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Intensivo Damásio (Janeiro a Março)

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ECA/Aula 01 - ECA.pdf
 XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Intensivo Modular Semanal 
 
 
 
 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
EMENTA DA AULA 
1. ECA - parte Civil 
2. Conselho Tutelar 
3. Família 
4. Adoção 
GUIA DE ESTUDOS 
 
1. ECA 
�Conceito. Art. 2º 
• Criança é a pessoa com até 12 anos incompletos 
• Adolescente é a pessoa entre 12 e 18 anos 
• ATENÇÃO 1: Jovem previsto no 227, CF/88, não define. Quem define é o Estatuto da 
juventude. Jovem é a pessoa entre 15 e 29 anos. Entre os 15 e 18 anos de idade tem 
prevalência o ECA. 
• ATENÇÃO 2: Aplicação do ECA para o maio de 18 anos e menor de 21 anos. É possível 
observado 2 requisitos: 
Art. 2º, Parágrafo Único: Caráter excepcional 
 Expressa previsão legal 
 
� Direito a Liberdade art. 16 ECA 
• Direito de brincar 
• Praticar esporte 
• Divertir-se 
• Art.16, I – Direito de ir e vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, 
observados as restrições legais. 
 
� Vedações do ECA – art. 77 a 82 + 250 
DISCIPLINA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
AULA 01 
 XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
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EXAME DE ORDEM 
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• Pode vender fogos de artificio desde que pelo reduzido potencial lesivo, não possa gerar 
lesão em caso de uso inadequado. 
• Criança e adolescente não pode comprar bilhete de loteria ou assemelhado. 
• Criança e adolescente não pode frequentar local que explore comercialmente jogos de 
bilhar ou assemelhados, nem com autorização dos pais. 
• CUIDADO: lan house depende de portaria do juiz da infância e juventude. 
• Criança e adolescente não podem ir para hotel, motel, pensão ou congênere, salvo: a) 
acompanhado dos pais ou responsáveis; b) salvo se houver autorização por escrito do 
outro, com firma reconhecida. 
 
2. Conselho Tutelar – art. 131 a 140 ECA 
 
a) Quantidade (art. 131 e 132) 
• Cada município terá no mínimo 1 conselho tutelar. Cada conselho tutelar é composto 
por 5 conselheiro, nem mais nem menos. 
 
b) Acesso ao cargo 
• É uma eleição municipal e será feita no 1º domingo de outubro do ano seguinte da 
Eleição Presidência. 
 
c) Quem pode se candidatar 
• Os requisitos: precisa ser maior de 21 anos, residir no município e idoneidade moral. 
• CUIDADO: Para adotar precisa ser maior de 18. Para ser candidato ao conselho Tutelar 
precisa ser maio de 21. 
 
d) Direitos do Conselheiro Tutelar – art. 134 – ECA. 
• Remuneração mensal 
• Cobertura mensal 
• Cobertura previdenciária 
• De licença paternidade/maternidade 
• Gratificação natalina, vulgo 13º salário. 
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EXAME DE ORDEM 
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�Mandato ao Conselheiro 
• É de 4 anos, permitida uma recondução (reeleição). 
 
 
3. Família 
� Modalidade familiar - Art. 25 
a) Natural: formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. 
 
b) Extensa ou ampliada, art. 25, Parágrafo Único: É a comunidade formada com parentes 
próximos, com as quais os adolescentes e a criança tenha convivência, afinidade e 
afetividade. TEM PREFERENCIA PARA ADOTAR. 
 
c) Família Substituta. Art. 28 – tem três modalidades 
 
• Guarda 
• Tutela 
• Adoção 
• Curatela – não é modalidade de colocação em família substituta. Trata-se de mecanismo 
de proteção do incapaz. 
• O estrangeiro só pode adotar 
• A adoção é a única irrevogável. 
 
4. Adoção 
 
a) Vedações da adoção 
• Não pode adotar por procuração 
• Ascendente não pode adotar descendente 
• Irmãos não podem se adotar 
 
b) Idade do adotante 
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• O adotante deve ser maior de 18 anos. Deve haver 16 anos de diferença entre o 
adotante e o adotado. 
c) Consentimento 
 
I. Pais biológicos: precisa da concordância (regra). Pode se retratar da concordância, até a 
publicação da sentença. 
• No caso da gestante, o consentimento só é valido, após nascimento do filho. 
EXCEÇÃO: não precisa da concordância dos pais biológicos 
• Quando forem desconhecidos 
• Quando forem distribuído do poder familiar. 
II. Consentimento do adotado. 
• Se for maior de 12 anos é imprescindível o seu consentimento 
• Se for menor de 12 anos, será ouvido sempre que possível. 
 
d) Modalidades de Adoção 
• Adoção conjunto: 2 pessoas só podem adotar conjuntamente se forem casadas ou se 
viverem em união estável 
 
• Adoção unilateral: é adoção feito pelo padrasto ou madrasta. 
 
• Adoção póstuma: é a adoção que ocorre quando o adotante falece no curso da adoção. 
Terá continuidade está adoção, se ficou claro o interesse do adotante em adotar. 
Os efeitos da adoção se dão a partir do transito em julgado da sentença constitutiva. 
Os efeitos da adoção póstuma retroage a data do óbito. 
 
e) Adoção internacional – o adotante é domiciliado ou residente fora do Brasil. 
Adoção nacional tem preferência sobre a Internacional 
Brasileira tem preferência na adoção internacional 
 
Administrativo/Aula 04- Direito Administrativo.pdf
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Disciplina Direito Administrativo 
Aula 03 
 
EMENTA DA AULA 
1. Licitações 
2. Contratos 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Licitações 
 É o processo admistrativo através do qual o poder público seleciona a proposta mais 
vantajosa para o interesse público nos termos previsto no edital. 
 Obrigado a licitar: todos que integram o estado. EXCEÇÃO: para o STF a OAB não 
precisa mais licitar, nem prestar concursos ou prestar contas. EXCEÇÃO: atividade de 
meio deve licitar (atividades patrimoniais ou operacionais do seu funcionamento do 
dia a dia, na atividade fim (atividade de relacionamento comercial com o mercado). 
Fundamento 
 Art. 37, XXI, CF/88 
 Legislação: Lei nº 8666/93 
 
 Fases da Licitação – art. 43, da lei nº 8.666/93 
a) 1º fase: Edital – é o documento que estabelece as regras que deverão ser seguidas por 
todos aqueles que participarem da licitação do começo ao fim. 
Regra – depois de publicado, vincula os licitantes e a Administração Pública. 
b) 2º fase: Habilitação é aquela em que os licitantes apresentam os documentos de 
natureza (jurídica financeira) pessoal exigidos pelo edital. 
Resultados: 
 Os documentos não estão de acordo (desordem) licitante inabilitado, excluído. 
 Documentos em ordem, licitante habilitado. 
c) 3º fase: Classificação 
 Analisa as propostas comerciais, somente dos habilitados na fase anterior. 
d) 4º fase: Homologação 
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EXAME DE ORDEM 
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 O processo da licitação é analisado por uma Autoridade Superior (Ministro do Estado). 
 Visualizar irregularidade – a licitação
deve ser anulada 
 Não visualizou irregularidade – homologa confirmando o resultado. 
e) 5º fase: Adjudicação 
 É a fase de encerramento da licitação com a entrega do seu objeto para a proposta 
vencedora. 
 Esse vencedor não tem direito a contratação, tem apenas expectativa da licitação. Tem 
o direito de não ser preterido (somente o vencedor) adjudicação compulsória. 
 
 Modalidades 
a) Concorrência é a modalidade que deve ser utilizada para licitações Internacionais, 
contratar uma concessão de serviços públicos, parcerias públicos privados. 
b) Tomada de Preço – só podem participar os cadastrados na Administração Pública 
c) Convite – O único que o poder público toma a iniciativa de fazer o convite. No mínimo 
3. 
d) Concurso – Só pode ser utilizado para a escolha de trabalho técnico, artístico ou 
científico, mediante remuneração. 
e) Leilão – qualquer um participa, mas é somente usado para alienação de bens públicos 
ou bens particulares legalmente apreendidos. 
 
 Pregão – Lei nº 10.520/2002 
 Criada para tornar a licitação mais ágil e mais transparente. 
 Art. 1º - pode ser utilizado para aquisição de bens e serviços comuns a valores de 
mercado. Só não pode ser utilizando para alienar ou quando a licitação informar que 
não cabe. 
a) Classificação – art. 4º da lei nº 8.666/93 
 Menor preço 
 Quando a proposta de menor preço, a lei prevê uma 2º segunda rodada de 
competição. 
Menor preço 
10º acima dela. 
 Terminada a 2º rodada de competição, a de menor preço leva. 
 Prece participação à distância (Ex: pregão online/eletrônico) 
 
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2. Contratos 
 Art. 37, XXI, CF/88 
 Inexigibilidade – art. 25 e 24 da Lei 8.666/93 
 A inviabilidade de competição (quando houver fornecedor ou representante comercial 
exclusivo. 
 Contratação de profissionais do setor artístico reconhecido pela crítica ou pela opinião 
pública. 
 Contratação de profissionais notoriamente especializados para a execução de 
atividades singulares. 
 Profissional Notório é aquele que não é comum, se destacou no setor em que atua ou 
por títulos que tenha alcançadas obras públicas trabalhadas. 
 Atividade Singular é aquela que não é comum, só pode ser só pode ser exercido por 
pessoas notórias (especialistas). 
 Para ínfimo valor (até 5% do limite para carta convite). 
 A administração firma contrato verbal, pagando o contratado através de cartão 
corporativo. 
 Para obrigações simples de execução imediato, o contrato é substituído por nota de 
empenho. 
 Nos valores médio e grandes, nos serviços complexos e na compra de equipamento 
com garantia, o contrato administrativo será obrigatório. 
 A principal características são as cláusulas exorbitantes que não precisam estar escritas 
para serem validas e eficazes. 
a) Alteração Unilateral pela Administração para readequar projetos, quantidades e 
valores em até 25% para mais ou para menos, passando para 50% para mais nas 
reformas e restauração. 
b) Aplicação discricionária sanções durante execução do contrato. 
c) Fiscalização da execução onde o agente público terá o poder de penetrar 
compulsoriamente no porquê de obras ou instalações do contratado e o poder de dar 
ordens. 
d) Mitigação (redução) Exceptio Non adimplenti Contractus. Na mora da Administração o 
contratado não poderá suspender sua obrigação até 90 dias de mora administrativa 
consecutiva. – a partir do 91ª dia, ele já poderá pedir a suspensão do contrato (STJ: 
quando o contrato provar risco de falência, apenas por causa da mora administrativa, 
poderá interromper o contrato, mesmo antes de noventa dias). 
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e) Rescisão Unilateral: a administração pode decretar a qualquer tempo a extinção do 
contrato (sempre com oportunidade de defesa e decisão motivado) principalmente 
por: a) nulidade por ilegalidade ou no contrato ou na licitação antecedente (anulação 
da licitação obriga a anular o contrato); b) CADUCIDADE, restrição punitiva por 
infração grave do contratado (com 4 penas: multa, perda das garantias, inidoneidade e 
proibição de firmar novos contratos por até 2 anos; c) EMCAPAÇÃO: é a rescisão sem 
culpa das partes, motivada apenas por interesses públicos supervenientes. 
 
Administrativo/Aula 03- Direito Administrativo.pdf
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DISCIPLINA DIREITO ADMINISTRATIVO 
AULA 03 
 
EMENTA DA AULA 
1. Estrutura e Organização da Administração Pública 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Estrutura e Organização da Administração Pública 
 Formadas por órgãos – Teoria do Órgão, não possui personalidade jurídica, não tem 
capacidade processual para ser autor e réu. 
 Quando se fala em administração direta e indireta, são figuras que estão dentro da 
administração. Preservar o interesse da Administração Pública. 
 Exceção: ORGÃO PODE IMPETRAR MANDADO DE SEGURANÇA. 
 Órgão é impessoal – os órgãos estão sujeitos a subordinação hierárquica e portanto, 
atua por imputação volitiva. 
 É criada e extinta segundo a CF/88: órgão só pode ser criado e extinto por lei 
desconcentração administrativa (Decreta autônomo só pode organizar órgãos, 
apesar deste decretos poderem extinguir CARGOS vazios ou desocupados. 
 Todo órgão é sempre de regime público (não existe órgão de regime privado.) 
 
 Administração Indireta 
 É o conjunto de pessoas jurídicas estatais criadas ou autorizadas por lei de 
descentralização administrativa. Por possuir personalidade jurídica própria, a pessoa 
da administração indireta possui patrimônio próprio, exerce direito e obrigação em 
nome próprio e possui plena capacidade processual. Estas pessoas NÃO estão 
hierarquicamente subordinadas – atuam com autonomia de forma pessoal 
respondendo pelos danos causados. 
 E a pessoa política a qual pertence terá responsabilidade subsidiária, quando a pessoa 
estatal não tiver condição financeira para integralizar a indenização. 
 
 Definições de Pessoa Jurídicas: 5 tipos 
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 Autarquias – Criadas por lei para prestação de serviços públicos e seu regime jurídico é 
público. (Estão obrigadas a licitar, concursar agentes, prestar contas, contratar 
servidores estatutários e pagam seus credores conforme art. 100, CF/88, pode pagar 
em dinheiro): 
o Até o limite: em dinheiro sob oficio RPV 
o Acima do limite de 60 salários mínimos: por precatória. 
o Autarquia: integra a fazenda pública e portanto: condenadas acima de certo 
valor haverá reexame necessário ou duplo grau. 
 Quando em revelia não sofrem os efeitos da presunção de veracidade ou da pena de 
confissão. 
 Possuem prazo privilegiado – prazo em quadruplo para responder (contestação, 
reconvenção e exceção) em dobro para recorrer. 
 As autarquias podem ser comum (tal como INSS), espécies de ensino superior (USP) ou 
de fiscalização profissional, tal como conselho regional de medicina. Nestas o agente é 
pela CLT (concursado)
e o dirigente é previamente eleito por sua categoria ou 
entidades. Podem ser agências reguladoras, são autarquias, espécie de fiscalização de 
concessionária e o seu dirigente possui mandado fixo por prazo determinado. 
 OBS: A OAB era autarquia de regime especial, mas para o STF, deixou de ser, e agora 
é ente estatal sui generis. Para a jurisprudência, ela perdeu as prerrogativas da 
fazenda pública. 
 
 Fundação Pública 
 São apenas autorizadas por lei, suas competências são fixadas por lei complementar e 
em regra a fundação pública, adota regime público sendo integralmente equiparado a 
autarquia comum. Excepcionalmente pode adotar regime privado possuindo então 
regras próprias caso a caso. 
 
Associações Públicas 
 A lei 11.107, permite que as pessoas políticas 9União, Estados e Municípios), possam 
firmar entre eles, um grande consórcio público para grandes obras ou serviços, a partir 
do consorcio será criado uma associação público. 
 Quando adotarem direito público, serão integralmente equiparadas a uma autarquia - 
e quando adotarem regime privado possuíram regras próprias caso a caso. 
 
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 Empresa Pública + Sociedade de Economia Mista 
 É comum em ambas: autorizadas por lei, são sempre de regime privado, sujeitos as 
mesmas obrigações tributárias, previdenciárias, comerciais e trabalhistas da empresas 
privadas concorrentes, quando explorarem atividade econômica. 
 Por expressa previsão de lei, não podem falir nem fazer plano de recuperação. 
 
 
 
 
Distinções 
Empresas Públicas Sociedade de Economia 
Mista 
Sem finalidade Lucrativa Possui finalidade lucrativa 
Qualquer perfil Sempre Sociedade 
Empresarial Anônimo 
Capital Social e 
integralmente público com 
sócios públicos 
Capital social privado e 
público, com sócios privados 
e públicos, desde que o 
ESTADO, seja o acionista 
controlador do direito a 
voto, ainda que não seja, o 
acionista majoritário. 
 
2. Responsabilidade Civil do Estados 
 
 Definição: É a obrigação atribuída ao poder Público, de indenizar os danos causados á 
terceiros, pelos seus agentes agindo nesta qualidade. 
 
 Reflexos importantes: 
 O dano pode ser material ou mora 
 Para entrar com ação, o dano deve ser causado por agente público. Art. 37, §6, CF/88. 
A expressão agentes públicos envolve todas as pessoas que se encontra dentro da 
Administração Pública. 
 Agindo nesta qualidade, o agente tem que ter causado danos atuando na 
administração pública. 
 
 A vítima entra com ação contra o Estado 
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A responsabilidade do Estado é objetiva, na variante do risco administrativo, independe de 
culpa ou dolo. 
Nexo de causalidade – a vítima deverá demonstrar que o dano que ela experimentou 
(consequência) resultou da prestação de um serviço público (a causa). 
Pela variante do risco Administrativo, acionada em juízo pela vítima, o Estado só responderá 
pelos danos efetivamente causados por ele. Sendo assim, poderá usar em sua defesa, caso 
fortuito, força maior e ou culpa da vítima para excluir ou atenuar a sua responsabilidade 
(excludente ou atenuante). 
Prazo para a vítima entrar com Ação: Decreto 20.910/1932 PRAZO de 5 anos. 
Ação de regresso contra o agente público, que tem como responsabilidade subjetiva. (Prazo é 
imprescritível para o Estado – art. 37, § 5º, CF/88). 
DICA: Toda vez que alguém, sofre um dano resultante da prestação de um serviço público, o 
STF tem entendimento consolidado de que a responsabilidade sempre será OBJETIVA. 
Administrativo/Aula 06- Direito Administrativo.pdf
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Disciplina Direito Administrativo 
Aula 6 
 
EMENTA DA AULA 
1. Improbidade Administrativa 
2. Servidores 
 
Guia de Estudos 
1. Improbidade Administrativa. 
• Lei nº 8429/92. 
• É sinônimo de desonestidade Administrativa, Imoralidade. 
• Elemento é o dolo, sem dolo não existe improbidade. 
 
�Hipóteses (gravidade do ato) 
a) Art. 9º - maior gravidade: enriquecimento ilícito. SOMENTE NA MODALIDADE DOLOSA 
• Ex.: desvios de verbas públicas. 
• Ex.: Cobrança ou recebimento de propina 
• Ex.: Uso de bens públicos para fins particulares. 
 
b) Art. 10 – gravidade intermediária: danos ao erário ou cofres públicos 
• Admite as modalidades dolosos ou culposas 
• Ex.: alienação de bens públicos abaixo dos valores do mercado 
• Ex.: aquisição de bens particulares pela administração, acima dos valores de mercado. 
(Super faturamento). 
 
c) Art. 11 – menor gravidade: aquelas que atingem princípios da Administração. 
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• Somente na modalidade dolosa 
• Ex.: contratação sem concurso, quando deveria ser realizado 
 
OBS.: Ação popular, proposta por qualquer cidadão e contra o agente responsável pelo ato e 
quem se beneficiou. 
OBS.: Ação Civil Pública – proposta pelo ministério público e contra o agente público e contra 
os terceiros que se beneficiaram do ato. 
 
� Quem pode ser processado (destinatário) 
Art. 2º e 3º da lei nº 8429/1992 
a) Agente público é a mais abrangente, sendo todas as pessoas que estejam localizadas 
dentro da Administração Pública. 
OBS: não importa se caráter permanente ou provisório, se entrou por concurso ou 
não. 
b) Aqueles que não sendo agentes públicos (particulares), tenham contribuído para que o 
ato ocorresse ou dele tenham se beneficiado. 
OBS: Lei nº 12.846/13 – lei anticorrupção – permite a responsabilização da pessoa 
jurídica na Improbidade, tanto na esfera Administrativa, quanto na esfera civil, por 
atos de corrupção contra a Administração Brasileira ou estrangeira. 
 
� Sanções – Art. 37, § 4º, CF/88 
• Suspensão dos direitos políticos - de 5 a 8 anos (maior gravidade) e menor de 3 a 5 
anos 
• Perda da função 
• Declaração de Indisponibilidade dos bens (bloqueio dos bens) 
• Ressarcimento de danos causados ao erário público. 
OBS.: quem comete crime de improbidade pode responder nas esferas civis, administrativas e 
penal. 
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2. Servidores 
� Ingresso na estrutura da Administração 
a) Quem pode titularizar cargos e empregos art. 37, I, CF/88), os brasileiros e os 
estrangeiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei. 
Art.14, §3º - estrangeiro não pode se candidatar a mandatos eleitorais 
Art. 12, § 3º - brasileiro naturalizado não pode ser presidente na casas legislativas, mas 
pode ser deputado ou senador. 
 
b) Como Titularizar cargos e empregos Públicos (art. 37, II, CF/88), depende de aprovação 
em concurso público 
• Nomeação e posse para assumir o cargo 
OBS.: Aprovado no concurso tem direito a nomeação? 
• Aprovado dentro no número de vagas previsto no edital – terá direito a nomeação. 
Essa
nomeação deverá ocorrer até o término do prazo de validade do concurso que é 
de até 2 anos, art. 37, III, CF/88 prorrogado por 1 vez por igual período 
• Aprovado no concurso além do número de vagas previsto no edital, terá somente 
expectativa de direito. Nesse caso a Administração não é obrigada a nomear, terá o 
direito apenas de não ser preterido por ninguém, nem por outro concurso, durante o 
prazo de validade. Súmula 15 do STF. 
• Sumula 16, STF, aquele que foi nomeado tem direito a posse atendidas as exigências 
estabelecidas em lei. 
• Lei nº~8.112/1990 – aprovação na avaliação médica. 
 
� Estágio Probatório 
É o período de experiência pelo qual passa o servidor para apurar a sua eficiência. 
• Assiduidade 
• Produtividade 
• Disciplina 
• Respeito a subordinação/hierarquia 
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OBS.: Em caso de reprovação durante esse período, o servidor tem direito a abertura de 
processo administrativo assegurando a ampla defesa. 
 
� Estabilidade 
É a garantia atribuída ao Servidor que assegure a permanência no Serviço. Se o cargo é extinto, 
o mesmo fica à disposição da Administração recebendo salários proporcionais. 
 
� Remuneração 
Art. 37, VI, CF/88 – a Constituição estabelece limite/Teto. 
Exceção: art. 37, §9º, CF/88 - pagamento acima do teto, empresas públicas e sociedade de 
economia mista, se forem autossuficientes. Ex: banco do brasil (altamente lucrativo) e 
Petrobrás. 
� Acumulação de Cargos e Empregos 
Em regra, a CF/88, art. 37, XVI – proíbe a remuneração acumulada de cargos na Administração 
Exceções: 
Desde que preenchidas 2 condições cumulativas 
• Compatibilidade de horário 
• O resultado financeiro dessa acumulação, não ultrapasse o teto de remuneração, 
prevista para Administração de R$ 29 mil. 
 
a) Hipóteses 
02 cargos de professor – legitimo 
01 cargo de professor + 01 técnico científico (ligado à área de magistério) 
02 cargos ou empregos privativos de profissionais da área da saúde com profissões 
regulamentadas. 
OBS.: Art.38, CF/88 – Só permite acumulação com mandato de vereador e se houver 
compatibilidade de horários. EX: JUIZ e PROMOTOR + 1 MAGISTÉRIO – se houver 
compatibilidade de horários. 
 
� Greve e filiação ao Sindicato – art. 37, CF/88 
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Não pode haver greve total, somente parcial, ou seja, uma porcentagem deve funcionar. 
� Regime disciplinar 
Nenhuma sanção poderá ser aplicada ao servidor sem abertura de processo administrativo em 
que assegure a ampla defesa. 
OBS: Se durante o processo não derem a chance de defesa por advogado? 
• É ILEGAL e poderá ser anulado. 
• Se abrir mão desse direito: neste caso é legal, sumula vinculante nº 5, STF – a falta de 
defesa técnica por advogado em processo disciplinar, não ofende a constituição. 
OBS.: Servidor demitido, entendendo ilegal, pede anulação no judiciário? 
• Absolvido no judiciário: por falta de provas, não terá direito a reintegração e não terá 
porque não foi analisado o mérito. 
• Absolvido no judiciário: com análise do mérito em que o Judiciário tenha concluído 
pela inexistência do ilícito ou por inexistência de autoria pelo servidor, terá direito a 
reintegração. 
DICA: quando o objetivo é preservar o interesse público – é legitimo e não poderá ser 
apreciada pelo judiciário. 
• Se não preservar o interesse público – é ilegal, e poderá ser apreciado pelo judiciário. 
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CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
Disciplina Direito Administrativo 
Aula 05 
 
EMENTA DA AULA 
 
1. Serviços Públicos 
2. Intervenção do Estado na Propriedade 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1. Serviços Públicos 
São aqueles prestados diretamente pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes. 
Concessionários art. 175, CF/88. 
Permissionários 
 
Para a comodidade, utilidade e segurança dos Usuários. 
 
� Princípios específicos (Próprios) 
a) Continuidade – prestados de forma continua 
Interrupção dos serviços públicos – falta de pagamento por parte do usuário, a 
empresa notifica e suspende o serviço. 
b) Manutenção das maquinas por questão de segurança, desde que a empresa notifica. 
OBS: Não gera descontinuidade do serviço público 
c) Cortesia – o usuário deve ter atendimento cortês. 
d) Modicidade das tarifas – tarifas devem ser modicas, preços acessíveis. 
e) Generalidade: o serviços deve ser prestados para todas as pessoas. 
 
� Lei nº 8987/1995 – Contratos de Concessão e Permissão – Contrato Comum 
� Lei nº 11.079/2004 – Parceria Público Privado (PPP), Contrato de Concessão especial 
 
XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
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EXAME DE ORDEM 
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• Contrato de Concessão: Feito para pessoa jurídica ou consórcio de empresas. 
Modalidade Licitatória é a concorrência. 
• Contrato de Permissão: Feito para pessoa jurídica ou pessoa física. Modalidade 
Licitatória pode ser qualquer uma. Contrato é precário (desfeito a qualquer tempo) e 
dá direito a revogação. 
 
OBS 1: Quando o serviço estiver previsto no PND (Programa Nacional de Desestatização), esse 
serviço passará para as mãos do particular por meio de Leilão. 
 
 ���� Lei nº 11.079/2004 – Parceria Público Privado (PPP), Contrato de Concessão especial 
 
OBS: Responsabilidade Solidária 
a) PPP Administrativa – é aquela que tem como usuário direta ou indiretamente a 
Administração Pública. Não é possível delegação de Poder de Polícia. Vedado também 
delegação de atos jurisdicionais (julgar compete ao Estado) 
Ex: Presídios. O Trabalho é obrigatório 
 
b) PPP Patrocinada – remuneração do usuário, mais remuneração do parceiro público de 
até 70%, para garantir a modicidade das tarifas. 
Ex: metro, rodovias. 
• Prazo: Não existe contrato Administrativo por prazo indeterminado. Deve ter um prazo 
que varia de 5 a 35 anos. 
• Valor a ser investido nas PPP – acima de 20 milhões. 
• Objeto – discriminar o que vai fazer. Vedação de objeto Único (precisa construir + 
prestar serviços) 
 
� Lei nº 8987/1995 – Extinção do Contrato 
 
OBS: Responsabilidade Subsidiária 
Extinção se dá por meio da rescisão, anulação, caducidade, encampação. 
Art. 58 da Lei nº 8666/93 – Clausulas Exorbitantes 
• Rescisão do Contrato Administrativo - o poder público pode rescindir unilateralmente 
a qualquer tempo, o particular não pode, exceto decisão Judicial. 
• Anulação – contrato ilegal 
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• Caducidade – inadimplemento do Contrato, serviço mal executado. 
• Encampação – é a extinção do contrato Administrativo por razões de interesse público. 
 
2. Intervenção do Estado na Propriedade 
 
a) Desapropriação – é uma forma de intervenção Supressiva (a única que o dono deixa 
de ser dono) 
• Ordinário: é aquela em que a indenização é prévia, justa em dinheiro. Existem duas 
formas de pagamento em
título: da dívida agrária resgatável em até 20 anos ou títulos 
da dívida pública resgatáveis em até 10 anos. 
• Art. 243, CF/88 – chamado desapropriação confisco (não tem indenização). 
 
b) Servidão Administrativa – é a passagem em que o poder público passa pela 
propriedade particular. (Ex: passagem de canos e tubulações). A indenização é 
condicionada ao dano. É um direito real, registrado em cartório, Bens Imóveis. 
c) Limitação – é uma ordem legal. Não gera indenização 
d) Requisição Administrativa – perigo público e Iminente. A indenização é condicionado 
ao dano e posterior ao dano. 
e) Tombamento – é para bens móveis e imóveis. Preservação do patrimônio histórico, 
turístico, artístico paisagístico. Não gera Indenização. Direito de preferência ao poder 
público. O tombamento atinge terceiros. 
f) Ocupação Temporária – é aquela que o poder público ocupa temporariamente um 
imóvel. Indenização Condicionada ao dano. Ex: prédios ocupados para eleições, 
colégios em época de enchente para desabrigados. 
Administrativo/Aula 02 - Direito Administrativo.pdf
XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
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EXAME DE ORDEM 
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CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
Disciplina Direito Administrativo 
Aula 02 
 
EMENTA DA AULA 
1. Atos administrativos; 
2. Poderes da Administração Pública. 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Atos administrativos: 
• Conceito: ato administrativo é uma declaração unilateral de vontade. A administração 
pública vai declarar/manifestar a sua vontade por meio dos atos administrativos. 
Exemplo: nomeação, exoneração, cassação. 
� Elementos de validade do ato administrativo: são requisitos que formam os atos 
administrativos. Necessários para sua existência são eles que dão a validade aos atos. 
• Competência (sujeito competente/agente competente): é a atribuição para o exercício 
de determinada atividade. A competência decorre da lei - “Não é competente quem 
quer, mas sim quem a lei confere competência”, ou seja, não pode ser modificada pela 
vontade das partes, deve ser necessariamente exercida pelos competentes. A 
competência exclusiva tem o mesmo sentido de competência em razão da matéria. A 
competência não pode ser transferida, sob pena de ser retirada. A competência 
admite apenas dois institutos: delegação e avocação - artigos 11 a 15 da Lei 9.784/99. 
- A delegação trata de passar competências e atribuições, não se confunde com 
transferência. A competência deve ser delegada ao mesmo nível hierárquico ou para 
subordinado. É um ato formal, necessariamente escrito e publicado no veículo oficial. 
A delegação é parcial, somente parte da competência é confiada. Quando há 
delegação existe a cumulação de competências (mais de um competente para exercer 
a atividade). A delegação é temporária e por essa razão pode ser desfeita a qualquer 
tempo através da revogação. A revogação não pode ser decretada em toda e qualquer 
situação, somente quando em situações de índole técnica, social, econômica, 
territorial e jurídica. Note! Ler artigo 13 da Lei 9.784/99, esse dispositivo prevê os atos 
que não podem ser objeto de delegação. 
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EXAME DE ORDEM 
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- Avocação trata da retirada de competência e atribuições (artigo 15 da Lei 9.784/99). 
Neste caso, retira-se competência do subordinado. Somente acontece em 
circunstâncias excepcionais e devidamente justificadas. 
• Finalidade: sempre baseado no interesse público. Se interesse privado o ato será 
invalido e ilegal. 
• Forma: é a exteriorização do ato. Em regra de forma escrita, excepcionalmente por 
meio de gestos, placas, atos verbais. O ato administrativo deve ser público para que 
tomem conhecimento. Atos secretos são ilegais. Publicação do ato é condição de sua 
EFICÁCIA (produção de efeitos) e não condição de validade, ou seja, mesmo que o ato 
seja ilegal se publicado produzirá efeitos até o Poder Público declarar sua ilegalidade. 
• Motivo: não se confunde com motivação. O motivo é o que leva o Poder Público a 
praticar o ato, já motivação é a exteriorização do motivo. Caso o ato tenha motivação 
falsa o ato será anulado com base na teoria dos motivos determinantes, que serve 
para anular o ato quando sua motivação é falsa ou mentirosa. 
• Objeto: é o conteúdo do ato. O objeto deve ser possível, determinado e legal. 
� Atributos do ato administrativo: são as qualidades do ato. 
• Presunção de legitimidade: o ato praticado deve estar em conformidade com a lei. A 
veracidade com os fatos narrados possuem presunção relativa (“iuris tantum”), sendo 
assim permite que o ato possa ser questionado. 
• Auto-executoriedade: divide-se em executoriedade e exigibilidade. A primeira quer 
dizer que o ato administrativo vai ser executado diretamente pela administração 
pública independentemente de autorização do judiciário. O segundo quer dizer que os 
atos são exigíveis e de cumprimento obrigatório. 
• Tipicidade: os atos são típicos. Portanto, previstos em lei, pautados pela lei. Segue o 
princípio da legalidade. 
• Imperatividade: trata-se do Poder de Império do Estado, supremacia e superioridade. 
Nem todo ato administrativo tem imperatividade, como exemplo aqueles atos de 
mero expediente, ao contrário do ato de desapropriação. 
 
� Extinção dos atos administrativos: ocorre através da anulação, revogação, cassação, 
caducidade e contraposição. 
• Cassação: extinção de um ato para punição, é a retirada do ato administrativo em 
virtude do descumprimento, por parte do beneficiário do ato, de algum de seus 
requisitos previamente estabelecidos por lei. 
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• Contraposição: trata da retirada do ato administrativo em virtude da edição de outro 
ato com efeitos contrapostos. 
• Caducidade: a extinção ocorre através de leis, trata-se da retirada do ato 
administrativo em virtude de norma superveniente. 
• Anulação: realizada pela própria administração ou poder judiciário – Súmula 473 STF. 
O ato é anulado quando é ilegal. Os seus efeitos são “ex tunc”. O direito da 
Administração de anular seus atos tem prazo de 5 anos, de acordo com artigo 54 da Lei 
9784/99, a contar da data que o ato foi praticado e não da data que o vício foi 
descoberto. 
• Revogação: realizada pela própria Administração Pública – Súmula 473 do STF. O ato é 
revogado ainda que legal, por questões de oportunidade ou conveniência. Os seus 
efeitos são “ex nunc”. Não existe prazo para revogar os atos administrativos. O 
judiciário não revoga ato administrativo, mas revoga os seus próprios atos quando em 
sua função atípica de administrar. 
� Convalidação dos atos administrativos (artigo 55 da Lei 9784/99): é tornar o ato válido. 
Para que os atos sejam convalidados são necessários os seguintes requisitos: defeito 
sanável, não ter causado prejuízo a terceiros e não haver violação ao interesse público. 
A convalidação é um ato discricionário. O ato neste caso é ilegal e consequentemente 
se o Poder Público não o convalidar será anulado. Seus efeitos são “ex tunc”. 
 
2. Poderes da Administração Pública: 
• Poder vinculado: poder regrado ou amarrado na lei, ou seja, a administração somente 
pode fazer o que a lei estabelece. Exemplo: aposentadoria compulsória do servidor
público aos 70 anos de idade. 
• Poder discricionário: o administrador pode optar, dentro de um juízo de conveniência 
e oportunidade. Continua obedecendo à lei, caso contrário é considerado arbitrário. A 
lei neste caso limita a liberdade do administrador. 
• Poder hierárquico: é aquele entre uma relação de ascendência e subordinação entre 
órgãos ou agentes (hierarquia), com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e 
corrigir (neste último caso através do poder disciplinar). Trata-se de poder interno. 
• Poder disciplinar: é poder interno que tem por fim a punição do servidor infrator, 
embora tenha certa discricionariedade em relação a aplicação de sanções, o poder 
disciplinar é obrigatório. 
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• Poder de Polícia: refere-se ao controle estatal das atividades e dos interesses 
individuais, com a finalidade de fiscalizar seus limites ou de restringi-los por interesse 
público. Esse poder tem os seguintes atributos: coercibilidade (possibilidade de 
imposição do ato até mesmo por uso da força), auto-executoriedade (faculdade de 
executar diretamente o ato) e discricionariedade (juízo de conveniência e 
oportunidade). 
• Poder regulamentar: é poder privativo do Chefe do Poder Executivo, previsto no artigo 
84, incisos IV (decreto regulamentar) e VI (decreto autônomo) da CF. O decreto 
regulamentar serve para explicar a lei para sua fiel execução. O decreto autônomo (EC 
32/01) serve para organizar a administração pública e extinguir cargos desde que 
estejam vagos. Note! O decreto autônomo pode ser delegado para o Advogado Geral 
da União, a Procuradoria Geral da República e para os Ministros de estado. O decreto 
regulamentar não pode ser delegado, portanto é de competência exclusiva. 
Observação: cargo público é criado através de lei, portanto deveria ser extinto por lei 
(princípio da simetria). Entretanto os cargos vagos podem ser extintos mediante 
decreto (decreto autônomo). 
Administrativo/Aula 01 - Direito Administrativo.pdf
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EXAME DE ORDEM 
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EMENTA DA AULA 
1. Princípios da Administração 
2. Bens Públicos 
GUIA DE ESTUDO 
1. Princípios da Administração 
• art. 37 da CF: A finalidade dos princípios é de preservação do interesse público 
(coletividade), caso contrário, será ilegal. O judiciário só faz controle de ato ilegal. 
 
� Princípios Expressos. 
• Legalidade – a Legalidade da administração pública indica que ela NADA pode fazer, salvo 
o que expressamente a lei autorizar. Não se confunde com o princípio da legalidade do 
indivíduo do art. 5º, II, CF/88, que define que o indivíduo pode fazer TUDO, salvo aquilo 
que a lei proíba. 
• Impessoalidade – A impessoalidade tem duas aplicações distintas: 
a) Para o Estado, este princípio exige que o Estado só pratique atos no benefício da 
coletividade. 
b) Agentes públicos e órgãos públicos representa a manifestação física do Estado, quando 
agirem no estrito cumprimento do dever legal, não responderão por danos que 
causarem. Esta é a teoria da imputação volitiva (autor Otto Gierker) 
• Moralidade – Moralidade Pública é composta de: Honestidade, Urbanidade (conduta 
discreta), fidelidade ao Estado. A improbidade é uma violação da moralidade qualificada 
pela lei. OBS: Qualquer cidadão pode defender moralidade Pública, através da AÇÃO 
POPULAR (assuntos: cofres públicos, patrimônio público e a moralidade pública). 
• Publicidade – é o princípio que obriga a administração a oferecer transparência em relação 
a todos os seus atos e a todas as informações armazenadas nos seus bancos de dados. 
DISCIPLINA 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
AULA 
 
01 
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EXAME DE ORDEM 
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EXCETO: segurança e soberania, quando a lei expressamente autorizar sigilo, quando 
envolver direito de intimidade. 
o Lei 12527/11 – Lei de acesso a informações públicas. A informação pedida tem que 
ser prestada de imediato. Todos têm direito de acesso a certidão. 
o Art. 5º, inciso XXXIII, CF – todos têm o direito de obter dos órgãos públicos 
informações de interesse particular, coletivo ou geral, sob pena de 
impessoalidade. 
o OBS: Quando o acesso a CERTIDÃO for negada: ADMITE-SE MANDADO DE 
SEGURANÇA 
o Obs: Quando o acesso as INFORMAÇÃO pública for negada: ADMITE-SE 
MANDADO DE SEGURANÇA. 
o CUIDADO: quando o acesso as INFORMAÇÕES públicas PESSOAIS for negada: 
admite-se HABEAS DATA. 
o OBS: Antes de impetrar HABEAS DATA é obrigatório provocar administrativamente 
aquele que detém a informação. Não precisa esgotar a instância administrativa, 
basta provocá-la, recebendo uma recusa ou não recebendo resposta alguma. 
• Eficiência – Foi introduzido como princípio expresso pela Emenda Constitucional 19. 
o Por ineficiência admite-se: quebrar a estabilidade do serviço público e rescindir o 
contrato administrativo. 
o Para otimizar a eficiência Pública, a administração pode oferecer “contrato de 
gestão” para uma autarquia ou uma fundação pública, transformando esta em 
uma agência executiva (contrato para melhorar a eficiência). 
� Princípios Implícitos 
• Supremacia do interesse público sobre o privado: quando o interesse privado colide com 
o interesse público, o Estado emprega seu poder de polícia, podendo condicionar ou 
reduzir o direito individual. No Brasil não existe direito individual absoluto. 
• Indisponibilidade do Interesse Público: Interesse público não admite: 
Renuncia; Transação (negociar) ou Alienação 
• Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: Quando ato discricionário não for 
razoável ou não for proporcional, o poder judiciário, poderá anular por ilegalidade do 
mérito. 
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• Motivação: Todos os atos e decisões devem ser motivados (discricionário e vinculados), 
exceto três: 
a) Atos de impossível motivação: Exemplos: sinais de transito 
b) Ato de mero expediente 
c) Atos administrativo “nutun” – é aquele que a lei autorizar a pratica independente de 
motivação, mas o administrador pode motivar espontaneamente e neste caso, o ato 
poderá ser anulado pela teoria dos motivos determinantes dos atos, quando a 
motivação for inveridica e inexistente. 
 
2. Bens Públicos 
• É bem público todo aquele de domínio da União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
(também chamados de pessoas política), e também das autarquias e fundações públicas. 
• Não interessa quem tem a posse e nem o uso, interessa apenas quem é o dono. 
• Não é bem público: 
a) Empresas públicas 
b) Sociedades de economia mista 
• Quando eles prestarem serviços públicos, ex: correios, metro, infra ero, seus bens privados 
são protegidos como se fossem públicos. 
c) Os bens do serviço social autônomo são: SESI, SESC, SENAI – bens privados. 
� Regime Protetivo 
• Todo bem público é sempre: 
a) Impenhorável 
b) Não onerável (não pode ser dado em garantia – penhor, hipoteca, anticrese, arras) 
c) Imprescritível (não sofre usucapião), mas
o Estado pode adquirir bens por usucapião. 
� Bem Público pode ser alienado? 
• Depende da afetação administrativa (art. 99, CC) 
• Afetado: não pode vender 
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a) Afetação de uso comum do povo, é o bem de acesso livre para uso da coletividade. Ex: 
praia, viaduto, rio e praça. 
b) Afetação de uso especial do Estado, para uso privativo pelo Estado. Ex: penitenciária, 
viatura de polícia, computadores do fórum. 
• Desafetado: é o bem público que está em desuso, chamado dominial ou dominical. Pode 
ser alienado, mas para alienar é necessário portanto: 
a) Desafetar 
b) Motivar mostrando que alienar será mais vantajoso 
c) Autorização legislativa (para imóveis de autarquia e fundações federais, exige também 
autorização Presidencial. 
d) Licitação 
���� Uso privado de bem público 
• Excepcionalmente um bem público pode ser usada privativamente por um particular: 
a) Autorização de Uso: decorre de ato unilateral da Administração, é precário (não tem 
licitação nem contrato). Somente o interesse do particular. Exemplo: mesa de bar sobre a 
calçada, portão fechando a rua sem saída. 
b) Permissão de Uso: Em regra não exige licitação nem contrato, EXCETO, box mercado 
municipal, ceasa, bar, loja e restaurante em rodoviárias, universidade pública e aeroportos, 
etc. (Nesses casos a licitação é obrigatória). 
• Permissão qualificada: atende o interesse privado e interesse público. Ex: banca de jornal 
na calçada. 
c) Concessão de Uso: SEMPRE exige licitação e na modalidade de concorrência, sempre 
regulada por contrato, fiscalizado por agencia reguladora, sempre exige vultosos 
investimento do concessionário, atende o interesse privado do concessionário e o interesse 
público. 
• Para construir condomínio de casas populares e polo industrial, o concessionário investe no 
bem público para depois vende-los a terceiros – é uma concessão em direito real de uso. 
Processo Penal/Aula 08- Direito Processual Penal.pdf
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Disciplina 
Direito Processual Penal 
 
Aula 
8 
 
 
EMENTA DA AULA 
1. Teoria Geral dos Recursos 
GUIA DE ESTUDOS 
1. Teoria Geral dos Recursos 
� Princípios 
1) Princípio da Proibição da “reformatio in pejus” 
• A condição para que se proíba a “reformatio in pejus”, é que se trate de Recurso 
Exclusivo da Defesa (Art. 617 do CPP). 
• A Sentença anulada atua como limitação de qualquer Sentença futura (há uma 
reforma indireta, sendo assim, não poderá reformar para pior direta e indiretamente). 
• A Justificativa para essa limitação reside na proibição da “reformatio in pejus” indireta 
(seria aquela que não surge diretamente no julgamento do recurso, mas sim em nova 
sentença por ele propiciada). 
• Cabe ou não, a chamada “reformatio in mellius”? (a “reformatio in mellius” seria a 
situação do réu melhorar, dentro de recurso exclusivo da acusação) Pode ocorrer, a 
reforma para melhor em Recurso exclusivo da Acusação: A melhora, por não ser 
vedada é permitida. 
� Classificação dos Recursos 
2) Princípio da Voluntariedade 
• Em regra os Recursos são Voluntários. Não há recurso sem que a parte manifeste 
vontade, mediante interposição. 
XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
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• Em geral, o reexame de qualquer decisão requer manifestação de vontade da parte 
interessada (interposição do recurso). 
• Exceção – situações legais em que é previsto o Recurso de Ofício. São casos de 
reexame necessário no Processo Penal. Hipóteses: 
a) Decisão que concede Habeas Corpus em 1º Grau. (Art. 574, I do CPP) 
b) Decisão que concede a Reabilitação Criminal. (Art. 746 do CPP) 
c) Decisão de Absolvição Sumária no fim da 1ª Fase do Júri. (Art. 574, II do CPP contra 
decisão do Art. 411, hoje previsto no Art. 415). 
d) Decisão que Arquiva Inquérito Policial ou decisão que Absolve em Crimes Contra a 
Economia Popular. (Art. 7º da Lei 1.521/51) 
� Pressupostos Recursais 
Conceito – são requisitos de admissibilidade do recurso. 
CATRALI 
• Cabimento – significa a exigência de previsão legal do Recurso. 
• Adequação – dentre os recursos cabíveis, existe apenas um deles adequado para a 
impugnação de uma decisão. Princípio da Unirrecorribilidade. Exceção – o único caso 
em que podem ser interpostos dois recursos contra a mesma decisão é a possibilidade 
de Recurso Extraordinário e Recurso Especial simultaneamente. 
• Tempestividade – Prazo legal. A intimação sempre é o Termo Inicial do Prazo Recursal 
(Art. 798, §1º do CPP – o dia inicial tem que ser excluído da contagem, ou seja, será 
contado a partir do primeiro dia útil seguinte ao da intimação). No Processo Penal, só 
tem prazo em dobro a Defensoria Pública. 
• Regularidade Formal 
• Ausência de Fatos Impeditivos e/ou Extintivos – o Fato Impeditivo surge Antes da 
Interposição (impede que se faça – ocorre com a Renúncia. A renúncia pela defesa 
exige que as duas partes componentes dela concordem em renunciar ‘deverá ser feita 
pelo advogado e acusado’ – se houver discordância entre eles, prevalece a vontade 
daquele que quer recorrer). O Fato Extintivo surge Depois da Interposição (extingue o 
que já foi feito – ocorre com a Desistência e Deserção – o Art. 576 do CPP veda ao MP 
a desistência de Recurso já interposto – trata-se do Princípio da Indisponibilidade da 
Ação Penal Pública; A Defesa poderá Desistir, desde que haja concordância do 
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advogado e acusado; A Deserção é a falta do Preparo ‘só se exige preparo na Ação 
Penal Privada, e apenas para à Acusação (desde que não seja beneficiário da 
gratuidade de Justiça), Art. 806 do CPP’). 
• Legitimação Recursal – quem regula a Legitimação Recursal é o Art. 577, “caput” do 
CPP. Pela Acusação, poderão recorrer: Na Ação Penal Pública, será o Ministério 
Público; Na Ação Penal Privada, será o Querelante (se for incapaz, será seu 
representante legal, se ele morrer, será o CADI). Pela Defesa, poderão recorrer: o 
Advogado e o Acusado em Pessoa, a Legitimação do Advogado e do acusado é 
autônoma e concorrente (cada um pode recorrer sozinho, independentemente do 
outro) – o réu tem capacidade postulatória para recorrer pessoalmente. 
• Interesse Recursal 
 
 
Processo Penal/Aula 06 - Direito Processual Penal.pdf
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CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
 
Disciplina 
Direito Processual Penal 
 
Aula 
6 
 
 
EMENTA DA AULA 
 
1. Procedimentos Penais 
 
GUIA DE ESTUDOS 
 
1. Procedimentos Penais 
� Divisão do Procedimento Especial e Comum: O rito sempre têm preferência. Na falta do 
especial, utilizar o comum. O comum sempre será residual. 
• Especial: Crimes dolosos contra a vida, honra e crimes funcionais (funcionário público). 
Procedimento Especial do Júri
(Lei de Drogas 11.343/06. Ex: O furto, como não tem 
rito especial, cairá no comum. 
 
• Comum: Conforme a pena máxima prevista em lei 
 
a) Ordinário: Pena máxima igual ou superior a 4 anos. Se for exatamente 4 será rito 
ordinário. 
b) Sumário: Crimes com pena máxima inferior a 4 anos e superior a 2 anos 
c) Sumaríssimo: Jecrim lei 9.099/95, infrações de menor potencial ofensivo. 1) 
Contravenções penais (jogo do bicho). 2) Crimes com pena máxima igual ou inferior a 2 
anos. 
 
 
 
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� Procedimento Comum Ordinário 
Começa com a acusação oferecendo a Denúncia (Ação penal pública) ou Queixa (Ação Penal 
Privada). A acusação na denúncia ou queixa já vai arrolar as testemunhas. Ordinário: 8 
testemunhas, Sumário: 5 testemunhas. 
a) Requisitos da Denúncia e Queixa Crime – art. 41, CPP. 
• Exposição minuciosa dos fatos 
• Qualificação do acusado, ou seus sinais característicos 
• Classificação do crime 
• Rol de testemunhas no ordinário até 8 testemunhas. 
Da decisão que recebe: NÃO CABE RECURSO, mas cabe HABEAS CORPUS. 
Da decisão que rejeita: CABE RESE (RECURSO EM SENTIDO ESTRITO). ART.581, I, CPP 
No JECRIM: CABE APELAÇÃO. 
b) Citação 
O juiz ordenará a citação do acusado. Citação pessoal, por edital e hora certa. 
DENUNCIA OU 
QUEIXA 
Recebimento 
ou Rejeição 
Citação Resposta à 
acusação 
Absolvição 
Sumária 
Audiência 
 
• Citação Pessoal: Regra geral – por oficial de justiça 
O réu em outra comarca – Carta Precatória 
O réu em outro país – carta rogatória (a prescrição ficará suspensa até o seu cumprimento. 
O preso citado pessoalmente se não comparecer, será julgado a revelia (o juiz nomeia 
defensor e o processo segue sem a presença do réu). 
• Citação por edital 
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 – Réu em local incerto e não sabido, aplica-se o art. 366 do CPC, suspende o processo e o 
curso do prazo prescricional que ficará suspensa pelo mesmo prazo prescricional previsto na 
lei penal por 8 anos. 
• Citação com hora certa 
Quando o réu se oculta para não ser citado pessoalmente 
Adota-se o mesmo procedimento do CPC (procura o réu por 3x, verificando-se ocultação, o 
oficial de justiça marca hora para citação e caso permaneça se ocultando, será citado por um 
familiar ou vizinho). 
Consequência do não comparecimento: REVELIA. 
• Resposta à acusação art. 396, CPP 
a) 10 dias a contar da citação. É uma peça obrigatória (o processo não pode seguir sem 
ela, sob pena de nulidade). 
b) É o momento em que a Defesa deverá arrolar suas testemunhas, no máximo de 8, em 
10 dias contados da Resposta Escrita. 
c) O juiz ou Absolverá Sumariamente ou Designará Audiência de Instrução e Julgamento. 
d) O Art. 397 do CPP estabelece quando caberá a Absolvição Sumária. Quando não 
houver Crime ou não houver Punibilidade. 
e) Caberá na Falta dos Requisitos do Crime: Tipicidade, Ilicitude e Culpabilidade. Ou 
também, quando houver a Extinção da Punibilidade. 
���� Absolvição Sumária art. 397, CPP. 
• Caberá absolvição Sumária nos casos: 
• Tipicidade ou fato atípico 
• Excludente da Ilicitude 
• Excludente da Culpabilidade, exceto a inimputabilidade 
• Extinção da Punibilidade. Ex: Prescrição (art. 61, CPP) de oficio. 
Recurso Cabível de Apelação que absolve o réu sumariamente. 
Caso não absolva, marca audiência. Art. 400, CPP, no prazo de 60 dias. 
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• Não caberá Absolvição Sumária quando houver Excludente de Culpabilidade, em caso 
de Inimputabilidade, pois, senão ferirá o princípio do Devido Processo Legal, tendo em 
vista haverá Sanção por meio da Medida de Segurança. 
• O Art. 397, II do CPP proíbe o reconhecimento de Inimputabilidade por Doença 
Mental, dentro da Absolvição Sumária, pois nesse momento não pode ser aplicada 
Medida de Segurança. 
• Se o juiz Designar a AIJ, deverá marca-la em 60 dias. 
Obs. Se for Procedimento Sumário, esse prazo cai para 30 dias. 
����Produção de Provas: 
• Ouve o ofendido 
• Testemunhas de acusação 
• Testemunhas de Defesa 
• Peritos (Assistente Técnicos) 
• Acareação (se houver divergências) 
• Reconhecimento de pessoas ou objetos 
• Debates orais. Finda a instrução as partes poderão apresentar as alegações finais. 
Acusação 20 minutos prorrogáveis por + 10. Defesa 20 minutos prorrogáveis por +10. 
• Após as alegações, o juiz proferirá a sentença. As alegações podem ser convertidas em 
memoriais. Casos de conversão em memoriais: 
Art. 403, §3º: complexidade e se houver número de acusado elevado. 
Art. 404, Parágrafo Único: se o juiz ordenar ao final da instrução, uma diligencia 
suplementar. 
Prazos Memoriais: 
5 dias sucessivos, corre o 1º para acusação e depois para a defesa. 
A sentença será em 10 dias. 
���� Procedimento Sumário 
Igual ao ordinário, com 3 diferença: 
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Número de testemunha: 5 
Prazo da audiência: 30 dias 
Não existe a previsão legal dos debates em memoriais. 
���� Audiência de Instrução e Julgamento 
Art. 400 do CPP 
OTTPARI 
Ofendido 
Testemunhas da Acusação 
Testemunhas da Defesa 
Perito (se for o caso) 
Acareação 
Reconhecimento de Pessoas/Objetos 
Interrogatório do réu 
• Alegações Finais orais na Própria Audiência, começando pela Acusação em 20 minutos, 
prorrogáveis por mais 10 minutos, e, após será apresentada pela Defesa em 20 
minutos, prorrogáveis por mais 10 minutos (é um prazo individual, no caso de 
pluralidade de réus, haverá o prazo de 20 minutos para cada um). 
• Se houver Sentença Absolvendo ou Condenando, caberá o recurso de Apelação do Art. 
593, I do CPP. 
• O juiz pode converter as Alegações Orais em Memorias Escritos, ocorrerá em 3 casos: 
1) Complexidade do Caso (Art. 403, §3º do CPP) 
2) Número de Acusados Elevado (Art. 403, §3º do CPP) 
3) Diligências Complementares (Art. 404, Parágrafo Único do CPP) 
• Os Memoriais Escritos deverão ser apresentados no prazo de 5 dias sucessivos. 
Primeiro a Acusação apresenta seus memoriais em 5 dias, depois que os Memoriais da 
Acusação constarem nos Autos, contará o prazo de 5 dias para a Defesa apresentar os 
seus Memoriais. Então, o juiz proferirá a Sentença em 10 dias. 
 
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• No Processo Penal foi adotado o Princípio da Identidade Física do Juiz (Art. 399, §2º do 
CPP) – o mesmo juiz que presidir a Instrução, deverá Proferir a Sentença. Caso seja 
descumprido este princípio, gerará a nulidade da sentença. Exceção – Art. 132 do CPC 
(quando houver impossibilidade física/material, por exemplo, o juiz morrer, o juiz ser 
promovido, removido, etc). 
 
 
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Disciplina Direito Processual Penal 
Aula 01 
 
EMENTA DA AULA 
1. Lei Processual Penal; 
2. Inquérito Policial. 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Lei Processual Penal 
 Lei Processual Penal no espaço - artigo 1º do CPP. O Código de Processo Penal aplica-
se no território nacional. 
 Lei Processual Penal no tempo – artigo 2º do CPP. A lei processual nova tem aplicação 
imediata e não retroage, consequentemente os atos anteriores são válidos; ao 
contrário do que ocorre com a lei penal material que retroage. Exceção: quando tratar 
de norma mista; ou seja, norma que traz em si elementos de direito material penal e 
de direito processual penal. Nesta hipótese seguirá a regra do direito penal material 
(retroage). 
 
 Não retroage Aplicabilidade imediata 
 
 Atos anteriores são válidos Processo 
 
2. Inquérito Policial: artigos 4º/23 e artigo 28 do CPP. 
 O inquérito policial é um procedimento administrativo que não possui sequencia de 
atos pré-determinada. 
 Características do inquérito policial: 
 Obrigatório: para a autoridade policial (delegado) instaurar o inquérito. 
 Dispensável: para a ação penal. 
 Inquisitivo: no inquérito policial não há contraditório. Da inquisitividade decorre que 
não se pode opor exceção de suspeição à autoridade policial, conforme o artigo 107 do 
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CPP. Cuidado! O indiciado e o ofendido podem requerer diligências, que serão 
realizadas ou não a critério da autoridade - artigo 14 do CPP. 
 Sigiloso: essa característica não abrange o advogado - Súmula Vinculante 14. Observe 
que da negativa de acesso aos autos ao advogado caberá mandado de segurança para 
o juiz e/ou reclamação para o Supremo Tribunal Federal. A reclamação (da violação da 
Sumula Vinculante) não exclui o mandado de segurança. Atenção! A interceptação 
telefônica em andamento ainda não foi documentada e por isso o advogado não 
poderá acessá-la. 
 Escrito: aspecto formal. 
 Indisponível: a autoridade policial não poderá arquivar o inquérito policial, artigo 17 do 
CPP. 
 Inicio do inquérito policial: artigo 5º do CPP. 
 Quando da Ação Penal Pública incondicionada: o inquérito policial pode ser iniciado 
por ofício; por requisição do juiz ou promotor; por requerimento do ofendido ou pelo 
auto de prisão em flagrante. Cuidado! A autoridade policial pode indeferir o 
requerimento do ofendido, desta decisão caberá recurso para o Chefe de Policia. 
 Quando da Ação Penal Privada ou Pública condicionada: a existência do inquérito 
policial depende de manifestação do ofendido ou de seu representante legal. 
 Observação: no Juizado Especial Criminal não existe inquérito policial, o que existe é o 
termo circunstanciado (artigo 69 da Lei 9.099/95). 
 Desenvolvimento do inquérito policial: 
 Prazo do inquérito policial: em regra o inquérito policial do individuo solto pode ser 
prorrogado. Porém, o inquérito policial do preso não poder ser prorrogado, exceto 
quando tratar-se de inquérito policial da Justiça Federal, que pode ser prorrogado por 
igual período e também quando tratar-se de inquérito policial sobre tráfico de drogas, 
neste caso o prazo poderá ser duplicado. Atenção! Inquérito policial com prisão 
temporária em crime hediondo será de 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias. 
 
Tipo Preso Solto 
Regra geral 10 dias 30 dias 
Justiça Federal 15 dias 30 dias 
Tráfico de drogas 30 dias 90 dias 
Crimes contra a economia 
popular 
10 dias 10 dias 
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 Reprodução simulada dos fatos: também denominada de reconstituição, artigo 7º do 
CPP. É possível, salvo se violar a moralidade ou a ordem pública. Exemplo: 
reconstituição de estupro (viola a moralidade) ou o indiciado corre o risco de 
linchamento (viola a ordem pública). 
 Indiciamento: é ato privativo da autoridade policial, o juiz não o determina. O CPP não 
regula momento próprio para o indiciamento. 
 Incomunicabilidade: artigo 21 do CPP. A incomunicabilidade é possível, observadas as 
seguintes regras: somente o juiz decreta; prazo máximo de 3 dias; não abrange o 
advogado; e o cabimento se dá nas seguintes hipóteses, quando interesse da 
sociedade ou conveniência da investigação a exigirem. 
 Identificação criminal: como regra os aspectos abrangidos são a identificação 
fotográfica e identificação datiloscópica. Exceção: coleta de material para a 
identificação genética; somente o juiz pode determinar a identificação genética, 
quando imprescindível para as investigações. O cabimento da identificação fotográfica 
e datiloscópica está previsto no artigo 6º do CPP e na Lei 12.037/2009; poderá ocorrer 
se houver indicio de falsificação ou rasura; se o documento for insuficiente para a 
identificação do suspeito; se o sujeito portar documentos com informações 
conflitantes entre si; se constar o uso de outros nomes; se pela distância temporal ou 
pelo estado de conservação não for possível fazer a identificação; nestas hipóteses 
quem determina é a autoridade policial. Poderá ocorrer também quando a 
identificação for essencial para as investigações e neste caso somente o juiz que a 
determinará. 
 Final do inquérito policial: 
 O fim do inquérito policial se dá pelo relatório da autoridade policial que é 
encaminhado ao fórum, sendo por fim encaminhado ao promotor. O Ministério 
Público poderá oferecer a denúncia, requerer diligências imprescindíveis ao 
oferecimento da denúncia ou poderá propor o arquivamento. Como o juiz pode 
somente indeferir em juízo, neste caso não há possibilidade de indeferimento por sua 
parte; e mesmo assim se for indeferido, a medida cabível será o mandado de 
segurança pelo promotor. 
 Arquivamento: se o MP requerer o arquivamento, o juiz poderá concordar ou não; 
caso concorde o inquérito policial será arquivado, porém se não concordar os autos 
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serão remetidos ao procurador-geral; este por sua vez pode insistir no arquivamento, 
oferecer a denúncia ou designar outro promotor para oferecê-lo (artigo 28 do CPP) - o 
outro promotor designado tem o dever de oferecer a denúncia por estar 
representando o Procurador Geral. Note, da decisão do juiz que determina o 
arquivamento do inquérito não cabe recurso. 
 Desarquivamento: como regra o inquérito policial não faz coisa julgada material, ou 
seja, se houver novas provas poderá ser desarquivado. Novas provas são aquelas 
materialmente novas, aquelas que trazem um novo dado. Há exceção quando já 
extinta a punibilidade ou se o fundamento do arquivamento for atipicidade da 
conduta; nestes casos não haverá o desarquivamento. 
 
 
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CURSO INTENSIVO MODULAR SEMANAL – XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
 
Disciplina 
Direito Processual Penal 
 
Aula 
04
EMENTA DA AULA 
 
1. Provas 
2. Provas Ilícitas 
3. Provas em Espécies 
4. Interrogatório 
Guia de Estudo 
1. Provas – art. 155 ao 250; 
O ônus da prova (art. 156, CPC) – a prova incumbe a quem alega. 
ACUSAÇÃO DEFESA 
Autoria Álibi 
Materialidade Elemento subjetivo alegado 
Elemento Subjetivo alegado 
ATENÇÃO: Causas de excludentes de ilicitude. A defesa deve comprovar a legítima defesa, mas 
se o juiz estiver com dúvida ele deve absolver. 
� Poderes Instrutórios do Juiz (art. 156) – É a possibilidade de o juiz produzir prova de ofício, 
ou seja, sem pedido das partes. 
a) Antes de iniciada a ação penal: URGENTES E RELEVANTES desde que observadas a 
necessidade, a adequação e a proporcionalidade da medida. 
b) Durante a instrução, ou antes da sentença se houver dúvida sobre o ponto relevante. 
 
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� Sistema de Avalição da Prova – art. 155, CPP; 
a) Íntima convicção – o juiz decide sem motivo, no Brasil só se aplica no plenário do júri 
para os jurados. 
b) Sistema de prova ou tarifada – determinados fatos só se provam por determinados 
meios, não é o sistema adotado no Brasil, mas há Exceções: 
• art. 155, parágrafo único do CPP, somente quanto ao estado civil das pessoas, serão 
respeitadas as restrições da lei Civil. 
• Art. 158, CPP – o exame de corpo de delito é obrigatório nas infrações que deixam 
vestígios. 
c) Livre convencimento – motivado ou persuasão racional: O juiz tem liberdade para 
decidir e deve motivas suas decisões. 
 
2. Provas Ilícitas - art. 5º, LVI, CF/88 E art. 157, CPP; 
CF/88 Código de Processo Penal 
Não define Conceito: é obtido com violação as normas 
constitucionais legais. Ex: violação de 
privacidade. Ex: quebra de sigilo telefônico 
Inadmissível Inadmissível 
 ________________ Desentranhado 
 ________________ Inutilizado 
 
O juiz que toma contato com a prova ilícita não é afastado do processo por força do art. 157, 
§4º - Vetado. 
���� Hipóteses de Admissibilidade da Prova Ilícita 
A prova ilícita ‘pró réu’ pode ser usado para absolvição do acusado. 
O réu comete crime para provar sua inocência não é condenado por esses crimes, pois está 
abarcado por causas excludentes da ilicitude, qualquer esta seja, é estado de Necessidade. 
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���� Prova Ilícita derivada 
Não está prevista na CF/88, apenas prevista no CPP (fruto da árvore envenenada). 
A prova ilícita contamina toda a prova que dela derive. 
3. Provas em espécie 
a) Exame de Corpo de delito e perícias – art. 158 a 184 
• Obrigatoriedade – o exame de corpo de delito é obrigatório nas infrações que deixam 
vestígios não podendo supri-los a condição do acusado. 
ATENÇÃO: Se os vestígios desaparecem, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
Somente a prova testemunhal, a confissão não. 
� Número de perito – art. 159, CPP; 
01 perito oficial ou 02 não oficiais. 
� Atuação do perito – faz o laudo e tem 10 dias para apresentar e pode ser ouvido em juízo. 
Para ser ouvido em juízo, este deverá receber cópia dos quesitos com 10 dias de antecedência. 
b) Lesão corporal grave por incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias. 
– art. 168, §2º, CPP. 
Fato________1º laudo_____________2º laudo 
 30 dias após o fato 
• No exame a ser realizado por carta precatória, será o perito nomeado pelo juiz 
deprecado, em regra. Exceção: caso se trate de ação penal privada e houver acordo 
entre as partes poderá o juízo deprecante nomear o perito. 
 
c) Assistente Técnico – art. 159, CPC; 
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Somente pode atuar em juízo, após a elaboração do laudo pelo perito oficial e sua admissão 
em juízo. 
4. Interrogatório – art. 185 a 196, CPP 
• Obrigatoriedade – art. 185, CPP – é obrigatório, sob pena de nulidade, nos termos do 
art. 564, CPP. 
� Interrogatório por vídeo conferência – art. 185, §2º, CPP; 
• As hipóteses em rol é taxativo só para o réu preso 
• As partes devem ser intimadas com 10 dias de antecedência em relação ao ato. 
 
� Procedimento do Interrogatório – art. 186 a 188, CPP; 
• Entrevista reservada com o advogado 
• Qualificação 
• Direito ao silêncio 
• Interrogatório sobre a pessoa do réu 
• Interrogatório sobre os fatos 
• Esclarecimento das partes 
ATENÇÃO: as partes não perguntam diretamente para as testemunhas, salvo no plenário do 
Júri. 
���� Prova documental art. 231 ao 238, CPP. 
Em regra os documentos podem ser juntados a qualquer tempo no processo 
Exceção: Plenário do Jurí – Só pode ser lido documento que tenha sido juntado com 3 dias de 
antecedência, nos termos do art. 479, CPP. 
 
���� Prova Testemunhal – art. 202 a 222, CPP; 
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a) Quantidade de testemunha 
• Procedimento Comum Ordinário – 1º fase do Júri - 8 
• Procedimento Comum Sumário – 2º fase do Júri - 5 
b) Quem pode ser testemunha 
• Regra geral qualquer pessoa 
Exceção: 
• Testemunha dispensada - art.206, CPP – são pessoas que por relação de parentesco, 
estão dispensadas de depor, SALVO, se forem a única fonte de prova, mas nesta 
hipótese não prestam compromisso. 
Testemunha proibida – art. 207,CPP – são testemunhas que em razão da função, oficio ou 
profissão, tem o dever de sigilo. EXCEÇÃO: se o destinatário do sigilo aceitar depois e o 
beneficiário quiser, haverá depoimento com compromisso. 
c) Procedimento 
Qualificação 
Compromisso 
Acusação 
Defesa Pergunta 
Juiz Testemunha de Acusação 
 
 
ATENÇÃO: Art. 212, CPP – Cross Examination – As partes perguntam direito para as 
testemunhas e o juiz é o último a perguntar, SALVO, no Plenário do Júri em que o juiz é o 
primeiro a perguntar. 
Processo Penal/Aula 03 - Direito Processual Penal.pdf
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Disciplina Direito Processual Penal 
Aula 03 
 
EMENTA DA AULA 
1. Competência no processo penal; 
2. Questões e processos incidentais. 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Competência no processo penal: (artigos 69 a 91 do CPP) 
 Critérios de fixação da competência: 
 Foro privilegiado ou competência originária/competência por prerrogativa de função: 
não fere o principio da igualdade, pois existe em razão da função e não da pessoa. 
Pouco importa o motivo e quando o crime foi cometido, o que importa é se o crime foi 
cometido em razão da função. Exemplo: Prefeito que comete crime em razão do 
exercício da função e não se reelege depois, o processo volta para o primeiro grau. 
 Quadro geral de competência: o Supremo Tribunal Federal julga Ministros de Estado e 
os membros do Congresso Nacional. O Superior Tribunal de Justiça julga Governador e 
Desembargador. O Tribunal de Justiça julga juiz,

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