Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Estruturas cristalinas em silicatos GM 861 – Mineralogia 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Classificação e abundância dos minerais da crosta terrestre Distribuição relativa dos Minerais na Crosta da Terra Feldspatos 5 1% Quart zo 1 2% Piroxênio 1 1% M icas 5% Anf ibó l ios 5% Argilas 5% Olivinas 3% Óxidos Sulf et os Sulf at os Carbonat os 8% 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Abundância dos minerais na crosta terrestre Pelo gráfico anterior, percebe-se claramente que os silicatos, de qualquer tipo, perfazem ~ 90% do volume de minerais na crosta � minerais formadores de rochas Os restantes, devido a sua baixa abundância, são chamados de minerais acessórios. 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa (SiO4)-4 é o bloco construtor básico dos silicatos Outros cátions podem ser considerados como a “argamassa” que une “tijolos” tetraédricos Si, O e Al são considerados elementos formadores de estruturas, ao passo que cátions mais iônicos, como Mg e K, são considerados elementos modificadores de estruturas. 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Tipos de silicatos A classificação depende de como os tetraedros de (SiO4)-4 estão unidos entre si, i.é., quantidade de vértices compartilhados = orto (ou neso) silicatos, sorossilicatos, ciclossilicatos, inossilicatos, filossilicatos e tectossilicatos. 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Tipos de estruturas de silicatos A maior ou menor polimerização dos tetraedros de sílica dependerá, sobretudo, da disponibilidade de cátions no magma em fusão e de sua proporção relativamente à sílica. Dependendo do R.I. do cátion ele comporá estruturas de alguns tipos de silicatos e não de outros, pois irão variar os sítios cristalográficos disponíveis para as diferentes coordenações. 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Estruturas & propriedades A dureza dos silicatos, em geral, é média a alta (~ 5 a 8) pois a ligação Si- O é forte e a polimerização dos tetraedros favorece estruturas coesas. A forte ligação Si-O é também responsável, na maioria dos casos, por temperaturas de fusão altas. 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa ORTOSSILICATOS (Unidade Estrutural (SiO4)-4) Os tetraedros de (SiO4)-4 são independentes, ou seja, NÃO compartilham O-2 dos vértices. Os tetraedros são unidos diretamente pelos cátions da estrutura. olivinas [(Mg, Fe)SiO4] granadas [A3B2(SiO4)3] zircão [ZrSiO4] alumino-silicatos (cianita/ sillimanita/ andaluzita = Al2SiO5) titanita [TiCaSiO5] topázio[Al2SiO4(F,OH)2] estaurolita [Fe2Al9O7(SiO4)4(OH)] 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Andradita Zircão Topázio Cianita Estaurolita 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Explorando um exemplo: olivinas 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Explorando um exemplo Grupo das Olivinas: (cor verde oliva e verde acinzentado) Os principais minerais desse grupo são a Forsterita (Mg2SiO4) e a Fayallita (Fe2SiO4), que formam entre si Solução Sólida Total (completa substituição iônica entre Mg e Fe) Sistema Cristalino = ortorrômbico (Z=4) 6,105 Å5,981 ÅC 10,477 Å10,195 ÅB 4,817 Å4,756 ÅA FayallitaForsteritaMinerais/ dimensões 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Diferenças entre Fo e Fa ? Cela Unitária Fa > Fo ? ? T º fusão Fo = 1.890º C > Fa = 1.205º C �R.I. Fe2+ = 0,74 Å > R.I. Mg2+ = 0,66 Å ? Densidade Fa = 4,37 g/cm3 > Fo = 3,27 g/cm3 Mesmo que a cela unitária seja maior, a diferença de peso atômico entre Fe e Mg faz com que a densidade da Fayalita seja maior do que a da Forsterita. 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Como é a Clivagem ? A distribuição regular dos tetraedros de (SiO4)-4 e dos cátions � � planos mais fracos pouco evidentes � � clivagem pobre 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Estrutura das olivinas 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa SOROSSILICATOS [Unidade Estrutural = (Si2O7)-6] Os tetraedros de (SiO4)-4 comparti- lham um O-2 dos vértices. Os pares de tetraedros são unidos pelos cátions da estrutura. Melilita [Ca2Mg(Si2O7] Lawsonita [CaAl2(Si2O7)(OH)2.H2O] Calamina [Zn4(Si2O7)(OH)2.H2O] 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Estrutura de um sorossilicato 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Explorando um exemplo Grupo dos Epídotos: a fórmula geral pode ser escrita: X2VIII Y3VI (Si2O7) (SiO4) (OH) O (SiO4) � indica presença também de tetraedros isolados - Particularidade: há cátions com R.I. grande, pois X admite coordenação cúbica (N.C. 8) X = Ca, Y, Ce, La, Sc, Pb, Ba, K, Na; Y = Al, Mg, Be, Zn Exemplos: Epídoto [Ca2(Al, Fe)Al2O(SiO4)(Si2O7)(OH)] Alanita [(Ca, Ce)2(Al, Fe)3(SiO4)(Si2O7)(OH)] Vesuvianita [Ca10(Mg, Fe)2Al4(SiO4)5(Si2O7)2(OH)4] 20/6/2008 Silvia F. de M. Figueirôa Epídotos Sistema cristalino: monoclínico (a=8.98, b=5.64, c=10.22; beta = 115.4°) Z = 2 Hábito: prismático, colunar ou mesmo acicular Clivagem: boa (001) Dureza: 7
Compartilhar