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Aula 5 Chondricties

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CHONDRYCHTHYES (PEIXES 
CARTILAGINOSOS) 
Darcy Castro 
 Primeiros registros fósseis no Siluriano.
 Holocephali (quimeras) apenas uma abertura
branquial em cada lado da cabeça.
Elasmobranchii (tubarões e raias)aberturas branquiais
múltiplas em cada lado da cabeça (ventral nas raias).
ASPECTOS DE SISTEMÁTICA
 Traços anatômicos primitivos com alguns sistemas
muito evoluídos. Apomorfia- Esqueleto cartilaginoso:
 Extrema redução da armadura dérmica, que não
recobre o corpo do animal, estando restrita a algumas
estruturas, como espinhos na nadadeira dorsal;
 Endoesqueleto basicamente cartilaginoso,
frequentemente calcificado, mas nunca ossificado;
 o crânio é uma peça única, sem suturas, assim como
as maxilas;
 Escamas do tipo placóide, exclusiva desse grupo. São
escamas semelhantes à dentes pequeninos, formados
por dentina e esmalte, imersas no corpo do animal (a
ponta da escama rompe a pele), conferindo uma
textura áspera, de “lixa”.
GENERALIDADES
 Dentes homólogos às escama placóides, que na boca se
desenvolvem bastante e apoiam-se nas maxilas por
ligamentos (sem raízes). Frequentemente substituídos;
 Presença de clásper nos machos – órgão de cópula
pareado desenvolvido a partir dos raios mediais das
nadadeiras pélvicas;
 Fecundação é interna, abrindo a possibilidade para
oviviparidade e viviparidade;
 Sistema sensorial avançado...
GENERALIDADES
QUIMERAS (HOLOCEPHALI)
 34 espécies (até 1m) semelhantes os tubarões e raias,
mas têm algumas características únicas e bizarras.
 Habitat comum de 80 m de profundidade, dirigem-se a
águas rasas para depositar seus ovos de 10 cm e com
estruturas similares a chifres, dos quais nascem
miniaturas dos adultos.
 Muitos têm expansões do rostro, sem função conhecida.
Alimentam-se de invertebrados. Movimentam-se pela
ondulação lateral do corpo.
ADAPTAÇÕES MORFOFUNCIONAIS
 Filogenia complexa- dentes, maxilas, nadadeiras e
cauda.
 Três radiações de Elasmobranchii- nadadeiras e
maxilas.
 Evolução paralela.
RADIAÇÃO DE CHONDRICHTHYES DA 
ERA PALEOZÓICA
 Identificados pela forma tricúspide dos dentes,
comum a todos do grupo.
 A cúspide central era a maior em Cladoselache e a
menor em Xenachanthus.
 Cladoselache tinha  2m, nadadeira e boca grandes e 5
aberturas branquiais em cada lado da cabeça. As
nadadeiras dorsais com espinhos robustos cobertos por
tecido mole e a nadadeira caudal internamente
assimétrica. Escamas placóides em algumas partes do
corpo- aumento da flutuação e hábito pelágico.
 Uso e desgaste/quebra das cúspides dos dentes,
formando lâminas afiadas (troca).
 Tubarões (extintos e atuais) cada dente tem atrás de si
na maxila uma fileira de dentes em desenvolvimento que
irão se substituindo rapidamente (7 a 8 dias).
 Machos de algumas espécies apresentavam
clásper junto à nadadeira pélvica, utilizado para
cópula, o que demonstra já haver fecundação interna
em alguns tubarões primitivos (Fig. 5.1c).
 Xenachanthus eram nadadores de fundo de água
doce, com nadadeiras robustas e esqueletos
pesadamente calcificados e cartilaginosos.
RADIAÇÃO ELASMOBRANCHII- ERA 
MEZOZÓICA
 Surgiram espécies semelhantes aos tubarões atuais,
exceto pela boca terminal. Ex: Hybodus.
 Dentes heterodontes- maior diversificação alimentar.
 Presença de nadadeiras peitorais e pelvinas
adequadas a uma maior mobilidade.
 Nadadeira anal e a nadadeira caudal se modificou para
uma forma heterocerca (ou epicerca), mais flexível e que
compensava a tendência do tubarão de afundar em
descanso.
 Clásper encontrado em todas as espécies desta
radiação.
A RADIAÇÃO MODERNA: TUBARÕES E 
RAIAS (ELASMOBRANCHII)
 Grande números de gêneros atuais surgiram no
Jurássico e Cretáceo.
 A diferença mais notória entre os tubarões atuais e
os das duas primeiras radiações é o rostro ou focinho,
estando a boca localizada ventralmente a ele.
Vértebras sólidas e calcificadas (esmalte).
TUBARÕES
 Pleurotremata (360 espécies): aberturas branquiais
nos lados da cabeça: Squalea (esqualóides, 80
espécies), mais primitivos, vivem em água frias e
profundas; Galea (galeóides, 280 espécies), são
carnívoros e vivem geralmente em áreas oceânicas
rasas e quentes.
 Esta radiação consolidou os tubarões como
dominantes dos níveis superiores das cadeias tróficas
marinhas.
ADAPTAÇÕES MORFOFUNCIONAIS
 Resquícios da notocorda entre os centros das
vértebras com maior a flexibilidade do esqueleto. As
escamas placóides estão como armadura única, flexível
e protetora, reduzindo a turbulência da água e
aumentando a eficiência da natação.
ESCAMAS
http://peixes2010.blogspot.com.br/p/condrictes_6585.html
 Sistema sensorial: Qumioreceptores, Mecanoreceptores
(Linha Lateral), eletroreceptores (Amapola de Lorenzini)
na cabeça e visão.
 Encéfalo mais desenvolvido do que de outros peixes.
 Sentidos usados em conjunto para atacar presas:
olfato  receptores mecânicos  visão  receptores
elétricos.
LINHA LATERAL
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A linha lateral, um fino sulco ao longo de cada lado do
tronco e da cauda, contém um delgado canal com muitas
aberturas pequenas para a superfície [Storer et. Al. 1991].
Apresentam células sensitivas ciliadas. Percebem
vibrações na água.
AMPOLA DE LORENZINI
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ADAPTAÇÃO MORFOFUNCIONAL:CINESE CRANIANA
 Reprodução:
 fecundação interna, introdução do clásper do macho
na cloaca da fêmea (fertilização dos óvulos).
 Espécies diferenciam-se bastante quanto aos rituais
de acasalamento.
 Fecundação interna estratégia reprodutiva (prole
passa algum tempo dentro do corpo da fêmea).
 Podem ser ovíparos, ovovivíparos (desenvolvimento
lecitotrófico: alimento do jovem vem do ovo) ou
vivíparos. Ovo telolécito ou megalécito.
 Indivíduos solitários ou em cardumes período de
corte.
 A reprodução lenta com poucos filhotes, exploração
pesqueira e várias espécies ameaçadas.
RAIAS
 Hipotremata (456 espécies): origem dos tubarões
esqualóides primitivos.
 Hábito bentônico de comer alimentos duros (dentes
com coroas achatadas, boca adaptada à sucção no
substrato).
 Cauda alongada e larga com duas nadadeiras dorsais
e uma caudal (Fig. 5.8a), ou cauda em forma de chicote,
onde as nadadeiras dorsais foram substituídas por um
espinho dorsal grande, serrilhado e venenoso (Fig. 5.8b).
 Vivíparos- Tubarão Baleia ("Rhincodon typus"), o 
Tubarão Cabeça-Chata ("Carcharhinus leucas") Tubarão 
Azul ("Prionace glauca" ); 
 Oviparos- Tubarão Branco ("Carcharodon carcharias") e 
o Tubarão Tigre ("Galeacerdo cuvier"). 
 Ovovivíparos: jibóias, escorpiões, alguns tubarões, os 
cavalos- marinhos, os peixes ornamentais guppy, espada e 
as percas e os guaru-guarus (também peixes). 
Aspectos Reprodutivos
 Cargas elétricas em graus variados, usadas para
comunicação ou para capturar presas.
 São achatadas dorsoventralmente e nadam por
ondulações das nadadeiras peitorais muito expandidas.
As escamas placóides limitam-se a fileiras rígidas e
afiadas na linha dorsal mediana.
 Hábito Alimentar- invertebrados bentônicos ou de
plâncton de mares abertos (maioria).
 Placas dentígeras duram por toda a vida, diferente
dos Elasmobranchii.
 Clásper cefálico nos machos e uma glândula de
veneno associada a um espinho dorsal robusto
(algumas espécies).

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REFERÊNCIAS
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos
vertebrados(2003): terceira edição. Parte II, Capítulo 5:
A radiação dos Chondrichthyes. PÁGINA 113 - 130.
Bom dia!
E-mail: dcastro@uneb.br

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