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Direito do Trabalho Prova de 7 pontos - 4o termo

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DIREITO DO TRABALHO – PROVA 7
Bruno VENDRAMINI
RESUMO: 
4º Termo
Turma C – Manhã
Professor: Fernando Batistuzo
4 REMUNERAÇÃO
 - (ART. 457, ss, CLT): - tópico mais importante da disciplina. Tem natureza alimentar
4.1. Remuneração e Salário: são diferentes
4.1.1 Definição de remuneração: é mais abrangente
“(…) CONJUNTO DE PRESTAÇÕES RECEBIDAS HABITUALMENTE PELO EMPREGADO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, SEJA EM DINHEIRO OU EM UTILIDADES, PROVENIENTES DO EMPREGADOR OU DE TERCEIROS, MAS DECORRENTE DO CONTRATO DE TRABALHO, DE MODO A SATISFAZER SUAS NECESSIDADES BÁSICAS E DE SUA FAMÍLIA.” (MARTINS, idem, p. 227).
Conjunto de prestações: remuneração é o todo – a principal prestação é o salário – exemplos de prestação: adicional de insalubridade, adicional de hora extra, 
- características da remuneração: 
1) Pode ser paga em dinheiro ou utilidades (aquilo que não é dinheiro)
2) Pode ser paga diretamente pelo patrão ou terceiro/indireta (gorjeta: 10% do garçom)
11/09/13
				REMUNERAÇÃO
		SALÁRIO
- elementos da remuneração:
Habitualidade: o pagamento da prestação deve ser habitual para ser considerada remuneração.
Periodicidade: existência de prazo para pagamento da remuneração, a cada determinado período, a remuneração deve ser paga. A periocidade ajuda na caracterização do vínculo de emprego. A regra é de que o pagamento deve se dar até todo 5º dia útil de cada mês.
Quantificação: o empregado tem o direito de saber o quanto e o que está recebendo. É vedado o salário complessivo (englobado). O ideal é que o empregador especifique a remuneração.
Essencialidade: o recebimento da remuneração é essencial ao empregado e, portanto, a caracterização do vínculo empregatício (onerosidade).
Reciprocidade: a remuneração é paga em contraprestação ao serviço prestado. A relação de trabalho é sinalagmática, recíproca.
4.1.2 Definição de salário: é mais restrito
§ 1º do 457
§ 1o Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
Importância fixa estipulada é o salário base. Esse § 1º é insuficiente, pois não prevê, por exemplo, as utilidades, o flat, a escola, a cesta básica.
“(...) PRESTAÇÃO FORNECIDA DIRETAMENTE AO TRABALHADOR PELO EMPREGADOR EM DECORRÊNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO, SEJA EM RAZÃO DA CONTRAPRESTAÇÃO DO TRABALHO, DA DISPONIBILIDADE DO TRABALHADOR, DAS INTERRUPÇÕES CONTRATUAIS OU DEMAIS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI.” (MARTINS, idem, p. 228)
4.2. Formas De Pagamento Do Salário:
4.2.1 Pelo modo de aferição: medir, avaliar, observar.
Auferir: obter
Por tempo ou unidade de tempo: é aquele pago em função do tempo no qual o trabalho foi prestado ou o empregado permaneceu à disposição do empregador. Independe do serviço ou da obra realizada, mas depende do tempo gasto para a sua realização. Este é o modo mais comum. Temos horistas, diaristas, semanalista, quinzenista, mensalista.
4.2.2 Por produção, unidade de obra ou por peça.
É aquele calculado com base no número de unidades produzidas pelo empregado. O patrão estabelece um valor para determinado produto, peça ou serviço. Se a produção não ultrapassar o salário mínimo, o patrão deve pagar um salário mínimo. Exemplos: costureiros: cada blusa pronta é atribuído 20 centavos. Comissão: ganha por vendas feitas, se não vender nada, ganhará um salário mínimo. 
Questionado: cria no trabalhador a ideia que ele deve trabalhar muito. Isto pode levar ao esgotamento físico e mental. Como no corte de cana. Porém outros defendem que é o mais justo, pois quanto mais ele se esforça mais recebe.
4.2.3 Por tarefa 
É uma forma mista de pagamento de salário, pois envolvem aspectos de ambas as anteriores.
Unidade de tempo + unidade de obra. Está é a forma menos utilizada no Brasil. É adotada para atividades intelectuais. Empregador atribui tarefa ao empregado: “eu quero um determinado serviço”, não estipulando um tempo para o empregado fazer. Cumprida a tarefa, o empregado pode deixar a empresa mesmo antes do fim de sua jornada, pois já cumpriu a sua obrigação.
4.3. MEIOS DE PAGAMENTO DO SALÁRIO: (com que o salário é pago)
4.3.1 Salário em dinheiro
Mais comum. Não importa se é cheque, depósito em conta corrente, cédulas.
4.3.2 Salário em utilidades (458, CLT)
Benefício = utilidade. Coisas que a empresa dá. Essa coisa é salário ou não?
Definição: 
É O MEIO DE PAGAMENTO PELO QUAL O EMPREGADO RECEBE EM BENS ECONÔMICOS – MÁXIMO DE 70% DO SALÁRIO EM UTILIDADES, OS RESTANTES 30% DEVEM SER EM DINHEIRO (interpretação dos artigos 82, parágrafo único e artigo 458, §1°)
Bem é qualquer coisa que é suscetível de avaliação em dinheiro. Recebe uma coisa (concreta).
UTILIDADE: “TUDO QUE NÃO É DINHEIRO” 
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas
In natura é coisa.
 “alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações”: esse rol é exemplificativo.
Para todos os efeitos legais: base de cálculo: quanto mais coisas forem consideradas utilidades, maior é o salário. Quando for calcular férias, por exemplo.
- COMO SABER SE UTILIDADE OU NÃO (ART. 458, CLT) ? Tem natureza salarial?
Depende
20/09/13
- REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO COMO UTILIDADES:
Utilidade não é a mesma coisa que salário-utilidade.
Como saber se a utilidade possui ou não possui natureza salarial?
Remuneração: art. 457: salário + gorjeta
Salário: art 457, § 1º: salário-base + utilidades (art. 458)
Deve-se considerar a destinação da utilidade (finalidade).
A utilidade foi fornecida para o trabalho, ou pelo trabalho?
Para o trabalho não possui natureza salarial – utilidade possui natureza de “ferramenta” de trabalho. Exemplo: Tablet para um vendedor, que o usa para mostrar fotos para os potenciais clientes. Empresa que faz negociações milionárias, e dá uma Land Rover para um de seus diretores, para impressionar seus clientes, é para o trabalho.
Pelo trabalho possui natureza salarial. Caráter de retribuição. Dar um carro para uso particular do empregado.
Chamado pela doutrina de teoria finalística.
- Requisitos/características da utilidade como natureza salarial:
1) Utilidade pelo trabalho.
2) Deve ser entregue ao empregado de modo gratuito ou gracioso. O empregador não pode dar a utilidade e descontar no holerite. Se o empregado tiver de pagar para receber a utilidade, não é de natureza salarial.
3) Indispensabilidade – aquilo que é fornecido ao empregado, tem de ser útil a ele – cesta básica, por exemplo.
4) Habitualidade – a utilidade deve ser recebida de modo habitual pelo empregado. Com base no uso dessa utilidade. Dar um carro ou casa: doutrina e jurisprudência: carro: pega-se o valor do carro, durabilidade de 5 anos, 5 anos são 60 meses, 100 mil reais do fusion dividido por 60: esse valor x começa a integrar o salário.
Casa: 20 anos. Valor da casa dividido por 240.
- TIPOS DE UTILIDADES:
- Utilidades que não possuem natureza salarial: art. 458 § 2º 
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: 
 I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
 II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
 III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; 
 IV – assistência médica, hospitalare odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; 
 V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
 VI – previdência privada;
 VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. (não tem no vade mecum)
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
Caput diz vestuário, roupas para uso próprio. No § 2º I – uniforme, para usar no trabalho.
Utilidade híbrida* - o patrão dá para o uso no trabalho, mas o empregado uso também para uso pessoal. – não tem natureza salarial. Carro anfíbio: de natureza híbrida, para uso no trabalho e pessoal.
Educação: a empresa paga uma faculdade para o empregado – não tem natureza salarial. Tem de analisar se a educação tem relação com o emprego.
Transporte: não é o carro. Aqui é uma van, carro, helicóptero que mande pegá-lo
IV,V,VI: Entende-se que o patrão esta dando, mas isso vai reverter em benefício do patrão.
27/09/13
- Tipos de utilidades
Alimentação
Art. 458 CLT
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
Alimentação tem de ser fornecida pelo empregador, sendo dentro do local de trabalho ou vale refeição, não importando o meio.
PAT – programa de alimentação do trabalhador – criado em 1976 – foi criado para incentivar as empresas a fornecer alimentação para os empregados. A empresa pode se vincular ou não ao PAT, a empresa se vincula por vantagens tributárias.
Se a empresa não estiver vinculada ao PAT, a alimentação possui natureza salarial: súmula 241, TST
Se a empresa estiver vinculada ao PAT, não possui natureza salarial: OJ 133. Isto é um benefício para a empresa.
Convenções coletivas podem alterar a natureza jurídica de uma utilidade? A CCT pode trazer “o vale alimentação não tem natureza jurídica”.
Cesta básica
Em princípio, a cesta básica possui natureza salarial.
CCT: “a cesta básica não terá natureza salarial”
Vale-transporte
Passe. Não tem natureza salarial, conforme art. 2º da lei 7418/87. 
Art. 2º - O Vale-Transporte, concedido nas condições e limites definidos, nesta Lei, no que se refere à contribuição do empregador: (Artigo renumerado pela Lei 7.619, de 30.9.1987)
 a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos;
Veículo fornecido ao empregado
Depende, qual a destinação do veículo? Para ou pelo trabalho? O carro é uma ferramenta de trabalho?
Carro para o serviço, mas o empregado usa também para fins particulares. Utilidade híbrida, carro anfíbio. Não tem natureza salarial, súmula 367.
Habitação ou moradia
Também está no caput do 458, mas depende:
Moradia foi fornecida para ou pelo trabalho? É mais comum que seja pelo trabalho. 
Zelador de um condomínio que mora nele. Se ele não morasse lá, não era possível zelar.
Empregada doméstica que dorme no emprego. A empregado dorme no emprego para o trabalho.
Se ele não morasse ali, daria para fazer o trabalho? Não: é para o trabalho, não tem natureza salarial.
4.4 Formas (Tipos) Especiais De Remuneração
4.4.1 Abono
Não confundir esse abono com abono de férias. Este é o abono salarial.
Definição: adiantamento em dinheiro, numa antecipação salarial, que é concedida ao empregado. 
Comumente chamado de vale.
Há CCT que preveem o vale
Abono já é o salário, então tem natureza salarial, § 1º do 457.
4.4.2 Adicionais
Não tem previsão no art. 457, mas esse rol é exemplificativo.
Definição: acréscimo salarial decorrente da prestação de serviços pelo empregado em condições mais gravosas ou excepcionais.
É um acréscimo ao salário-base.
Por quanto tempo se paga um adicional?
Enquanto perdurar a condição mais gravosa ou excepcional.
Muitos chama o adicional de salário-condição.
4.4.2.1 Adicional de hora extra
Quando se paga? Quando se trabalha em jornada extraordinária.
Valor do adicional? Mínimo 50% da hora normal (220)
Integra ou não o salário? Sim, integra.
4.4.2.2 Adicional noturno
Art. 7º IX e 63 CLT
Quando se paga o adicional noturno? Entre às 22 horas de um dia e as 5 do outro.
Valor? No mínimo 20% sobre o valor da hora diurna.
Integra o salário.
02/10/13
4.4.2.3 Adicional de insalubridade (art. 7º, XXIII, CF e 189 a 192, CLT)
Insalubre: faz mal a saúde. Salutar: saudável
É muito comum. Muitos recebem ou deveriam receber.
- Quando é que se paga? (art. 189) É devido ao empregado que presta serviços em condições insalubres, exposto a situações nocivas a sua saúde.
Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Quadro é uma tabela, que está na Norma Regulamentadora 15
- Valor? Varia
Poder ser de 40,20 ou 10%, de acordo com o grau
40%: grau máximo
20%: grau médio
10%: grau mínimo
Incide sobre o salário mínimo – art. 192 – Súmula Vinculante Nº 4 – mesmo assim continua-se usando o salário mínimo, pois não há outra base de cálculo.
- Integra o salário? SIM
- Caracterização do direito ao adicional – 4 requisitos
1) Exposição a agentes nocivos – NR 15
2) Exposição acima dos limites de tolerância – os níveis de tolerância estão na NR 15
3) Comprovação técnica da exposição e exposição acima do nível de tolerância – art. 195 e §§ - comprovação pode ser extrajudicial (através de requerimento ao Ministério do Trabalho, que fará um levantamento e um laudo para saber, e cada área da empresa, quando cabe adicional de insalubridade e em qual grau) ou judicial (nomeia-se um perito)
4) As atividades e agentes nocivos precisam estar previstas no quadro do Ministério do Trabalho – NR 15
04/10/13
- Eliminação ou neutralização da insalubridade (191)
Art . 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
 I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.
Súmula 80
A eliminação da insalubridade, pelo fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, exclui a percepção do adicional respectivo.
Súmula 289
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
Súmula 80
Súmula 289
Súmulas importantes, mas não encaixam em nenhum tópico:
Súmula 47
Intermitente: em intervalos regulares se expõe ao agente insalubre.
Mesmo assim tem de pagar o adicional
Súmula 248
Está ligado ao direito adquirido.
4.4.2.4 Adicional de periculosidade(art. 7º, XXIII,CF e 193 CLT)
Acentuado risco de morte
Quando se paga? É devido ao empregado que presta serviços em atividades (ou contato com elementos) perigosas.
Art. 193 (vade pode estar desatualizado)
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
 § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
 § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
Permanente? Súmula 364 I
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE 
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003)
Súmula 39 
Valor: 30% - art. 193 § 1º - salário base
Súmula 191 – reforça o § 1º, e do eletricitário é salário base + complementos salariais
Integra o salário
Se tiver agentes insalubres e periculosidades, os dois adicionais não se acumulam.
09/10/13
4.4.2.5 Adicional de transferência (469)
- Introdução
Está relacionado como o poder diretivo do empregador e o ius variandi (direito de se alterar as condições de trabalho).
O empregador pode transferir o empregado?
Depende.
- Definição
Ato pelo qual o empregado passa a trabalhar em outra localidade, diferente da prevista no contrato de trabalho, desde que acarrete em mudança do seu domicílio.
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .
Outra localidade quer dizer município, cidade. 
De Prudente para Regente Feijó, provavelmente não será transferência.
Fica 15 dias e trabalha em outra cidade por 15 dias: também não é 15 dias.
3º requisito: transferência deve ser provisória
1ª corrente: até 1 ano - professor
2ª corrente: até 2 anos
A importância é pagar por mais ou menos tempo o adicional.
Transferência permanente: há o reajuste salarial, portanto não cabe adicional de transferência.
- Regra sobre transferência: inamovibilidade – caput 469, primeira parte
A regra é apenas transferir o empregado se ele concordar, anuir.
- Exceções: § 1º
 § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
Pode fazer a transferência, mesmo sem sua anuência:
1) Cargo de confiança.
2) Aqueles cujo contrato tenha como condição a transferência 
Explicita: “o empregado pode ser transferido”
Implícita é a condição inerente à profissão: aeronautas
Se o empregado se recusar, pode ser dispensado por justa causa por insubordinação.
A transferência tem de decorrer de real necessidade de serviço. O patrão terá de provar que há uma real necessidade de transferir
Súmula 43 TST
- Valor (469, § 3º)
 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
25% de todas as parcelas de natureza salarial sobre o valor do salário, mesmo que esse mude.
Se a transferência for a pedido do empregado, e deixa de ter o adicional.
COMISSÕES (457, § 1º e 466):
Comum para quem trabalha com vendas, mas não inclui somente o vendedor. Vendedor de telemarketing. Corretor empregado de uma imobiliária.
- Terminologia:
Salário variável; salário aleatório: vem de alea: risco
- Definição:
É a forma de contraprestação, exclusiva ou não, que leva em conta o resultado ou desempenho dos trabalhadores;
É a percentagem ajustada sobre o valor do serviço ou do negócio, produto. 
É um tipo de salário por produção.
- Valor
É de livre ajuste entre empregador e empregado, salvo previsão em lei específica ou norma coletiva.
- Integra o salário?
Sim, está expresso no 457 § 1º
- Forma do pagamento
$: forma fixa, variável ou mista.
Fixa: 2 mil reais: ganha por unidade de tempo
Variável: comissionista puro: recebe apenas comissão. Este tem a garantia de no mínimo 1 salário-mínimo ou o mínimo da categoria (norma coletiva).
Mista: valor fixo + porcentagem – 1000 reais + 5% de comissão
11/10/13
- Momento da caracterização do direito ao recebimento
Art. 466
Art. 466 - O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada a transação a que se referem.
§ 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o pagamento das percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente à respectiva liquidação.
Depois de ultimada a transação (finalizada)
1ª corrente: o direito é adquirido no momento do pagamento do produto pelo cliente.
2ª corrente: o direito é adquirido com a aceitação do pedido pelo empregador – predominante – os riscos da atividade são do empregador
Compras parceladas: a lei dividiu o risco entre os dois - § 1º
GORJETAS (457)
- Origem da expressão: gorja: garganta
- Finalidade: pagamento feito por terceiro com a finalidade de agradar por um serviço prestado – agradecimento por um serviço bem feito
Os 10% não são obrigatórios.
- Integral ou não a remuneração?
Sim, mas em parte: súmula 354 TST
- Como é o pagamento?
O empregador não pode reter o valor das gorjetas, salvo a percentagem para recolhimento do INSS e do imposto de renda do empregado.
13º salário (art. 7º, VIII, CF; Lei 4090/62; Lei 4749/65)
- origem: costume
Nome técnico: gratificação natalina
- características
1) Obrigatório
2) Pago em 2 parcelas – 1ª parcela entre fevereiro e novembro de cada ano. 2ª parcela até 20 de dezembro – art. 2º § 1º lei 4749/65 – adiantamento é a primeira parcela. A 2ª parcela tem de ser entre o final de novembro e 20 de dezembro.
3) O empregador não é obrigado a pagar a primeira parcela a todos os empregados no mesmo mês.
4) A primeira parcela deverá ser paga junto com o pagamento das férias do empregado se o empregado assim requerer em janeiro.
Existe o 13º proporcional. A contagem é de janeiro a dezembro. Recebe 1/12 por mês trabalhado. Fração igual ou superior a 15 dias (15 de janeiro, 15 de fevereiro, 15 de março).
4.5 REGRAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO DA REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO:
Poderia ter colocado salário.
Remuneração tem caráter alimentar. Depende da remuneração para uma vida digna. É um direito fundamental do trabalhador.
A remuneração é protegida contra o empregador e contra terceiros (credores).- Periodicidade (459): a cada espaço de tempo a remuneração deve ser paga. Para o patrão não pagar quando bem entender. Via de regra, a cada mês, no quinto dia útil (§ 1º).
16/10/13
Mora salarial
Aquele devedor que não cumpre a obrigação na hora e valor devidos – até o 5º dia útil.
Duas consequências podem ocorrer:
Sofrer uma sanção administrativa: fiscalização do ministério do trabalho, e pode ser multado.
Rescisão indireta: o empregado toma a iniciativa e rescindir o contrato, vem de baixo para cima – art. 483 – justa causa de empregador – vai receber como se tivesse sido dispensado sem justa causa. A jurisprudência tem aceitado atrasar 3 meses consecutivos
PROVA DO PAGAMENTO DO SALÁRIO
Art. 464 – mediante recibo
IMPENHORABILIDADE
Art. 649 IV do CPC – proteção do empregado contra terceiros (credor do trabalhador) – penhora: ato processual do processo (ou fase) da execução. . Constrição – “bloquear bem”. Garantir a execução e consequentemente a satisfação do crédito
Salário é impenhorável
O absolutamente está sendo relativizado: penhora-se 15,20% do salário.
IRREDUTIBILIDADE SALARIAL
Art. 7º VI - a regra é que salário não se reduz – salário tem natureza alimentar – é essencial para a vida digna e salário é direito fundamental
2 formas de redução: (formas ilícitas, fraudulentas)
Redução direta: direto no valor: 1500 para 1000, redução nominal
Redução indireta: ir ao mecanismo que gera o salário. Redução do número de horas-aula do professor. Reduzir a comissão
Exceção: a forma da redução: obrigatoriamente com a participação do sindicato dos trabalhadores (CCT e ACT).
Só pode ser reduzido em circunstancias excepcionais. Depende do caso concreto. Está relacionado a alguma crise econômica que afete a empresa. Não pode ser uma crise da empresa em si, o empregador que assume o risco das atividades.
Só pode reduzir se for para beneficiar o empregado: para manter o emprego.
Redução é temporária – acabando a exceção, o salário deve voltar ao normal.
Pode ou não repor depois, depende do acordo.
Controle de descontos do salário:
Art. 462 – a regra é de não realização de descontos. Adiantamento é o vale, o adiamento é descontado no pagamento do salário. Descontos previstos em lei, INSS, imposto de renda, pensão alimentícia, empréstimo consignado, suspensão disciplinar, contribuição sindical. Contratos coletivos são os CCT e ACT, estes podem prever descontos
§ 1º: desconto por dano do empregado: depende da natureza do dano – se o dano for culposo: somente se este estiver previsto em contrato
Se for doloso: independe do contrato, pode descontar.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL (461)
- Introdução
No mínimo 2 trabalhadores:
O que ganha menos é o equiparando (invejoso) – ganha x
O que ganha mais é o equiparado, paradigma, modelo (invejado) – ganha 3x
Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 
 § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. 
 § 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento. 
 § 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antingüidade, dentro de cada categoria profissional. 
 § 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. 
- princípio da igualdade:
- requisitos para a equiparação:
1) Idêntica função: esta ligada as mesmas tarefas, as mesmas atribuições, mesmas responsabilidades, mesmo deveres.
2) Trabalho de igual valor: § 1º: igual produtividade E mesma perfeição técnica
3) Mesmo empregador. Grupo de empresas? É possível.
4) Mesma localidade – mesmo município
Súmula 6, X – salvo se for região metropolitana
5) Inexistência de plano de cargos e salários com previsão alternada de promoção por antiguidade e por merecimento, homologado no Ministério do Trabalho – 461 §§ 2º e 3º
5 SEGURANÇA E MEDICINA (HIGIENE) DO TRABALHO
Art. 7º, XXII, CF e 154 a 201, CLT
(Thais)
Introdução: tem seu fundamento legal no art. 7º, XXII, CF e arts. 154 a 201 CLT. Estão incluídos nesse tópico, os acidentes de trajeto, a LER, morte, acidente com amputação, etc. O Brasil é um dos países recordistas de acidentes no trabalho, isso se dá grandemente porque para que se tenha um ambiente de trabalho seguro é necessário investimento e muitas empresas encaram as melhorias em face da segurança do trabalhador como custo e preferem adiar o gasto. Acontece que a indenização por conta dos acidentes é alta, e seria melhor ter investido na segurança do que na indenização. Muitos empregadores só vão atrás de melhorar a segurança do trabalhador quando os acidentes acontecem.
Na CLT o tema tem aproximadamente 50 artigos, é talvez o tema com mais artigos na CLT. Além de previsão constitucional, estão presentes na CLT, e as NR, que são as normas regulamentadoras elaboradas pelo ministério do trabalho, pelo órgão executivo, e não pelo legislativo.
É um tema de grande preocupação pois além de envolver a questão humana, a saúde dos trabalhadores, tem a questão financeira também, porque o país gasta milhões para cuidar dos feridos pelo SUS e milhões para os benefícios que quem se machuca merece receber, através do sistema previdenciário, mais especificamente o INSS.
Conceito: é o seguimento do direito do trabalho incumbido de oferecer condições de proteção à saúde do trabalhador no local de trabalho, e de sua recuperação quando não estiver em condições de prestar serviços ao empregador.
Natureza jurídica: é um DIREITO FUNDAMENTAL do trabalhador, presente no art. 7º, XXII, CF. As sanções para quem descumpre as normas de segurança do trabalho são altas para que seja punido e tenha ainda caráter educativo e preventivo, para que não volte a acontecer, infelizmente não é o que acontece. 
Principio do risco mínimo regressivo: é o dever do empregador de atuar com o objetivo de eliminar totalmente os riscos à vida ou à saúde do trabalhador, mas quando isso não for viável tecnicamente, a redução devera ser a máxima possível e exequível, de acordo com os conhecimentos da época. Principio que foi teorizado pelo desembargador de Minas Gerais Sebastião Geraldo de Oliveira. O empregador deve ter como meta eliminar completamente os riscos, ou, diante da impossibilidade da primeira hipótese, eliminar o máximo possível do risco. Risco mínimo regressivo, pois a tentativa é de sempre reduzir o risco, o devedor do empregador é de atuar no sentido de regredir o risco, através do investimento, adotando equipamentos de proteção, maquinários modernos, etc. é dever da empresa zelar pela segurança do trabalhador.
Meio ambiente do trabalho (art. 200, VIII, CF – trata do SUS)
Cabe ao SUS: defesa do meio ambiente nele compreendido, o do trabalho.
- Definição: Conjunto de todos os fatores que, direta ou indiretamente, se relacionam com a execução da atividade do empregado, envolvendo elementos materiais (máquinas, móveis e ferramentas) e imateriais (rotinas, processos de produção e modo de exercício do poder de comando do empregador)
NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHADOR
Os especiais são 2: mulher e menor
Proteção do trabalho da mulher (5º, I e 7º, XVIII, XX, XXX, CF, e 372 a 401, CLT)
- Introdução
A mulher começou a trabalhar na Revolução Industrial
- Fundamentação p/ proteção do trabalho da mulher
Aspecto físico e maternidade
- Diferenças entre trabalho da mulher e do homem.
1) Art. 384 – entre o fim da jornada de trabalho e começo de horas extras, amulher tem direito a um intervalo de 15 minutos – a mulher fisicamente não aguentaria um trabalho contínuo
2) Art. 198 e art. 390 – para homem é de 60 kg, para mulher é 20 kg – deixa claro o aspecto físico.
Praticadas vedadas em relação a mulher
Art. 373-A
I – Empresa que está buscando trabalhadores
II – Dispensa no trabalho => gravidez
III – Para fins de remuneração – ligado a equiparação salarial – mulher ainda ganha menos que homem.
IV – Exigir exame de gravidez é crime.
Amamentação
Art. 396 a 400
25 de outubro de 2013
Licença Maternidade – proteção à maternidade
Não confundir com estabilidade da gestante
Art. 392 da CLT
120 dias de afastamento, sem prejuízo de salário
Exceção: gravidez de risco – a mulher pode ficar mais tempo afastada.
O prazo de 120 pode ser estendido para 180 – lei 11.770/08 – programa empresa cidadã – a empresa pode aderir a esse programa, e então pode surgir esse direito. 2 requisitos: 1 – a vinculação da empresa ao programa (não é obrigatório). 2 – a empregada deve requerer a extensão ao empregador até o final do primeiro mês após o parto
Fundamentos para 
1) Cultural – a tutela do menor visa garantir que receba educação adequada
2) Moral – proibição de trabalhos ao menor, para que não influenciem na sua formação moral
3) Fisiológico – para não influenciar o desenvolvimento físico do menor
Idade para o trabalho
16 anos, 14 como aprendiz – está ligado a contratos de trabalho
Trabalhos proibidos ao menor
Trabalho em jornada noturna, em atividade insalubre, em atividade perigosa – art. 7º XXXIII
Serviços prejudiciais – art. 403,404,405
405 é a regra, 406 é exceção
ESTABILIDADE 
- Introdução 
Funcionário público tem estabilidade
Na iniciativa privada, estabilidade não é a regra.
Estabilidade somente em casos previstos em lei e eventualmente em norma coletiva
- Definição 
É o direito do empregado de continuar no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, desde que não exista uma causa objetiva que determine a sua dispensa. 
Garantia de não ser dispensado contra a sua vontade.
- Direito do empregador de dispensar sem JC, é absoluto?
Não, em regra o empregador pode dispensar sem JC. O empregador não poderá dispensar sem JC se o empregado estiver em gozo de estabilidade.
- A estabilidade é absoluta?
Não. Em caso de justa causa (art. 482)
HIPÓTESES DE ESTABILIDADE: (4 casos)
DIRIGENTE SINDICAL:
Não confundir com empregados sindicalizados. No texto legal está escrito empregados sindicalizados, mas se aplica apenas ao dirigente sindical.
O sindicato tem relevância social.
- finalidade da estabilidade:
Sindicato é representante da categoria, o representante do sindicato é o dirigente sindical. O dirigente é que dá a “cara a tapa”. Evita retaliação por parte do empregador (vingança) em virtude da reivindicação dos direitos pelo dirigente.
30 de outubro de 2013 – faltei – pegar com alguém
1 de novembro de 2013 – fui assistir o júri
6 de novembro de 2013 – faltei
8 de novembro de 2013 – não anotei nada
13 de novembro de 2013 - faltei

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