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A psicologia na educação

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A Psicologia na Educação
Adméia Alves do Amaral Santos �
RESUMO: A dimensão "genética" em Psicologia é levada em conta por diferentes pesquisadores e paradigmas ligados a educação e suas contribuições dentro deste campo. E assim cada ambiente escolar tem a decisão de querer ou não ingressa-las no campo educacional.
PALAVRAS-CHAVE: Educação, Paradigmas, Psicologia Educacional.
1 Introdução
Este tema tem gerado vários estudos e pesquisas ao longo dos anos, ocupando um papel de fundamental importância e tendendo a intensificar-se cada vez mais. Estudar como os seres humanos aprendem e a eficácia das intervenções educativas nos mostra os caminhos para aperfeiçoar a aprendizagem e melhorar a relação de professores e alunos. A psicologia da educação tem ajudado a desvendar os processos de mudança nas pessoas ao participarem das atividades educacionais.
Os saberes provenientes da Psicologia não nasceram para resolver problemas educacionais, mas ao esclarecer o ser humano e seu desenvolvimento, ajudam a ampliar os horizontes e melhor adaptar os processo e técnicas de ensino-aprendizagem. É neste contexto que a Psicologia contribuiu para uma visão mais abrangente dos processos educativos no contexto educacional, é claro que são passiveis de discussão e devem ser analisados com muito critério para não serem utilizados de maneira indevida.
De modo geral percebemos que a psicologia da educação possibilita ao individuo a apreender, planejar, direcionar e avaliar melhor suas ações. Ao longo desse processo, podemos cometer alguns desvios, refletir sobre eles e ter a oportunidade de redirecioná-los. É através do convívio social e de atividades práticas realizadas, que se desenvolvem as condições para a compreensão da consciência, que é a capacidade de distinguir entre as propriedades objetivas e estáveis da realidade e aquilo que é vivido subjetivamente.
A Psicologia tem sido alvo de uma série de críticas quanto à sua utilização na Educação, críticas estas que denunciam seu caráter ideológico e psicologizante, a distância entre seu conteúdo e a prática escolar, e a descontextualização e abstração do homem nas suas relações sociais.
Um objetivo principal da psicologia na educação é que a mesma serve de base para a elaboração de planejamentos e currículos escolares e de definição de técnicas de educação eficazes para melhor receptividade e aproveitamento do aluno no seu processo de aprendizagem e auto-realização. Para além de leis estabelecidas, suposições teóricas e formas de aplicar essas leis, o paradigma inclui igualmente os instrumentos necessários para que as leis do paradigma suportem o mundo real. Por exemplo, a aplicação do paradigma newtoniano à astronomia, implicou a utilização de todo um conjunto de telescópios, juntamente com técnicas que permitam corrigir os dados recolhidos com a ajuda daqueles.
O presente estudo reflete acerca das implicações paradigmáticas envolvidas na prática do Psicólogo Escolar nos dias de hoje, que tem sido modificada radicalmente ao longo de sua história voltando-se para uma prática relacional, baseada em um pressuposto do ser humano em construção histórica e social. Dentre as especialidades, encontramos a do Psicólogo Escolar/Educacional, cuja atuação deve estar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente.
Ainda nesta atividade temos como objetivo refletir sobre as contribuições que a Psicologia traz para a Pedagogia, analisando as teorias da aprendizagem, analisando suas significações e empregabilidades.
A Psicologia é vista como importante para a Educação, pois ela tem vários conceitos que podem auxiliar no entendimento de certos problemas na escola. O psicólogo escolar tem sua especialidade ainda pouco difundida. 
2 Desenvolvimento
2.1 Paradigmas psicológicos na educação escolar
	Quando falamos em paradigmas, via de regra, estamos nos referindo a um modelo, a um padrão, a uma descrição que nos oriente e nos faça compreender algum fato explícito. O paradigma é um norteador de um caminho, a partir do elenco de dados que nos oferece. Paradigma é um modelo ou padrão aceito por determinada comunidade.
Dentre as forças da psicologia descritas anteriormente, nenhuma foi criada com o propósito de responder a questões realizadas no terreno da educação, e nem no campo escolar em geral. 
“A psicanálise, por exemplo, constitui a demonstração mais óbvia dessa afirmação, pois como se sabe o paradigma freudiano foi desenvolvido para atender a demandas oriundas da clinica psicológica, sendo assim, seu propósito inicial era encontrar um meio eficiente para curar a neurose” (Del Prete 2004).
Geralmente existe um conceito que nos mostra que um paradigma são as contribuições científicas, “reconhecidas durante algum tempo por alguma comunidade científica específica como proporcionando os fundamentos para sua prática posterior" (KUHN, 1990, p. 29), Os paradigmas da ciência norteiam toda a sociedade e a educação, influenciando também a formação dos professores. Aqueles que foram ensinados a repetir padrões e conceitos, calcados pelo paradigma conservador costumam carregar em suas práticas métodos hierarquizados que geram alunos passivos que dificilmente questionam.
Um paradigma apresenta-se como superado quando um outro alternativo e mais satisfatório torna-se disponível, assimilando as lacunas e as anomalias em fatos esperados. O que geralmente acontece é que os fatos novos, a princípio, não são tão valorizados como os antigos; sua força está justamente na operacionalização de seus objetivos. Em educação, é muito comum aceitarmos determinadas mudanças no seu contexto pedagógico e no seu currículo, sem refletirmos sobre as repercussões dessas mudanças face aos paradigmas já existentes.
A ordem social e politica convertem-se em rigorosos e rígidos ordenamentos dos conteúdos a serem ensinados, os valores morais presentes nos saberes ensinados são transformado em comportamentos observáveis, mensuráveis, objetivamente apreensíveis, com o que fica garantido o resultado do processo de aprendizagem, assim, os ensinamentos levados para escola contribuem para a formação do caráter do educando.
Para quem conhece profundamente esta certa que os paradigmas psicológicos não nasceram para solucionar as questões enfrentadas na educação em geral, é preciso reconhecer, que toda ciência ou fundamento da psicologia foram bem utilizados e aplicados nos sistemas educacionais. Alguns desses pressupostos foram até reestruturados, adaptados, o que requer uma certa reflexão, mas de um modo geral, é claro a utilidade prático-teórica da psicologia no sistema escolar.
As escolas em geral adotam diferentes métodos de ensino, mas muitas vezes tornando o ambiente escolar como ‘’ensino programado’’ e os educadores como ‘’máquinas de ensinar’’. Se ambas visassem às relações mantidas pelos agentes envolvidos no processo de ensinar e aprender, para sustentar a relação do educador e aluno, talvez se tornasse um ambiente que favorecesse maior interesse em aprendizado e ensino dos seres envolvidos.
A Psicologia, em sua amplitude de campos de estudo, acaba por especializar-se no âmbito que concentra seus interesses, e assim, temos a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia científica que se ocupa de estudar o desenvolvimento humano, ou seja, a forma pela qual se processam as etapas da vida de um ser humano e suas mudanças psicológicas.
O comportamento do educando é passível de controle por meio de estímulos fornecidos em sala de aula, o professor torna-se comportamentalista, mas não se sente obrigado a concordar com os métodos que a escola utiliza para ensino dos alunos. Os paradigmas, então emitiriam juízos de valor externos à ciência normal; há que se pensar, entretanto, que esses valores relacionam-se, diretamente, com quem os emite. 
2.2 Contribuição da Psicologia à Educação
O Behaviorismo de Skinner, conhecido como radical, baseada na formulaçãodo comportamento operante. Esses comportamentos reflexos ou respondentes saiu inteirações estimulo-resposta. No caso do comportamento operante, o que favorece o aprendizado do comportamentos e a ação do organismo sobre o meio e a resposta do resultado, suprindo alguma necessidade.
Através da ação do sujeito ha uma alteração ambiental, retroagindo sobre sujeito, alterando o resultado de sua escolha. Então um reforço positivo aumenta a probabilidade de futuro da resposta que o produz e a negativa remove ou atenua a resposta, no reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque:
A esquiva sendo um estímulo aversivo condicionados ou não, sendo separados por intervalos de tempo, permitindo que o individuo se comporte de modo que previne ou reduza sua ação, já a do fuga não seivito o estímulo, mas foge dele logo depois iniciados. A escola tem um papel essencial na construção do intelecto dos indivíduos que vivem em sociedades escolarizadas. E o desempenho desse papel só se dá na medida em que, conhecendo a situação de desenvolvimento  cognitivo do aluno, a escola dirige o ensino para estágios de desenvolvimentos mais avançados, ainda não incorporados pelos alunos, funcionando como um motor de novas conquistas intelectuais.
A grande maioria provavelmente poderia dizer que a psicologia atualmente oferece à educação algo como: “Nós temos a oferecer uma coleção impressionante de fatos acerca das habilidades da criança, seu crescimento e desenvolvimento; podemos oferecer uma ampla literatura sobre a análise de estímulos, sobre a psicologia da aprendizagem simples e complexa e sobre a percepção; podemos oferecer um considerável corpo de conhecimentos em mensuração, construção de testes e procedimentos estatísticos para o estudo experimental de grupos; e podemos oferecer algumas teorias promissoras de inteligência, socialização, personalidade, desenvolvimento e psicopatologia”.
As teorias psicológicas, tradicionalmente, procuram explicações que não questionam o sistema de ensino, a baixa remuneração dos professores, o dia-a-dia da sala de aula, a história do encontro de um determinado professor com certo grupo de alunos, as políticas educacionais, bem como a busca das saídas coletivas / institucionais.
A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a desenvolver conhecimento e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prático social, lhes coloca no cotidiano. As contribuições da psicologia com a educação precisam ser caracterizadas como um espaço de reflexão envolvendo a realidade escolar, assim como um espaço propício para a expressão das angústias e das ansiedades inerentes ao processo de formação.
Ao criar a Psicanálise Freud deu início a uma transformação social cujo alcance é inegável, não só trouxe a revolução sexual da pós-modernidade, como também deu partida para modificação da situação das mulheres e crianças, quando ao incentivar seus pacientes adultos a falaram livremente, descobriu que suas associações os impulsionavam a importantes acontecimentos de sua infância na maioria dos casos a aspectos ligados a vida sexual e a relação com os pais.
As contribuições da Psicologia para a prática Educacional trouxe uma ampla variedade de movimentos de reforma curricular, conduzidos em grande maioria, em estréia colaboração por especialista em planejamento, psicólogos e educadores, que costuma ocorrer em diferentes países em momentos que sucedem a abertura ou a aceleração de um processo de democratização das oportunidades educacionais. 
A psicologia é entendida  como a ciência do comportamento, considerando-se como comportamento toda e qualquer manifestação  de um organismo vivo, como: andar, falar, correr, gritar, estudar, aprender, esquecer, gostar, odiar, amar, trabalhar e brincar. O psicólogo educacional pode buscar a mobilização da comunidade escolar com a finalidade de pensar junto sua realidade, suas reais funções, organização, funcionamento e relações mantidas com outras instituições e estrutura social, bem como questionar as relações e comunicações interpessoais estabelecidas no meio escolar, começando com a organização de equipes multiprofissionais realmente atuantes. 
A construção de um novo saber-fazer da psicologia na área educacional, com conseqüente ampliação das possibilidades de atuação da categoria, foi e sempre vai ser um grande desafio para os psicólogos.
A psicologia da o suporte para a educação é a ciência que estuda o comportamento humano, isto é, o que motiva o comportamento, suas ações, percepções, aprendizagem, seu desenvolvimento.
A psicologia visa compreender as emoções, a forma de pensar e o comportamento do ser humano, buscando também o conhecimento e desenvolvimento humano individual ou em grupo. Com isso, pode-se observar que tem um papel fundamental par avaliar a criança no aprendizado.
A contribuição da psicologia na educação, esta voltada ao comportamento do aluno nos mais variados ambientes de aprendizagem, e na forma do entendimento da criança ao que está sendo passado, também atuará nas dificuldades em que o individuo tem para absorver o novo conhecimento.
2.3 A Importância da Psicologia no Processo de Ensino Aprendizagem
A psicologia da educação há algum tempo vem se dedicando ao estudo do desenvolvimento e da aprendizagem, considerando o indivíduo a partir de diferentes pontos de vista e como o mesmo se estrutura no processo de ensino aprendizagem. Para tanto, a psicologia tem desenvolvido inúmeras e diferentes concepções a respeito do processo de desenvolvimento do ser humano, apresentando variadas abordagens sobre o desenvolvimento humano no processo de aprendizagem e de ensino. Cada teoria baseia-se num modelo de ser humano, isto é, cada uma delas considera e vê o aluno de maneira completamente diferente dentro desse mesmo processo. 
A importância da Psicologia no processo ensino-aprendizagem reside no reconhecimento de que a educação é um fenômeno verdadeiramente complexo e o seu impacto no desenvolvimento humano obriga que se considere a globalidade e a diversidade das práticas educativas em que o ser humano se encontra imerso, isto porque a educação se desdobra em múltiplos contextos nos quais as pessoas vivem e participam definidos como âmbitos educativos. A psicologia da aprendizagem é uma série de estratégias, instrumentos e recursos para que o professor possa manejar o seu ato pedagógico, fazendo a figura de mediador. Mediar é intermediar entre o conhecimento, sistematizado, organizado, patrimônio da humanidade, e o ser que está diante do professor, que é o aluno. Para ser mediador, o professor precisa conhecer os fundamentos da aprendizagem.
Assim, procuram contribuir para o aperfeiçoamento máximo do individuo em sala de aula, mas cada teoria apresenta uma visão própria a respeito das habilidades e potencialidades desse mesmo individuo. É valido ressaltar, que de acordo com sua abordagem, cada teoria exigirá uma atuação diferenciada do professor frente ao seu fazer pedagógico, diante de sua prática. No que diz respeito ao desenvolvimento humano a psicologia considera que as diferentes concepções existentes sobre o assunto dividem-se em três grupos: O empirismo, o inatismo e o interacionismo, pressupostos estes que de uma maneira ou de outra foram ou continuam sendo aplicados na educação.
A Psicologia da Educação tem estudado os processos educativos com objetivos que podem ser considerados e configurados numa tríplice dimensão: dimensão Teórica ou Explicativa que se estuda os processos educativos com o objetivo de contribuir para a elaboração de uma teoria explicativa destes processos; dimensão Projetiva ou Tecnológica que se estudam os processos educativos com o objetivo de elaborar modelos e programas de intervenção voltados para a práxis educativa; dimensão Prática ou Aplicada que se estudam os processos educativos com o objetivo de colaborarpara a construção de uma práxis educativa coerente com as propostas teóricas formuladas. 
A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na interação com outras pessoas. Ao observar a zona proximal, o educador pode orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real. Nesse espaço, o ensino deve passar do grupo para o indivíduo. Em outras palavras, o ambiente influenciaria a internalização das atividades cognitivas no indivíduo, de modo que, o aprendizado gere o desenvolvimento. Portanto, o desenvolvimento mental só pode realizar-se por intermédio do aprendizado.
Nesse espaço, “a aprendizagem verdadeira se dá no exercício operacional da inteligência. Só se realiza realmente quando o aluno elabora seu conhecimento. A aprendizagem, no sentido estrito, se refere às aquisições relacionadas com informações e se dá no decorrer do desenvolvimento. A inteligência é o instrumento de aprendizagem mais necessário (...). O ensino, pois, deve levar, progressivamente, ao desenvolvimento de operações, evitando a formação de hábitos, que constituem a fixação de uma forma de ação, sem reversibilidade e associatividade” (Maria da Graça Nicoletti, 1986 p: 76 e 77).
O papel do professor será o de um simples agente mediados do processo, pois caberá ao professor criar situações, propiciado condições onde se estabeleça uma relação de reciprocidade e cooperação. É papel do professor também, evitar a rotina e fixação de respostas, regras e hábitos, promovendo a interação do aluno bem como orientá-lo à busca da autonomia provocando no mesmo o desequilíbrio, a desconstrução para em seguida construir ou reconstruir.
A psicologia no meio escolar também favorece as relações interpessoais como professor-aluno, pais-direção, etc. Ela contribui para uma visão mais abrangente dos processos educativos que acontecem no âmbito educacional, propiciando uma reflexão conjunta de estratégias que venham a resolver as dificuldades. A psicologia é uma ciência que ajuda o professor a desenvolver conhecimentos e habilidades e contribui para que ele construa e transforme seus saberes docentes. O professor faz uso da psicologia sempre. Quando transmite conhecimento para o aluno, ele desempenha também a função de formador de personalidade. Essa transferência pode se transformar num valioso instrumento, facilitando o processo de aprendizagem, pois a afetividade é um fator favorável à aprendizagem.
A aprendizagem foi estudada sobre diversos aspectos: Alguns autores se atentaram ao aspecto motivação para aprender, outros destacam o produto da aprendizagem, e outros ainda, ao processo. E dessa forma se originou vários modelos de aprendizagem. Autores como Rosseau e Montessori, compartilhavam o princípio de auto estruturação do conhecimento, isto é, viam o aluno como único responsável do seu processo de aprendizagem. Outro modelo é a hipótese por descobrimento cujo princípio é que o aluno adquira conhecimento com seus próprios meios, usando suam mente.
A compreensão do processo de aprendizagem humana, isto é, perceber como é que as pessoas aprendem as diferentes interpretações a que chegam. A motivação está ligada á aprendizagem, logo compreender os fatores motivadores é o princípio para se promover uma aprendizagem ativa e participativa. A avaliação das competências e dos conhecimentos é fundamental para que essa informação permita aferir e orientar o processo de aprendizagem.
Afinal, lidando com teorias do desenvolvimento e com sujeitos em processo de ensino e de aprendizagem, é necessário conhecer melhor os modos subjetivos vigentes nas teorias abordadas para que isso não se apresente de forma abstrata e apenas teórica na prática educacional apresentando-se apenas como mais um compêndio de pressupostos. A psicologia deve assumir seu lugar como um dos fundamentos da educação e da prática pedagógica, contribuindo para a compreensão dos fatores presentes no processo educativo a partir de mediações teóricas “fortes”, com garantia de estabelecimento de relação indissolúvel entre teoria e prática pedagógica cotidiana.
2.4 A Psicologia Escolar
	Desde os períodos coloniais que a psicologia encontrava-se emaranhada em meio à pedagogia. Seja no tocante a maneira de os índios educarem seus filhos seja na metodologia utilizada pelos jesuítas no processo de alfabetização dos nativos. Atitudes e métodos que são reconhecidos atualmente pela psicologia moderna como técnicas eficazes. No entanto documentos deste período não têm sido explorados como deviam para constatar tais fatos. E por isso muitas críticas são descarregadas a tudo que se refere ao período colonial como produções irrelevantes (MASSIMI, 1990), mas só na década de 40 tornou-se uma prática profissional, o que propiciou o surgimento do psicólogo escolar, cuja função seria a de resolver problemas escolares.
A Psicologia Escolar, diferentemente, define-se pelo âmbito profissional e refere-se a um campo de ação determinado, isto é, a escola e as relações que aí se estabelecem; fundamenta sua atuação nos conhecimentos produzidos pela psicologia da educação, por outras sub-áreas da psicologia e por outras áreas de conhecimento. 
A profissionalização do Psicólogo Escolar no Brasil esbarra com um paradoxo. De um lado, tem-se reconhecimento cada vez maior quanto ás possibilidades de contribuição da Psicologia à Educação, bem como do conjunto de problemas educacionais que estão a requerer soluções imediatas. 
A concepção dos conceitos de Psicologia Escolar e Psicologia Educacional como dimensões teóricas e práticas. Em Psicologia Escolar, o psicólogo intervém na escola, enquanto a Psicologia Educacional diz respeito a conhecimentos que ajudarão na ação educativa. Ambos os conceitos têm origem no século XX nos Estados Unidos, desde esse momento revela-se como a psicologia têm o claro objetivo de classificação. 
A Psicologia Escolar vem sendo considerada até agora como uma área secundária da Psicologia, vista como relativamente simples, não requerendo muito preparo, nem experiência profissional. Dentro da instituição-escola é pouco valorizada, até mesmo dispensável, haja vista a inexistência de serviços dessa natureza, enquanto os de Orientação educacional e Supervisão escolar são previstos e regulamentados por lei. 
A demanda específica de enfrentamento ou resoluções de situações que ocorrem no contexto escolar para o psicólogo fez com que surgisse a figura do psicólogo escolar ou educacional. Esse profissional especializado tinha como tarefa avaliar e tratar o aluno, através de seu arcabouço teórico, visando à prevenção de desajustes para adequada condução de comportamentos ajustados socialmente.
	Para os educadores adeptos do inatismo, a educação constitui um processo de dentro para fora. Para o professor é mais importante permitir o desenvolvimento do que apresentar conteúdos. Entretanto, o professor atuaria somente nos níveis de desenvolvimento já alcançados. A origem das suas deficiências ou limitações é atribuída ao currículo universitário de Psicologia que se propõe a preparar um profissional para atuar em qualquer especialidade desta área após cinco anos de estudo.
3 Conclusão
Concluí, portanto que, o principal objeto da Psicologia da Educação, apesar de não haver um consenso entre os principais teóricos e seus pressupostos básicos, é a análise, promoção e avaliação do comportamento do educador e do educando, assim como a relação entre ambos em situação educativa, através de métodos científicos. Para os filósofos daquela época, a alma estava ligada ao corpo, que formava a principal característica do homem, a razão, que nos permitia ser diferentes dos animais, e ter a capacidade de pensar sobre o mundo que vemos em nosso interior, o no mundo que nos rodeia fisicamente. Sendo assim, a psicologia vem desde a antiguidade, possibilitando o homem redescobrir o seu comportamento e suas relações individuais e em grupo. No processo educacional encontramos diversas dificuldades de aprendizagem, onde nãose consegue ter uma melhor relação aluno/professor o que acaba sendo uma barreira no aprendizado. Porém, com a psicologia podemos aproximar e compreender este relacionamento.
Poderíamos dizer que os novos paradigmas em educação deverão contemplar além de toda a dimensão crítico inerente ao processo educacional, a questão da construção do conhecimento e a questão da subjetividade encontrada no campo da afetividade. Por certo, a educação não será tratada como um mecanismo de manipulação da sociedade por onde escoam os ditames do progresso e do desenvolvimento; eles ocorrerão, sim, pela vontade e participação do homem que pensa que se emociona que age que sofre e que ama. 
Em relação aos conteúdos da Psicologia da Educação, mais uma vez, não se verifica uma única linha consensual, mas parece ser unânime considerar como objeto fundamental o processo de ensino-aprendizagem, abordado de forma científica como principal foco de estudo, análise e abordagem que claramente tendem a açambarcar outros conteúdos e questionamentos no processo de ensino-aprendizagem com a qual a psicologia educacional se identifica. 
A participação do Psicólogo no campo educacional está no cotidiano da escola, nas reuniões de conselho de classe, onde poderá estabelecer novas maneiras de olhar os alunos, evitando rótulos, diagnósticos imprecisos e hipóteses únicas. Deverá também participar do processo de construção do Projeto Político Pedagógico da escola. Da mesma forma, o Psicólogo Educacional precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar maneiras de lidar com situações que são cotidianas. Precisa criar formas de reflexão dentro da escola, com todos os sujeitos (alunos, professores e especialistas) para que se possa trabalhar com suas relações e paradigmas.
Ao educador consciente compete, portanto, antes de assumir decisivamente qualquer escolha e suas implicações para os envolvidos no processo educacional, aprofundar-se em seu contato com a riqueza do conhecimento escondido naqueles que frequentemente são ignorados enquanto detalhes (na verdade, apenas aparentemente) superficiais da Psicologia.
Pesquisadores já demonstraram que mesmo quando os pais são analfabetos, se eles são parceiros, se eles acompanham, se eles estão no dia a dia da escola, os alunos tendem a aprender mais e melhor. E isso ocorre no mundo inteiro.
Analisamos que a atuação do professor, utilizando a corrente da Psicologia nos conhecimentos escolares, e sua relevância para o efetivo trabalho no processo ensino-aprendizagem procurando contribuir para a formação de uma sociedade verdadeiramente pensante. O educador deve atuar como mediador do conhecimento, de forma que os alunos aprendam os saberes escolares em interação com o outro, e não apenas recebam-no passivamente. É dessa forma, que o docente contribuirá para que o aluno desenvolva o senso crítico e possa cada vez mais participar ativamente de sua “prática social” atuando como sujeito em meio à sociedade. Desse modo, cabe ao professor colocar-se como ponte entre aluno e conhecimento e cabe ao aluno participar ativamente desse processo. Este artigo tem por finalidade destacar a importância do papel mediador do professor no processo de ensino-aprendizagem e da consciência de que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim possibilitar a construção do mesmo de forma crítica e ativa.
A psicologia é uma tentativa de conhecer o comportamento do ser humano. Ela pode ser dividida em duas categorias: Senso Comum e Ciência. A primeira, uma atividade natural do ser humano, praticada de modo informal, relativo ao dia-a-dia das pessoas. A segunda procura compreender o processo evolutivo e o comportamento do ser humano. Utiliza pesquisa racional, sistemática e aprofundada e é essa linha de pensamento que vamos adotar para essa reflexão. 
A psicologia também contribui para uma visão mais abrangente dos processos educativos que acontecem no âmbito educacional, propiciando uma reflexão conjunta de estratégias que venham a resolver as dificuldades. A psicologia é uma ciência que ajuda o professor a desenvolver conhecimentos e habilidades e contribui para que ele construa e transforme seus saberes docentes. O professor faz uso da psicologia sempre. Quando transmite conhecimento para o aluno, ele desempenha também a função de formador de personalidade. Essa transferência pode se transformar num valioso instrumento, facilitando o processo de aprendizagem, pois a afetividade é um fator favorável à aprendizagem.
A psicologia se une a pedagogia para facilitar e tornar realidade o processo de aprendizagem, assim em um contexto social contribuindo para a evolução da educação. A aprendizagem é essencial para a psicologia porque é através da aprendizagem que se determina o pensamento, a linguagem, as motivações, as atitudes, a personalidade e por essa razão é evidente que o desenvolvimento humano depende da aprendizagem.
O aspecto principal das pesquisas em Psicologia da educação foi sempre a aprendizagem. A mensuração do resultado da aprendizagem através de testes e posteriormente, de um conceito que nunca ficou bem esclarecido e que se denominou avaliação, treinamento de professores, currículo no seu aspecto formal e avaliação de curricular.
Esta é uma área ainda muito carente de profissionais psicólogos, mas que também é uma das áreas que mais necessitam deste profissional, pois lidam com a formação do ser humano. O psicólogo na educação é muito necessário, para evitar problemas futuros em relação à formação de crianças e adolescentes que talvez se fossem observados e corrigidos nesta fase da vida seriam indivíduos mais sadios psicologicamente. Necessária para orientação de questionamentos que começam a surgir e que muitas vezes são fundamentais para saúde mental. O psicólogo escolar é para famílias esta direção que bem utilizada só traria bem para alunos, pais e funcionários como um todo.
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� Graduação em Pedagogia, Especialização em Lato Sensu em Orientação, Supervisão e Inspeção Escolar pela Instituição Faculdade Educação SãoLuís E-mail do autor: � HYPERLINK "mailto:admeia.amaral@hotmail.com" �admeia.amaral@hotmail.com� Orientador: Danilo Martins Fontes.

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