Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cultura da Macieira Cultura da macieiraCultura da macieira Produção brasileira de maçãs (t) 726.083 968.063 709.815 857.34 701.015 989.961 843.9 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 Safra Continentes Asiático e Europeu: 80% Continente Americano: EUA, Argentina, Chile e Brasil Produção mundial: 60 milhões de toneladas Produção brasileira de maçãs (t) na safra 2003/04 SC 53.76% RS 41.38% SP 0.19%PR 4.67% Regiões Produtoras de Maçã Fonte: ABPM - Assume uma posição de destaque no cenário econômico Nacional e do Estado - Iniciou-se na década de 70, pelo incentivo do Governo, pelo programa de Fruticultura de Clima Temperado (PROFIT). Cultura da Macieira 100,0474.51617.948Total 5,525.9481.226Outros 1,36.028366Santa Cecília 1,67.560352Urupema 1,67.625305Lages 1,99.200500Urubici 2,512.0001.260Bom Retiro 3,315.600730Água Doce 4,219.801979Bom J. da Serra 7,133.9001.130Lebon Régis 7,435.1001.300Monte Carlo 19,893.8543.860São Joaquim 43,8207.9005.940Fraiburgo Participação (%) Produção (t) Área plantada (ha) Município Fonte: IBGE (2003) Relação da área, produção dos principais municípios catarinenses – safra 2002-2003 Consumo per capita de maçãs - Brasil 20005,59 19852,21 AnoConsumo Kg/hab/ano Fonte: ABPM (2000) Gala Fuji Macieira - Indução - Diferenciação - Floração - Frutificação A “indução floral” refere-se ao período quando uma gema indiferenciada percebe o estímulo fisiológico para tornar-se uma gema floral. A “diferenciação floral” e a formação morfológicas das estruturas da flor: (sépalas, pétalas, estames, anteras, ovário...) A formação das flores na macieira passa por 2 fases essenciais: I - a indução seguida da iniciação do processo floral; II - enfim, a diferenciação e o crescimento das estruturas florais. **Cada uma dessas fases é controlada por processos internos e externos específicos. Temp. (frio) Fotoperíodo ABA FRIO!! AG –Fitohormônios Temp. + Fotop. Produto Químico = DORMEX Macieira Macieira Gema de flor Brindila coronada Esporões Polinização • Liberação do pólen da antera da flor • Transferência do pólen da antera para o estigma • Deposição do pólen na superfície estigmática seguida da germinação do grão de pólen A próxima fase é a fertilização. Polinização • Transferência do pólen do local onde foi formado para uma superfície receptora • Podem ser reconhecidos dois processos de polinização: - Abiótica: vento e água - Biótica: animais Polinização Polinização e Fertilização É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação. Condução: É formá-la ou adaptá-la a uma forma específica de tal maneira que ela possa ter uma função mais efetiva ou eficiente. Poda: Objetivos da Poda e Condução 1- Desenvolvimento rápido e frutificação precoce; 2- Forte estrutura capaz de suportar altas produções; 3- Crescimento vegetativo suficiente e frutificação equilibrada; 4- Os frutos devem ter qualidade (tamanho, coloração e sabor); 5- facilitar os tratos culturais; 6- menor porte, para fazer o máximo de utilização de luz; 7- Formar plantas que podem ser facilmente manejadas com o mínimo de mão-de-obra; 9- Evitar a alternância de produção. Formas de Condução Pirâmide Taça Líder Central para baixa densidade Líder Central para alta densidade Vaso Moderno Poda e condução no primeiro ano Fonte: EBERT & RAASCH (1988) - Mudas com porta- enxerto vigoroso: desponte 100 cm - Mudas com porta- enxerto menos vigoroso: 80 cm - O corte paralisa a dominância da gema apical, obtendo brotação de gemas laterais. Fonte: EBERT & RAASCH (1988) - As brotações nos primeiros 50 cm, acima do solo, são eliminados. - Nos 30 cm acima são deixados, para formar a primeira camada de ramos. Quanto ao Desenvolvimento da muda: - O broto oriundo da primeira gema abaixo do corte da continuidade ao líder. - O segundo broto abaixo do corte possui o mesmo vigor e compete. - Elimina-se o primeiro broto logo abaixo do líder. F on te : E B ER T & R A A S C H (1 98 8 ) - Observar o vigor do primeiro broto que irá dar origem ao desenvolvimento do líder. - Se apresentar vigor inferior aos outros brotos, deve-se eliminá- lo. - Em condições de brotação deficiente é aconselhável colocar as mudas em câmara fria. 45 dias a 2 a 4°C. Fonte: EBERT & RAASCH (1988) Fonte: EBERT & RAASCH (1988) Caso surjam problemas de brotação: - Incisão anelar: corte 10 mm de comprimento 2 mm largura - Distância de 4 a 5 mm acima da gema para forçar a brotação. - Para que ocorra a dominância do líder se faz a abertura do ângulo dos ramos pela inserção de palitos. - Deve ser colocados quando os brotos atingirem de 8 a 15 cm. Fonte: SHISHITO (2001) Ângulo dos Brotos e Ramos: - Alta densidade: 90° com o líder. - Reduz o vigor do ramo e favorece a formação de gemas floríferas. - Baixa densidade: 60° com o líder. - Material: fita plástica ou fibra vegetal. Fonte: SHISHITO (2001) Arqueamento dos Ramos: Quanto maior o espaçamento, menor deve ser a quantidade ramos, pois permite melhor desenvolvimento. Um número maior de ramos implica em plantas menores, mais adequado para plantios mais densos. Número De Ramos Fonte: EBERT & RAASCH (1988) Poda e condução no segundo ano: - Elimina-se brotos laterais com a mesma espessura que o líder; - Desponte do líder; - Ramos com ângulos fechado; - Ramos que irão formar a estrutura produtiva deve ser podado 1/3 de seu comprimento; - Segunda gema. Poda formação Fonte: EBERT & RAASCH (1988) - Mudas com porta-enxerto vigoroso: desponte 1,0 m - Mudas com porta-enxerto menos vigoroso: 80 cm - O corte paralisa a dominância da gema apical, obtendo brotação de gemas laterais. - As brotações nos primeiros 60 cm, acima do solo, são eliminados. - Nos 30 cm acima são deixados, para formar a primeira camada de ramos. Quanto ao desenvolvimento da muda: - O broto oriundo da primeira gema abaixo do corte da continuidade ao líder. - O segundo broto abaixo do corte possui o mesmo vigor e compete. - Elimina-se o primeiro broto logo abaixo do líder. - Observar o vigor do primeiro broto que irá dar origem ao desenvolvimento do líder. - Se apresentar vigor inferior aos outros brotos, deve-se eliminá-lo. - Em condições de brotação deficiente é aconselhável colocar as mudas em câmara fria. 45 dias a 2 a 4°C. Fonte: EBERT & RAASCH (1988) Fonte: EBERT & RAASCH (1988) Caso surjam problemas de brotação: - Incisão anelar: corte 10 mm de comprimento 2 mm largura - Distância de 4 a 5 mm acima da gema para forçar a brotação. - Para que ocorra a dominância do líder se faz a abertura do ângulo dos ramos pela inserção de palitos. - Deve ser colocados quando os brotos atingirem de 8 a 15 cm. Fonte: SHISHITO (2001) Ângulo dos Ramos: Poda de formação - Elimina-se brotos laterais com a mesma espessura que o líder; - Desponte do líder; - Ramos com ângulos fechado; - Ramos que irão formar a estrutura produtiva deve ser podado 1/3 de seu comprimento; 1°andar 2°andar Poda de formação -Eliminação de ramos mal colocados; -Eliminação de ramos com diâmetros superior à 1/3 no ponto de inserção com o líder; - Fazer os despontes -Desponte dolíder central; QUEBRA DORMÊNCIA -FRIO ARTIFICIAL (2-6 oC): Sementes e mudas – câmara fria; -INCISÂO ANELAR: corte na casca, 1.0 cm, acima da gema; -ARQUEAMENTO RAMOS: interromper a circulação da seiva; -DESFOLHA: região subtropical sem a queda natural das folhas; -USO PRODUTOS QUÍMICOS: QUEBRA DORMÊNCIA PRODUTOS QUÍMICOS: “compensadores de frio” Óleo Mineral (OM) Cianamida Hidrogenada (CH) Dinitro-ortho-cresol (DNOC) Dinitro-ortho-butil-phenol (DNOBP) Dinitro-butil-phenol (DNBP) Calciocianamida (CaCN2) Nitrato de Potássio (KNO3) Thiouréia (TU) Thidiazuron (TDZ) QUEBRA DORMÊNCIA -Compensadores de Frio ou Indutores de Brotação Aplicação: NAS GEMAS Óleo Mineral (OM): emulsionável -Maionoses – pasta - (80-90% i.a) -Cristalinos – transparente - (90% i.a.) - Concentração uso: (3 – 4%) QUEBRA DORMÊNCIA Cianamida Hidrogenada (CH) -Solução aquosa concentrada (49% i.a.) -Equivale 32% de Nitrogênio -Nome comercial: Dormex -Tóxico -Concentração de uso: variável com cultura -Macieira (0,25 – 1,5%) -Videira (2 – 7%) -Kiwi (3 - 5%) Condições de Aplicação -Não misturar com outros produtos fitossanitário; -Para cada cultura aplicar só em condições climáticas onde se detecte o frio insuficiente; -Fazer aplicação sempre após a poda; -Efectuar uma aplicação homogénea. Ajustar de forma a que todas as gemas sejam convenientemente molhadas; -Não atingir culturas ou plantas vizinhas da área a tratar; **Não ingerir bebidas alcoólicas 24 horas antes e depois de efectuar a aplicação de Dormex Modo de Ação A cianamida hidrogenada antecipa a quebra de dormência e favorece a uniformização da brotação das gemas em diversas espécies de clima temperado. Como conseqüência, encurta o período de floração, antecipando e concentrando a maturação dos frutos. A cianamida hidrogenada desenvolve uma ação idêntica à produzida pelo frio na redução da “enzima catalase” nos tecidos vegetais, com o aumento da atividade da pentose fosfato, induzindo à quebra de dormência nas plantas caducifólias. Polinização Polinização Polinização Polinização Polinização Polinização
Compartilhar