Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Arquitetura do ferro (1840-1900) CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Page 2 Sumário 1. Contextualização 2. As exposições universais 3. Expressão artística com ferro e aço 4. Referências ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 1. Contextualização Page 4 1. Contextualização A Europa foi mesma época da Revolução Industrial o berço de inquietações, de revisionismo e da ambiguidade na arquitetura. A segunda fase da Revolução Industrial, iniciada em torno de 1830, marcou a consolidação do neogótico e o sucesso posterior do ecletismo completou o panorama estético da arquitetura daquele século. Se a arquitetura oitocentista chegou a ser comparada a um baile de máscaras por Nikolaus Pevsner A Arquitetura do Ferro se intromete e coexiste com os mesmos vícios em todos os estilos em voga, tornando-os mais complicados. ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 Page 5 1. Contextualização Novos desafios no campo da construção nas cidades: aglomeração populacional degradou e tornou insuficiente o parque habitacional; renovação rápida e de forma mais econômica e mais adaptada às condições de vida da época; construção em altura (os grandes prédios para arrendamento com habitação por andares), que exigiu uma revisão dos sistemas, dos processos e dos modelos construtivos vigentes; ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 Page 6 1. Contextualização ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Expansão da economia industrial e capitalista: • necessidade de implantação de novas infra-estruturas e materiais para a produção e para o transporte: – fábricas; – armazéns; – estufas; – silos; – estações de estradas-de-ferro; – alfândegas; – mercados; – pontes; – pavilhões temporários para exposições 01 Page 7 1. Contextualização ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Nova figura: Engenheiro – eram portadores de uma maior preparação científica; –aplicação de saberes científicos ligados a física, mecânica, geometria, matemática; – utilização de novos equipamentos e novos meios construtivos; – aproveitamento de novos materiais mais baratos como o tijolo cozido, o ferro e o vidro, o aço, o cimento armado e concreto 01 Page 8 1. Contextualização ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Não se pode ignorar a estética na arquitetura mas na arquitetura do ferro outros aspectos, como a técnica, devem ser contemplados, muitas vezes com maior ênfase. A desvinculação do edifício em relação ao sítio era uma ideia tão revolucionária que os críticos da arquitetura europeus na época não consideravam como exemplares de arquitetura os edifícios desmontáveis em ferro porque podiam ser transferidos de lugar. 01 Page 9 1. Contextualização O Ferro: ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL • O ferro começou a ser utilizado na construção a partir do século XVII. • No entanto, a dificuldade de o produzir em larga escala limitou seu potencial por muito tempo. •Os altos fornos que produziam o ferro eram aquecidos com carvão vegetal, o que era muito antieconômico. • A grande mudança ocorreu em 1709 nos fornos de Abraham Darby, em Coalbrookdale, quando o forjador conseguiu, com sucesso, substituir o carvão vegetal por coque, o que possibilitou a criação de grandes estruturas de ferro fundido com o uso de fôrmas. 01 Page 10 1. Contextualização O Ferro: 1775-79: ponte sobre o rio Servern, próximo a Coalbrookdale (Inglaterra) ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL •1750: a produção de ferro torna-se mais barata •Final do séc. XVIII: maquina a vapor passa a ser empregada na produção de ferro fundido ou forjado 01 Page 11 1. Contextualização O Ferro: 1775-79: ponte sobre o rio Servern, próximo a Coalbrookdale (Inglaterra) ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 Page 12 1. Contextualização O Ferro: 1775-79: ponte sobre o rio Servern, próximo a Coalbrookdale (Inglaterra) ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 Page 13 1. Contextualização O Ferro: ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 Por todo o século XIX, diferentes tipos de ferro foram utilizados na arquitetura; seria lícito supor que teriam existido arquiteturas dos ferros, elegendo-se a técnica como característica essencial. Teria existido assim uma arquitetura do ferro fundido, caracterizada pelas colunas neste material e que chegaram a simbolizar a arquitetura do século XIX, segundo Sigfried Giedion. A técnica do ferro fundido, permitindo a reprodução de elementos decorativos de qualquer estilo em voga, foi acolhida sem reservas em todo o século. O mesmo não ocorreu com as chapas onduladas em ferro galvanizado, utilizadas como paredes e como cobertura em vários tipos de edificação. Há registros de rejeição dessas chapas no emprego em casas, pois os usuários as identificavam com armazéns portuários. Page 14 1. Contextualização O Ferro: ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 Page 15 1. Contextualização O Ferro: ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 De todas as características do novo material, duas contribuíram para a sua aceitação: 1. A primeira, que logo se revelou uma ilusão, foi a maior resistência à combustão, principalmente quando comparada às estruturas de cobertura convencionais em madeira. 2. A segunda foi a possibilidade de vencer grandes vãos, graças à produção de aço e ao crescente conhecimento de suas características de resistência aos esforços de toda natureza. Essa mesma monumentalidade, por outro lado, contribuiu de certa forma para subestimar o valor de um grande número de edifícios mais modestos em suas dimensões, pré-fabricados no mesmo material e espalhados pelo mundo. Page 16 1. Contextualização O Ferro: ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 01 •Todos os produtores europeus de edifícios em ferro se empenharam em exportá-los para países da África, Ásia e Américas, já que os custos de fretes não tinham uma importância relevante. •Os navios se dirigiam aos países exportadores de matéria-prima com cargas leves e necessitavam de lastros pesados que ocupassem pouco espaço em seus porões, exatamente o caso de edifícios em ferro desmontados. • No transporte marítimo transcontinental, essa carga era disputada pelos comandantes dos navios; no entanto, quando chegavam ao destino, o peso era demasiado para os meios de transporte terrestres tradicionais. •Não por acaso, os edifícios de ferro montados na América Latina estão localizados em cidades portuárias ou servidas por estradas de ferro. ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 2. As Exposições Universais Page 18 2. As Exposições Universais O desenho industrialé resultado da cultura moderna; Os produtos da cultura moderna passam a representar a junção de vários fatores: racionalidade da produção, funcionalidade do projeto e utilidade dos produtos; Grandes feiras internacionais são organizadas para mostrar a produção industrial; O capitalismo integra três esferas econômicas: produção, circulação e comercialização de mercados; As feiras convertem-se em grandes vitrines do poderio econômico das nações industrializadas ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Page 19 2. As Exposições Universais A primeira exposição industrial francesa teve lugar no Champ-de-Mars em Paris, em 1791, o local das manifestações nacionais após a queda da monarquia. Teve lugar numa galeria arqueada que contornava um largo espaço quadrado remanescente de uma praça de mercado. Durante o meio século seguinte, similares exposições tiveram lugar em Manchester, Leeds, Birmingham, Dublin, Ghent, Berlim e Viena. Estas feiras nasceram devido ao crescimento da produção da indústria mecanizada, e por outro lado, tiveram um enorme efeito nas artes e manufaturas dos próprios países. ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Page 20 2. As Exposições Universais O objetivo dessas exposições era mostrar a força e a consolidação do sistema fabril ao grande público e às outras nações. Os avanços técnico-científicos, que antes só se viam nos ambientes das fábricas, puderam ser vistos e mostravam as mercadorias do capitalismo triunfante. Faziam-se exaltações à razão humana que se propunha a dominar a natureza, provando assim a superioridade do ser humano, principalmente o europeu. ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Page 21 2. As Exposições Universais Segundo Pesavento (1997) as Exposições Universais apresentaram-se como manifestações de prestígio e ostentação, exposições onde as nações afirmavam seu poder econômico, tecnológico e até cultural, revelando suas aspirações ao progresso. As dezesseis exposições que ocorreram condensaram o que o século XIX entendeu como modernidade. As cidades onde as exposições foram montadas Londres, Paris, entre outras foram os epicentros da modernidade. A ideia era mostrar e ensinar as virtudes do tempo presente e confirmar a previsão de um futuro excepcional. ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Page 22 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Page 23 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 Através de um concurso onde participaram 245 competidores, o projeto de Horeau foi escolhido para abrigar a exposição. Este projeto consistiu num armazém construído em ferro e vidro. Contudo, todos os projetos, até mesmo o vencedor, foram considerados inviáveis por se tratarem de construções que utilizariam grandes elementos não recuperáveis depois de sua demolição. Page 24 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 A partir desta decisão, Joseph Paxton, um construtor de estufas, juntamente com o Comitê de Construção e alguns empreiteiros, sugeriu um projeto todo em ferro, madeira e vidro que pudesse ser reaproveitado. 1836-40: Joseph Paxton constrói estufa em Chatsworth – com chapas de vidro e colunas de ferro fundido Page 25 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 1836-40: Joseph Paxton constrói estufa em Chatsworth – com chapas de vidro e colunas de ferro fundido Page 26 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 1836-40: Joseph Paxton constrói estufa em Chatsworth – com chapas de vidro e colunas de ferro fundido Page 27 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 Benévolo (1989) explica que o sucesso da construção do Palácio de Cristal em Londres, ocorreu principalmente em função da formação de seu projetista que não era arquiteto e sim experiente construtor de estufas para plantas e engenheiro perito em jardins. Page 28 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Palácio de Cristal construído no Hyde Park, Londres Exposição universal de Londres,1851 Page 29 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Palácio de Cristal construído no Hyde Park, Londres Exposição universal de Londres,1851 Page 30 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Palácio de Cristal construído no Hyde Park, Londres Exposição universal de Londres,1851 Page 31 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Palácio de Cristal construído no Hyde Park, Londres Exposição universal de Londres,1851 Page 32 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Em menos de 5 meses os engenheiros Fox e Hederson construíram o Palácio de Cristal. Marca a época por sua estruturação clara e racional e é considerado o primeiro exemplo de pré-fabricação. 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 33 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 34 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 35 ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 2. As Exposições Universais 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 36 ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 2. As Exposições Universais 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 37 ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 2. As Exposições Universais 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 38 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 Page 39 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Palácio de Cristal construído no Hyde Park, Londres Exposição universal de Londres,1851 Page 40 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Em 1936, ele foi destruído em um incêndio que poderia aparentemente ser visto em oito condados e atraiu umamultidão de 100.000 pessoas, entre elas Winston Churchill que declarou: "Este é o fim de uma era " Exposição universal de Londres,1851 Page 41 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Londres,1851 U m p a rê n te s is Page 42 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 43 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Paxton também é o projetista, porém nesta construção foi inserida uma cúpula monumental no projeto semelhante ao do Palácio de Cristal de Londres. Exposição universal de Nova York, 1853 Page 44 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 • O New York Crystal Palace foi construído em Reservoir Square, o parque a oeste do Reservatório Croton. • Desenhado por Georg Cartensen e Charles Gildemeister, a estrutura de vidro e metal foi construído na forma de uma cruz grega e ostentava um teto abobadado de 100 pés de diâmetro. • Ele permaneceu de pé até 05 outubro de 1858, quando se incendiou. Page 45 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 46 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 47 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 48 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 49 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 50 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Nova York, 1853 Page 51 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Esta exposição aconteceu no Palais de l'Industrie junto aos Champs-Élysées. Nesta exposição foram expostos artigos relacionados com a agricultura, a indústria e as belas artes. Exposição universal de Paris, 1855 Page 52 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Como cita Benévolo (1989), desta vez utilizou-se revestimento de alvenaria circundando o edifício, o que limitou o uso do ferro, foi utilizado em todas as exposições subsequentes até 1900, quando foi demolido. Exposição universal de Paris, 1855 Page 53 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 54 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 55 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 56 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 57 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 58 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 59 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 60 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição universal de Paris, 1855 Page 61 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Foi construída no Campo de Marte, a Galérie des Machines foram expostos objetos de ferro que comprovavam o avanço da indústria siderúrgica, no campo da construção civil a novidade era o elevador hidráulico. A exposição desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do movimento da indústria francesa. Galérie des Machines – arquiteto Charles Dutert e engenheiro Victor Contamin - 422 metros de comprimento e maior vão com 114metros e 47m de altura (o maior vão gótico na Catedral de Amiens tem 145m de comprimento, 14,6m de largura e 42,3m de altura) Page 62 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Galerie des Machines, Louis Dutert, Paris, França Page 63 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Galerie des Machines, Louis Dutert, Paris, França Page 64 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Galerie des Machines, Louis Dutert, Paris, France. Page 65 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Galerie des Machines, Louis Dutert, Paris, França Page 66 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Galerie des Machines, Louis Dutert, Paris, França Page 67 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Galerie des Machines, Louis Dutert, Paris, France. Page 68 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Foi desmontada em 1910 Page 69 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Segunda exposição de Paris, 1867 Page 70 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Viena, 1873 Segundo Benévolo (1989) somente após seis anos aconteceu outra exposição, na qual foi construído um edifício que é composto por uma gigantesca rotunda com 102 metros de diâmetro. Page 71 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURAE URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Viena, 1873 Page 72 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Viena, 1873 Page 73 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Viena, 1873 Page 74 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Viena, 1873 Page 75 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Viena, 1873 Page 76 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1878 A mostra teve como tema: Agricultura, Artes e Indústria e serviu para demonstrar a recuperação econômica e a pujança industrial da França depois da crise causada pela derrota na Guerra Franco-Prussiana de 1870. Nesta Exposição foram construídos dois grande edifícios, segundo Benévolo (1989), um no Campo de Marte chamado de “provisório” e outro na colina de Chailot, que é o Palais du Trocadéro. O provisório possuía as paredes de cerâmica multicolorida, já o Trocadéro possuía uma estrutura em alvenaria e o ferro estava apenas na cobertura. O edifício foi demolido para a construção do Palais de Chaillot. Page 77 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1878 Palais du Trocadéro Page 78 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1878 Palais du Trocadéro Page 79 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1878 Palais du Trocadéro Page 80 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1878 Palais du Trocadéro Page 81 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Exposição Universal de Paris, 1889 A mais importante Exposição do século XIX, segundo Benévolo (1989) que acontece no centenário da tomada da Bastilha. É realizada no Campo de Marte e é composta de vários prédios porém a atração principal foi uma torre de 300 metros construída por Gustave Eiffel. 02 Page 82 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1889 Page 83 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1889 Page 84 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1889 Page 85 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1889 Page 86 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 Exposição Universal de Paris, 1889 Page 87 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 • Até 1889, a estrutura mais alta do mundo era a Pirâmide de Quéops no Egito. • A sua construção e design não acolheram opiniões unânimes e muito favoráveis na época. • De fato passaram muitos anos até a torre ser integrada nas representações obrigatórias da cidade de Paris. Previa-se, de qualquer modo, a sua demolição no final da Exposição. Exposição Universal de Paris, 1889 Page 88 2. As Exposições Universais ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 02 ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 3. Expressão artística com ferro e aço Page 90 3. Expressão artística com ferro e aço Tendências inovadoras: – uso do esqueleto construtivo em ferro, – a utilização da construção modular – elementos pré-fabricados e estandardizados – materiais mais funcionais e resistentes que possibilitaram a construção em altura e o desenvolvimento de novas tipologias tornando mais rápidas as construções. – desenvolvimento de novos gostos e outros conceitos estéticos dando linearidade dinâmica e estrutural às barras de ferro, que aliadas ao vidro pareciam desmaterializar os volumes arquitetônicos, interpenetrando-os de luz e ar. ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 03 Page 91 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Mercado do Trigo (La halle aux blés), Paris – Joseph Bélanger 03 Page 92 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Mercado do Trigo (La halle aux blés), Paris – Joseph Bélanger 03 Page 93 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Mercado do Trigo (La halle aux blés), Paris – Joseph Bélanger 03 Page 94 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Mercado do Trigo (La halle aux blés), Paris – Joseph Bélanger 03 Page 95 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Biblioteca de Sainte-Geneviève , Paris - Henri Labrouste, (1838 a 1850) 03 Page 96 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Biblioteca de Sainte-Geneviève , Paris - Henri Labrouste, (1838 a 1850) 03 Page 97 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Biblioteca de Sainte-Geneviève , Paris - Henri Labrouste, (1838 a 1850) 03 Page 98 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Salão de leitura, Biblioteca Nacional de Paris (1862-1868) Henri Labrouste 03 Page 99 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Pont de Arts, Paris 03 Page 100 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Mercado da Figueira, Lisboa (1885) 03 Page 101 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Mercado da Figueira, Lisboa Demolição 1949 03 Page 102 3. Expressão artística com ferro e açoARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 03 Ponte D. Luís Liga o Porto a Vila Nova de Gaia, foi construída por um discípulo de Eiffel, o engenheiro Teófilo Seyrig. Tem dois tabuleiros metálicos sustentados por um grande arco de ferro e cinco pilares. O tabuleiro superior mede 392 metros de comprimento e 5 metros de largura, enquanto o inferior tem 174 metros de comprimento e 5 de largura. Page 103 3. Expressão artística com ferro e aço ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL A maioria do acervo da arquitetura do ferro existente na Europa desapareceu sob os escombros da Segunda Guerra Mundial e como consequência da reconstrução e modernização das cidades. 03 ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL Referências Page 105 Referências BENÉVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1983. BENÉVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1989. COSTA, Cacilda Teixeira da. O sonho e a técnica: a arquitetura de ferro no Brasil. São Paulo: USP PESAVENTO, Sandra Jatahy. Exposições universais: espetáculos da modernidade no século XIX. São Paulo; Hucitec, 1997 ARQUITETURA DO FERRO - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - THAU- Prof.ª ME. ANA PAULA GURGEL 04
Compartilhar