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Hidrogeologia Avancada Parte II Aula 03 Os aquiferos

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Os AqOs Aqüíüíferos feros 
Prof. Milton MattaProf. Milton Matta
PARTE II PARTE II –– Aula Aula 0303
HIDROGEOLOGIA AVANÇADA
AQUAQUÍÍFEROFERO
Aquífero é uma formação geológica, formada 
por rochas permeáveis seja pela porosidade 
granular ou pela porosidade fissural, capaz de
armazenar e transmitir quantidades 
significativas de água. O aqüífero pode ser de
variados tamanhos. Eles podem ter extensão 
de poucos km2 a milhares de km2, ou também,
podem apresentar espessuras de poucos 
metros a centenas de metros.
Aquïfero aqui + FERO= (H2O) (SUPORTE)
Representação esquemática da porção subterrânea do 
Ciclo Hidrológico
Termos Básicos Iniciais dos Recursos Hídricos 
Subterrâneos.
Aqüífero
Aqüífero Livre ou Freático
Aqüífero Confinado ou Artesiano
Poço Freático
Poço Artesiano
Poço Artesiano Jorrante
Nível Freático
Nível Piezométrico
Camada rochosa que armazena e transmite 
a água
Sem camada confinante
Com camada 
confinante
Relacionado ao aqüífero livre
Relacionado ao aqüífero confinado
Nível piezométrico acima da 
topografia
Nível da água no aqüífero livre
Nível da água no poço arteziano
FREA (do grego, significando 
Raso)
Para que se possa entender a classificação dos Aqüíferos, é necessário 
que se defina dois dos parâmetros hidrogeológicos fundamentais, que 
serão objeto de estudo mais adiante. São eles:
Porosidade Específica (Sy): volume de água que é drenado pela gravidade 
(Vg) em relação ao volume total do material (Vt)
Sy = 100 (Vg/Vt)
Valores médios:
Rochas igneas e metamórficas 
Fraturadas e/ou alteradas e basaltos 5-10%
Rochas Sedimentares 5-18%
Sedimentos arenosos 7-27%
Argilas 1-2%
Condutividade Hidráulica (K): mede a facilidade com que um fluido 
atravessa um meio poroso.
K = Q/A (dh/dL)
Dimensões: 
Q: L3 /T
A: L2
i: L/L 
Portanto, K: L/T 
(Velocidade)
Mapa Hidrogeológico : cores diferentes para 
cada um das cl.asses de Aqüíferos
Classificação mais Geral dos Aqüíferos
Aqüíferos Livres A água se encontra sob condições de pressão atmosférica
Aqüíferos 
Confinados
A água se encontra armazenada sob 
pressões superiores a pressão 
atmosférica, devido a presença da 
camada confinante.
Aqüíferos
Aquícludes
Aquítardes
Aquifuges
Sy : 5 – 20 %
K > 10-4 cm/s
Sy : 2 – 5 %
K > 10 –4 a 10-6 cm/s
Sy : 1 – 2 %
K : 10 –6 a 10 -9 cm/s
Sy < 1 %
K < 10 -9 cm/s
Sedimento arenoso
e rocha fraturada.
Silte e sedimento 
silto-argiloso.
Argilas.
Afugentam a água.
Não existem na prática.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A GEOLOGIA DO MATERIAL 
SATURADO
1) Aqüíferos Porosos
Ocorrem em rochas sedimentares consolidadas, sedimentos 
inconsolidados e solos arenosos, decompostos in situ. Constituem os 
mais importantes aqüíferos, pelo grande volume de água que 
armazenam, e por sua ocorrência em grandes áreas. Estes aqüíferos 
ocorrem nas Bacias Sedimentares e em todas as várzeas onde se 
acumularam sedimentos arenosos. Uma particularidade deste tipo de 
aqüífero é que tem sua porosidade quase sempre homogeneamente 
distribuída, permitindo que a água flua para qualquer direção em 
função tão somente dos diferenciais de pressão hidrostática ali 
existentes. Esta propriedade é conhecida como isotropia.
2) Aqüíferos fraturados ou fissurados
Ocorrem em rochas ígneas e metamórficas. A capacidade destas 
rochas em acumularem água está relacionada à quantidade de fraturas, 
suas aberturas e suas intercomunicação. No Brasil a importância destes 
aqüíferos está muito mais em sua localização geográfica, do que na 
quantidade de água que armazenam. 
Poços aí perfurados fornecem poucos metros cúbicos de água 
por hora. A possibilidade de se ter um poço produtivo 
dependerá tão somente do mesmo interceptar fraturas capazes 
de conduzir a água. Há caso em que de dois poços situados a 
pouca distância um do outro, somente um venha a fornecer 
água, sendo o outro seco. Para minimizar o fracasso da 
perfuração nestes terrenos, faz-se necessário que a locação do 
poço seja bem estudada por profissional competente. Nestes 
aqüíferos a água só pode fluir onde houver fraturas, que quase 
sempre tendem a ter orientações preferenciais, e por isto 
dizemos que são meios aqüíferos anisotrópicos, ou que 
possuem anisotropia.
Um caso particular de aqüífero fraturado é representado pelos 
derrames de rochas ígneas vulcânicas basálticas das grandes 
bacias sedimentares brasileiras. Estas rochas, apesar de ígneas, 
são capazes de fornecer volumes de água até 10 vezes maiores do 
que as rochas das áreas não sedimentares.
3) Aqüíferos cársticos
São os aqüíferos formados em rochas carbonáticas. 
Constituem um tipo peculiar de aqüífero fraturado, onde 
as fraturas, devido á dissolução do carbonato pela água, 
podem atingir aberturas muito grandes, criando 
verdadeiros rios subterrâneos. É comum em regiões com 
grutas calcárias, ocorrendo em várias partes do Brasil.
Relações entre Águas Subterrâneas e Águas 
Superficiais
O estudo do Ciclo Hidrológico mostra que que a ocorrência das Águas 
Subterrâneas resulta principalmente do infiltração no solo, dos cursos 
de água superficiais que recolhem as águas das precipitações.
Em alguns lugares, os aqüíferos são abastecidos rapidamente pela chuva 
que cai diretamente sobre a superfície do solo. 
Em outros casos, a água superficial de rios, lagos, etc. alimenta os 
reservatórios subterrâneos quando o nível desses mananciais de superfície 
for mais elevado que o da superfície do aqüífero e quando o leito do rio ou 
o fundo do lago forem permeáveis.
Um rio que fornece água para a zona saturada de um aqüífero chama-se 
INFLUENTE em relação ao aqüífero.
Se, por outro lado, é a água do aqüífero que se infiltra no curso de água 
superficial, por se encontrar em um nível mais elevado, o rio será
EFLUENTE, relativamente ao aqüífero. 
Em alguns trechos, um mesmo rio pode ser influente e em outros efluente
em relação à água subterrânea
O Aquífero Guarani é a principal reserva 
subterrânea de água doce da América do 
Sul e um dos maiores sistemas aqüíferos 
do mundo, ocupando uma área total de 
1,2 milhões de km² na Bacia do Paraná e 
parte da Bacia do Chaco-Paraná. Estende-
se pelo Brasil (840.000 Km²), Paraguai 
(58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e 
Argentina, (255.000 Km²), área 
equivalente aos territórios de Inglaterra, 
França e Espanha juntas.Sua maior 
ocorrência se dá em território brasileiro 
(2/3 da área total) abrangendo os Estados 
de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas 
Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina 
e Rio Grande do Sul.
O Aqüífero Guarani, denominação do 
geólogo uruguaio Danilo Anton em 
memória do povo indígena da região, tem 
uma área de recarga de 150.000 Km² e é
constituído pelos sedimentos arenosos da 
Formação Pirambóia na Base (Formação 
Buena Vista na Argentina e Uruguai) e 
arenitos Botucatu no topo (Missiones no 
Paraguai,Tacuarembó no Uruguai e na 
A ti )
Aqüífero Serra Geral 
(basalto) – – –
Nível Potenciométrico
do Aqüífero Botucatu
Aqüífero Botucatu Direções de Fluxo d'águano Aqüífero Botucatu
Substrato do Aqüífero
( Grupos Passa Dois e 
Tubarão)
Legenda:
Aqüífero Bauru Poço e Código de Referência
LOCALIZAÇÃO DO
PERFIL NA ÁREA
1
Além do Guarani, há outro reservatório, 
chamado Aqüífero Bauru, que se formou 
mais tarde. Ele é muito menor, mas tem 
capacidade suficiente para suprir as 
necessidades de fazendas e pequenas 
cidades. 
3
Nas margens do aqüífero, a erosão 
expõe pedaços do arenito nos 
afloramentos. É por aqui que a chuva 
entra, recarregando o aqüífero e 
também por onde a contaminação pode 
acontecer. 
2
A água flui muito devagar pelos poros da 
rocha e leva décadas para caminhar 
algumas centenas demetros. Enquanto 
desce, ela é filtrada. Quando chega aqui 
está limpa.
4
A cada 100 metros de profundidade, a 
temperatura do terreno sobe 3 graus 
Celsius. Assim, a água lá do fundo fica 
aquecida. Neste ponto ela está a 50 
graus.
Afloramentos
Aquecimento
Irrigação
Aqueduto
AFLORAMENTOS -Para impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura 
que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões. AQUECIMENTO - Em regiões 
onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para 
combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
IRRIGAÇÃO - Usar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, 
essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás 
e o oeste do Rio Grande do Sul. AQUEDUTO - Transportar líquido a grandes distâncias é caro e 
acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de 
seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte.
Uma Reserva para o Futuro
* FONTE: Super Interessante nº
07 ano 13

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