabalhos de outros auditores, especialistas e auditor interno. Questões do Módulo 4 2. O planejamento de auditoria deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos. Indique a opção que não se constitui em fator relevante para o planejamento de auditoria externa: a) riscos de auditoria. b) existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas. c) uso dos trabalhos de especialistas. d) prevenção de fraude e erro. e) grau de confiança nos sistemas de controles internos. Auditoria Contábil Controle Interno Controle Interno: definição � “Plano de organização e todos os métodos e medidas adotados numa organização para proteger seu ativo, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas”. (AICPA) � “Conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.” (IN/STN 16/91) Controle Interno � condução ordeira e eficiente de seus negócios; � observância de políticas e normas administrativas; � salvaguarda física dos ativos; prevenção e detecção de erros e irregularidades; Compreende o plano, métodos e procedimentos adotados pela administração para assegurar: � prevenção e detecção de erros e irregularidades; � integridade dos registros contábeis; � tempestiva preparação de demonstrações contábeis. (IFAC) Objetivos do Controle Interno � Prevenir fraudes, erros, desperdícios, abusos. � Proteger o ativo. � Assegurar a obediência às diretrizes, planos, normas e procedimentos.procedimentos. � Assegurar a validade e integridade dos dados para tomada de decisão. � Propiciar informações sobre os resultados. Procedimentos de Controle Interno � relatar, revisar e aprovar conciliações; � elaborar tempestivamente conciliações; � conferir a precisão aritmética de registros; � controlar aplicativos e o ambiente de sistemas de� controlar aplicativos e o ambiente de sistemas de informação computadorizados, por exemplo, estabelecendo controles sobre mudanças de programas de computador e acesso a arquivos de dados; � manter e revisar balancetes e contas de controle. Princípios Básicos do Controle Interno � Caráter preventivo. � Voltados para a correção de desvios. � Instrumentos auxiliares de gestão. � Atendimento a todos os níveis hierárquicos. A B Controle Interno x Amplitude dos Testes Controle Interno Amplitude dos testes Procedimentos de Controle Interno � aprovar e controlar documentos; � comparar dados internos com fontes externas de informações independentes; � comparar os resultados das contagens de caixa, títulos e estoques com os registros; � manual de normas e procedimentos; � comparar e analisar os resultados financeiros com os valores orçados; Procedimentos de Controle Interno � rodízio e segregação de funções; � rotinas de verificação e controle; � limites de alçada; � acesso limitado e autorizado a ativos e a registros� acesso limitado e autorizado a ativos e a registros contábeis; � acompanhamento e comparação do tipo custo previsto X realizado. Limitações do Sistema de Controle Interno � princípio do custo x benefício; � cobertura de transações conhecidas e rotineiras e não das eventuais; � potencial de erro humano;potencial de erro humano; � ocorrência de conluio; � abuso de autoridade; � inadequação dos procedimentos em função do tempo. Avaliação do Controle Interno Obter um entendimento do fluxo das transações e os procedimentos de controles específicos, para efetuar uma avaliação e identificação preliminar daqueles controles internos, nos quais poderá ser eficiente e efetivo confiar ao se conduzir uma Auditoria. Procedimentos para Revisão e Avaliação PROCEDIMENTOS: 1. Discussões com funcionários; 2. Exame documental; 3. Acompanhar transações; 4. Observar procedimentos. TÉCNICAS DE DOCUMENTAÇÃO: Memorando; Questionários; Fluxogramas. Questões do Módulo 5 1. (ATM-RC/2003) A existência de controles internos eficientes previne contra a fraude e minimiza os riscos de erros e irregularidades nos registros e nos processos contábeis. Com base nesta afirmação, indique qual das afirmativas a seguir não representa um procedimento de controle interno. a) Segregação de funções da pessoa que executa a escrituraçãocontábil da que elabora os relatórios contábeis.que elabora os relatórios contábeis. b) Sistema de autorização e aprovação de compras, com limites de alçada e níveis de autorização. c) Elaboração de inventários periódicos para confirmação da existência física dos estoques pertencentes à empresa. d) Controles da entrada e saída de bens do Ativo Permanente Imobilizado. e) Acordo entre os funcionários do processo de compras para direcionar a compra para a empresa Beta. Questões do Módulo 5 2. (Auditor/RS) De maneira geral, um sistema básico de controle interno das disponibilidades incluiria o seguinte: a) exigência no sentido de que todos os recebimentos em cheques sejam descontados no mesmo dia. b) exigência no sentido de que todos os pagamentos sejam feitos somente por uma pessoa.por uma pessoa. c) exigência no sentido de que todos os pagamentos sejam feitos em dinheiro. d) integração das atividades que estejam associadas com os pagamentos daquelas que estejam ligadas aos recebimentos, de modo que somente uma pessoa detenha os controles necessários a fim de evitar fraudes e erros. e) separação do trabalho de manuseio de disponibilidades da função dos registros. Questões do Módulo 5 3. (BACEN – Tipo V/F) Por controles internos entendem-se todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou controlar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos no seu patrimônio. Os objetivos dos controles internos incluem: a) controlar a vida das pessoas de interesse da organização. b) fornecer dados corretos à contabilidade. c) evitar desperdícios e erros. d) instaurar processos administrativos para apuração de fraudes. e) conferir a exatidão da escrituração. Auditoria Contábil Plano de Auditoria Plano de Auditoria � objetivos sociais; � histórico; � estrutura organizacional; � principais responsáveis; a) Descrição detalhada do ente auditado: � endereço das instalações; � tamanho do negócio; � indicadores financeiros; � práticas contábeis adotadas; � legislação específica; � Orçamento; � exercício financeiro; � áreas-chave da organização. Plano de Auditoria � objetivo da auditoria � período de realização dos exames; � tipos de relatórios exigidos; prazos dos relatórios; b) Detalhamento da auditoria: � prazos dos relatórios; � destinação dos relatórios; � escopo ou alcance do exame; � principais pontos de auditorias anteriores. Plano de Auditoria � resultado do trabalho de outros auditores; � opiniões dadas em anos anteriores; � análise de eventuais problemas; � resultado da revisão dos controles internos; � definição dos procedimentos;� definição dos procedimentos; � estimativa de horas; � material necessário; � estimativa de custos; � revisão e aprovação. Auditoria Contábil Programa e Procedimentos de Auditoria Programa de Auditoria Fornece os passos específicos a serem seguidos de acordo com o plano de auditoria. Representa o detalhamento do plano de auditoria. Deve ser elaborado de forma abrangente. Não pode limitar a criatividade. Deve definir os objetivos, o escopo adotado e os procedimentos aos objetivos, o escopo adotado e os procedimentos a serem seguidos, além de ser elaborado por área específica a ser examinada. Objetivos do Programa de Auditoria � evidenciar os requisitos planejados; � estabelecer a extensão e datas dos procedimentos a serem executados; � estabelecer a estimativa de horas por procedimentos a serem aplicados; � controlar os passos do programa realizados e a realizar; � evidenciar quem realizou os passos e � registrar quem revisou os trabalhos. Procedimentos de Auditoria Mecanismos utilizados para a obtenção de evidências ou provas de auditoria. Representam o conjunto de técnicas ou métodos quetécnicas ou métodos que permitem ao auditor obter elementos probatórios de forma suficiente e adequada para fundamentar seus comentários, quando da elaboração do seu relatório. Procedimentos de Auditoria � exame documental; � inspeção física; � conferência de cálculos; � observação; entrevista;� entrevista; � circularização; � conciliação; � análise de contas contábeis; � revisão analítica. Exame Documental � procedimento mais usado; � auditor deve estar atento para a autenticidade, normalidade, aprovação e registro; � confundido com a própria auditoria;� confundido com a própria auditoria; � deve ser opção deliberada e não por desconhecimento de outras técnicas; � exemplos: exame de edital, de prestação de contas, de convênio, de nota fiscal, de comprovantes de pagamentos, etc. Inspeção Física � constatação “in loco” � localização de bens (equipamentos, escolas, hospitais, estoques, obras, etc.); � identificação de servidores;� identificação de servidores; � bens danificados, desaparecidos ou inexistentes; � existência de empresas contratadas; � identificação de prestadores de serviços. Conferência de Cálculos � indispensável para conferência de operações que envolvam cálculos, tais como: � juros ativos; � juros passivos; � depreciações;� depreciações; � encargos; � variações monetárias e cambiais; � limites legais e constitucionais. Observação � sempre que possível deverá ser realizada por mais de um membro da equipe; � registrar os fatos observados concomitantemente à sua ocorrência;ocorrência; � comparar atividade prevista em norma com a sua efetiva realização; � exemplo: análise da execução de um convênio. Entrevista � elaboração de perguntas objetivando respostas para quesitos previamente definidos; � as respostas obtidas deverão ser checadas, pois não constituem evidências conclusivas. Circularização � confirmação, junto a terceiros, de fatos apresentados pela entidade: � saldos em conta corrente bancária; � saldos em aplicações financeiras; � empréstimos; � fornecedores; � recebimento de bens (a escola recebeu merenda escolar?); � bens em poder de terceiros; � licitantes; � adequação de notas fiscais. Conciliação � compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas; � confronto dos registros mantidos pela entidade� confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos de fontes externas; � exemplo: conciliação bancária. Análise de Contas � exame das transações que geraram lançamentos na conta contábil; � parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos fatos e documentos que o suportam; � exemplo: lançamento de investimento como custeio. Revisão Analítica � objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas; � inferências lógicas ou estruturação de raciocínio que permita chegar a determinada conclusão; � exemplo: demonstração de “jogo de planilha” em licitação de obras, equilíbrio econômico financeiro. Outros Procedimentos � amostragem; � geo-referenciamento; � análise grafotécnica; � avaliação de ativos; � perícia. Testes de Auditoria � Testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. � Testes substantivos: visam à obtenção de evidência quanto� Testes substantivos: visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em: a) testes detransações e saldos; e b) procedimentos de revisão analítica. Evidência de Auditoria Toda prova obtida pelo auditor, em face da aplicação dos procedimentos de auditoria, para avaliar se os critérios estabelecidos estão sendo ou não atendidos.sendo ou não atendidos. Tipos de Evidência � Física: obtida em decorrência de uma inspeção física ou observação direta de pessoas, bens ou transações. Normalmente é apresentada sob a forma de fotografias, gráficos, memorandos descritivos, mapas, amostras físicas.descritivos, mapas, amostras físicas. Tipos de Evidência � Documental: obtida dos exames de ofícios, contratos, documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, duplicatas quitadas) e de informações prestadas por pessoas de dentro e de fora da entidade auditada, sendo que a evidência obtida de fontes externas adequadas é mais fidedigna que a obtida na própria organização sob auditoria.auditoria. � Testemunhal: é aquela decorrente da aplicação de entrevistas ou questionários. � Analítica: decorre da conferência de cálculos, comparações, correlações e análises feitas pelo auditor, dentre outras. Questões do Módulo 6 1. (AFPS/2002) Os procedimentos relacionados para compor um programa de auditoria são desenhados para: a) detectar erros e irregularidades significativas. b) proteger o auditor em caso de litígio legal. c) avaliar a estrutura dos controles internos.c) avaliar a estrutura dos controles internos. d) coletar evidências suficientes de auditoria. e) desenvolver um plano estratégico da empresa. Questões do Módulo 6 2. “O conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis”. O enunciado refere-se a: a) Testes de Observância. b) Testes Substantivos. c) Relevância. d) Papéis de trabalho. e) Procedimentos de Auditoria. Questões do Módulo 6 3. (AFPS/2002) A circularização é um procedimento de auditoria que, aplicado à área de contas a receber, confirma: a) os cálculos efetuados pelo auditor. b) a existência física do bem da empresa. c) a existência física do documento gerador do fato.c) a existência física do documento gerador do fato. d) a existência de duplicatas descontadas. e) o saldo apresentado pela empresa no cliente. Questões do Módulo 6 4. (AFPS/2002) Normalmente, o auditor efetua a conferência da exatidão de rendimentos de aplicações financeiras de longo prazo considerando as receitas auferidas destas aplicações de acordo com o regime de competência. Esse procedimento de auditoria é denominado: a) inspeção. b) cálculo.b) cálculo. c) observação. d) revisão analítica. e) investigação. Auditoria Contábil Documentação da Auditoria - Papéis de Trabalho Conceitos de Papéis de Trabalho � Documentos, informações e provas reunidas pelo auditor, que subsidiam e evidenciam o trabalho e fundamentam a opinião. � Documentação obtida, preparada e mantida pelo auditor como suporte demantida pelo auditor como suporte de seu trabalho. � Documentos nos quais o auditor registra dados e informações obtidos, assim como os resultados e provas dos seus exames. Características dos Papéis de Trabalho � Precisão: não podem conter informações imprecisas e inadequadas; � Concisão: devem ser concisos, de forma que qualquer interessado e conhecedor das normas e procedimentos de auditoria entenda-os sem a necessidade de explicações; � Objetividade: devem ser claros e objetivos, de forma que deles se depreenda a natureza dos exames; � Limpeza: devem ser limpos para não prejudicar a sua compreensão; � Lógica: devem ser preparados de maneira racional e lógica com início, meio e fim, na seqüência natural do objetivo a ser atingido; � Completitude: devem conter todas as informações necessárias para fundamentar a emissão da opinião do auditor. Uso dos Papéis de Trabalho � apresentar registro permanente dos exames realizados, incluindo: escopo do trabalho; procedimentos descritos no programa de auditoria; avaliação do controle interno; exame e testes de auditoria realizados; � evidenciar o trabalho realizado que fundamente as conclusões; � fornecer informações relevantes para o planejamento de futuras auditorias; � servir como evidência que fundamente o relatório emitido; � registrar a evidência da supervisão do trabalho realizado; � fornecer aos supervisores a oportunidade de avaliar a qualidade da equipe. Técnicas de Elaboração de Papéis de Trabalho � Planejamento � Tipos de papéis � Codificação e referência- cruzada � Símbolos e tiques de auditoria Planejamento � essencial para que eles forneçam a evidência necessária de forma concisa e efetiva: � cabeçalho; � título do papel; � período dos exames. Tipologia Básica � folhas índice; � folhas mestras; FOLHA ÍNDICE A B C FOLHAS MESTRAS � folhas subsidiárias ou específicas. Referência Cruzada � links em cada valor ou informações que apareçam em diferentes papéis de trabalho; � fundamental para organização, utilização e conferência dos papéis de trabalho. Simbologia e tiques de auditoria � “tiques” para racionalização de registros; � elimina a repetição de explicações; � facilita a revisão dos papéis; apostos com lápis de cor; Símbolo Significado √√√√ conferido ⊥⊥⊥⊥ soma conferida � apostos com lápis de cor; � acompanhar o andamento do trabalho; � cada papel tem de indicar o significado de cada marca. W conferido com a documentação suporte ���� referência cruzada interna (mesmo papel de trabalho) Papéis de Trabalho Permanentes:Permanentes: Classificação dos Papéis de Trabalho Permanentes: informações que interessam para futuras auditorias. Permanentes: informações que interessam para futuras auditorias. Correntes, Transitórios Ou Provisórios: informações, evidências e documentos obtidos e utilizados durante o trabalho de auditoria e que sirvam de embasamento para as conclusões expressas no relatório. Questões do Módulo 7 1. (Auditor/RS) Por ‘PAPÉIS DE TRABALHO’ entende-se o conjunto de formulários e documentos que contém as informações e apontamentos coligidos pelo auditor, no decurso do exame, as provas por ele realizadas e, em muitos casos a descrição dessas provas, que constituem o testemunho do trabalho executado e o fundamento da opinião expressa pelo auditor independente. Os ‘PAPÉIS DE TRABALHO’ são de propriedade: a) exclusiva e confidencial do auditor. b) da empresa auditada pois registram dados confidenciais relativos a suas atividades. c) do auditor e da empresa auditada. d) da diretoria da empresa auditada. e) pública. Questões do Módulo 7 2. (AFRF/1996) Assinale a opção que não se relaciona com os papéis de trabalho utilizados pelo auditor no transcorrer dos seus trabalhos: a) os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos do auditor. b) os papéis de trabalho, por serem confidenciais, são de propriedade da empresa auditada.empresa auditada. c) os papéis de trabalho constituem a evidência do trabalho executado pelo auditor. d) os papéis de trabalho devem ser mantidos em arquivo, por no mínimo 5 anos. e) os papéis de trabalho contêm informações e provas coligidas pelo auditor. Questões do Módulo 7 3. (UNB) Quanto aos papéis de trabalho, julgue os itens abaixo. (verificar as certas e erradas) a) São documentos que fundamentam o trabalho executado pelo auditor, podendo ser por ele elaborados ou pela administração. b) Podem, simplesmente, ser cópias de documentos com indicação de veracidade.veracidade. c) Existe um modelo a ser seguido, obrigatoriamente pelo auditor e que foi desenvolvido, especificamente,pela empresa de auditoria ou pelo próprio auditor. d) Uma auditoria é diferente de outra, como, por exemplo, o auditor independente não precisa utilizar papéis de trabalho, dada a inexpressiva responsabilidade do auditor quando executa o trabalho por conta própria. e) Os papéis de trabalho, por serem de muita importância, devem ficar sob guarda e responsabilidade do auditor. Auditoria Contábil Riscos de Auditoria Risco de Auditoria a) Risco Inerente; b) Risco de Controle; c) Risco de Detecção.c) Risco de Detecção. Tipos de Riscos nos Testes de Observância � Risco de subavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra. � Risco de superavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra seja satisfatório, o restante da população possua maior nível de erro do que aquele detectado na amostra. Tipos de Riscos nos Testes Substantivos � Risco de rejeição incorreta: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas está, relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, não está; � Risco de aceitação incorreta: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas não está, relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, está. Questões do Módulo 8 1. (AFPS/2002) O risco de sistemas contábeis e de controles internos que deixarem de prevenir e/ou detectar uma distorção no saldo de uma conta que pode ser relevante, classifica-se como risco: a) inerente. b) do trabalho. c) de controle. d) detecção. e) do negócio. Questões do Módulo 8 2. Os riscos de auditoria podem ser classificados da seguinte forma: I - Risco Inerente: é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classificação indevida material, supondo que não haja controles. II - Risco de Controle: é o risco de que um erro ou classificação indevida de materiais que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente pelos controles internos da entidade. III - Risco de Detecção: é o risco de que o auditor não detecte um erro ouIII - Risco de Detecção: é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classificação indevida relevante que existe em uma afirmação. Assinale a opção que contém a afirmação correta: a) apenas a I está correta; b) apenas a II está correta; c) apenas a III está correta; d) as alternativas I, II e III estão corretas; e) NRA. Auditoria Contábil Amostragem Amostragem (Resolução n.º 1.012/05) Amostragem é a técnica da estatística para seleção de amostra, que representa "um subconjunto finito de uma população". (Crespo 1995, p. 19). A população estatística representa o universo estatístico, ou seja, o conjunto de elementos com uma característica comum. Amostragem (Resolução n.º 1.012/05) � Ao usar métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.suficiente e apropriada. � A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o volume de transações realizadas. Amostragem Estatística (Resolução n.º 1.012/05) � É aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística éestatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas. Amostragem Não-Estatística (Resolução n.º 1.012/05) � Ou por julgamento é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.critério e conhecimento da entidade. Amostragem (Resolução n.º 1.012/05) � População da amostra: conjunto dos dados de onde o auditor pretende selecionar a sua amostra. � Estratificação da amostra: processo de se dividir a população objeto de auditoria em subpopulações com características homogêneas. � Tamanho da amostra: número de itens que serão testados. Segundo a IFAC, "ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem, o erro tolerável e o erro esperado". Amostragem Estatística (IFAC) � Risco de amostragem: possibilidade da conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria obtida se 100% da população fosse examinado. � Erro tolerável: erro máximo admitido pelo auditor paraErro tolerável: erro máximo admitido pelo auditor para poder emitir uma opinião favorável sobre a população examinada. Ele deve ser definido na fase de planejamento de auditoria. � Erro esperado: quantidade de erro que o auditor espera que a população contenha. População � Para testar a superavaliação de contas a receber, a população pode ser a listagem de contas a receber. � Para testar a existência de subavaliação de contas a pagar, a população não deve ser a listagem de contas apagar, a população não deve ser a listagem de contas a pagar, mas, sim, pagamentos subseqüentes, faturas não- pagas, extratos de fornecedores, relatórios de recebimentos de mercadorias, entre outras. Características da Amostra Para que a conclusão a que chegou o auditor, utilizando uma amostra, seja corretamente planejada para aplicação à população é necessário que a amostra seja: a) representativa da população;a) representativa da população; b) que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem selecionados. Efeitos dos Riscos de Amostragem � Risco de subavaliação da confiabilidade e risco de rejeição incorreta: afetam a eficiência da auditoria, pois conduzem à realização de exames adicionais. Risco de superavaliação da confiabilidade e risco de� Risco de superavaliação da confiabilidade e risco de aceitação incorreta: afetam a eficácia da auditoria, pois podem conduzir a conclusões errôneas. Classificação do Erro Tolerável � Nos testes de observância: é a taxa máxima de desvio de um procedimento de controle estabelecido. � Nos testes substantivos: é o erro monetário máximo no saldo de uma conta ou uma classe de transações. Tipos de Amostragem Estatística, pelo CFC � Seleção aleatória ou randômica, que assegura que todos os itens da população testada tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos. Seleção sistemática ou por intervalo, observando um� Seleção sistemática ou por intervalo, observando um intervalo constante entre as transações realizadas e � Seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional. Análise de Erros da Amostra, pelo CFC “Se o auditor não puder executar procedimentos alternativos satisfatórios ou se os procedimentos executados não permitirem que o auditor obtenha evidência de auditoria suficiente e apropriada, o itemevidência de auditoria suficiente e apropriada, o item deve ser tratado como um erro.” (Item 11.11.4.2.3) (Não seria uma limitação?) Questões do Módulo 9 1. (AFRF/1998) Assinale a opção que não encontra amparo na NBC-T-11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis: a) A amostra de auditoria pode ser feita por seleção casual, a critério do auditor,baseado em sua experiência. b) A amostra pode ser por seleção sistemática observando intervalo constante entre transações.constante entre transações. c) A estratificação e o tamanho são alguns fatores que devem ser considerados para determinar a amostra. d) A amostra de auditoria selecionada deve ter uma relação direta com o volume de transações realizadas. e) O auditor deve empregar métodos de amostragem estatística para seleção de itens por serem testados. Questões do Módulo 9 2. Os riscos de subavaliação da confiabilidade e de superavaliação da confiabilidade afetam, respectivamente: a) a eficácia e a efetividade da auditoria; b) a eficácia e a eficiência da auditoria; c) a eficácia e a equidade da auditoria;c) a eficácia e a equidade da auditoria; d) a eficiência e a equidade da auditoria; e) a eficiência e a eficácia da auditoria. Carta de Responsabilidade da Administração � De emissão obrigatória, é o documento emitido pelos Administradores da entidade auditada e endereçada ao auditor, confirmando as informações e dados fornecidos, as bases de preparação, apresentação e divulgação das demonstrações contábeis submetidas à auditoria.demonstrações contábeis submetidas à auditoria. � Considerada papel de trabalho, deve ser emitida com a mesma data do parecer. Objetivos da Carta de Responsabilidade � atender às Normas de Auditoria; � obter evidência escrita; � delimitar as responsabilidades; � dar maior confiabilidade às informações verbais obtidas; � dar garantias ao auditor independente quanto às responsabilidades posteriores à realização do trabalho; � possibilitar esclarecimento sobre pontos não constantes das demonstrações contábeis. Assinatura da Carta de Responsabilidade � A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser assinada pelo membro da administração que tiver a responsabilidade primária sobre a entidade e seus aspectos financeiros, geralmente o Diretor-Presidente e o Diretor Financeiro ou Diretor de Relações com o Mercado, e pelo contabilista responsável pelas demonstraçõese pelo contabilista responsável pelas demonstrações contábeis. � Se não for apresentada, constitui limitação ao escopo auditorial. Questões do Módulo 10 1. (AFTE - RN - 2004/2005) A carta de responsabilidade da Administração deve ser emitida com a data: a) do encerramento das demonstrações contábeis. b) em que for redigida e emitida pela administração. c) em que o auditor iniciou os trabalhos na entidade.c) em que o auditor iniciou os trabalhos na entidade. d) do parecer emitido pelo auditor. e) da publicação das demonstrações contábeis. Auditoria Contábil Normas Quanto à Opinião do Auditor Normas Quanto à Opinião do Auditor � Relatório de auditoria. � Parecer de auditoria. � Incerteza nos trabalhos. Relatório de Auditoria Fase final do processo de auditoria e consiste em uma narração ou descrição escrita, ordenada e minuciosa dos fatos que foram constatados, com base em evidência concreta, durante o transcurso dos exames. Relatório de Auditoria CondiçãoCritério X A situação encontradaA situação que deveria ser encontrada Relatório Achado Tipos de Relatório � Parecer de Auditoria � Relatório de Auditoria Parecer de Auditoria É a opinião manifestada ou declarada pelo auditor em decorrência de seus exames sobre as demonstrações contábeis. Através dele, o auditor informa aos administradores, sócios, investidores e demais interessadosadministradores, sócios, investidores e demais interessados nas informações contábeis, de forma clara e objetiva, se concorda ou não com os fatos divulgados e apresenta as respectivas razões. Atributos do Parecer Deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em todos os aspecto relevantes, na opinião do auditor, representam, adequadamente ou não, consoante as disposições normativas na data do levantamento e para o período a que correspondam: a posição patrimonial,e para o período a que correspondam: a posição patrimonial, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e os fluxos de caixa das operações. Opinião do auditor sobre se as demonstrações contábeis � representam adequadamente a situação patrimonial; � foram elaboradas de acordo com os PFCs; � foram elaboradas segundo critérios e procedimentos de contabilidade geralmente aceitos no Brasil; � obedecem às regulamentações normativas e às� obedecem às regulamentações normativas e às exigências estatutárias. Obs.: na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela Profissão Contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios. Modelo Básico de Parecer TÍTULO Destinatário 1º Parágrafo: Escopo e responsabilidades 2º Parágrafo: Observância2º Parágrafo: Observância às normas de auditoria e declaração dos principais procedimentos 3º Parágrafo: Opinião Data Assinaturas Componentes do Parecer de Auditoria � Título: o título "Parecer de Auditoria" deve ser usado, de modo a ajudar o leitor a identificar o documento e facilmente distingui-lo dos demais relatórios que são publicados. � Destinatário: o parecer deve ser apropriadamente endereçado conforme determinem as circunstâncias do trabalho e as exigências normativas. Normalmente dirigido aos acionistas ou à diretoria da entidade. Em circunstâncias próprias ou específicas, o parecer pode ser dirigido ao contratante dos serviços. Componentes do Parecer de Auditoria � Identificação das demonstrações contábeis auditadas: o parecer deve descrever as demonstrações contábeis que foram objeto de auditoria, incluindo o nome da entidade e a data ou período abrangido. � Definição de responsabilidade: o parecer deve evidenciar que as demonstrações contábeis foram elaboradas sob a responsabilidade da administração. A responsabilidade do auditor é a de expressar um parecer sobre a adequação ou não desses demonstrativos. Componentes do Parecer de Auditoria � Referência às normas de auditoria: o parecer deve mencionar a observância às normas de auditoria na execução dos trabalhos. Essa declaração é necessária para que o leitor tenha certeza de que a auditoria foi executada emtenha certeza de que a auditoria foi executada em conformidade com padrões técnicos estabelecidos. Os procedimentos utilizados também devem ser descritos de forma sucinta. Componentes do Parecer de Auditoria � Expressão ou negativa de parecer sobre as demonstrações contábeis: o parecer de auditoria deve mencionar claramente a opinião do auditor sobre a situação do auditado, o resultado de suas operações, as mutações no patrimônio líquido, as variações patrimoniais e as origens e aplicações de recursos, ou mesmo a negativa de opinião e se as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (Res. 953/03). Componentes do Parecer de Auditoria � Assinatura: o parecer de auditoria deve ser assinado em nome da organização que realizou a auditoria, em nome do auditor, ou em ambos, conforme for o caso. Na realização da auditoria contábil, o parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos com a indicação do seu número de registro no CRC. Caso o trabalho tenhado seu número de registro no CRC. Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e número no CRC também devem constar do parecer. Componentes do Parecer de Auditoria � Data do relatório: deve corresponder ao dia do encerramento dos trabalhos de auditoria na entidade. � Essa data informa ao leitor que o auditor considerou o efeito, sobre as demonstrações contábeis e sobre a suaefeito,sobre as demonstrações contábeis e sobre a sua opinião, de eventos, dos quais ele teve conhecimento, que tenham ocorrido até aquela data. Parecer com dupla data � Podem ocorrer transações e eventos subseqüentes à conclusão dos trabalhos, e anteriores à emissão do parecer, considerados relevantes para as demonstrações contábeis e, conseqüentemente, para a opinião do auditor. Assim, o auditor poderá optar por uma das duasAssim, o auditor poderá optar por uma das duas alternativas: a) estender os trabalhos até a data do novo evento; ou b) emitir o parecer com data dupla. Tipos de Parecer a) sem ressalvas; b) com ressalvas; c) adverso; d) negativa de opinião. Parecer sem Ressalvas � Indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram elaboradas segundo os PFCs e com as demais disposições contábeis e legais pertinentes, em todos os seus aspectos relevantes. Fatores que impedem o Parecer sem Ressalvas a) há limitação na amplitude do seu trabalho, ou seja, há elementos significativos que não puderam ser auditados; b) há discordância com a administração a respeito das demonstrações contábeis;demonstrações contábeis; c) há incerteza significativa não divulgada, que afeta as demonstrações contábeis e cuja solução depende de eventos futuros. Fatores que impedem o Parecer sem Ressalvas As circunstâncias descritas nas alíneas (a) podem conduzir à opinião com ressalvas ou negativa de opinião. A circunstância descrita em (b) pode conduzir a uma opinião com ressalva ou adversa. Já a descrita em (c) ocasiona uma opinião com ressalva ou limpa. Neste último caso, com a inclusão do parágrafo de ênfase, se a incerteza for corretamente divulgada em notas explicativas. Fatores que impedem o Parecer sem Ressalvas � O auditor pode discordar da administração da entidade quanto: a) às práticas contábeis utilizadas; e b) à forma de aplicação das práticas contábeis. Exemplos de práticas contábeis inadequadas � provisão insuficiente para créditos de liquidação duvidosa; � depreciação não contabilizada ou registrada por valores insuficientes; � falta de observância do princípio da competência;� falta de observância do princípio da competência; � falta de uniformidade na aplicação de critérios contábeis; � provisão insuficiente para desvalorização de estoques ou para perdas de caráter permanente em investimentos; � classificações contábeis indevidas. Parecer com Ressalvas É apresentado, quando o auditor conclui que as discordâncias ou restrições no escopo de um trabalho não é relevante ao ponto de determinar a emissão de um parecer adverso ou de uma negativa de opinião. É expresso quando o auditor avalia que não pode emitir parecer semquando o auditor avalia que não pode emitir parecer sem ressalvas, mas que o efeito da discordância ou da restrição de amplitude não é tão significativa, que requeira um parecer adverso, ou mesmo negativa de opinião. Expressões Utilizadas no Parecer com Ressalvas �"exceto por”; �"exceto quanto”; �"com exceção de". Parecer Adverso É emitido quando o auditor realiza seus exames mas discorda completamente das demonstrações contábeis apresentadas. O auditor deve emitir esse parecer quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas,demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalvas. Parecer com Negativa ou Abstenção de Opinião É aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido evidência adequada para fundamentá-la ou em face de uma restrição significativa. Todavia, essa negativa não elimina a responsabilidade do auditor de informar qualquer fato significativo que possa influenciar a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis. Parecer com Negativa ou Abstenção de Opinião O parecer com negativa por limitação é emitido quando houver restrição significativa na extensão do exame que impossibilite o auditor de formar opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, ou pela existência de múltiplas e complexas incertezas que afetem um número significativo de rubricas das demonstrações contábeis. Limitações impostas pela administração da entidade � não-acompanhamento da contagem física de estoques; � não-solicitação de confirmação de saldos e/ou informações diretamente com devedores, credores ou outras fontes externas; � demonstrações contábeis de controladas ou coligadas não auditadas, representativas de investimentos relevantes naauditadas, representativas de investimentos relevantes na entidade auditada; � limitação à aplicação de procedimentos usuais de auditoria que se refiram, direta ou indiretamente, a elementos importantes das demonstrações contábeis; e � registros contábeis inadequados. Limitações circunstanciais Uma limitação pode ser imposta pelas circunstâncias, como a época da contratação do auditor, que o impossibilite de acompanhar a contagem física dos estoques, ou quando da ocorrência de sinistros. Assim, o auditor deve tentar utilizar-se de procedimentos alternativos, a fim de obter evidências para emitir seu parecer. Se os procedimentos alternativos não forememitir seu parecer. Se os procedimentos alternativos não forem suficientes, o auditor deve manifestar tal limitação. Exemplo de procedimento alternativo: EI + C - S = EF EF - C + S = EI Alterações no Parecer com Abstenção de Opinião � a) a substituição da sentença "Examinamos..." por "Fomos contratados para auditar as demonstrações contábeis..."; � b) a eliminação da sentença do primeiro parágrafo "Nossa responsabilidade é a de expressar opinião sobre essasresponsabilidade é a de expressar opinião sobre essas demonstrações contábeis"; e � c) a eliminação do parágrafo de extensão. Parecer com Parágrafo de Ênfase (Resolução n.º 820/97) É emitido quando ocorre uma incerteza relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição patrimonial e financeira da entidade, mas foi devidamente divulgada nas notas explicativas. Se o auditor concluir que a matéria envolvendo incerteza relevante não está adequadamente divulgada, o seu parecer deve conter ressalva ou opinião adversa. Incerteza nos Trabalhos �Parecer com Abstenção de Opinião, por Incertezas Quando a abstenção de opinião decorrer de incertezas relevantes, o auditor deve expressar, no parágrafo de opinião, que, devido à relevância das incertezas descritas em parágrafos intermediários específicos, não está em condiçõesparágrafos intermediários específicos, não está em condições de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, os desvios relevantes que normalmente seriam incluídos como ressalvas. Questões do Módulo 11 1. (AFTN/1996/ESAF) O auditor, ao expressar sua opinião (emitindo um parecer), assume responsabilidades inclusive de ordem pública. Com base nesta afirmação, indique o item abaixo que não é essencial para o parecer: a) indicação das demonstrações contábeis examinadas e períodos pertinentes. b) data do parecer, correspondente ao dia da conclusão dos trabalhos dab) data do parecer, correspondente ao dia da conclusão dos trabalhos da empresa. c) data do parecer, correspondente ao dia efetivo de sua emissão e assinatura. d) assinatura do auditor, número de registro no Conselho Regional de Contabilidade. e) destinatários, que podem ser acionistas, conselheiros de administração ou diretores. Questões do Módulo 11 2. (AFTN/1996/ESAF) O Parecer dos Auditores Independentesclassifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em: a) parecer sem ressalva, com ressalva, exceto quanto e adverso. b) parecer sem ressalva, com ressalva, com abstenção de opinião e adverso. c) parecer com abstenção de opinião, limpo, com ressalva e sem ressalva.c) parecer com abstenção de opinião, limpo, com ressalva e sem ressalva. d) parecer sujeito a, exceto por, exceto quanto e parecer contrário. e) parecer negativo, positivo, limpo e parecer contrário. Questões do Módulo 11 3. (AFRF/1998) Uma limitação relevante na extensão do trabalho do auditor independente pode implicar a emissão de dois tipos de parecer: a) com ressalva e adverso. b) com ressalva ou com abstenção de opinião. c) com ressalva ou com parágrafo de ênfase.c) com ressalva ou com parágrafo de ênfase. d) com abstenção de opinião ou adverso. e) com parágrafo de ênfase ou adverso. Auditoria Contábil Eventos Subseqüentes Eventos subseqüentes São eventos ocorridos entre a data do balanço e a do parecer, que possam demandar ajustes nas demonstrações contábeis ou a divulgação de informações nas notas explicativas. Tipos: � ocorridos entre a data do balanço e a do parecer; � ocorridos depois da emissão do parecer e a data da divulgação do balanço; e � ocorridos após a divulgação do balanço. Responsabilidades pelos Eventos Subseqüentes � O auditor não é responsável pela execução de procedimentos após a data do parecer. Entre a data do parecer e a de divulgação do balanço, a administração é responsável por informar ao auditor fatos que possam afetar as demonstrações contábeis. � Se após a data do parecer, mas antes da divulgação do balanço, o auditor tomar conhecimento de um fato relevante, ele deve decidir pelo ajuste, discutindo o assunto com a administração. Posicionamento da Administração � Se a administração alterar o balanço, o auditor deve executar os procedimentos necessários e fornecer novo parecer. � Se a administração não alterar o balanço e o parecer não tiver sido liberado, o auditor deve revisá-lo e, se for o caso,tiver sido liberado, o auditor deve revisá-lo e, se for o caso, expressar opinião com ressalva ou adversa. �Se o parecer tiver sido entregue à administração, o auditor deve solicitar a esta que não divulgue o balanço e o respectivo parecer. Auditoria Contábil Testes em Áreas Específicas Testes em Áreas Específicas � Disponível; � Contas a Receber; � Estoques; � Despesas Antecipadas; Investimentos;� Investimentos; � Imobilizado; � Fornecedores; � Patrimônio Líquido; � Resultado. Disponível � contagem física do numerário, que deve ser feita sempre na presença do responsável. Deve ser obtida uma declaração por escrito de que os valores foram devolvidos; � confirmação dos saldos bancários e das aplicações; � confirmação das pessoas autorizadas a movimentar as contas bancárias e aplicações financeiras; � análise dos controles de distribuição de senhas; � verificação da existência de limites de alçada; Disponível � conferência de somas das conciliações bancárias e boletins de caixa; � revisão das conciliações bancárias; � conferência de cálculos da remuneração das aplicações; � correlação com a área de empréstimos;� correlação com a área de empréstimos; � observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade - PFCs. Contas a Receber � contagem de duplicatas e títulos a receber, se aplicável; � confirmação de contas a receber relevantes; � conferência de cálculo de juros e correções que foram apropriados;apropriados; � revisão das classificações de curto e longo prazo; � conferência da adequação dos valores considerados como provisão para devedores duvidosos; Contas a Receber � exame do registro do razão analítico do contas a receber; � exame da liquidação subseqüente; � correlação com a área de vendas; observação da adequada classificação das contas;� observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos PFCs. Estoques � contagem física do estoque por amostragem; � revisão dos procedimentos utilizados no inventário; � revisão dos mapas de inventário; � exame dos documentos de entrada e saída do estoque;� exame dos documentos de entrada e saída do estoque; � análise dos estoques de baixa rotatividade ou morosos; � analise dos estoques obsoletos irrealizáveis; � exame da adoção do critério de custo ou mercado, dos dois o menor; Estoques � confirmação dos estoques em poder de terceiros; � confirmação dos estoques de terceiros em poder da organização e das importações em andamento; conferência de cálculos de apropriação de custos;� conferência de cálculos de apropriação de custos; � correlação com o custo das vendas e com o contas a pagar; � observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos PFCs. Despesas Antecipadas � análise da adequação das apólices; � análise da adequação dos contratos; � confirmação dos valores das apólices e dos pagamentos; � conferência de cálculos das apropriações feitas para o resultado;resultado; � correlação com a área de despesas; � observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos PFCs. Investimentos � inspeção física dos títulos e dos principais valores classificados nos investimentos; � exame dos documentos de entrada e de baixa dos investimentos;investimentos; � análise dos investimentos considerados como não realizáveis; � conferência de cálculos de atualizações realizadas; � conferência do cálculo da equivalência patrimonial; Investimentos � conferência de cálculos das provisões para perdas; � confirmação com terceiros; � correlação com o resultado; � observação da adequada classificação das contas;� observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos PFCs. Imobilizado � inspeção física dos principais valores; � exame dos documentos de entrada e de baixa; � análise dos bens considerados como inservíveis; � confirmação das importações em andamento;confirmação das importações em andamento; � confirmação dos contratos de arrendamento mercantil; � revisão dos livros de inventário; Imobilizado � conferência de cálculos de apropriação de depreciação, amortização e exaustão; � análise das reavaliações realizadas; correlação com o resultado;� correlação com o resultado; � observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos PFCs. Contas a Pagar � exame das duplicatas e títulos a pagar, se aplicável; � confirmação dos saldos das contas a pagar; � conferência de cálculo de juros e correções incorridos; � conferência de cálculo de impostos e contribuições devidas;conferência de cálculo de impostos e contribuições devidas; � conferência de cálculo das provisões de férias e outras; � revisão das classificações de curto e longo prazo. Contas a Pagar � exame do registro do razão analítico do contas a pagar; � correlação com a área de compras e estoques; � exame da liquidação subseqüente; � observação da adequada classificação das contas; � observação da adequada aplicação dos PFCs. Empréstimo � exame documental dos contratos de empréstimo; � exame documental dos pagamentos realizados; � confirmação dos saldos de empréstimos; � conferência de cálculo de juros e variações incorridos; � revisão das classificações de curto e longo prazo; exame dos controles paralelos; � exame dos controles paralelos; � correlação com a área de disponibilidades e de despesas; � exame da liquidação subseqüente;
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