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Laboratório 6 – Lei de Hooke para a flexão de uma lâmina Grupo: Ana Carolina Miranda, Max Luan Teixeira , Gabriela Pessanha, Lara Troise e Amanda Bossle. Turma: DF Professor: Gustavo Simões. Data: 23/06/2016 Resumo: Nesta experiência colocamos uma lâmina presa à um suporte por uma de suas extremidades e fomos adicionando pesos em sua extremidade livre e medindo uma variação y de distância entre a posição inicial da lâmina e a final para que pudéssemos calcular a deformação de flexão da lâmina sujeita à uma força F. O objetivo do experimento é utilizar esses valores para calcularmos a constante de flexão da lâmina, quando presa pela extremidade e quando presa pelo seu meio. Objetivo da experiência Neste experimento tínhamos como objetivo verificar a lei de Hooke, utilizando uma lâmina presa em uma de suas extremidades e um peso na outra, que atuaria fazendo uma força na lâmina para que conseguíssemos determinar a constante de flexão na lâmina. Utilizamos para isso, uma lâmina, um suporte vertical, massas calibradas, suporte para as massas e régua milimetrada. Dados experimentais Dados da Lâmina presa por uma das extremidades: Y=39,6 L= 24 cm ∆L=0,05cm M(g) ∆m=0,5g Y(cm) ∆y=0,05cm F(dyn) 10,0± 1,2 9800±510 20,0± 1,8 19600±530 30,0± 3,4 29400±550 40,0± 4,4 39200±570 50,0± 5,2 49000±590 60,0± 6,2 58800±610 *Usamos a unidade cgs(centímetro grama segundo) que para força, chama-se dina, em português brasileiro. E é igual a N. e em inglês chama-se dyn. Dados da Lâmina presa pelo seu meio: Y=40,2 L= 12 cm ∆L=0,05cm M(g) ∆m=0,5g Y(cm) ∆y=0,05cm F(dyn) 10,0± 0,2 9800±510 20,0± 0,7 19600±530 30,0± 0,6 29400±550 40,0± 0,8 39200±570 50,0± 0,9 49000±590 60,0± 1,1 58800±610 Cálculos Primeiramente precisamos calcular o valor da força F exercida sobre a lâmina para cada peso, e completamos a tabela usando a seguinte fórmula: Aplicando a fórmula para as situações, completamos a tabela da seguinte maneira: F1= 10.980= 9800 F2=20.980= 19600 F3=30.980= 29400 F4=40.980= 39200 F5=50.980= 49000 F6=60.980= 58800 E também calculamos o valor da média de F, sendo: Como utilizamos os pesos graduados com os mesmos valores para as duas tabelas, os valores de F permanecem os mesmos para ambas. Prosseguindo com os cálculos, calculamos os valores de k pela fórmula: , ou seja, Para a primeira tabela, com a lâmina presa pela extremidade: K1=9800/1,2= 8.167 K2=19600/1,8= 10.889 K3=29400/3,4= 8.647 K4=39200/4,4= 8.909 K5=49000/5,2= 9.423 K6=58800/6,2= 9.483 Média dos valores de k: Onde Ktabela1= 9.253 Para a segunda tabela, com a lâmina presa pelo meio: K1=9800/0,2= 49.000 K2=19600/0,4= 49.000 K3=29400/0,6= 49.000 K4=39200/0,8= 49.000 K5=49000/0,9= 54.400 K6=58800/1,1= 53.454 Média dos valores de k: Onde Ktabela2=50.642 Após termos traçado o gráfico F x y com a lâmina presa pela extremidade, determinamos os valores A (interseção da reta com o eixo vertical) e B (coeficiente angular da reta) para a seguinte equação: F = A+By Achamos A = e B = Análise de erros Erros quantitativos Régua milimetrada: ±0,05cm Peso do fio e do gancho: não medidos Balança para pesagem das massas dos corpos: ± 0,1 g Erros qualitativos Movimento da lâmina Propagação de erros Primeiramente precisávamos saber os erros relativos à valores da tabela, para que ela fosse completada. ∆m= ±0,5g ∆L= ±0,05cm ∆y= ±0,05cm Então, após acharmos os valores de F para completer a tabela, calculamos ∆F pela seguinte fórmula: E utilizamos ∆g= 2cm/s² Substituindo na fórmula: ∆F1= 0,5.980+2.10= 510 ∆F2= 0,5.980+2.20= 530 ∆F3=0,5.980+2.30= 550 ∆F4= 0,5.980+2.40= 570 ∆F5= 0,5.980+2.50= 590 ∆F6= 0,5.980+2.60= 610 E assim como os valores de F, os de ∆F se mantém, uma vez que mantivemos as massas calibradas. Sendo assim, usando essa fórmula, conseguimos calcular ∆k1 e ∆k2 da seguinte maneira: ∆k1= (560/34.300+0,05/3,7). 9.253= 277,6 ∆k2= (560/34.300+0,05/0,7). 50.642= 4557,8 Conclusões De acordo com o experimento feito em aula, conseguimos analisar as variações da força exercida na lâmina e achar um valor coerente para a constante de flexão da lâmina a qual foi exercida uma força, percebendo assim que em determinado momento a variação se torna muito pequena já que chegamos perto da constante de flexão. Questões Q1.Discuta o significado físico das constantes A e B da equação 2. O valor da constante A significa um possível força atuante na lâmina que não é a própria força peso da massa que é presa na lâmina,ou seja, a lâmina poderia estar levemente inclinada para cima ou para baixo, modificando o que deveria ser o zero do gráfico. Pode-se concluir isso se baseando no fato que quando o valor de y é igual a zero , quando não há nenhum peso preso na lâmina, haveria alguma força atuante na lâmina, e esse valor seria igual a A. Já a constante B é a relação entre a inclinação da lâmina e a força que será atribuída a mesma, uma vez que se há uma inclinação na lâmina também há um peso nela. Q2. Do ponto de vista da física do problema, o valor de A deveria ser zero? Verifique os valores que você encontrou nas duas situações e comente esses resultados. Sim, porque como foi medida a altura da lâmina quando não havia nenhum peso amarrado a ela, foi considerada aquela altura como sendo a inicial e também consideramos todas as forças ali atuantes como sendo padrões e não foram consideradas no cálculo da força atuante na lâmina. 4
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