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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA – UNICEUB CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROFESSOR: CARLOS RICARDO CAICHIOLO Aluno(a): _______________________________________________________________ RA: _______________________ Avaliação DATA: 1de novembro de 2012 Instruções: Leia atentamente a todas as questões; Esta avaliação será feita individualmente; Somente poderá ser entregue e, portanto, ser objeto de correção, o conjunto de folhas fornecido; Esta avaliação consta de questões objetivas do tipo V ou F e 3 questões de múltipla escolha. Esta avaliação deverá ser feita a caneta, preta ou azul; Esta avaliação terá a duração de 50 (cinquenta minutos), sem possibilidade de prorrogação; Esta avaliação deverá ser feita sem consulta a qualquer tipo de material. Boa avaliação! BASEANDO-SE NO TEXTO DE RENATO GUGLIANO HERANI INTITULADO “NACIONALIDADE POTESTATIVA APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL 54/07”, RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO. (12 ITENS: 60 pontos no total - 5 pontos cada). Marque V para assertivas verdadeiras, e F para as falsas: Tradicionalmente a doutrina subdivide a nacionalidade quanto ao tempo em primária (ou originária) e secundária (ou adquirida). V A moderna nacionalidade é, enquanto instituto jurídico-político, uma construção da racionalidade a partir da praxis social do processo histórico de formação e desenvolvimento das sociedades criadas ainda na Idade Média que perdurou até o início da Revolução Francesa. F Em regra, os Estados adotam uma estrutura hierarquizada das leis, tendo a Constituição o status mais elevado, a qual se firma como o principal instrumento de estruturação das condutas, inclusive quanto às que se referem à nacionalidade. V A nacionalidade potestativa é uma modalidade de aquisição da nacionalidade brasileira que conjuga o critério jus sanguinis com o critério jus soli. F A nacionalidade potestativa é uma modalidade de aquisição da nacionalidade brasileira, a qual demanda do ato volitivo consubstanciado no exercício. V O nascido no exterior de pai brasileiro ou mãe brasileira não a serviço do Brasil com registro consular: é brasileiro pleno e incondicional. V O nascido no exterior de pai brasileiro ou mãe brasileira não a serviço do Brasil, se menor, sem registro consular e residente no Brasil: é brasileiro sem restrição até a maioridade. V O nascido no exterior de pai brasileiro ou mãe brasileira não a serviço do Brasil, se maior, sem registro consular e residente no Brasil: brasileiro com condição suspensiva enquanto não exercer a opção. V O filho adotivo nascido de pais estrangeiros e que, ulteriormente, sejam adotados por pais brasileiros não gozam do direito à nacionalidade brasileira, permanecendo com a nacionalidade dos pais biológicos. F O pedido de opção de nacionalidade potestativa processa-se via jurisdição voluntária, perante a Justiça Federal, e deve ser exercido por quem já goza de capacidade civil plena. Não se admite, portanto, a legitimidade do exercício da opção por absolutamente incapaz, mesmo que representado. F A nacionalidade potestativa influi diretamente no processo de extradição. Se já consolidada com o exaurimento do procedimento de opção, o processo de extradição terá de ser reiniciado para se verificar a possibilidade da aplicação da regra ao brasileiro naturalizado. F É constitucionalmente vedada a extradição de brasileiro nato. V. QUESTÕES DE 13 A 15 (3 ITENS: 40 pontos no total - 13 pontos cada). Marque a opção solicitada: 13. Dadas as assertivas abaixo baseadas, somente é correto o que se afirma em: A universalidade da nacionalidade implica uniformidade. Os processos históricos que conduzem à construção e ao desenvolvimento da nacionalidade são iguais. F Os processos históricos da nacionalidade originam-se tanto na Europa, como na África e na América Latina dos séculos XVIII e XIX. Isso se deu graças ao fenômeno da colonização, que levou consigo o conceito da nacionalidade através do globo. F Na totalidade das cartas constitucionais dos atuais países da América Latina, define-se a nacionalidade no antigo regime romano do jus soli. Posteriormente é que as leis passaram a contemplar o critério jus sanguinis. V O conceito de nacionalidade tem raízes nos processos de colonização, pela necessidade de se firmar os cidadãos aí localizados como nacionais dos países colonizadores. Buscou-se a determinação do povo colonizado como cidadãos abstratamente iguais, membros de uma república única e indivisível, representada pelo Estado colonizador. F I e II II e III II e IV III e IV NDA 14. Dadas as assertivas abaixo baseadas, responda ao item correto: No que se refere à nacionalidade originária, a situação de nascimento, independentemente da vontade, é o fator determinante de ligação da pessoa com o Estado. Porém, a contemporaneidade entre o nascimento e a aquisição não é lhe é essencial. V Com relação à nacionalidade secundária, ela é a que se adquire depois do nascimento, ou porque, ao nascer, segundo Pontes de Miranda (1970, p. 351) “a pessoa tenha outra, ou outras nacionalidades, e não ainda a de que se trata, ou porque entre a aquisição da nacionalidade (secundária) e a data do nascimento medeie lapso de tempo em que o indivíduo não teve nacionalidade”. V É involuntária a aquisição da nacionalidade primária, e decorre da ligação do fato natural do nascimento com um critério estabelecido pelo Estado, enquanto é voluntária a aquisição da nacionalidade secundária. Essa classificação dá existência a duas classes de nacionalidade: a primária, que identifica os naturalizados, e a secundária, a dos natos. F A nacionalidade potestativa combina o critério jus domicilli com o jus sanguinis, para ser uma modalidade específica de aquisição da nacionalidade. V Há quatro alternativas incorretas Há três alternativas incorretas Há duas alternativas incorretas Há uma alternativa incorreta 15. Herani afirma que, em regra, os critérios clássicos de materialização da nacionalidade, adotados isoladamente ou em conjunto nos Estados, são quatro. A partir de tal afirmação, assinale a opção correta segundo o que dispõe o texto: I. Um dos critérios é o da origem territorial (jus soli), pelo qual se confere a nacionalidade às pessoas que nascem nos limites territoriais do Estado que se refere (“ser nascido em”). V II. O critério da origem sanguínea (ius sanguinis) estabelece que a nacionalidade é conferida em função da vinculação sanguínea. A regra é que são nacionais todos que descenderem de nacionais, por “ser nascido de”. Esse critério surgiu no antigo direito romano, ocasião em que era considerado cidadão romano aquele que nascia de pai com cidadania romana, e assim permitia a transmissão hereditária da cidadania V III. O critério jus domicilli é aquele que admite o domicílio como elemento componente da aquisição da nacionalidade, tanto originária como secundária. Normalmente ele é adotado em combinação com o jus sanguinis para a aquisição originária; entretanto o critério jus domicilli não é adotado pela Constituição brasileira. F IV. O critério jus laboris é aquele que admite o serviço em prol do Estado como elemento favorecedor e facilitador para a consecução da naturalização. Ele não é previsto pelo Estado brasileiro como meio de aquisição da nacionalidade. F Somente I e II estão corretas Somente I, II e III estão corretas Somente I, II e IV estão corretas Somente II, III e IV estão corretas Somente I, II, III e IV estão corretas Nota _______________ �PAGE �1� �PAGE �3� IDRI.2.2012.AVAL
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