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GEOREFERENCIAMENTO DE IMOVEIS RURAIS

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Georreferenciamento de 
Imóveis Rurais
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Introdução
� 30/10/2002 - o ex-presidente Fernando Henrique 
assinou o decreto no 4.449 (alterado pelo decreto no 
5.570, de 31/10/2005) que regulamentou a Lei 10.267 
(28/08/2001), criando o Sistema Público de Registro 
de Terras. 
� O fato foi importante, pois a lei exige que todo 
imóvel rural apresente as coordenadas dos vértices 
definidores de seus limites georreferenciadosgeorreferenciados ao 
Sistema Geodésico Brasileiro. 
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Introdução
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Introdução
� De acordo com a Lei 10.267, os cartórios serão 
obrigados a enviar mensalmente ao INCRA qualquer 
alteração nas matrículas, como mudança de 
titularidade, remembramento, desmembramento, 
parcelamento, modificação de área, loteamento e 
alterações relativas a aspectos ambientais. 
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Introdução
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Perguntas mais freqüentes
� O que é o georreferenciamento?
� O georreferenciamento consiste na obrigatoriedade da 
descrição do imóvel rural, em seus limites, 
características e confrontações, por meio de memorial 
descritivo firmado por profissional habilitado, com a 
devida ARTART, "contendo as coordenadas dos vcontendo as coordenadas dos véértices rtices 
definidores dos limites dos imdefinidores dos limites dos imóóveis rurais, veis rurais, 
georreferenciadasgeorreferenciadas ao Sistema Geodao Sistema Geodéésico Brasileiro e sico Brasileiro e 
com precisão posicional a ser fixada pelo INCRAcom precisão posicional a ser fixada pelo INCRA". 
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Quem está obrigado a fazer o 
georreferenciamento?
� Todos os proprietários de imóvel rural.
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Quem pode executar os trabalhos de 
georreferenciamento?
� Poderão realizar os trabalhos os profissionais 
habilitados pelo CREA e credenciados junto ao INCRA 
e com a devida ART.
� O pedido de credenciamento e a documentação 
deverá atender ao contido na Norma TNorma Téécnica para cnica para 
GeorreferenciamentoGeorreferenciamento de Imde Imóóveis Rurais (NTGIR)veis Rurais (NTGIR).
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Quais são os prazos?
� Segundo a instrução normativa nº 24 de 28/11/2005: 
a. para os imóveis com área total igual ou superior a 
1.000 ha ⇒ a partir da publicação desta Instrução; 
b. para os imóveis com área total igual ou superior a 
500,0 ha e inferior a 1.000,0 ha ⇒ a partir de 
20/11/2008; 
c. para os imóveis com área total inferior a 500,0 ha ⇒
a partir de 20/11/2011. 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Quais procedimentos devem ser obedecidos para o 
georreferenciamento do imóvel rural?
1. Pelo profissional habilitado:
a. recolher a ART, emitida pelo CREA, da região onde for 
realizado o serviço; 
b. realizar o trabalho de campo, levantando as 
coordenadas dos vértices definidores dos limites dos 
imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema 
Geodésico Brasileiro, observada a precisão posicional 
estabelecida pelo INCRA; 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
c. elaborar relatório técnico, conforme descrito no item 
5.4 da NTGIRNTGIR, bem como a planta e memorial 
descritivo, em três vias; 
d. gerar os arquivos digitais (item 5.2.2 da NTGIR): 
• nos formatos DWG, DGN ou DXF (georreferenciados);
• com os dados brutos (sem correção) das observações 
do GPS, nos formatos do equipamento e Rinex; 
• contendo os dados corrigidos das observações do GPS; 
• contendo os arquivos de campos gerados pela estação 
total, teodolito eletrônico ou distanciômetro;
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
e. relatório resultante do processo de correção 
diferencial das observações GPS;
f. relatório do cálculo e ajustamento da poligonal de 
demarcação do imóvel; 
g. cadernetas de campo e planilhas de cálculo com os 
dados do levantamento, quando utilizado teodolito 
ótico mecânico; 
h. colher declaração expressa dos confrontantes de que 
os limites divisórios foram respeitados (art. 9º, § 6º, 
do Decreto 4449/02).
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
2. Para a certificação pelo INCRA nos termos da 
Instrução Normativa nº 13, de 17/11/2003, o 
interessado deverá apresentar:
a. requerimento, solicitando a Certificação (original); 
b. relatório técnico, conforme descrito no item 5.4 da 
NTGIRNTGIR (original); 
c. matrícula(s) ou transcrição do imóvel (cópia 
autenticada); 
d. planta e memorial descritivo assinado pelo 
profissional que realizou os serviços (original); 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
e. ART, emitida pelo CREA da região onde foi realizado o 
serviço (original); 
f. arquivo digital georreferenciado, nos formatos DWG, 
DGN ou DXF, conforme item 5.2.2 da NTGIR; 
g. arquivo digital contendo dados brutos (sem correção 
diferencial) das observações do GPS, nos formatos 
nativos do equipamento e Rinex; 
h. arquivo digital contendo dados corrigidos das 
observações do GPS; 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
i. arquivo digital contendo arquivos de campos gerados 
pela estação total, teodolito eletrônico ou 
distanciômetro;
j. relatório resultante do processo de correção 
diferencial das observações GPS;
k. relatório do cálculo e ajustamento da poligonal de 
demarcação do imóvel; 
l. cadernetas de campo e planilhas de cálculo com os 
dados do levantamento, quando utilizado teodolito 
óptico-mecânico; 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
m. declaração dos confrontantes de acordo com o art. 9º
do Decreto nº 4.449/02, conforme modelo descrito no 
anexo X da NTGIR (original).
� Todas as páginas da documentação deverão estar 
assinadas pelo credenciado responsável pelo 
levantamento, com a sua respectiva codificação 
obtida junto ao INCRA e ao CREA. 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Apresentada a documentação, compete ao INCRA, 
aferir se a poligonal objeto do memorial não se 
sobrepõe a outra e se o memorial atende às 
exigências técnicas (art. 9º, § 1º, do Decreto 
4449/02).
� Quando a documentação não estiver de acordo com a 
NTGIR, o interessado será notificado para proceder às 
devidas correções.
� Estando de acordo com NTGIR, será emitido parecer 
conclusivo através de certificação. O INCRA restituirá
ao interessado a certidão, uma via da planta e do 
memorial.
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
3. Para a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, 
o interessado deverá apresentar: 
a. a certidão do INCRA de que a poligonal não se 
sobrepõe a outra (item 6.2.b); 
b. nos termos do art. 9º, § 5º, do Decreto 4449/02: o 
CCIR; o ITR dos cinco últimos anos; o memorial 
descritivo;declaração expressa dos confinantes de que 
os limites divisórios foram respeitados; declaração de 
que não houve alteração das divisas do imóvel 
registrado e de que foram respeitados os direitos dos 
confrontantes. 
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
4. Ao proprietário compete: 
a. contratar e custear o trabalho do profissional 
habilitado, observada a hipótese de isenção; 
b. colher a assinatura dos confrontantes na declaração, 
nos termos do art. 9º do Decreto nº 4.449/02, 
conforme modelo descrito na NTGIR (original); 
c. firmar o requerimento, solicitando a Certificação 
(original); 
d. após certificado pelo INCRA, em 30 dias protocolar no 
Cartório de Registro de Imóveis, sob pena de perda de 
validade.(Entregar documentação no INCRA)
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Quem arca com os custos?
� Via de regra, o proprietário do imóvel rural.
� A Lei 12.267/01 e o Decreto 4.449/02 concedem a 
isenção, entretanto aos proprietários de imóveis 
rurais cujo somatório das áreas não exceda quatro 
módulos fiscais.
� Outra hipótese de isenção contemplada é no caso de 
transmissão de domínio de área total cujo somatório 
também não exceda a quatro módulos fiscais 
(parágrafo único do art. 8 do Decreto 4.449/02).
Perguntas mais freqüentes
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Qual a legislação aplicável ao georreferenciamento?
Onde encontrá-la?
� A Lei 10.267 instituiu o novo CNIR - Cadastro Nacional 
de Imóveis Rurais - sistema gerido pelo INCRA e a 
Receita Federal.
� A Lei 10.267 foi regulamentada pelo Decreto 4.449 em 
30/10/02 (posteriormente alterado pelo decreto 
5.570, de 31/10/2005).
� Portarias e instruções normativas do INCRA.
� www.planalto.gov.br; www.incra.gov.br; 
www.faemg.org.br
Perguntas mais freqüentes
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento
de Imóveis Rurais
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
1. Padrões de precisão e exatidão
� Padrões de precisão e exatidão são independentes das 
técnicas utilizadas no levantamento uma vez que 
estes podem ser alcançados de formas distintas. 
� No âmbito da NTGIR, levantamentos topográficos 
serão entendidos como operações que se destinam ao 
levantamento da superfície topográfica, seus 
acidentes naturais, a configuração do terreno e a sua 
exata localização. 
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Entretanto, com o advento e a popularização dos 
sistemas de posicionamento por satélite, esta 
distinção perde sentido. 
� Uma vez que os resultados obtidos por essa tecnologia 
estarão situados no domínio da geodgeodéésiasia, isto significa 
que, implicitamente, as coordenadas assim obtidas já
foram submetidas às reduções ao elipsóide, sejam 
expressas em coordenadas cartesianas, geográficas ou 
de qualquer projeção cartográfica ou geodésica. 
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Assim, no caso do georreferenciamento de imóveis 
rurais, a utilização do plano topográfico local como 
referência para o desenvolvimento dos cálculos de 
coordenadas, área, azimute e distância não são 
adequados, independentemente da dimensão do 
imóvel em questão. 
� A sua inclusão no SNCR e no CNIR ficaria prejudicada 
uma vez que toda a malha fundiária desses sistemas 
sofre redução ao elipsóide.
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
� Na NTGIR os levantamentos são classificados em:
a. de controle: fornecem arcabouço de pontos diversos 
com coordenadas e altitudes, destinadas à utilização 
em outros levantamentos de ordem inferior. São 
obrigatoriamente submetidos às reduções geodésicas 
e tem seus níveis de precisão definidos na Tabela 1;
b. cadastrais; destinados ao levantamento dos limites 
definidores das propriedades rurais, de sua superfície 
topográfica, de seus acidentes naturais, artificiais e 
culturais. 
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Cadastrais , Georreferenciamento+/- 500mmP3
Controle B (apoio imediato), 
Georreferenciamento
+/- 200mmP2
Controle A (apoio básico), Engenharia, 
Altimetria, Georreferenciamento
+/- 100mmP1
3
Finalidade
2
Precisão (68,7 %)
1
Classe
� Precisão: para efeito da NTGIRNTGIR, a precisão de uma 
dada grandeza retrata o “nível de aderência entre os 
valores observados, sua repetibilidade ou grau de 
dispersão”.
Tabela 1 - Classes de acordo com a precisão planimétrica (“P”) após ajustamento
LER 450 – Topografia e Geoprocessamento II
Prof. Rubens Angulo Filho
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Cadastrais , Georreferenciamento+/- 500mmP3
3
Finalidade
2
Precisão (68,7 %)
1
Classe
� Exatidão: é entendida como o “grau de aproximação 
de uma grandeza de seu valor verdadeiro” , estando 
portanto associado a erros sistemáticos e aleatórios. 
Isso significa que a sua avaliação só pode acontecer se 
conhecido este “valor verdadeiro”. 
Tabela 2 - Nível de exatidão após ajustamento
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Prof. Rubens Angulo Filho
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
2. Identificação e reconhecimento de limites
� O processo de identificação dos limites do imóvel será
iniciado por uma coleta e rigorosa avaliação da sua 
documentação, especialmente a descrição imobiliária 
do Registro de Imóveis e a documentação técnica 
existente no INCRA, sobretudo eventuais coordenadas 
já determinadas e certificadas por essa autarquia, em 
atendimento à Lei 10.267. 
� Essa avaliação deve se estender a todos os imóveis 
vizinhos. Vértices comuns a dois ou mais imóveis rurais 
devem manter, ao final dos serviços, as suas 
respectivas localizações descritas pelo mesmo par de 
coordenadas. 
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Linha seca: caracteriza-se pela divisa entre os 
imóveis não definida por acidentes físicos ou 
geográficos. Sua materialização é decorrente da 
intervenção humana através de cercas, canais, muros 
etc.
� Estrada de rodagem: nos imóveis rurais confrontantes 
com estradas públicas federais, estaduais ou 
municipais, a identificação de seus limites deverá
estar de acordo com a faixa de domínio fixada pelo 
órgão competente (DNIT, DER etc) ou legislação 
específica.
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Prof. Rubens Angulo Filho
Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Estrada de rodagem:
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Estrada de Ferro: nos imóveis confrontantes com 
estradas de ferro, deverá ser observada a faixa de 
domínio da respectiva estrada fixada pelo órgão 
competente (RFFSA, FEPASA etc).
� Linha de Transmissão, Oleoduto, Gasoduto, Cabos 
Óticos e Outros: nos imóveis atravessados ou 
confrontantes com estes acidentes artificiais deverão 
ser observadas as características das áreas de domínio 
ou servidão junto àsrespectivas concessionárias. 
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Rio e córrego: a identificação dos cursos d'água terá
que seguir rigorosamente o Código Florestal em vigor, 
observando–se os seus reflexos no domínio do imóvel.
� Vértice: é todo local onde a linha limítrofe do imóvel 
muda de direção ou onde existe interseção desta linha 
com qualquer outra linha limítrofe de imóveis 
contíguos. Podem ser representados de três formas 
distintas:
a. Marco (ocupado e materializado)
b. Ponto (ocupado, mas não materializado)
c. Vértice Virtual (não ocupado nem materializado) 
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Vértice:
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Ponto:
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Vértice virtual e marco testemunho
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Codificação dos vértices (materializados).
� Os vértices do imóvel rural serão identificados, cada 
um deles, por um código único que será gerado pelo 
Credenciado responsável pelos serviços de 
georreferenciamento.
� Esse código será constituído por oito caracteres 
obedecendo o seguinte critério:
I. os três primeiros campos serão preenchidos sempre 
pelo código de credenciamento do Credenciado 
responsável pelos serviços de georreferenciamento, 
constante da Carteira Nacional de Credenciado 
emitida pelo INCRA;
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
II. o quarto campo será preenchido sempre pela letra M 
(Marco), indicando que se trata de um vértice 
materializado;
III. os quatro últimos campos serão preenchidos sempre 
pelo credenciado, através de uma numeração 
seqüencial, começando pelo número 0001 e assim 
sucessivamente até o último vértice do imóvel. Quando 
esta numeração atingir o número 9999 o credenciado 
deverá reiniciar esta seqüência substituindo, no primeiro 
campo à esquerda, o numero 9 pela letra A. Esta nova 
seqüência será encerrada quando alcançar a 
configuração A999. Para prosseguir, a letra A deverá ser 
substituída pela letra B e assim sucessivamente, 
permanecendo os outros critérios. 
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� ATENÇÃO: Essa numeração seqüencial deverá ser 
adotada pelo credenciado para todos os imóveis 
georreferenciados por ele, visando o atendimento da 
Lei 10.267/01, de forma que nenhum código, já
utilizado em qualquer vértice de outros imóveis 
georreferenciados anteriormente por este mesmo 
agrimensor, venha a ser reutilizado
� Exemplo:
MHJ M 0008
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Codificação dos pontos e vértices virtuais (não 
materializados).
� Os pontos e vértices virtuais do imóvel rural serão 
identificados, cada um deles, por um código único que 
será constituído por oito caracteres obedecendo o 
mesmo critério estabelecido para a codificação do 
vértice alterando-se, entretanto, o quarto campo que 
será preenchido pela letra P ou V, para indicar a 
existência de um ponto ou vértice virtual 
respectivamente:
� Exemplo: MHJ P 0019 ou MHJ V 0035
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Codificação dos vértices, pontos e vértices virtuais 
de imóveis contíguos.
� A codificação de vértices, pontos ou vértices virtuais 
de imóveis já cadastrados e certificados pelo INCRA 
deverá ser sempre respeitada e prevalecerá sobre 
serviços posteriores de georreferenciamento. O 
Credenciado se obriga, portanto a assumir a 
codificação já existente naqueles vértices comuns ao 
imóvel contíguo e adotá-la no desenvolvimento do seu 
serviço.
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Codificação dos vértices, pontos e vértices virtuais 
de imóveis contíguos
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Georreferenciamento de Imóveis Rurais
3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
� Todo vértice do imóvel deve estar materializado antes 
do processo de medição sendo representado por 
monumentos artificiais implantados pelo detentor. 
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3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
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3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
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3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
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3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
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Georreferenciamento de Imóveis Rurais
4. Levantamento e processamento
� As técnicas de levantamento apresentadas devem ser 
observadas como ferramentas facilitadoras para a 
atingir a precisão necessária estabelecida na NTGIR.
� A técnica mais adequada ao levantamento, 
entretanto, é uma escolha do Credenciado, na qual o 
encarregado pelo planejamento e execução deve 
considerar as variáveis eficiência e economia. 
� Todos os cálculos, visando atender a medição, 
demarcação e georreferenciamento de imóveis rurais 
deverão estar de acordo com as normas existentes e 
referenciados ao Sistema Cartográfico Nacional. 
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Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� A inexistência de infra-estrutura geodésica na região 
dos trabalhos implicará na determinação de 
coordenadas de uma base, preferencialmente por 
rastreamento de sinais de satélites do GPS com as 
convenientes técnicas de processamento e redução ao 
elipsóide, de modo a atender as necessidades de 
apoio geodésico do projeto. Quando do uso de 
transporte de coordenadas pelo método convencional, 
é indispensável a utilização de dois vértices distintos
das redes supra citadas. 
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4. Levantamento e processamento
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Georreferenciamento de Imóveis Rurais
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
� Com o advento da Lei 10.267/01, o levantamento do 
perímetro do imóvel rural adquire uma importância 
fundamental. As coordenadas dos seus vértices 
devem ser determinadas atendendo a precisão 
posicional com tolerância máxima de 0,50 m, 
conformeestabelecido pela Portaria 
INCRA/P/N°954/01 bem como o Capítulo 1, Item 1.2, 
Tabela 1 – P3, da NTGIR. 
� O método de levantamento adotado, seja ele 
convencional, por GPS ou misto, deve prever a 
propagação de erros desde o ponto de referência do 
SGB, a fim de se obter o valor da precisão das 
coordenadas dos vértices determinados.
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Normas Técnicas para o 
Georreferenciamento de Imóveis Rurais
4.1 Técnicas convencionais: são definidos, para fins da 
NTGIR, como aqueles que utilizam medições 
angulares, lineares e de desníveis por meio de, 
teodolitos, medidores eletrônicos de distâncias e 
níveis em suas diversas combinações e cálculos 
decorrentes e destinam-se a fornecer arcabouço de 
pontos diversos com coordenadas e altitudes para a 
utilização nos levantamentos que visam a 
determinação do perímetro e do 
georreferenciamento do imóvel, de acordo com as 
normas vigentes.
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Técnicas convencionais 
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4.2 GPS
� GPS 1: Posicionamento absoluto(navegação). Técnica 
não admitida;
� GPS 2: Solução diferencial baseada no código C/A ou 
Y, com correção às pseudodistâncias em tempo real 
(DGPS). Técnica não admitida;
� GPS 3: Solução baseada nos códigos C/A ou Y e/ou 
fase da portadora com correção diferencial obtida em 
pós-processamento com utilização de técnicas 
baseadas em suavização do código através da 
portadora. Os receptores são popularmente chamados 
de topográficos, de uma freqüência(L1); 
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GPS 3
GPS 2
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4.2 GPS
� GPS 4: Soluções baseadas na fase da portadora com 
solução de ambigüidades e com correção diferencial 
pós-processada e/ alternativamente, link de 
comunicação para solução em tempo real (RTK). Os 
receptores são popularmente chamados de 
geodésicos, de dupla freqüência(L1/L2). 
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Levantamento dos vértices utilizando GPS 
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Técnicas de Levantamentos - recomendações 
MRMRNANARPR
Levant. do 
Perímetro
MRRNANARNA
Apoio 
Geodésico
GPS4GPS3GPS2GPS1EletrônicoTaqueom.
Levantamento com GPSLevant. Convencional
Atividades
NA = não admitida
PR = pouco recomendada
R = recomendada
MR = mais recomendada
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NTGIR
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4.3 Avaliação do Georreferenciamento: a avaliação do 
georreferenciamento no imóvel rural será executada 
através da análise das coordenadas obtidas em todos 
os vértices do imóvel. Vértices comuns a dois ou 
mais imóveis, cujas coordenadas já tenham sido 
certificadas pelo INCRA permitirão que se possa 
obter não apenas a precisão atingida nas observações 
mas também a exatidão, ou erro, cometido na sua 
determinação. 
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4.3 Avaliação do Georreferenciamento: 
� Após a execução dos cálculos e ajustamento para a 
determinação das coordenadas, o Credenciado deverá
proceder a avaliação do seu trabalho a partir de duas 
análises: 
1. Verificação da precisão atingida nas coordenadas de 
cada vértice do imóvel por ele medido. Esta precisão 
deverá ser sempre melhor que 0,50 m, conforme 
estabelecido no Capítulo 1, Item 1.2, Tabela 1– P3.
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4.3 Avaliação do Georreferenciamento: 
2. Verificação da exatidão, ou erro, cometido na 
determinação das coordenadas dos vértices comuns 
aos imóveis contíguos e cujas coordenadas já tenham 
sido certificadas pelo INCRA. Essas coordenadas, 
quando comparadas com aquelas já certificadas pelo 
INCRA, não deverão estar afastadas de valores 
superiores aqueles estabelecidos no Capítulo 1, ìtem
1.3, Tabela 2 – P3, equivalente à 0,50 m.
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4.3 Avaliação do Georreferenciamento: 
3. Caso o erro encontrado tenha sido melhor que o 
permitido (0,50 m), o Credenciado deverá abandonar 
a sua determinação e adotar as coordenadas dos 
pontos comuns já certificadas pelo INCRA, em todos 
os cálculos exigidos - área, distância e azimute - além 
da redação do memorial descritivo. 
4. Caso o erro encontrado tenha sido pior que o 
permitido, o seu trabalho não será Certificado pelo 
INCRA. 
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4.4 Determinações altimétricas
� Os levantamentos com finalidade de implantar ou 
estender o controle altimétrico através de técnicas 
convencionais dividem-se basicamente em:
1. Nivelamento por GPS (diferencial)
2. Nivelamento trigonométrico 
3. Nivelamento geométrico (diferencial)
� As características de cada um são bem estabelecidos 
na literatura. 
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5. Resumo – Principais etapas do georreferenciamento
a. Emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica, 
conforme lei Federal 6.496 de 07/12/1977;
b. Pesquisa de documentos do imóvel;
c. Vistoria ao imóvel;
d. Pesquisa junto ao INCRA para verificação de 
possíveis áreas georreferenciadas confrontantes;
e. Identificação e cadastro dos confrontantes;
f. Obtenção das certidões de matrículas das áreas 
confrontantes;
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g. Identificação e sinalização dos pontos de divisa, em 
comum acordo com os confrontantes; 
h. Implantação de marcos ou placas de identificação 
em cada ponto das divisas acordado entre o 
proprietário e os confrontantes;
i. Limpeza dos pontos ou abertura de picadas, quando 
necessário;
j. Identificação do vértice apoio geodésico oficial 
mais próximo;
k. Projeto do levantamento geodésico, que irá
proporcionar o georreferenciamento ;
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l. Determinação de base de apoio geodésico por 
tecnologia GPS na propriedade;
m. Levantamento geodésico, com precisão posicional 
de 0,50 m, dos pontos das divisas do imóvel;
n. Cálculos de observações de campo ede 
coordenadas provisórias;
o. Ajustamento dos resultados dos cálculos para 
obtenção das coordenadas definitivas e 
comprovação da precisão posicional;
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p. Elaboração da planta planimétrica na projeção 
UTM;
q. Interpretação e estudos sobre a planta realizada;
r. Elaboração do memorial descritivo do imóvel;
s. Elaboração das declarações de reconhecimento de 
limite e sua submissão aos confrontantes para 
assinatura;
t. Elaboração da documentação para Requerimento 
da Certificação dos Serviços de 
Georreferenciamento junto ao INCRA .
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