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Aula 6

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Aula 6
Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa
MDL
Pegada Ecológica
Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa
Problemática:
Mudanças Climáticas
Consumo de combustíveis fósseis
Gases: 
Dióxido de Carbono (CO2),
Óxido nitroso (N2O),
Metano (CH4)
CO (monóxido de carbono), HFC (Hidrofluorcarbonos), SF6 (hexafluoreto de enxofre) e outros...
CO2 equivalente
Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa
“Brasil reduziu emissão de gases-estufa em 38,7%, aponta inventário
Relatório do governo federal mostra diminuição ocorrida entre 2005 e 2010. Queda no desmate da Amazônia impulsionou corte de emissões.
As emissões brasileiras de gases de efeito-estufa caíram 38,7% no período entre 2005 e 2010, de acordo com informações do novo inventário nacional elaborado pelo governo federal. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação nesta quarta-feira (5).
No período, os gases emitidos pelo país caíram de 2,03 bilhões de toneladas de CO2 equivalente para 1,25 bilhão de toneladas de CO2 equivalente. Esta medida soma emissões de ao menos seis gases poluentes, como o metano, o dióxido de carbono e óxido nitroso.
De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o resultado fez o país atingir em cerca de 62% sua meta total de corte de emissões projetadas para 2020. Este compromisso foi assumido de forma voluntária em 2009, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 15, realizada em Copenhague.
Na época, o Brasil prometeu diminuir ao longo desta década entre 36,1% e 38,9% do total de emissões nacionais. O redutor ficaria dividido em cinco grandes setores: energia, processos industriais, agropecuária, mudança de uso da terra e florestas, e tratamento de resíduos.
Segundo o relatório, a queda foi impulsionada pela redução do desmatamento em florestas (-76,1%), principalmente na Amazônia. Em contrapartida, houve alta das emissões dos setores de energia (+21,4%), processos industriais (5,3%), agropecuária (5,2%) e resíduos sólidos (16,4%).
O inventário mostrou ainda uma modificação no ranking dos setores que mais emitem gases-estufa no Brasil. Em 2005, quando foi elaborado o primeiro inventário nacional, o setor de florestas era responsável por 57% das emissões nacionais. Desde 2010, desmatamentos, queimadas e alterações no uso da terra são responsáveis por 22%.
Segundo o relatório, desde 2010 o setor agropecuário lidera o ranking (35%), seguido dos setores energético (32%), processos industriais (7%) e de tratamento de resíduos (4%).
Redução no desmatamento da Amazônia
Ainda na quarta, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulgou que o desmatamento da Amazônia Legal entre agosto de 2011 e julho de 2012 foi de 4.571 km², menor índice desde que foram iniciadas as medições, em 1988. A área equivale a três vezes o tamanho do município de São Paulo.
O número, proveniente do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), é consolidado e foi corrigido em cerca de 2% para baixo em relação ao índice divulgado em novembro do ano passado, quando o governo anunciou um desmatamento de 4.656 km² no bioma.
A ministra afirmou que a redução do desmatamento reflete um “esforço ambiental e social de toda a sociedade brasileira”. “Não podemos ter no Brasil o que aconteceu com outros países no passado, que foram eficientes e depois, quando foram colocados em fóruns com outros países, foram punidos com metas adicionais”.
A presidente Dilma Rousseff, que também participou da divulgação dos dados, durante a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), em Brasília, disse que a meta para 2020 é “extremamente passível” de ser cumprida. No entanto, ela ponderou que para o país continuar a fazer hidrelétricas a fio d’água e manter sua fonte de energia renovável, as usinas termelétricas continuarão a ser necessárias.
"Haverá uma tendência inexorável de aumento das térmicas na nossa matriz decorrente de hidrelétricas a fio d’água, de energia eólica. São energias que, quando não têm mecanismos de reservar, que mudam em relação ao clima, são necessariamente voláteis e necessitam portanto ser firmadas por térmicas”, explicou Dilma.”
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/06/brasil-reduziu-emissao-de-gases-estufa-em-387-aponta-inventario.html
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_compoe_a_pegada/
Mudanças Climáticas
“A mudança global do clima é um dos mais importantes desafios do século XXI. Nos últimos 100 anos, registrou-se um aumento de aproximadamente 0,7 grau centígrado na temperatura média da superfície da Terra. Há fortes evidências científicas de que isso se deve ao aumento da concentração de determinados gases na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) – causa direta da intensificação do efeito estufa.”
Fonte: “O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Guia de Orientação” (2009, p. 8): http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
MDL - IPCC
“O organismo de revisão da produção científica relativa à mudança global do clima e com atividade relacionada à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [...] é o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, da sigla em inglês IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). Trata-se de um organismo intergovernamental, de cunho científico, criado em 1988 a partir de uma iniciativa da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).”
Fonte: “O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Guia de Orientação” (2009, p. 12): http://www.mct.gov.br/upd_blob/0205/205947.pdf
Pegada Ecológica
“O que compõe a Pegada?
A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras,a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza” , em média, para se sustentar.
Para calcular as pegadas foi preciso estudar os vários tipos de territórios produtivos (agrícola, pastagens, oceanos, florestas, áreas construídas) e as diversas formas de consumo (alimentação, habitação, energia, bens e serviços, transporte e outros). As tecnologias usadas, os tamanhos das populações e outros dados, também entraram na conta.
Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área medida em hectares. Além disso, é preciso incluir as áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade.”
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_compoe_a_pegada/
Componentes da Pegada Ecológica
“Carbono: Representa a extensão de áreas florestais capaz de sequestrar emissões de CO2 derivadas da queima de combustíveis fósseis, excluindo-se a parcela absorvida pelos oceanos que provoca a acidificação.
Áreas de cultivo: Representa a extensão de áreas de cultivo usadas para a produção de
alimentos e fibras para consumo humano, bem como para a produção de ração para o gado, oleaginosas e borracha.
Pastagens: Representa a extensão de áreas de pastagem utilizadas para a criação de gado de corte e leiteiro e para a produção de couro e produtos de lã.
Florestas: Representa a extensão de áreas florestais necessárias para o fornecimento de produtos madeireiros, celulose e lenha.
Áreas construídas: Representa a extensão de áreas cobertas por infraestrutura humana, inclusive transportes, habitação, estruturas industriais e reservatórios para a geração de energia hidrelétrica.
Estoques pesqueiros: Calculada a partir da estimativa de produção primária necessária para sustentar os peixes emariscos capturados, com base em dados de captura relativos a espécies marinhas e de água doce.”
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_compoe_a_pegada/
Componentes da Pegada Ecológica
Fonte: http://www.infap.org.br/pegadaecologica.php
Pegadas diferentes
“De modo geral, sociedades altamente industrializadas, ou seus cidadãos, “usam” mais espaços do que os membros de culturas ou sociedades menos industrializadas. 
Suas pegadas são maiores pois, ao utilizarem recursos de todas as partes do mundo, afetam locais cada vez mais distantes, explorando essas áreas ou causando impactos por conta da geração de resíduos. Como a produção de bens e consumo tem aumentado significativamente, o espaço físico terrestre disponível já não é suficiente para nos sustentar no elevado padrão atual. 
Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida precisamos viver de acordo com a “capacidade” do planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gostaríamos que ela fornecesse. Avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite é essencial, pois só assim poderemos saber se vivemos de forma sustentável.”
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_compoe_a_pegada/
Links sobre Pegada Ecológica
Básico: 
http://www.infap.org.br/pegadaecologica.php
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/
Complementares:
http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/pegada_ecologica_campo_grande.pdf
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/infograficos/2012/06/14/calcule-seu-impacto-no-ambiente-com-esta-calculadora-de-pegada-ecologica.htm
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/world_footprint/
Para prova 2 - estudar
Apostila:
Aula 4, da página 45 até a 53 (final do item Certificação Ambiental) e página 62 (Tabela 1)
Aula 5, da página 67 até a página 82
Aula 6, da página 103 até a página 111 (Item pegada ecológica).
Slides aulas 4, 5 e 6 
documentos apresentados em aula.
Apresentação do Prof. Aldo Ometto – Avaliação do Ciclo de Vida
Pegada ecológica de Campo Grande – até a página 15
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – páginas -23-27
Anotações pessoais sobre os comentários em sala.

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