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PENA DE MORTE: Argumentos para sua aplicação no Brasil

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Graduação em Administração 
8º Período - Noite 
 
 
 
Lauriana Pontes Ferreira 
Leandro Vitor Alves 
Liliana Batista 
 
 
 
PENA DE MORTE: 
Argumentos favoráveis à sua aplicação no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poços de Caldas 
2014
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
 
2 ARGUMENTOS FAVORÁVEIS ............................................................................ 3 
2.1 Jurídicos e científicos ..................................................................................... 3 
2.2 Costumes ....................................................................................................... 5 
2.3 Religiosos ....................................................................................................... 7 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 8 
 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 9 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
“A lei penal é como uma serpente, só pica os descalços”. (José Jesus de La 
Torre Rangel, 2014) 
 
Os otimistas diriam que o mundo caminha para o caos, os pessimistas diriam 
que o caos já se instalou. E realmente vive-se hoje uma situação tenebrosa e 
incerta. É de dar medo e causar preocupação naqueles que minimamente 
acompanhas os noticiários. Pessoas ficam “presas” em suas casas com medo de 
serem mortas à troco de míseras cinco pratas. Criminosos ditam as regras em 
muitas comunidades onde o poder estatal encontra-se distante, é omisso, corrupto... 
Muitos policiais, ainda íntegros, se desanimam com uma legislação frouxa e que 
favorece o dito, “malandro”. Para aqueles que sofreram algum tipo de violação de 
seus direitos fica a sensação de impotência e abandono. E quando finalmente 
aquele viperino autor de crimes é capturado, paga sua dívida com uma bela cesta 
básica e reinicia seu ciclo criminal, agora, totalmente desinibido de seus atos e sem 
medo do burocrático poder Estatal. Já para aqueles que permaneceram alguns anos 
atrás das grades, quando saem, estão preparados para uma vida delituosa mais 
“técnica”, pois acabaram de se formar na universidade do crime, e não se espante 
em saber que tudo foi financiado com o seu dinheiro, caro leitor. Por estas e tantas 
outras razões que serão aludidas a seguir, a pena de morte deveria ser instituída no 
ordenamento jurídico brasileiro. 
 
Palavras chave: Pena de Morte, Crime, Sentença máxima. 
 
2 ARGUMENTOS FAVORÁVEIS 
 
2.1 Jurídicos e científicos 
 
 No Brasil, se admite a pena de morte apenas nos casos de específicos de 
crimes cometidos em tempos de guerra (Art. 5º, XLVII, a, CF/88) e decidir pela 
eliminação do infrator compete privativamente ao presidente da república (Art. 84, 
XII, CF/88). Os crimes possíveis de serem punidos com a pena de morte estão 
descritos no decreto-lei nº 1.001 de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar). 
4 
 
Alguns deles são: a traição (art.355); o favorecimento ao inimigo (art.356); Coação 
do comandante (art.358), prestar informações ou auxilio ao inimigo (art.359); 
covardia perante o inimigo (art.364); fuga do inimigo (art.365); espionagem (art.366); 
motim, revolta ou conspiração (art.368); etc. 
 
 “Na pena de morte pode haver erros de decisão”. Se esse aspecto fosse 
válido, todas as penas deveriam ser abolidas. O risco é inerente a qualquer atividade 
da vida em sociedade, Ninguém deixa de passear de automóvel, pois o motorista 
corre o risco de errar e causar um acidente. Todos sabem que o tabaco traz consigo 
o risco de causar câncer e nem por isso a maioria dos fumantes deixa o hábito de 
fumar. 
 
 “Matar alguém é crime”. Muitos alegam que é errado matar alguém e o que o 
Estado não pode descer ao nível dos marginais. Pensando assim, seria o mesmo 
que dizer que o Estado não pode prender seus infratores penais, pois estaria 
praticando o crime de sequestro e cárcere privado. 
 
 “A prisão existe para que o detento se recuperado”. Balela! Com exceção 
daqueles poucos que se convertem a religião fervorosamente, o atual modelo 
prisional não oferece condições dignas para que uma pessoa volte à convivência 
social. Muito pelo contrário, as prisões se tornaram verdadeiras escolas do crime, 
deixando o detendo numa situação de falta de higiene, desconforto e ira da 
sociedade que ele julga ou passa a julgar como culpada de sua condição. 
 
 “O Brasil é um País de leis ótimas, mas com uma execução penal frouxa e 
sem estrutura”. Desde criança toda pessoa aprende pelo exemplo, em especial dos 
pais. Alguns apreendem com os próprios erros e acertos, outros, um pouco mais 
sábios, percebem os erros dos outros e tendem a não imita-los, pois já estão cientes 
das consequências. Qualquer pessoa em pleno gozo de suas faculdades mentais 
iria medir o risco de suas atitudes antes de executa-las. Com a mente criminosa não 
é diferente. A pessoa que idealiza a realização de um determinado crime planeja sair 
daquela situação ilesa e com seu objetivo concretizado. Sabendo que a pena 
poderia ser a morte, o animus daquela pessoa certamente diminuiria. 
 
5 
 
 “A pena de morte não é compatível com um mundo civilizado”. Aqueles que 
defendem esta ideia provavelmente vivem numa ilha e cultivam ser próprio sustento, 
sem a necessidade de contato com outros de sua espécie. Não há um local no 
mundo onde as relações humanas sejam conflituosas. O que acontece é que estes 
conflitos estão extrapolando o que poderia ser chamado de normal e estão saindo 
do controle. Que povo civilizado é este que mata por uma briga no trânsito, que mata 
porque sua vítima, naquele momento do assalto, não tinha dinheiro, que mata 
porque amava demais o cônjuge e não pode suportar a dor da separação, que mata 
porque o cachorro do vizinho defecou no seu portão. Que povo civilizado e este que 
mata por tantas mesquinharias, mas deixam aqueles indivíduos que são mais 
nocivos à sociedade livres para fazer o que bem entendem. 
 
 Inegavelmente a pena de morte garante que aquele criminoso irrecuperável 
não cometera mais atrocidades. Suas vitimas que sobreviveram e seus familiares se 
sentiram aliviadas e terão grande confiança no poder Estatal, pois fez a justiça 
acontecer. 
 
2.2 Costumes 
 
“Para aplicar a pena de morte, a sociedade deveria ostentar a autoridade 
moral de não ter contribuído em nada para fabricar esse criminoso.” 
(Evaristo de Moraes Filho) 
“A morte é a única solução para todos os problemas.” (Josef Stalin) 
 
 É uma sentença que tem suas raízes concomitantemente com os primeiros 
registros de organização social do homem. Não existem dados históricos precisos 
quanto à origem exata da pena capital em uma determinada sociedade. 
 Registros do código de Hamurabi ( Antiga Mesopotâmia 1750 a.C), que é um 
dos mais antigos códigos de lei já encontrados e tem uma das cláusulas a “Lei de 
Tailão”, que prevê a pena de morte como sentença para crimes hediondos da época 
ou de direito à vingança por parte de pessoas lesadas. Por exemplo, quando 
alguém era morto por homicídio, um parente ou pessoa próxima da vítima podia 
tomar vingança por esse, o famoso “olho por olho, dente por dente”. 
6 
 
 Outro código de lei semelhante é o código Drácon, da Grécia antiga (século 
VII a.C), e a própria lei Mosaica do Antigo Testamento bíblico, que remonta um 
período posterior (aproximadamente 1500 a.C) ao código de Hamurabi. Salvas as 
controvérsias, que dizem tersido terminada na era dos reis judaicos a partir de 950 
a.C, até aproximadamente 450 a.C. 
 Com o decorrer da história, a pena de morte passa a ser adotada por diversas 
sociedades, para não somente executar criminosos condenados, como também, 
para abafar opositores políticos e estrangeiros. 
 Na Idade Média, executavam-se pessoas ou grupos inimigos da igreja, na 
inquisição, ou presos políticos, nobres e militares, vencidos por outros regimes ou 
pela força popular. 
 Os considerados "atrasos" para a sociedade, como ladrões e mendigos 
também eram sentenciados. Registrou-se, em muitos casos, a pena de morte como 
um espetáculo público, cujas execuções se davam em praça pública ou em arenas 
como o Coliseu, em Roma. As praças publicas estavam cheias de gente, gritando 
ávidos, para que a execução começasse. A prova disso está na própria execução de 
Jesus, onde o povo gritava como se fosse a coisa mais normal do mundo: “Crucifica-
o! Crucifica-o!”. 
 Na Europa medieval, utilizava-se por exemplo um instrumento conhecido 
como “A Roda”, que proporcionava ao público um show de crueldade diabólica. No 
processo de execução, o condenado era amarrado a uma roda e ficava sem poder 
demonstrar qualquer esforço de defesa. Então o carrasco pegava um martelo 
grande e golpeava o corpo do condenado a fim de quebrar-lhe os ossos. O objetivo 
era avaliar a perícia do carrasco verificando se a pele do prisioneiro se rasgava e a 
fratura ficava exposta. Se a cada golpe dado não houvesse sangramento nem 
fraturas expostas, então o carrasco era aclamado pela multidão! A vítima da roda 
era colocada depois em cima de estacas, com quase todos os ossos quebrados e 
em uma agonia inimaginável, a fim de esperar lentamente pela morte! 
 Na maioria dos países que adotam a pena de morte, ela tem um caráter de 
julgar crimes hediondos como assassinato e estupro. Em outras nações, até mesmo 
crimes considerados menos bárbaros pela maioria da sociedade mundial, como 
adultério, apostasia à religião formal do estado e roubo e se dá normalmente em 
países extremistas, em que o governo é formado por fundamentalistas religiosos. A 
pena de morte também se aplica na maioria das sociedades que a adotam para 
7 
 
punir crimes de traição à pátria (ou crimes de guerra), e casos reservados ao direito 
militar do país. 
 Atualmente, a pena capital encontra-se abolida para qualquer tipo de crime 
em toda Europa e Oceania. Nos Estados Unidos, há leis estaduais de alguns 
estados, por serem de autonomia jurídica perante a União, que preveem essa 
medida. 
 Em muitos países islâmicos, que a constituição é baseada no corão, o livro 
sagrado do islã, a pena de morte é adotada para diversos tipos de delitos, muitos 
deles, crimes comuns. 
 No Brasil e na Argentina, ao contrário do que se pensa, existe a punição por 
pena capital. No caso de crimes militares de traição à pátria em tempos de guerra e 
outros casos bem específicos, que fogem à realidade do cotidiano desses países. 
 
 Execuções em 2010 
 
China – O governo chinês não informa, mas estima-se que o número tenha 
ultrapassado a soma de todos os outros 20 países que executaram penas de morte 
em 2010. Irã – 252; Coreia do Norte – 60; Lêmen – 53; EUA – 46; Arábia Saudita – 
27; Líbia – 18; Síria – 17; Bangladesh – 9; Somália – 8; Sudão – 6; Autoridade 
Palestina – 5; Egito, Guiné Equatorial, Taiwan – 4 cada; Bielo-Rússia, Japão – 2 
cada; Bahrein, Botsuana, Iraque e Malásia – 1 cada. 
 
2.3 Religiosos 
 
Segundo diversas interpretações bíblicas, a pena de morte é legitimada 
segunda a vontade Divina, claramente expressa no Antigo Testamento, nos livros do 
Pentateuco, e no Novo Testemunho, segundo a leitura da Igreja Católica durante a 
maior parte da sua história, na qual a interpretação oficial era a de que Jesus Cristo 
é Deus, e Deus é o escritor mediato da Bíblia. Caso ele considerasse a pena de 
morte errada, e não haveria previsão na Sagrada Escritura. 
Muitas pessoas alegam que o 5º Mandamento, “não mataras”, mostra o 
posicionamento de Deus acerca da pena capital, no entanto, o resto da Bíblia mostra 
o caminho de interpretação desse mandamento, direcionado para o sentido de “não 
8 
 
matarás” por motivo fútil, uma vez que a pena prevista na Bíblia para este crime é, 
ironicamente, a morte, como mostra Êxodo 21:12, “quem ferir alguém, que morra, 
ele também, certamente morrerá”. 
São Paulo não era contra a pena de morte, como mostra Atos 25:11, “Se fiz 
algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte não recuso a morrer, [...]”; 
assim como Romanos 1:32, “Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são 
dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também 
as consentes aos que fazem”, no qual ele afirma que existem ações dignas de 
morte, portanto, apoiando a pena capital. 
São Tomás de Aquino, em seu livro Suma contra os gentios, apóia a 
penalidade como uma forma dos governantes controlarem a criminalidade, 
exercendo sua autoridade terrena. Também afirma que a pena de morte na verdade 
é um ato de caridade, uma vez que aplicada a criminosos irrecuperáveis, os impede 
de cometer mais pecados. Não se pode esperar que o criminoso se converta, se 
arrependendo de seus pecados, pois o perigo de um criminoso para a sociedade é 
maior do que a chance de se converter. 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Apesar das argumentações serem as mais diversas a favor da punição cabal 
aos criminosos que não tem misericórdia de suas vítimas, e aviltam das formas mais 
bárbaras os direitos alheios, no Brasil, não existe a possibilidade de ser instituída a 
pena de morte ao criminoso comum, considerando que a pena contraria a 
constituição de 1988, os direitos fundamentais e é tratada como clausula pétrea. 
Portanto não é objeto de modificação por parte legislativa. Em outras palavras é um 
assunto que deve ser abordado e instituído daqui uns trinta anos, em ocasião de 
uma nova Constituição. 
 Apesar de não ser matéria que possa ser modificada no atual ordenamento 
jurídico, defendemos que “nenhuma sociedade pode prosperar alimentando 
facínoras enquanto o povo morre de fome”. (ACID BLACK NERD, 2014). 
9 
 
 REFERÊNCIAS 
 
 
ACID BLACK NERD. 10 motivos para ser contra a pena de morte. Disponível em: 
<http://acidblacknerd.wordpress.com/2013/05/02/pena-de-morte-10-motivos-para-
ser-contra-10-motivos-para-ser-a-favor/>. Acesso em: 07 ago. 2014. 
 
ACID BLACK NERD. 10 motivos para ser a favor da pena de morte. Disponível 
em: <http://acidblacknerd.wordpress.com/2013/05/02/10-motivos-para-ser-a-favor-
da-pena-de-morte/>. Acesso em: 07 ago. 2014. 
 
ANDRADE, Marcelo. 15 argumentos a favor da pena de morte. Disponível em: 
<http://blogdocrato.blogspot.com.br/2009/05/15-argumentos-favor-da-pena-de-
morte.html>. Acesso em: 09 ago. 2014. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILERIA DE TECNOLOGIA EDUCIONAL. Presidiário custa 11 
vezes mais que estudante. Disponiviel em: <http://www.abt-
br.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=426%3Apresidio-custa-11-
vezes-mais-que-estudante&catid=29%3Aexemplos&Itemid=2>. Acesso em: 12 ago. 
2014 
 
JUSBRASIL. Pena de morte no Brasil: uma discussão sem ter o que ser discutido. 
Disponível em: < http://pinheiro214.jusbrasil.com.br/artigos/131058973/pena-de-
morte-no-brasil-uma-discussao-sem-ter-o-que-ser-discutido>. Acesso em: 06 ago. 
2014 
R7 NOTICICIAS. Quem disse que não existe pena de morte no Brasil? Conheça 
as exceções em que ela pode ser aplicada. Disponível em: 
<http://noticias.r7.com/brasil/fotos/quem-disse-que-nao-existe-pena-de-morte-no-
brasil-conheca-as-excecoes-em-que-ela-pode-ser-aplicada-28022013#!/foto/1>. 
Acesso em: 12 ago. 2014

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