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1 Noções Básicas para a Classificação de Minerais e Rochas T6- Hábito, densidade e propriedades organolépticas (tato, sabor e odor). -2010- Aula baseada nos slides da Profa. Dra Tamar M.B. Galembeck e Prof. Dr. Joaquim Silva Simão HHÁÁBITOBITO Hábito é a aparência externa geral de um determinado mineral (forma de ocorrência do cristal). FORMAFORMA Forma em cristalografia significa um conjunto de faces do cristal, com relações de simetria bem estabelecidas. Normalmente o termo formaforma éé usado como sinônimo de husado como sinônimo de háábito.bito. Propriedades Morfológicas - Hábito Uma mesma espmesma espéécie mineralcie mineral pode ter diferentes hdiferentes háábitosbitos e diferentes espécies possuírem o mesmo hábito. ISTO DEPENDE DO AMBIENTE DE FORMAÇÃO, ORIGEM , ESPAÇO, ETC. Uma mesma espmesma espéécie mineralcie mineral pode ter diferentes hdiferentes háábitosbitos HHáábito e Formabito e Forma CRISTAIS DE CALCITACRISTAIS DE CALCITA 1 7 6 5 4 3 2 1, 2, 5: http://stotres.bandminerals.com 3, 4: www.excaliburmineral.com 6: www.mineralsweb.com 7: www.aamineralspecimens.com Diferentes espécies possuem o mesmo hábito HHáábito e Formabito e Forma 1: web mineral 2,5: www.excaliburmineral.com 3, 4: www.fabreminerals.com 1 – Halita (NaCl) 4 – Fluorita (CaF2) 5 – Pirita (FeS2) 3 – Bixbyita (Fe,Mn)2O3 2 – Galena (PbS) HHáábito e Formabito e Forma Dificilmente os minerais desenvolvem formas geomgeoméétricas perfeitastricas perfeitas. Normalmente acontece o crescimento desproporcional das faces, originando uma grande variedade de formasgrande variedade de formas, raramente mostrando uma simetria ideal. Os minerais se encontram na natureza, na maioria dos casos, em forma de grãos irregulares, sem faces cristalinas, porém com estrutura cristalina interna. 2 Os minerais raramente ocorrem de forma isoladaforma isolada, normalmente ocorrem intercrescidos com os da mesma espécie. Se dois ou mais cristais da mesma espécie estão intercrescidos de forma regular, seguindo uma lei definida, chamamos de cristais cristais geminadosgeminados. Caso contrário chama-se o conjunto de cristais agregadoscristais agregados. Então o hábito de um mineral pode ser analisado quando: 1- Ocorre de forma isolada; 2- Ocorre como agregado. Além disso, há dois tipos de agrupamento para o hábito, o grupamento grupamento geralgeral e o grupamento especialgrupamento especial. HHáábito e Formabito e Forma GRUPAMENTO GERAL É quando o hábito do mineral individual reflete uma formaforma cristalinacristalina, isto é, formas cristalográficas próprias, geradas pela aplicação de elementos de simetria. Este agrupamento é baseado segundo os ângulos e comprimentos entre os 3 eixos cristalográficos. Podemos reconhecer os seguintes hábitos: HHáábito e Formabito e Forma Formas desenvolvidas igualmente nas três direções do espaço. 2- Tennantita: (Cu,Fe)12 As4S13 Tetraedro Octaedro 1- Fluorita: CaF2 Cubos 4- Espessartita: Mn3Al2(SiO4)3 Hexaoctaedro SISTEMA ISOMÉTRICO Ex.: cúbica, tetraédrica, octaédrica, dodecaédrica, piritoédrica, leucitoédrica, trapezoédrica, giroédrica. Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual 1,5,6: www.fabreminerals.com 2, 3, 4: www.web mineral.com 7: z.about.com Octaedro 5- Pirita: FeS2 Piritoedro 6- Pirita: FeS2 3- Diamante: C 7- Grossulária: Ca3Al2(SiO4)3 Dodecaedro SISTEMA HEXAGONAL Prisma e piramide hexagonais 1- Berilo-Água marinha: Be3Al2 (Si6O18) Ex.: pirâmide hexagonal, prismas hexagonais, trapezoedro hexagonal, pinacóides. Piramides hexagonais e pinacóides 2 2,4- Apatitas: Ca5(F,Cl,OH)(PO4)31,2,,4: www.fabreminerals.com 3: aulas prof. Joaquim Silva Simão Trapezoedro hexagonal4 3- Quartzo: SiO2 Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual 3 SISTEMA TRIGONAL Ex.: bipirâmide trigonal, bipirâmide ditrigonal, piramide trigonal, romboedro, escalenoedro trigonal; trapezoedro trigonal. 1,4,5- Turmalina: (Na,Ca) (Mg,Fe2+,Fe3+,Al , Li) Al6 (BO3)3 Si6O18 (OH)4 2, 3- Rodocrositas: MnCO3 2 4 1 3 6- Calcita: CaCO3 Prisma Trigonal Prisma Trigonal Escalenoedro Trigonal Romboedro Romboedro 1,2,3,4,5: www.fabreminerals.com 6: aulas Joaquim 5 Prisma e Piramide Trigonal Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual Ex.: bipirâmide ditetragonal, pirâmide tetragonal, prismas tetragonais, trapezoedro tetragonal, escalenoedro tetragonal, biesfenóide tetragonal. SISTEMA TETRAGONAL 1- Zircão: ZrSiO4 2- Wulfenita: PbMoO4 Prisma e piramide tetrag. Pirâmide tetrag. e pédio Prisma tetraganol 3- Vesuvianita: Ca10(Mg,Fe)2 Al4(SiO4)5(Si2O7)2(OH)4 Prismas, piramide tetrag e pinacóide 5- Wiluita: variedd vesuvianita Piramides tetrag. 4- Cassiterita: SnO2 Prisma ditetraganol 1,2,3,4,5,7: www.webmineral 6: www.fabreminerals.com 6- Scheelita:CaWO4 Bipiramide tetraganol 7- Torita: ThSiO4 Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual 3 1- Topázio: Al2(SiO4)(F,OH)2 Prismas, piramide e pinacóide basal SISTEMA ORTORROMBICO 2,3- Barita: BaSO4 4- Enxofre: S Prismas e pinacóide basal 2 3 Prismas e pinacóide basal: configuração em losango 4 Prisma, piramide e pinacóide basal 1,2,3,4: www.fabreminerals.com Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual Ex.: prismas monoclínicos, pinacóides, esfenóide monoclínico SISTEMA MONOCLÍNICO Pinacóides 1- Diopsídio: CaMg(Si2O6) Prisma e pinacóides basal e lateral 2- Diopsídio: CaMg(Si2O6) Prismas e pinacóides basal, lateral e frontal 3- Espodumenio/Kunzita: LiAl(Si2O6) Pinacóides lateral e frontal 5- Tremolita: Ca2Mg5(Si8O22)(OH)24- Natrolita: Ca2Mg5(Si8O22)(OH)2 Prismas e pinacóides lateral e frontal 1,2,3,5: www.fabreminerals.com 4:www.webmineral Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual 1- Babingtonita: Ca2(Fe 2,Mn)Fe3Si5O14(OH) Pinacóides (Triclínico) SISTEMA TRICLÍNICO Ex.: pinacóides e pédios 2- Microclínio/Amazonita: K(AlSi3O8) 3- Ortoclásio: K(AlSi3O8) 4- Ambligonita: LiAlFPO4 Pinacóides (Triclínico) Pinacóides (Triclínico)Pinacóides (Triclínico) 1,2,3,4: www.fabreminerals.com Grupamento geralGrupamento geral Mineral individualMineral individual Grupamento EspecialGrupamento Especial O hábito não leva em consideração a estrutura internaa estrutura interna, principalmente quando ela não é visível ou perceptível externamente, pelo crescimento desordenado e ou irregular das faces nas diferentes direções. Neste caso as denominações abaixo estão principalmente na dependência do crescimento diferencial nas três direções cristalográficas. GRUPAMENTO ESPECIAL (daremos atenção a este grupamento) Apenas quando as condições são extremamente favoráveis, um germe cristalino pode se desenvolver isoladamente dentro de uma solução-mãe, formando um cristal único. Dá- se a seguir certos termos usados para exprimir a aparência ou o hábito dos cristais individuais, ou dos agregados de cristais, apesar de que nem sempre se podem conhecer todos os minerais pelas suas formas, mas para muitos a forma é tão característica que pode servir como principal característica diagnóstica. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados HÁBITOS DE MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS ISOLADOS FoliFoliááceo ou ceo ou micmicááceoceo:: indivíduos que possuem duas direções equivalentes, mas uma terceira muito fina, originando cristais na forma de lâminas ou folhas muito delgadas, como as placas de micas. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Muscovita: KAl2 (AlSi3O10) (OH)2 1: aulas prof. Joaquim SilvaSimão 2: http://b2012k12sdus/images/ 1 2 4 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Biotita: K (Mg,Fe)3 (AlSi3O10) (OH)2 Flogopita: KMg3 (AlSi3O10) (OH)2 FoliFoliááceo ou ceo ou micmicááceoceo 1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 1 2 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados 2- Lepidolita:K2Li3Al3(AlSi3O10)2(OH,F)4 Mica de lítio Clorita: mineral secundário produto da alteração de silicatos de alumínio, ferro e magnésio. Alguns xistos são quase exclusivamente compostos por clorita. FoliFoliááceo ou ceo ou micmicááceoceo 1 2 1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 1- Clorita: Mg3(Si4O10)(OH)2-Mg3(OH)6 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Hematita Hematita –– FeFe22OO33 Lamelar ou laminarLamelar ou laminar: cristais achatados como laminas, porém mais espessos do que o foliáceo. Ex.: hematita Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Pirrotita: Fe1-xS Lamelar ou laminarLamelar ou laminar Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão TabularTabular: cristais com duas direções equivalentes, mais ou menos desenvolvidas (até 1/3 de diferença), bem maiores que uma terceira. Assemelha-se a tábuas. Ex.: cianita. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Gipso: CaSO4 2H2O Cianita: Al2SiO5 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: web mineral.com 1 3 2 Allanita: X2Y3O(SiO4)(Si2O7)(OH) X= Ca, Ce, La, Na Y= Al, Fe, Mn, Be,Mg Acicular:Acicular: cristais delgados e rígidos em formas de agulhas devido o crescimento preferencial em uma direção, bem maior do que nas outras duas. Exs.: rutilo, estibinita, etc. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados 1: web mineral 2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 1 2 Quartzo rutilado 2 5 AcicularAcicular Agardita: CaCu6(AsO)4(OH)6 3(H2O) Foto: web mineral Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Crocoíte: PbCrO4 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão AcicularAcicular ColunarColunar: indivíduos grossos semelhantes a colunas, com terminações aproximadamente equidimensionais. Ex.: turmalina. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados 1: web mineral 2,3: aulas prof. Joaquim Silva Simão 1 2 3 1,2,3- Turmalina: (Na,Ca) (Mg,Fe2+,Fe3+,Al, Li) Al6 (BO3)3 Si6O18 (OH)4 FibrosoFibroso: cristais na forma de fibras. Ex.: amianto, gipsita. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados Amianto: Mg6(SiO10)(OH)8 GranularGranular: cristais que possuem as três dimensões mais ou menos semelhantes. Ex.: granada Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados 1: webmineral.com 2: www.prettyrock.com 2- Grossulária: Ca3Al2(SiO4)3 2 Almandina: Fe++3Al2(SiO4)3 1 1: web mineral 2: www.mineralminers.com 1 2 BarricaformeBarricaforme: cristais em forma de barrica. Ex.: corindon. 1,2 - Corindon: Al2O3 6 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Os cristais ocorrem freqüentemente associados, seja na natureza - como minerais, seja em laboratório - quando fabricados artificialmente. Em geral os cristais crescem acompanhados de outros da mesma espécie mineralógica e menos freqüentemente o fazem juntamente com outros de espécie mineral diferente, que se formam ao mesmo tempo, ou mais tarde, em fases sucessivas do processo genético. HHÁÁBITOS DEBITOS DE MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS AGREGADOSMINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS AGREGADOS DrusasDrusas: são associações freqüentemente desordenadas de cristais pequenos sobre uma superfície comum, plana ou convexa. Crescem em superfícies livres, tais como fraturas, cavidades, etc. Exemplos comuns são cristais de calcita sobre uma base rochosa, cristais de quartzo sobre paredes de rochas e gesso sobre argila Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Fluorita: CaF2 Vanadinita: Pb5Cl(VO4)3 Fotos: aulas prof. Joaquim Silva Simão DrusasDrusas Ametista 1: www.fabreminerals.com2: museums.udel.edu 1 2 Quartzo Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Geodos: quando os cristais recobrem o interior de uma cavidade crescendo perpendicularmente às paredes, mas não preenchendo totalmente a cavidade. A cristalização migra das paredes para o centro da cavidade, sendo que às vezes no contato com a cavidade ocorrem formas micro-cristalinas como é o caso dos geodos de ametista do Rio Grande do Sul, que normalmente apresentam uma camada externa de calcedonia (fibrosa) ou ágata (alternância de calcedonia e opala-amorfa). Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Geodo Grupamento EspecialGrupamento EspecialCristais AgregadosCristais Agregados Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Geodo Grupamento EspecialGrupamento EspecialCristais AgregadosCristais Agregados 7 Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Geodo Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Geodo Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Foto: web mineral Geodo Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Cristais em roseta: arranjos de cristais lamelares, dispostos em torno de um centro, dando a impressão de pétalas de rosa. Ex.: rosa do deserto (gesso=gipsita), hematita 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: web mineral 21 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Gipsita: CaSO4·2(H2O) Gesso, rosas do deserto Cristais em roseta Fotos: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Gipsita: CaSO4·2(H2O) Cristais reticulados: quando os cristais fibrosos, prismáticos ou colunares se entrecruzam produzindo no agregado o aspecto de uma rede. Ex.: cristais de rutilo na forma de agulhas. 1,2- Cerussita: PbCO31 2 1,2,3: web mineral.com Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 3 8 Dendrítico: os cristais se dispõem com um aspecto arborescente, em ramos delgados divergentes, semelhantes a uma planta constituída de cristais mais ou menos distintos (grego: dendron = árvore). São formados geralmente por via úmida no interior de rochas porosas que permitem a circulação de fluidos. Exs.: óxidos e hidróxidos de ferro e manganês em ágatas e fraturas de rochas e certos metais nativos como cobre, prata, bismuto, ouro, etc. Ouro: Au 1 2 Ágata com dendritos de manganês 1,2: web mineral Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 4 Quartzito com dendritos de manganes Cobre: Cu 1 Dendrítico Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 3 1 1: www.fabreminerals.com 2,3: aulas prof. Joaquim Silva Simão Fibroso: são agregados formados por cristais fibrosos dispostos paralelos uns aos outros, como o asbesto. As fibras podem ou não ser separáveis. Os minerais fibrosos geralmente têm um brilho sedoso. Minerais tem átomos dispostos em cadeias simples. Exs: amianto, wollastonita, etc. 1: googleimages 2: web mineral 2 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 1 Crisotila: Mg6(SiO10)(OH)8 Foliáceo: quando um agregado se separa facilmenteem lâminas ou folhas muitíssimo delgadas. Mica é um exemplo ilustre e o termo micáceo é usado muitas vezes 1,2: web mineral 2 1 Muscovita: KAl2 (AlSi3O10) (OH)2 Lamelar: agregados de indivíduos bem achatados com duas dimensões equivalentes. Exs.: gipsita (algumas variedades), talco, etc. Albita: Na(AlSi3O8) Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 1 1: web mineral 2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2 Estibnita: Sb2S3 Granular: formado pela reunião de grãos cristalinos relativamente equidimensionais. Os grãos individuais podem ser grosseiros (> 10 mm), médios (entre 1 e 10 mm) e finos (< 1mm). Se os grãos não forem distinguidos à vista desarmada, o hábito é compacto. Quando apenas distinguíveis sob o microscópio é micro-cristalino e, se ainda menores, criptocristalino. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 9 Maciço: o agregado forma uma massa compacta na qual é impossível a percepção do contorno dos cristais constituintes, isto é, uma massa compacta sem forma ou características distintivas. Exs: cromita, hematita. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Quartzo róseo Hematita: Fe2O3 Cromita: Fe++Cr2O4 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: www.goldenwestequities.com 3: republicans.resourcescomittee.house.gov. 1 3 2 Radiado ou divergente: agregados de cristais prismáticos, aciculares ou tabulares dispostos radialmente a partir de um ponto central. Goetita - FeO(OH) Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Natrolita:Na2(Al2Si3O10)2H2O 1 2 1,3: web mineral 2: aulas prof Joaquim S. SimãoMeurigita: KFe+++7(PO4)5(OH)7·8(H2O) 3 Globular: indivíduos radiados formados a partir de um ponto central constituindo grupos esféricos ou semi-esféricos, normalmente no interior de rochas. Exs.: zeólitas em cavidades de basaltos. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 1: web mineral Botrioidal: consiste de um grupo de saliências arredondadas, semelhante a cachos de uva. O nome é derivado das palavras gregas (Botrys + eidos) (cacho + forma). São formados normalmente por precipitação de colóides a partir de um núcleo. Exs.: limonita, malaquita, etc. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 1,2: web mineral 1 2 Limonita - FeO(OH)nH2O Reniforme: onde os agregados botrioidais, apresentam formas de rins. A estrutura pode ser radial ou concêntrica. Exs.: siderita, hematita, etc Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Cesarolita: PbH2Mn4+3O8 1: web mineral 1 Mamilar ou mamilonar: os agregados apresentam aspecto de mamilos, formados por indivíduos radiais. Exs.: malaquita, limonita, calcedonia, etc. É difícil distinguir entre os agregados representados pelos 3 últimos termos (botrioidal, reniforme e mamilar), resultando disto à proposta do termo esferoidal para incluir todas as formas mais ou menos esféricas. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 1,2: web mineral 1- Malaquita:Cu2CO3(OH)2 2- Smithsonite: ZnCO3 10 Concreções: agregados esféricos ou semi-esféricos constituídos por camadas concêntricas sobre um núcleo. São de tamanho variável: • oolítico: comparáveis a ovos de peixe. • psolítico: comparáveis aos grãos de ervilha ou maiores. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Calcita oolítica Pirolusita oolítica MnO2 Pirolusita psolítica 1,2,3: web mineral 3 21 Amigdaloidal: agregados cuja forma lembram a de uma amêndoa, preenchendo cavidades nas rochas vulcânicas como os basaltos. Ex. zeólita Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Heulandita:Ca(AlSi7O18)6H2O Basalto com amigdalas de zeólitas 1 2 2: aulas prof Joaquim S. Simão Bandado: agregados minerais normalmente granulares ou maciços em faixas estreitas paralelas ou sub-paralelas intercaladas com faixas do mesmo material ou material diferente com cor e/ou textura diferente. Ágata: variede quartzo com camadas de calcedonia (fibrosa) e opala (Calcedonia vermelha = Cornalina) Goethita: HFeO2 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 1 2 Pulverulento: aparece sob a forma de massas terrosas. Ex.: bauxita. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Magadiite: NaSi7O13 (OH)3 4H2O Lepidocrocita: FeO (OH) 1 2 1,2: web mineral Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais IsoladosCristais Isolados 1- Bornita: Cu5FeS4 Filmes superficiais: associação de minerais de granulação fina ou placóide formando filmes, películas, crostas, etc., às vezes com cores típicas, revestindo minerais ou agregados minerais. 1: aulas prof Joaquim S. Simão Estrelado: quando irradiam a partir de um centro, produzindo formas parecidas com estrelas. Ex: estilbita, wavelita. Apofilita: KCa4(Si4O10)2F.8(H2O) –verde Estilbita: NaCa2Al5Si3O36. 14H2O -rosada Fotos: web mineral Lepidolita: K2Li3Al3 (AlSi3O10)2 (OH,F)4 Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 11 Estalactítico: (estalagmites e estalactites): quando mineral ocorre em colunas, cilindros ou cones alongados, pendentes. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados São produzidas pela percolação d’água carreando matéria mineral em solução, através dos tetos de cavernas. A evaporação da água produz a precipitação do material e o depósito vai crescendo gradualmente. Exs.: calcita, calcedônia, limonita. GoetitaGoetita -- FeOFeO(OH)(OH) ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES E ESTALACTITES) GRUTA DO MAQUINÉ Codisburgo. MG. ESTALACTESTALACTÍÍTICO: (ESTALAGMITES TICO: (ESTALAGMITES E ESTALACTITES) E ESTALACTITES) GRUTA DO MAQUINÉ Codisburgo. MG. ESTALACTESTALACTÍÍTICO: (ESTALAGMITES TICO: (ESTALAGMITES E ESTALACTITES) E ESTALACTITES) ESTALACTESTALACTÍÍTICO: (ESTALAGMITES TICO: (ESTALAGMITES E ESTALACTITES) E ESTALACTITES) Capilar ou filiforme: cristais delgados, lembrando fios enrolados. Ex.: prata nativa Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados 12 Nodular: concreções com aspectos de verrugas. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Ex. Pirita Pente: cristais tabulares/lamelares crescidos perpendicularmente a uma superfície plana (que pode ser uma fratura), dispostos da superfície para o centro, originando um aspecto de pente. Grupamento EspecialGrupamento Especial Cristais AgregadosCristais Agregados Epirofita: (Mn, Zn)2 Te3O8 Foto: web mineral Peso Específico ou Densidade É um valor que exprime a relação entre o peso de um mineral e o peso de igual volume de água a 4° (temperatura correspondente à densidade máxima da água). O peso específico de um mineral depende essencialmente de dois fatores: 1) Dos átomos que a constituem. 2) Da maneira como esses átomos estão dispostos, ou seja, do seu arranjo atômico (empacotamento). Em dois compostos isoestruturais, as substâncias formadas por elementos com pesos atômicos mais elevados, têm em geral, peso específico mais elevado. Exemplo: Os carbonatos isoestruturais do grupo da aragonita têm grupo aniônico comum- CO32-, mas diferem no cátion presente, o que gera densidades diferentes. Mineral Composição Peso atômico do cátion Peso específico Aragonita CaCO3 40,08 2,94 Estroncianita SrCO3 87,62 3,78 Viterita BaCO3 137,34 4,31 Cerussita PbCO3 207,19 6,58Outro exemplo ilustrativo: o diamante (p.e.=3,5) e a Grafita (p.e.=2,2) que, embora sejam constituídos pelo mesmo elemento, o Carbono, têm diferentes densidades devido ao empacotamento cristalino. A variação contínua da composição química dos minerais de uma série com soluções sólidas é acompanhada por variação do peso específico. Assim, por exemplo na série da olivina (Mg,Fe)2SiO4, o peso específico varia progressivamente, desde 3,3 para a forsterita (Mg2SiO4) até 4,4 para a faialita (Fe2SiO4). 13 Peso específico médio Podemos generalizar para os minerais a noção subjetiva de pesado, leve, que todos temos, através da manipulação quotidiana dos diferentes objetos. O peso específico dos minerais não metálicos está compreendido entre 2,65 e 2,75, sendo o peso específico dos minerais mais abundantes na crosta terrestre, feldspatos, quartzo, calcita, etc. Para os minerais metálicos (de brilho metálico) o peso específico médio é cerca de de 5. Por exemplo: Grafita-min. de brilho metálico P.espec.-2,2 Leve Galena-min. de brilho metálico P.Espec.-7,5 Pesado Barita-mineral de brilho não metálico P.Espec.-4,5 Pesado As determinações do peso específico devem incidir sobre amostras com as seguintes características: 1) O mineral deve ser puro, o que nem sempre é fácil de conseguir. 2) Deve ser compacto, isto é, não apresentar fendas ou cavidades no interior das quais se possam formar bolhas de ar durante as determinações, que possam falsear os resultados. 3) O mineral não deve estar alterado. As determinações do peso específico de um mineral são feitas em laboratório normalmente a partir de um fragmento do mineral com o volume aproximado de 1cm3. O procedimento é, de modo geral, o seguinte: 1) O mineral é pesado no ar e esse resultado exprime-se por P. 2) O mineral é pesado dentro de água e, devido ao empuxo. O resultado é agora P‘ < P. A perda de peso é dada pelo valor da diferença P-P' e é equivalente ao peso do volume de água deslocada com a imersão do fragmento do mineral. A relação P/P-P' será o peso específico do mineral: As medições podem ser efetuadas com a balanças, picnômetros ou por comparação com a densidade de líquidos densos como o bromofórmio, o iodeto de metileno, etc. (d) = PP-P'Peso específico Outro processo para determinar o peso específico de minerais consiste em comparar a sua densidade (p.e.) com a de alguns líquidos densos. Os líquidos que mais vulgarmente se utilizam, quer isoladamente quer misturados entre si ou com acetona são o bromofórmio (p.e.=2,89) e o iodeto de metileno (p.e.= 3,33). Um pequeno fragmento do mineral, cujo peso específico se pretende determinar, é introduzido no líquido denso que se vai diluindo com acetona até que o fragmento do mineral fique em suspensão nessa solução. Isto indica que o peso específico do líquido e do sólido foi igualado. Líquidos densos Estes líquidos densos são frequentemente utilizados na separação de grãos de minerais de diferentes espécies. Por exemplo, a separação dos minerais constituintes de uma fração arenosa composta de quartzo (p.e.=2,65), turmalina (p.e.=3,20) e granada (p.e.=4,25) podem ser rapidamente separados. Quando mergulhados em bromofórmio o quartzo flutuará e a turmalina e a granada afundarão. Esta propriedade leva a: PROPRIEDADES ORGANOLPROPRIEDADES ORGANOLÉÉPTICASPTICAS 14 DIZEM RESPEITO A ALGUNS DOS NOSSOS SENTIDOS OLFATO TATO PALADAR Sensação ao toque com os dedos, ou a língua Somente pode ser percebido se o mineral for solúvel em água, como a maioria dos sais PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS Embora de pequena importância, às vezes são de grande utilidade prática Alguns minerais exalam cheiros característicos, naturalmente ou qdo atritados, esmagados ou tratados com ácidos. � Salino ou salgado: gosto salgado do sal de cozinha. Ex.:halita – NaCl SABOR Somente pode ser percebido se o mineral for solúvel em água, como a maioria dos sais Em relação ao sabor os minerais podem ser classificados em: � Adstringente: gosto salgado que “amarra a boca” (semelhante ao de banana verde). Ex.: alunita – KAl3 (OH)6 (SO4)2 SABOR � Alcalino: gosto de álcalis, de soda cáustica (hidróxido de Na). Ex. trona - Na3H(CO3)2 .2H2O SABOR � Amargo: gosto de sal amargo. Ex.: epsomita – MgSO4.7H2O SABOR � Doce: gosto adocicado. Ex.: bórax – Na2B4O7.10H2O SABOR 15 � Ácido: gosto “azedo metálico”. Ex.: calcantita – CuSO4. 5H2O SABOR ODOR Os odores mais característicos são: � Aliáceo: cheiro de alho e é gerado normalmente quando se atrita composto de arsênio. Ex.: arsenopirita – FeAsS. Poucos minerais têm cheiro; alguns desprendem naturalmente cheiros característicos mas, outros, precisam ser friccionados, aquecidos, umedecidos, tratados por ácidos para desprenderem odor. � Sulfuroso: cheiro de enxofre queimado. É próprio dos sulfetos aquecidos. Ex.: pirita – FeS2 (quando friccionada)) ODOR � Fétido: cheiro de ovos podres, emitido pela galena ( PbS), quando tratada por HCl. ODOR � Argiloso: cheiro peculiar de argila molhada. Ex.: argila ODOR Caolinita: Al4Si4O10(OH)8 Montmorilonita: (Al,Mg)8 (Si4O10)3 (OH)10 12H2O � Untuosidade: são untuosos ao tato. Ex.: talco e grafite TATO Ao tocar com os dedos, a mão ou a língua podem ser apreciadas propriedades tais como Talco: Mg3Si4O10(OH)2 16 � Áspero: Ex.: bauxita TATO Gibbsita: Al(OH)3 � Frio: Ex.: pedras preciosas e quartzo TATO Diamante:C Quartzo: SiO2 Berilo:Be3Al2(Si6O18) Fotos: www.webmineral � Suave de seda: Ex.: asbesto TATO Crisotila (Asbesto): Mg3Si2O5(OH)4 � Liso: Ex.: opala TATO Opala: SiO2 nH2O Opala preciosa � Pegajoso: Ex.: argila, principalmente quando tocada pela língua TATO Caolinita: Al4Si4O10(OH)8 Montmorilonita: (Al,Mg)8 (Si4O10)3 (OH)10 12H2O
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