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FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIAFUNCIONAL • Cerebelo – Estrutura • Vermis: mediano • Hemisférios: laterais – Cortex – Substância branca – Núcleos: fastigial, globoso, emboliforme • Cada hemisfério contola motoneurônios homolatrais FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL Cerebelo - Secção no Plano do Pedúnculo Cerebelar Superior FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIAFUNCIONAL • Cerebelo –Divisão filogenética • Arquicerebelo: lobo flóculonodular - núcleo fastigial- equilíbrio • Paleocerebelo: lobo anterior - núcleos emboliforme e globoso - tônus • Neocerebelo: lobo posterior - nucleo denteado - coordenação de movimentos finos anatomia do cerebelo • Substância branca: corpo medular do cerebelo. • lâminas brancas do cerebelo • 4 pares de núcleos de substância cinzenta (de fora para dentro) : núcleo denteado, emboliforme, globoso e fastigial. córtex • - Camada molecular • - Camada de Purkinje • - Camada granular • - neurônios inibitórios GABAérgicos. • - Neurônios granulares: excitatórios, que se conectam com fibras musgosas. • - Purkinje: eferentes, que vão aos núcleos centrais, donde os inibem. MOLECULAR • - Fibras paralelas às lâminas corticais. • - Células estreladas: • - Corpo na camada molecular e dendritos contactam fibras paralelas. • - Inibem a algumas células de Purkinje, ja que seus axonios terminam em algumas delas (nas zonas espinhosas de dendritos). • - Células em cesta: • - Estimuladas por fibras paralelas. • - Seu axônio vai passando por todas as células de Purkinje (8- 10 por cada célula em cesto), as quais lhes vai enviando um prolongamento que as cobre e inibe. • - Inibem às células de Purkinje e estas se conectam con os núcleos centrais: fastigial, emboliforme, dentado e globoso. Camada de Purkinje • - Cada Célula de Purkinje recebe um milhão de aferências. • Tienen una dendrita apical que se arboriza extensamente en el plano perpendicular. La parte distal de la dendrita es espinosa, su porción más proximal, lisa. • - Os axonios das células de Purkinje se projetam à substancia branca para sinaptar com núcleos intracerebelosos. • - O axônio das células de Purkinje se dirige sempre aos núcleos profundos (exceto no caso de algumas do vestíbulocerebelo que terminam diretamente nos núcleos vestibulares lateral e inferior). • - GABA: ácido gama amino butírico). • - Muitas granulosas =(excitam)=> 1 Purkinje • - 1 Trepadora =(excita)=> 10 Purkinje (por descarga complexa) • Camada granular • (3-7 x 107/ por mm3 de tecido). • - Célula granulosa • -neurônios pequenos. • - Axônios: “fibras paralelas” da camada molecular • - sinapsie: Purkinje e células em cesta. • - glutamatérgicas • - Recebe aferencias : Fibras Musgosas. • - Glomérulos: • - condensações de dendritos de células granulosas + roseta terminal de fibras musgosas. • - as rosetas liberam glutamato • - Células de Golgi: • - associativos, contatam com fibras paralelas da camada molecular. • - Inibem ao glomérulo (GABA). • - a fibra musgosa também se conecta con a fibra de Golgi em sua entrada, e ao fazê-lo, a sobre-excitação que recebe a célula de Golgi faz que ela se estimule, passando o limiar e se inibe, não é excitadora, mas inibidora. anatomia do cerebelo Principais lóbulos e fissuras: • Amígdalas cerebelares: são dois lóbulos hemisféricos localizados muito próximos do bulbo e que podem herniar nos processos de hipertensão intracraniana podendo levar à parada respiratória. • Flóculos do cerebelo: são dois lóbulos hemisféricos cuja principal importância é a relação com o VIII nervo craniano. • Nódulo do cerebelo: é um lóbulo vermiano que participa do teto do quarto ventrículo estando em íntimo contato com o véu medular inferior. • Língula: é um lóbulo vermiano que está em íntimo contato com o véu medular superior. anatomia do cerebelo Principais lóbulos e fissuras: • Fólium: é um pequeno lóbulo vermiano representado por uma única folia cerebelar acima da fissura horizontal. • Fissura horizontal: é a mais pronunciada, separa o cerebelo em duas metades praticamente iguais como se fosse o equador. • Fissura prima: apresenta importância ontogenética. • Fissura postero-lateral: apresenta importância ontogenética. Divisão ontogenética do cerebelo: • Ao surgimento da primeira fissura, chamada fissura postero-lateral, ela divide o órgão em duas porções bastante desiguais. A menor chamada lóbulo flóculo-nodular e outra porção grande chamada corpo do cerebelo. Depois há o surgimento da segunda fissura, chamada fissura prima, que divide o corpo do cerebelo em lobo anterior e posterior. Divisão ontogenética do cerebelo: • Arquicerebelo (cerebelo vestibular): responsável pelo equilíbrio, para isso mantém conexões com o sistema vestibular no ouvido interno. Dele participam o lóbulo flóculo-nodular e o núcleo fastigial. • Paleocerebelo (cerebelo espinhal): responsável pela manutenção do tônus muscular e postura para isso mantém conexões com os cordões posteriores da medula espinhal. Dele participam lobo anterior, úvula, pirâmide e núcleos globoso e emboliforme. • Neocerebelo (cerebelo cortical): constitui a maior parte do cerebelo humano, é responsável pela coordenação dos movimentos, de modo a torná-los mais finos e até assimétricos, para isso faz conexões com o córtex cerebral. • - Núcleo Fastigial: • núcleo mais medial, se localiza praticamente no vermis cerebelar. • Passam por ele fibras Vestíbulo Cerebelares. • Está conectado com as fibras do arquicerebelo ligado ao equilibrio. • - Núcleo Globoso: • lateral ao núcleo fastigial. • forma de S em sentido anteroposterior, ao corte se vê como três núcleos separados. • - Recebe fibras paleocerebelares (lobo anterior) • - Núcleo Emboliforme: • lateral ao núcleo globoso. • “êmbolo” sobre o núcleo denteado. • - Recebe fibras paleocerebelares. • - Núcleo Dentado: • Está lateral aonúcleo emboliforme. • Ligado ao neocerebelo. • neonúcleo, que está conectado con fibras que chegam do córtex. • núcleos globoso e emboliforme: paleocerebelo (Interpósito, ou interposto). • Substância branca: • • 1. Fibras Trepadoras: • Se originam do complexo olivar inferior (bulbo), via trato olivocerebeloso. • Fazem sinapse com dendritos de neuronios de Purkinje, estreladas externas e em cesto. Estas fibras atravessam a camada granular, sem fazer sinapse ali. • • 2. Fibras Musgosas: • São todo o resto das aferências que chegam do outro lado que não sejam da oliva inferior. • Ligam-se com dendritos de neurônios granulares e estrelados, sendo ligadas à camada mais profunda. • Glomérulo Cerebeloso: uma fibra musgosa que termina em roseta e se encontra recoberta por tecido fibroso. Na roseta, fazem sinapse: dendritos de células granulares e axônios ou dendritos de neuronios estrelados internos. • 3. Fibras Multilaminadas: • Sinaptam con neuronios corticais e núcleos centrais, e se originam: • Hipotálamo. • Núcleos da Rafe (fibras serotoninérgicas). • locus Ceruleus (fibras noradrenérgicas). • Núcleos mesencefálicos (fibras dopaminérgicas). Eferencias Cerebelosas • La corteza cerebelosa envía todas sus eferencias por medio de las neuronas de Purkinje hacia los núcleos intracerebelosos. Estos núcleos a su vez, proyectan hacia el tronco cerebral y al diencéfalo a través de diversos circuitos que transcurren por el pedúnculo cerebeloso superior. • • - Vía dentotalámica. • - Los núcleos dentados envían axones que transcurriendo por el pedúnculo cerebeloso superior, lugar en que decusan al lado opuesto, terminan sinaptando enel tálamo (núcleo ventral lateral principalmente). Luego los axones del tálamo ascienden por cápsula interna y corona radiada para terminar en el área motora primaria de la corteza cerebral. Este circuito permite que el neocerebelo de un lado influya en la actividad de la corteza motora del lado opuesto. Como la corteza motora a su vez controla los movimientos voluntarios de las motoneuronas inferiores del lado contralateral, se entiende que el hemicerebelo de un lado coordine la actividad muscular del mismo lado del cuerpo. • - Vías globoso-rubral y emboliforme- rubral. • - Tanto los núcleos globosos como emboliforme envían axones, por pedúnculos cerebelosos superiores, al núcleo rojo del lado opuesto. Este núcleo proyecta hacia médula espinal por el tracto rubro-espinal que también se decusa. Del mismo modo que el circuito anterior, los núcleos globosos y emboliformes que reciben aferencias de las neuronas de Purkinje, pero del paleocerebelo influyen en la actividad motora del mismo lado del cuerpo. • - Vía fastigio vestibular • - Los axones de las neuronas de los núcleos fastigio que transcurren por los pedúnculos cerebelosos inferiores sinaptan, principalmente, en los núcleos vestibulares laterales. Algunos axones que llegan a éste núcleo provienen directamente de neuronas de Purkinje de la arquicorteza. El núcleo vestibular lateral da origen al tracto vestíbulo espinal influyendo así en las motoneuronas del asta anterior. Algunos axones de los núcleos fastigios proyectan a la formación reticular del tronco cerebral de modo que vía tracto retículo-espinal también pueden influir en la motoneurona inferior. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Funções – Manutenção do equilíbrio e postura • Arquicerebelo e vermis – Músculos axiais e proximais dos membros – Tratos vestibulo espinhal e retículoespinhal – Controle do tonus muscular • Nucleos denteado e interpósito • Trato cortico espinhal e rubroespinhal FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Funções –Controle dos movimentos voluntários •Planejamento do movimento: Denteado •Correção do movimento: Interpósito FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Cerebelo – Função • Modula, coordena a atividade motora iniciada em outras estruturas possibilitando a manutenção do equilíbrio, tono muscular e movimentos finos – Via cortico-ponto-cerebelar: programação motora – Via cerebelo tálamo cortical: corrige os erros do movimento pois o cerebelo recebe informações dos músculos via espinocerebelar inconsciente FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL • Funções – Assistente para o córtex cerebral, direcionando a atenção para a informação importante, através da regulação do fluxo de informação para o córtex cerebral • Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. • Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida. • Condicionamento clássico (associado às respostas musculares, como piscar dos olhos)
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