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Desenvolvimento Sócio Econômico 2016 A Rodrigo Pedruzzi

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
MODALIDADE A DISTÂNCIA 
PÓLO VILA FLORES – RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Aponte as diferenças nas interpretações dos autores tratados sobre o significado de 
globalização. 
 
 
Referente à globalização, temos aqui cinco autores de diferentes opiniões. 
Chesnay caracteriza a globalização como uma ferramenta de liberalização e 
desregulamentação de mercado, dizendo também que o capital produtivo é totalmente 
bipolar e flexível tornando-se benéfico para a sociedade desde que esta se adapte as 
novas condições impostas por esta idéia. 
Para Coutinho, a globalização é um grande passo em todas as etapas produtivas, 
econômicas, financeiras, institucionais e políticas para o processo econômico mundial. 
Existe também uma mudança nos processos sócio culturais onde as pessoas buscam a 
todo o momento um padrão financeiro mais estável e a reorganização nos padrões de 
produção e gestão. 
 Baumann, setoriza a globalização em áreas distintas como a financeira onde este 
relata o aumento de recursos e a velocidade com que este circula no mercado mundial. 
Na área produtiva, os oligopólios tornam-se mais fortes economicamente, pois 
conseguem maiores lucros uniformizando processos produtivos e administrativos e 
modificando por muitas vezes legislações de países em desenvolvimento ou 
subdesenvolvidos para seu benefício. 
Lastres afirma que a tecnologia proporcionou a globalização, sendo considerada 
até como uma nova revolução industrial (ou tecnológica?). A informação em redes e 
comunidades fez com que empresas se tornassem globais impulsionando o setor 
produtivo de diferentes países estando estabelecidas neles ou não. 
Gonçalves afirma que a globalização foi formada para que o capital das 
empresas não tivesse uma grande perda nos lucros em suas economias de origem. O 
capital destas seria introduzido em economias em desenvolvimento para ter um 
crescimento econômico maior, desde que haja por parte do governo que irá receber o 
investimento uma política econômica mais liberal para a acumulação de lucro. Sendo 
que a empresa em contrapartida repassa desenvolvimento tecnológico para o setor 
produtivo local. 
 
 
 
 
 
4) Por que o IDE se expressa como forma de globalização produtiva no estágio atual do 
desenvolvimento capitalista? 
 
 
 Porque é na globalização que o capitalismo se expressa com maior força. Áreas 
produtivas, comercial, financeira e tecnológica avançam no processo de acumulação de 
capital de forma ampliada. As fronteiras internacionais deixam de existir quando 
políticas econômicas são sancionadas para que o desenvolvimento tecnológico seja 
implantado no pais hospedeiro a fim de alavancar o crescimento econômico local. Para 
que isso ocorra, também é proporcionada pelo hospedeiro vantagens atrativas para 
investimento estrangeiro como localização, mercado interno consumidor, recursos 
naturais, incentivos fiscais, infraestrutura para distribuição da produção e empresas que 
possam fornecer matérias primas, tudo de forma abundante e de baixo custo para a 
maximização dos lucros. 
 
 
 
5) Comente as vantagens determinantes oferecidas pelas empresas e pelos países 
hospedeiros aos IDE. 
 
 Tomemos como exemplo para a resposta desta questão, a instalação da 
montadora GM no estado do Rio Grande do Sul. Esta empresa, além de receber isenção 
fiscal por determinado período de tempo, ganhou também uma área de terras na região 
metropolitana de Porto Alegre. Teve ajuda do governo estadual e também do município 
que ajudou na terraplanagem do terreno para a construção da montadora. Além de todos 
os incentivos fiscais e de ajuda para a sua instalação em solo gaúcho, houve também 
uma ‘guerra’ entre fornecedores para fornecer seus produtos para esta empresa. Todas 
elas instalaram-se próximo a montadora para que seus produtos fossem recebidos da 
maneira mais rápida possível para a montagem dos veículos. Com essa ‘guerra’ de 
fornecedores, a GM ganhou não só em incentivos fiscais, mas produtos mais baratos 
com a mesma qualidade que poderia pagar mais para fornecedores antigos, aumentando 
assim sua margem de lucro sobre veículos comercializados. Outro fator importante para 
instalação da montadora foi a tão sonhada duplicação da BR 101, que auxiliou o 
escoamento da produção desta montadora. 
 
 
2) O que é desenvolvimento sustentável? Quais seus princípios básicos? 
 
 Desenvolvimento sustentável significa que devemos usar os recursos naturais 
com respeito ao meio ambiente. Preservar os bens naturais com o crescimento 
econômico conciliado com a preservação do meio ambiente. Um dos principais fatores 
que rege o desenvolvimento sustentável é o uso racional da água potável e o 
desmatamento que ocorre de maneira descontrolada que gerarão um impacto muito 
grande sobre a vida sustentável e a economia nas próximas gerações. 
 Os princípios básicos do desenvolvimento sustentável são os do princípio do 
usuário poluidor, onde a empresa ou o indivíduo que causar danos ao meio ambiente 
repara os prejuízos por meio de pagamentos dos custos para reverter o dolo. Temos o 
princípio da reparação que é quando o indivíduo causa danos ao meio ambiente 
obrigatoriamente conserta os danos, os princípios do acesso equitativo, que é o direito 
de que todos têm em usar os recursos naturais de forma equilibrada e responsável, e o 
princípio da preservação, que faz com que os indivíduos e empresas tenham consciência 
ambiental ajudando a preservar e evitando ao máximo a deterioração destes recursos, 
não só pelo fato de existirem leis para a proteção, mas para que o desenvolvimento 
econômico seja feito de maneira correta e sustentável. 
 
8) Quais critérios reguladores podem ser utilizados para direcionar o processo de 
desenvolvimento sustentável? Exemplifique. 
 
 
 Os critérios reguladores no processo sustentável recebem regulamentações e 
pressões de diversos setores, seja ele público ou privado. Vindo do setor privado, as 
pressões e regulamentações emergem endogenamente do próprio mercado visando uma 
melhoria e uma percepção global no que se diz respeito à sustentabilidade. No setor 
público, este confere a regulamentação e exigências para que as leis sejam cumpridas a 
rigor. Para direcionar o desenvolvimento de maneira sustentável é necessário adequar 
empresas e indivíduos com boas práticas sociais, ambientais e produtivas, sempre 
associadas a leis de condutas determinantes sem esquecer as certificações de 
reconhecimento mundial que qualificam os produtos no mercado e auxiliam produtores 
de economias emergentes a conquistarem fatias importantes no mercado externo, 
criando junto uma maior confiabilidade junto ao consumidor. No quesito mercado 
externo, a norma ISO 14000, vem auxiliando empresas a terem um sistema de gestão 
reconhecido mundialmente a fim de que todos saibam que esta empresa se preocupa 
com a economia sustentável, assim também com os produtos com selo de origem 
orgânica. 
 
 
9) Apresente os principais desafios do desenvolvimento sustentável. 
 
 Existem muitos desafios para o desenvolvimento sustentável, mas nada é maior 
que o desafio financeiro para manter este projeto. Apesar de leis e a conscientização 
progressiva, a falta de políticas educacionais para que surja endogenamente um padrão 
de consumo com respeito sócio ambiental podem demorar poranos e por muitas vezes, 
dependendo da região, pode demorar gerações. Além da deficiência financeira, existem 
outras, como a deficiência técnico-científica e operacional, tanto por parte do governo 
como por parte da sociedade. No ambiente desenvolvimentista internacional, não existe 
um padrão que busca um desenvolvimento econômico sustentável padronizado. Cada 
economia, busca da melhor forma, extrair ao máximo seus recursos naturais junto de 
suas legislações, provocando crises sociais e ambientais em âmbito internacional. 
Apesar de várias pesquisas realizadas e em andamento, permanece quase que 
inexploradas as relações de gestão ambiental e crescimento econômico, devido à falta 
de estudos para um desenvolvimento econômico com mudança nos padrões de consumo 
e produtividade. 
 O investimento em educação social, ambiental, econômica e científica, é 
fundamental para que o desenvolvimento sustentável venha a se tornar realidade, para 
criar uma sociedade com conhecimento de causa e um meio ambiente limpo e 
sustentável para todos, gerando assim, crescimento econômico, de maneira sólida e justa 
para empresas e indivíduos. 
 
 
 
 
 
3) O que são os Objetivos do Milênio definidos pela ONU? 
 
 O principal objetivo definido pela ONU, é que todas as pessoas, tenham seus 
direitos humanos fundamentais respeitados. E para que isso ocorra, foi assinado no ano 
de 2000 por 189 países a Declaração dos Objetivos do Milênio, e foram estipulados que 
num prazo de 15 anos fossem erradicados os principais pontos em nações 
subdesenvolvidas problemas como a pobreza extrema e a fome. Os governos e a 
sociedade civil tem como metas promover políticas públicas para geração de renda, 
erradicação de doenças e moradias dignas, em prol do desenvolvimento social e 
econômico. 
 
 
6) O que é o IDH, e como este indicador é obtido? Como se encontra o Brasil em 
relação a este índice em termos gerais? 
 
 O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, foi criado pela ONU no início da 
década de 1990, para monitorar o desenvolvimento humano e o desenvolvimento 
mundial, sendo este índice calculado anualmente, a partir de cada país. 
 Este indicador social é obtido por três índices que são a renda, a educação e a 
saúde, esta última geralmente quantificada pela expectativa de vida. Estes índices 
podem mudar de região para região mesmo dentro de um único país, como o Brasil. 
Para a obtenção dos índices é realizada uma média simples da renda, saúde e educação. 
A renda é sempre calculada em Dólar americano (US$), devido a sua referência no 
mercado externo. O resultado do IDH fica sempre entre 0 e 1 e quanto mais perto de 1, 
melhor é o índice do IDH. As definições são para que até 0,499 o IDH seja considerado 
baixo, entre 0,5 e 0,799 seja considerado médio e acima de 0,8 seja considerado 
elevado. 
 Dados do ano de 2010 revela que o Brasil possui um IDH de 0,699, sendo 
considerado médio e ocupa a 73ª posição no ranking mundial. Mas existem disparidades 
dentro do país e índices ainda do ano de 2008 destacam o Distrito Federal e os estados 
da região sul e da região sudeste com índices acima de 0,8 e oposto a estes estados estão 
os estados das regiões norte e nordeste, esta última região com os piores números, com 
índices entre 0,5 e 0,799. Com essa análise, urge a necessidade de políticas públicas 
para minimizar diferenças existentes dentro de nossas fronteiras.

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