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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Administração RELATÓRIO DE PESQUISA DE MERCADO: Produtos Orgânicos e Feiras Livres em Poços de Caldas - MG Caroline Dal'ava Erika Gurgel Santa Helena Leandro Vitor Alves Liliana Batista Luiz Maurício de Assis Poços de Caldas 2011 Caroline Dal'ava Erika Gurgel Santa Helena Leandro Vitor Alves Liliana Batista Luiz Maurício de Assis RELATÓRIO DE PESQUISA DE MERCADO: Produtos Orgânicos e Feiras Livres em Poços de Caldas - MG Trabalho Interdisciplinar apresentado às disciplinas do segundo período de Administração da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Campus Poços de Caldas. Gestor: Prof. José Milton Garcia Prof. Alessandra Valim Ribeiro Prof. Cylmara Lacerda Gontijo Prof. Henrique Maia Veloso Prof. João Carlos Bastos Gonzaga Prof. Luciana de Nardin Prof. Luís Maggi Prof. Maria José Scassiotti de Souza Prof. Sônia Maria Barros B. Corrêa Poços de Caldas 2011 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Quadro dos dados coletados............................................................................................14 Ilustração 2: Gráfico da distribuição da população entrevistada por regiões.......................................15 Ilustração 3: Gráfico de Frequência x Locais de Compras de Hortifrutigranjeiros................................16 Ilustração 4: Gráfico dos motivos que levam os entrevistados a frequentar as feiras..........................17 Ilustração 5: Gráfico dos motivos que efetivam a compra dos produtos.............................................17 Ilustração 6: Gráfico de conhecimento e consumo de produtos orgânicos..........................................18 Ilustração 7: Gráfico do interesse dos entrevistados por produtos orgânicos......................................19 Ilustração 8: Gráfico dos motivos do (des) interesse pelos produtos orgânicos...................................19 Ilustração 9: Gráfico os principais locais de compras dos produtos orgânicos.....................................20 Ilustração 10: Gráfico dos produtos orgânicos mais consumidos.........................................................20 Ilustração 11: Gráfico dos valores gastos nas feiras livres....................................................................21 Ilustração 12: Quadro do gasto médio nas feiras livres........................................................................22 SÚMARIO INTRODUÇÃO........................................................................................................................................7 1. Propósito..........................................................................................................................................7 1. PLANEJAMENTO................................................................................................................................7 2. Como?...............................................................................................................................................8 3. Quantos?..........................................................................................................................................8 4. Com quem?.......................................................................................................................................8 5. Quando? ..........................................................................................................................................9 6. Onde?...............................................................................................................................................9 2. PROCEDIMENTO................................................................................................................................9 3. PROCESSAMENTO............................................................................................................................10 7. Tabulação dos dados coletados......................................................................................................10 8. Análise dos gráficos ........................................................................................................................14 8.1.1 Perfil dos entrevistados..............................................................................................................14 4.2.2 Análise estatística......................................................................................................................15 4.2.3 Aspectos há melhorar nas feiras livres.......................................................................................22 4. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................23 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................24 6. ANEXO.............................................................................................................................................24 9. Anexo A - alimentos orgânicos........................................................................................................24 INTRODUÇÃO Atualmente as pessoas buscam cada vez mais uma maior qualidade de vida, e isto não seria diferente quando se refere á saúde e a uma boa alimentação. A partir disso as pessoas buscam cada vez mais produtos hortifrutigranjeiros de qualidade. Muitos até, já aderiram a praticidade das hortas e pomares em suas casas e sítios, mas os que não possuem este privilégio procuram frequentar as feiras livres, onde a variedade e qualidade de frutas, legumes e verduras são cada vez maiores. Entre estes estão os produtos orgânicos, aqueles cultivados sem fertilizantes químicos ou agrotóxicos, que passam por um processo natural e são obtidos de maneira simples pela ação da própria natureza com pequenos cuidados humanos. 1. Propósito Este Relatório de Pesquisa de Mercado tem por objetivo identificar se existe um público alvo promissor para os produtos orgânicos, procurando saber o que a população pensa a respeito desses produtos e da sua participação dentro das feiras livres. Além de identificar o que a população pensa de modo geral em relação as feiras livres. A partir dessas informações faremos uma pesquisa de mercado gerando um relatório descritivo e probabilístico com erro amostral de 5%. 1. PLANEJAMENTO Após avaliarmos os trabalhos da prévia do Relatório de Pesquisa de Mercado o grupo decidiu que a metodologia a ser utilizada na aplicação do instrumento de Pesquisa sera: 2. Como? Realizaremos abordagem pessoal e sutil à transeuntes para a aplicação do instrumento definitivo de pesquisa, questionário, aprovado pelo corpo docente do curso de administração da PUC Poços de Caldas / MG. 3. Quantos? No mínimo 50 pessoas, 10 para cada integrante do grupo, considerando uma margem de questionários que por ventura possam ser anulados, por incoerência das respostas obtidas ou outros fatores não previstos. 4. Com quem? As pessoas a serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente moradores da cidade de Poços de Caldas – MG, com no mínimo 18 anos de idade, numa proporção de 75% de mulheres e 25% de homens. 5. Quando? Cada integrante do grupo escolherá o melhor momento e local para realizar as entrevistas, segundo sua disponibilidade de horário no período de 24 a 30 de Setembro de 2011. 6. Onde? Dar-se-á preferência aos locais de maior movimento da cidade, na impossibilidade, cada integrante definirá o melhor local para realizar as entrevistas. 2. PROCEDIMENTOOs grupo de pesquisadores foi a campo utilizando o método planejado. Foram abordadas 52 pessoas de 20 a 80 anos, escolhidas aleatoriamente respeitando o percentual definido. Não houve dificuldade na abordagem pois percebemos que as pessoas têm curiosidade de saber qual o assunto a ser respondido no questionário e se o seu conteúdo lhes é interessante. Visamos centralizar as informações importantes à respeito dos produtos orgânicos, pois muitos dos entrevistados não conheciam esse tipo de produto, mas mostraram interesse de saber mais sobre o assunto. Os dados coletados foram anotados, separados e discutidos pelo grupo afim de se estabelecer um consenso de opinião, antes de realizar a tabulação dos dados levantados. 3. PROCESSAMENTO 7. Tabulação dos dados coletados RESULTADOS DA PESQUISA DE MERCADO: PRO- DUTOS ORGÂNICOS E FEIRAS LIVRES 1. Morador de Poços de Caldas: SIM 52 NÃO 0 Qual Bairro: Bortolam 2 Cascatinha 3 Centro 2 Dom Bosco 1 Estancia São José 1 Jardim Aeroporto 2 Jardim Contorno 3 Jardim dos Estados 2 Jardim Esperança 5 Jardim Kennedy 2 Jardim Paraíso 2 Jardim Philadelphia 2 Jardim Regina 2 Jardim Vitoria 2 Nova Aurora 1 Parque das Nações 1 Parque Pinheiros 2 Santa Ângela 1 Santa Clara 2 Santa Lúcia 1 Santa Maria 1 Santa Rita 2 Santa Rosália 1 São João 2 São Jorge 1 Vila Cruz 2 Vila Nova 2 Vila Togni 2 2. Frequenta Feira Livre? SIM 50 NÃO 2 3. Por que sim? Produtos Frescos 6 Melhor Preço 8 Variedade dos Produtos 7 Qualidade dos Produtos 7 Adquirir Frutas 6 Adquirir Verduras 4 Adquirir Produtos Orgânicos 2 Facilidade de Fazer Compras 6 Gosta 7 Por que não? Falta de Tempo 2 4. Gênero Masculino 12 Feminino 40 5. Faixa Etária: Até 15 anos 0 16-20 anos 3 21-25 anos 4 26-30 anos 5 31-35 anos 12 36-40 anos 8 41-45 anos 5 46-50 anos 5 51-55 anos 4 56-60 anos 2 61-65 anos 3 66-70 anos 0 mais de 70 anos 1 6. Escolaridade: Sem escolaridade alguma 0 Ensino Fundamental 23 Ensino Médio 20 Curso Técnico 4 Graduação/Pós Graduação 5 7. Ocupação: Autônoma 1 Auxiliar de Cozinha 2 Babá 1 Bancaria 1 Cabeleireira 1 Copeira 1 Costureira 1 Do lar 8 Domestica 7 Estagiário 1 Marceneiro 1 Mecânico 2 Pedreiro 2 Pensionista / Aposentado 3 Professora 2 Serviços Gerais 8 Vendedora 10 8. Quem é responsável por compra de fru- tas legumes e verduras? Respondente 34 Pai 4 Mãe 9 Esposa (o) 10 Empregada 0 Outro 0 9. Qual a frequência/assiduidade de com- pras hortifrutigranjeiro? Toda semana 35 Quinzenalmente 9 Mensalmente 4 Ocasionalmente 4 10. Onde se abastece de verduras frutas e legumes? Feira Livre 34 Super Mercado 13 Centro 9 Mercado Municipal 2 11. Por que neste local? Proximidade / Fácil Acesso 23 Variedade de Produtos 10 Melhor Preço 9 Produtos Frescos 5 Acontecer no Domingo 4 Qualidade dos Produtos 2 Amizades 1 Encontro Produtos Orgânicos 1 Falta tempo de ir na feira 1 Praticidade 1 Segurança 1 12. Sabe o que são alimentos orgânicos? SIM 46 NÃO 6 13. Consome produtos orgânicos? SIM 34 NÃO 18 14. Onde costuma compra-los? Supermercado 18 Feira Livre 13 Cultivo Próprio 3 15. Que tipo de produtos orgânicos compra? Verduras 21 Legumes 11 Frutas 8 Tubérculos 3 Todos 4 16. Há interesse em produtos orgânicos, ain- da que mais caros? SIM 37 NÃO 15 17. Por que sim? Saúde 29 Qualidade / Não ter agrotóxico 11 Preço 4 Sabor 4 Gosto 1 Por que não? Não conhece 1 Não Justifica o preço 1 Sem Opinião 1 18. Quais aspectos poderiam melhorar nas Feiras Livres? Ter mais Produtos Orgânicos 12 Limpeza / Higiene 11 Organização 8 Espaço entre as barracas 8 Barracas e Uniformes serem padronizados 3 Atendimento 3 Preços / Concorrência 2 Mais variedades 1 Estacionamentos 1 Mais vezes na semana 1 Incluir venda de Peixes 1 Evitar desperdício 1 19. Quanto costuma gastar em média nas feiras livres? Até R$10,00 2 R$11,00 a R$30,00 21 R$31,00 a R$50,00 24 R$51,00 a 70,00 4 R$70 ou mais 1 Ilustração 1: Quadro dos dados coletados Fonte: Elaborado pelos autores 8. Análise dos gráficos 8.1.1 Perfil dos entrevistados Foram entrevistados 52 moradores de Poços de Caldas, onde apenas 2 não frequentam feiras livres alegando falta de tempo. 60% dos respondentes são os próprios responsáveis pelas compras, seguidos de 17% que dividem a responsabilidade com o cônjuge e 16% que a figura materna é a responsável pelo abastecimento de hortifrutigranjeiros. Dentre os entrevistados 77% foram mulheres e 23% homens, onde 38% estão entre os 31 a 40 anos de idade. O grau de escolaridade é de 44% de pessoas com o ensino fundamental, seguida de 38% do nível médio. Das mais diversas ocupações que foram encontradas destacaram-se as do setor de vendas em varejo somadas as de serviços de limpeza e cuidados com o domicilio próprio ou alheio, que totalizam 62% das entrevistas 4.2.2 Análise estatística Após ter sido confeccionada a tabulação dos dados, foram feitas diversas comparações e levantados alguns fatos que são representados pelos seguintes gráficos: Ilustração 2: Gráfico da distribuição da população entrevistada por regiões Fonte: Dados da pesquisa Os entrevistados foram escolhidos de forma aleatória, porem após realizarmos a tabulação dos dados, detectamos que foram coletadas mais opiniões das pessoas que residem na região leste do município, fator este que pode ter influência direta nos resultados que seguem. Ilustração 3: Gráfico de Frequência x Locais de Compras de Hortifrutigranjeiros Fonte: Dados da pesquisa Percebemos que 67% dos respondentes fazem compras de hortifrutigranjeiros toda semana, sendo as diversas feiras livres da cidade os locais de preferência pra a aquisição dos produtos hortifrutigranjeiros. Ilustração 4: Gráfico dos motivos que levam os entrevistados a frequentar as feiras Fonte: Dados da pesquisa Foram apontadas diversas alegações pelos os entrevistados sobre os fatores que os estimulam há frequentar preferencialmente as feiras, dentre elas destacou-se o quesito – “Melhor Preço dos Produtos”, mostrando que o poder aquisitivo do consumidor influência em sua decisão de compra. Ilustração 5: Gráfico dos motivos que efetivam a compra dos produtos Fonte: Dados da pesquisa Comparando o gráfico anterior com o atual, percebemos que apesar dos entrevistados frequentarem as feiras procurando melhores preços o fator que é mais determinante na hora da escolha e compra de produtos hortifrutigranjeiros acaba sendo a acessibilidade que se tem ao produto, provável consequência do ritmo acelerado da vida moderna, ficando o preço do produto em 3° lugar nesta análise. Ilustração 6: Gráfico de conhecimento e consumo de produtos orgânicos Fonte: Dados da pesquisa Pesquisamos também o grau de conhecimento que os entrevistados possuem sobre os produtos orgânicos. Levantamos que 88% conhecem esse tipo de produto, e que 65% o consomem frequentemente. 35% afirmaram não consumi-los e 12% nem mesmo os conhecem. Apesar de boa parte dos entrevistados não consumirem ou não conhecerem os produtos orgânico, mostraram durante a entrevista o interesse de saber mais sobre o assunto e de experimentarem os produtos orgânicos, mesmo sendo mais caros que os produtos comuns, como, mostra o gráfico abaixo. Ilustração 7: Gráfico do interesse dos entrevistados por produtos orgânicos Fonte: Dados da pesquisa Ilustração 8: Gráficodos motivos do (des) interesse pelos produtos orgânicos Fonte: Dados da pesquisa Dos entrevistados que tem interesse em produtos orgânicos, extraímos a informação de que a maioria (29 entrevistados) tem grande preocupação com sua saúde e de seus familiares, refletindo diretamente em seus hábitos alimentares, com a inserção de produtos mais saudáveis no dia-a-dia. Ilustração 9: Gráfico os principais locais de compras dos produtos orgânicos Fonte: Dados da pesquisa Dentre os consumidores de produtos orgânicos, 53% afirma que adquirem seus produtos nos supermercados, ficando as feiras livres com 38% deste valor. Aparece neste gráfico um dado novo, alguns entrevistados tem produção própria em pequenas hortas e sítios de familiares, estes representam 9% do total dos consumidores. Ilustração 10: Gráfico dos produtos orgânicos mais consumidos Fonte: Dados da pesquisa Quanto aos produtos, as verduras são os mais procurados, sendo quase 50% do total acompanhados das variedades da estação, onde os Legumes, Frutas e Tubérculos dividem os valores restantes. Ilustração 11: Gráfico dos valores gastos nas feiras livres Fonte: Dados da pesquisa No aspecto financeiro, os cálculos mostram que 86% dos entrevistados gasta nas feiras livres entre R$11,00 e R$50,00, sendo R$30,50 a cada 11 dias em média. Conforme o mostra o quadro abaixo: CALCULO DOS GASTOS X DIAS QUE FREQUENTAM AS FEIRAS LIVRES VALORES GASTOS DIAS QUE VÃO AS FEIRAS LIVRES R$ 50,00 – R$ 11,00 = R$ 39,00 15 dias – 7 dias = 8 dias R$ 39,00 / 2 = R$ 19,50 8 dias / 2 dias = 4 dias R$ 19,50 + R$ 11,00 4 dias + 7 dias R$ 30,50 11 dias Ilustração 12: Quadro do gasto médio nas feiras livres Fonte: Elaborada pelos autores Considerando estes valores para uma família com renda de 2 salários mínimos, podemos dizer que as pessoas investem cerca de 8% do seu dinheiro nas feiras livres ao mês. Supondo uma econômia estável, a cada 1.000 pessoas que forem as feiras a cada 11 dias, teremos ao fim de cada mês um giro de capital de aproximadamente R$ 90.000,00, valores bem relevantes para a econômia local. 4.2.3 Aspectos há melhorar nas feiras livres Foram apontados várias sugestões pelos frequentadores de feiras livres no intuito de que elas fiquem melhores e mais acessíveis ao público, dentre elas destacaram-se as seguintes informações: • Ter mais produtos Orgânicos Os consumidores acreditam ser difícil identificar os produtos orgânicos e reclamam da pouca variedade encontrada. • Limpeza / Higiene Houve grande reclamação quanto a sujeira que fica durante a feira. • Organização e espaço entre as barracas Os entrevistados alegam dificuldade de locomoção entre as barracas, pois os locais das feiras ficam apertados. Os feirantes também não são facilmente distinguidos pois não possuem nenhum tipo de identificação que os diferenciem dos usuários. 4. CONCLUSÃO O contexto socioeconômico que estamos vivendo direciona a população a se preocupar cada vez mais com os assuntos relacionados a saúde, nesta perspectiva a alimentação entra como fator importante do processo. Com estes cuidados crescentes, o comercio especializado vislumbra uma oportunidade de bons negócios com os investimentos nos produtos orgânicos, que são cada vez mais procurados. Os cálculos Econômico-Financeiros mostram que as pessoas tem uma certa disposição ao investimento na alimentação, mas é preciso estar atento a dois fatores primários: O preço e a acessibilidade do consumidor ao produto. No primeiro, apesar dos consumidores estarem dispostos a pagarem um pouco mais pelos produtos orgânicos, estes não podem estar muito além do seu poder aquisitivo. No outro, a facilidade de encontrar o produto influência muito na hora da compra, pois vivemos uma realidade corrida, onde as pessoas não tem tempo há perder. A maioria dos consumidores tem o costume semanal de comprar hortifrutigranjeiros e tem sofrido influências no antigo hábito de frequentar a feira livre, devido as grandes ofertas dos supermercados que oferecem dezenas de outros produtos aos consumidores, tendo em mente que o consumidor não precisa ir longe pra achar tudo o que precisa e comprar tudo num mesmo local. As principais reclamações quanto ao funcionamento das feiras são a respeito a sua estrutura, os frequentadores alegam, em sua maioria, falta de organização e limpeza, e desejam aumento da oferta de produtos orgânicos. Poços de Caldas apresenta-se como uma cidade promissora ao consumo de produtos orgânicos, desde que estes estejam acessíveis fisicamente e financeiramente às pessoas. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RAMOS, Jaqueline B. ALIMENTOS ORGÂNICOS, 2000. Disponível em <www.institutoaqualung.com.br/info_ali44.html> Acesso em: 07 out. 2011. BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Produtos Orgânicos: O olho do consumidor. Brasília: MAPA/ACS, 2009.34p. orgânicos: o olho do MALHOTRA, NareshK.Concepção de Pesquisa.In: MALHOTRA, Nares K.Pesquisa de Marketing:Uma Orientação Aplicada.4.ed.Porto Alegre:Bookman,2006.Parte 2.p.96-120. MALHOTRA, NareshK. Trabalho em Campo.In: MALHOTRA, Naresh K.Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada.4.ed.Porto Alegre:Bookman,2006.Parte 3.p.390-403. MALHOTRA, NareshK.Preparação de Dados.In: MALHOTRA, Naresh K.Pesquisa de Marketing:Uma Orientação Aplicada.4.ed.Porto Alegre:Bookman,2006.Parte 2.p.404-426. 6. ANEXO 9. Anexo A - alimentos orgânicos É fato que a base de nossa saúde está na alimentação e que uma dieta rica em verduras, legumes e frutas é quase uma garantia de uma boa qualidade de vida. As dúvidas começam a surgir quando, na era do agrotóxico, questionamos a procedência desses alimentos e o “modo artificial” como foram produzidos. Infelizmente, hoje vale tudo em nome do aumento da produtividade e do lucro. Com isso, surgem as perguntas: será que quando comemos uma verdura, por exemplo, estamos realmente comendo algo natural? Qual é a segurança que temos para afirmar que uma salada crua é mais natural e saudável que legumes cozidos? A resposta a esse tipo de indagação vem com o que chamamos de alimentos orgânicos, aqueles cultivados sem fertilizantes químicos ou agrotóxicos. “Os orgânicos dizem respeito a qualidade do processamento do alimento, incluindo a qualidade do solo onde ele é plantado. São alimentos obtidos de maneira simples, pela ação da própria natureza.” A grande vantagem dos alimentos orgânicos passa pela questão de serem mais enriquecidos de nutrientes, uma vez que a terra utilizada no seu cultivo é fértil e natural e não há nenhuma interferência de substâncias químicas no processo. “São alimentos vivos, com mais massa alimentar, ou seja, com mais nutrientes em sua composição.” O nome orgânico é explicado justamente por essa ideia: eles interagem e são muito melhor absorvidos pelo nosso organismo. Além de verduras, legumes e frutas, o modelo orgânico também pode ser adaptado a carnes e laticínios. A diferença aí se estabelece pela maneira como se cria o animal (rações adequadas e mais naturais, tratamentos a base de homeopatia, não confinamentos etc). Entre os inúmeros benefícios da alimentação orgânica está o processo de purificação do organismo que ela proporciona. Essa desintoxicação leva a uma melhora de problemas hepáticos e gastrointestinais, os mais comuns gerados pelas químicas e outras substâncias artificiais contidas nos alimentos normais. Os males para a saúde causados pela artificialização da alimentação já são motivos de protestos e mudançasde atitudes principalmente em países da Europa. Apesar de ainda custarem mais caro que os alimentos normais, a tendência é que o preço dos orgânicos abaixe, uma vez que a produção e o consumo assistem a um aumento progressivo. As pessoas estão ficando cada vez mais conscientes da importância de se exigir a qualidade do alimento que estão ingerindo e dando para seus filhos. A agropecuária orgânica vem justamente atender essa necessidade, promovendo a possibilidade de o homem voltar a usufruir da natureza na produção de alimentos. “Os alimentos orgânicos têm a ver com hábitos simples, que acabamos perdendo na corrida da modernidade em detrimento da nossa saúde. Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos. A “filosofia orgânica” nasce do resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc). O objetivo é buscar a conservação do meio ambiente mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. De forma geral, a agricultura orgânica é baseadas em três ideias. São elas: • Cultivo natural: é proibido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e artificiais e conservantes no processo de produção. • Equilíbrio ecológico: A produção respeita o equilíbrio microbiológico do solo. O processo fica mais sustentável, não degradando a biodiversidade. • Respeito ao homem: o trabalhador tem que ser respeitado (leis trabalhistas, ganho por produtividade, treinamento profissional e qualidade devida). Para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras). Assim, o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, tem condições de oferecer ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta em que vivemos. Os Orgânicos no Brasil Atualmente, o Brasil ocupa a 34ª posição no mundo no ranking dos países exportadores de produtos orgânicos, sendo que na última década foi assistido um crescimento de 50% nas vendas por ano. Calcula-se que já estão sendo cultivados perto de 100 mil hectares em cerca de 4.500 unidades de produção orgânica espalhadas por todo o país. A maior parte da produção brasileira (cerca de 70%) encontra-se nos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. Apesar da tendência de crescimento, o Brasil ainda perde para a vizinha Argentina em termos de área certificada para o cultivo de orgânicos na América do Sul. A garantia dos alimentos orgânicos se dá através de selos assinados por associações de agricultores orgânicos, que inspecionam as etapas da produção e a qualidade dos alimentos com muito rigor. Os selos proporcionam ao consumidor saber se um determinado alimento é ou não orgânico. Visualmente, não é tão fácil identificar os orgânicos, uma vez que as diferenças consistem em serem geralmente menores e “menos bonitos” que alguns alimentos encontrados em feiras e supermercados. Além de assegurar ao consumidor que está comprando um alimento isento de contaminação química, o selo de certificação garante que o produto é resultado de uma agricultura capaz de preservar o ambiente natural, a qualidade nutricional e biológica dos alimentos e a qualidade de vida para quem vive no campo e nas cidades. Ou seja, o selo de “orgânico” é o símbolo de processos mais ecológicos de se plantar, cultivar e colher alimentos. Entre as vantagens da certificação está o fato de tornar a produção orgânica tecnicamente mais eficiente, a medida em que exige planejamento e documentação criteriosos por parte do produtor.Outra vantagem é a promoção e a divulgação dos princípios norteadores da Agricultura Orgânica na sociedade, colaborando, assim, para o crescimento do interesse pelo consumo de alimentos orgânicos. Por fim, é importante ressaltar que a certificação é uma poderosa estratégia de construção da cidadania, pois mobiliza tanto as comunidades regionais como a sociedade para a produção e consumo de alimentos mais saudáveis e harmonizados com as atuais necessidades de conservação do meio ambiente. No Brasil os principais selos de certificação são: AAO - Associação dos Agricultores Orgânicos, ABIO - Associação dos Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro, ANC - Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região, Colmeia Cooperativa Ecológica, IBD - Instituto Biodinâmico e MOA - Fundação Mokiti Okada. 1. Propósito 1. PLANEJAMENTO 2. Como? 3. Quantos? 4. Com quem? 5. Quando? 6. Onde? 2. PROCEDIMENTO 3. PROCESSAMENTO 7. Tabulação dos dados coletados 8. Análise dos gráficos 8.1.1 Perfil dos entrevistados 4.2.2 Análise estatística 4.2.3 Aspectos há melhorar nas feiras livres 4. CONCLUSÃO 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6. ANEXO 9. Anexo A - alimentos orgânicos
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