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Analista dos Tribunais e MP - Área Judiciária 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
Disciplina: Direito Tributário 
 Professor: Milena Sellmann 
Aulas: 05 a 08 | Data: 24/08/2015 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
SUMÁRIO 
 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA 
1. Domicílio Tributário 
2. Responsabilidade Tributária 
3. Espécies de Responsabilidade Tributária 
 
 
E-mail: milenasellmann@hotmail.com 
Facebook: Milena Sellmann 
 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA 
Art. 126, CTN 
 
CTN - Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: 
I - da capacidade civil das pessoas naturais; 
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem 
privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou 
profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; 
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que 
configure uma unidade econômica ou profissional. 
 
Diferenças entre competência tributária, capacidade tributária ativa e capacidade tributária passiva 
 Competência tributária 
É o poder conferido pela CF aos entes federados para, por lei, criar tributos. 
(Se tenho dúvida sobre qual é o ente competente para criar tributo, basta olhar na CF). 
A competência tributária é indelegável. 
 
 Capacidade tributária ativa 
É o poder de arrecadar e fiscalizar o tributo. 
Chama-se “ativa”, pois está ligada ao sujeito ativo; é um poder do credor. 
Quem tem competência, tem também o poder de arrecadação e fiscalização. 
Quem tem o poder de criar tributo, tem o poder de arrecadar e de fiscalizar. 
A capacidade tributária ativa é passível de delegação por lei. 
 
 Capacidade tributária passiva 
É aptidão para a prática de fato gerador; é a aptidão para ser devedor de tributo. 
Chama-se “passiva”, pois está ligada ao sujeito passivo; é a obrigação relacionada ao devedor. 
 
No Brasil só não pratica fato gerador a coisa, o morto e a planta. Todo o resto pratica fato gerador. 
 
Vamos analisar o artigo 126: 
A capacidade tributária passiva independe: 
 
 
 
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I - da capacidade civil das pessoas naturais; 
Em regra, a capacidade civil começa aos 18 anos. Contudo, a capacidade tributária passiva independe de capacidade 
civil. Mesmo o absolutamente incapaz é apto a realizar fato gerador. 
 
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades 
civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; 
Ex.: o interditado sofre privação no exercício das atividades civis. Ele, contudo, continua possuindo capacidade 
tributária passiva. 
Ex.: o advogado suspenso dos quadros da OAB que continua exercendo a advocacia, ainda assim será devedor de 
ISS, pois a capacidade tributária passiva independe de limitação do exercício de atividades profissional. 
Ex.: o pródigo continua com capacidade tributária passiva, pois a capacidade tributária independe de a pessoa estar 
na administração direta de seus bens ou negócios. 
 
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou 
profissional. 
Se a PJ não está regularmente constituída, ainda assim poderá praticar fato gerador de tributo. Basta que se 
configure em unidade econômica ou profissional (ou seja, que ela exista). 
Ex.: sociedade de fato. 
 
Atenção: Não confundir capacidade tributária ativa com a passiva! 
 
1. Domicílio Tributário 
A regra é trazida pelo art. 127 do CTN. 
É o local em que o sujeito passivo responderá por suas obrigações tributárias. 
Em qual local o sujeito passivo deve responder por suas obrigações tributárias? 
No local que ele eleger! O sujeito passivo pode escolher em qual local ele deseja responder por suas obrigações 
tributárias. O local eleito será chamado de domicílio tributário. O previsto no artigo 127 são as regras que se aplicam 
caso o sujeito não eleja seu domicílio tributário. 
Regra geral: domicílio tributário será o domicílio de eleição do sujeito passivo. 
Assim, na falta de escolha, será considerado domicílio tributário: 
I) Para pessoa física: 
A residência habitual do devedor do tributo. 
Se a residência for incerta ou desconhecida, será o centro habitual da atividade da pessoa física. 
II) Para pessoas jurídicas de direito privado ou firmas individuais: 
O lugar de sua sede (pelos atos realizados por ela ou por suas filiais) ou 
Local do estabelecimento da filial (em relação aos atos que derem origem à obrigação). 
III) Pessoas jurídicas de direito público: 
 Em qualquer de suas repartições dentro do território da entidade tributante. 
Um ente federado pode praticar fato gerador de tributo? Sim. Tem imunidade quanto a impostos. Quanto aos 
demais tributos é necessário estabelecer um domicílio tributário. 
Ex.: União devedora de contribuição de melhoria. Se esta for cobrada por um município, será considerado domicílio 
tributário qualquer das repartições da União dentro do território tributante. 
 
Uma vez eleito o domicílio tributário, pode a autoridade administrativa recusar o domicílio eleito? 
Sim, pode. A Fazenda Pública pode recusar o domicílio eleito, conforme prevê o parágrafo 2º, do artigo 127, quando 
ele impossibilitar ou dificultar a arrecadação ou a fiscalização do tributo. 
Lembrar que a recusa precisa ser fundamentada. 
 
 
 
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CTN - Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, 
de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se 
como tal: 
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta 
incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; 
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas 
individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que 
derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; 
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas 
repartições no território da entidade tributante. 
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer 
dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do 
contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da 
ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. 
§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, 
quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do 
tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior. 
 
 
2. Responsabilidade Tributária 
 
Antes de iniciar a aprofundar a responsabilidade tributária, precisamos retomar quem é o sujeito passivo do tributo: 
é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade, conforme prevê o art. 121 do CTN. 
 
CTN - Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa 
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: 
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação 
que constitua o respectivo fato gerador; 
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua 
obrigação decorra de disposição expressa de lei. 
 
Ocorre que, segundo o parágrafo único do art. 121, o sujeito passivo do tributo pode ser o contribuinte ou 
responsável. 
Contribuinte: possui relação pessoal e direta com o fato gerador; realiza o fato gerador. 
Responsável: é aquela pessoa que sem ter relação pessoal e direta com o fato gerador tem obrigação de pagar o 
tributo de acordo com a lei. Deve ser alguém que se relacione de forma indireta com o fato gerador. 
 
O contribuinte sempre vai existir, pois para surgir a necessidade de pagar tributo, é necessário que alguém pratique 
o fato gerador. 
O devedor do tributo, contudo, pode ser o contribuinte ou o responsável. 
 
 
3. Espécies de Responsabilidade Tributária 
 
A responsabilidadetributária pode ser de duas espécies: 
 
 
 
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a) Responsabilidade tributária por substituição (originária ou de 1º grau) 
b) Responsabilidade tributária por transferência (derivada ou de 2º grau) 
b.1) Por sucessão 
b.2) De terceiros 
 
Vamos analisar cada uma destas espécies: 
 
a) Responsabilidade tributária por substituição (originária ou de 1º grau) 
Existe o contribuinte que pratica o fato gerador. Contudo, a lei prevê que a dívida tributária já nascerá em nome do 
responsável. 
Neste caso, o responsável substitui o contribuinte. 
O substituído, contribuinte, apesar de ter praticado o fato gerador, é “deixado de lado” pelo fisco na obrigação 
tributária. 
 
Não importa pro fisco o substituído/contribuinte, mas sim quem é o substituto. 
 
Na substituição tributária o responsável substitui o contribuinte e a obrigação tributária nascerá em nome do 
responsável. 
O responsável aqui é o substituto. 
O contribuinte será o substituído. 
 
Vamos analisar um exemplo: Carro sai da montadora e vai para concessionária, de onde sairá para o consumidor. 
1) Quando o carro sai da montadora  a montadora é a contribuinte. A montadora paga. 
2) Quando o veículo sai da concessionária  a concessionária é a contribuinte. Contudo, aqui a lei prevê que a 
montadora será a substituta tributária. A lei determina que a montadora será responsável pelo recolhimento 
do tributo incidente quando da saída da concessionária. 
Em outras palavras, podemos dizer que a lei prevê um caso de responsabilidade tributária por substituição: a 
montadora deverá pagar na mesma ocasião o tributo devido pela saída do carro de seu estabelecimento 
(contribuinte), bem como o tributo incidente sobre o fato gerador que será futuramente praticado pela 
Responsabilidade 
Tributária
Por substituição
Por transferência
Sucessão
Imobiliária
Mobiliária/Causa 
mortis
EmpresarialDe terceiros
 
 
 
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concessionária (futura saída do estabelecimento da concessionária). Essa é a chamada substituição tributária 
para frente. 
 
b) Por transferência (derivada ou de 2º grau) 
Ocorre quando a dívida é contraída pelo contribuinte, todavia acontece um fato e a dívida é transferida para o 
responsável. 
 
A dívida nasce em nome do contribuinte e será transferida para o responsável. 
 
A obrigação tributária nasce em nome do contribuinte, contudo, diante da ocorrência de um fato cessão ou 
sucessão, a dívida tributária é transferida de contribuinte para o responsável. 
 
Ex.: pessoa morre devendo tributo. Este débito é transferido para os herdeiros e sucessores, mas nos limites do 
quinhão hereditário. 
Ex.2: sucessão em virtude de compra e venda. Se você compra um bem com dívida tributária, você passa a 
responder pela dívida, pois ela é transferida junto com o bem. 
 
b.1) Por sucessão (art. 129 a 133 do CTN) 
Poderá ser: 
1. Imobiliária (art. 130 CTN) 
Quem compra imóvel com dívida tributária ou quem compra em arrematação pública responde pelas dívidas 
tributárias do bem? 
 
CTN- Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato 
gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, 
e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes 
a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa 
dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de 
sua quitação. 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-
rogação ocorre sobre o respectivo preço. 
 
“Sub-rogam-se” = são transferidas. 
 
Assim, conforme art. 130, quem compra um imóvel com dívida tributária responde pelas dívidas. 
Exceção: quando conste do título a prova de sua quitação. Este título a que se refere o artigo é a escritura de compra 
e venda. Se constar na escritura que não há débitos tributários, não responderá por possíveis débitos “antigos” que 
surgirem. 
 
A compra e venda realiza-se por uma escritura de compra e venda que é registrada em cartório de registro de 
imóveis. A escritura de compra e venda é feita no cartório de notas. No momento da elaboração da escritura é 
importante verificar o que se fez constar deste documento. Se no momento da lavratura da escritura de compra e 
venda for apresentada uma certidão negativa, deve o tabelião fazer constar que não há dívidas tributárias. Ainda 
que depois sejam lançados débitos tributários cujos fatos geradores ocorreram no passado (momento prévio a 
compra), o adquirente não precisará responder por estas dívidas. 
 
E quem compra o imóvel em uma arrematação/uma praça? 
IPTU/ITR 
 
 
 
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O parágrafo único do art. 131, estabelece que no preço pago já estarão embutidos eventuais débitos tributários. É 
isso que estabelece o código ao determinar que “a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço”. 
 
 
2. Mobiliária e causa mortis (art. 131 CTN) 
 
Quem compra um bem móvel responde pela dívida deste bem? 
A quem cabe a responsabilidade tributária pelo débito do de cujos? 
 
O artigo 131 tem 3 incisos: 
Inciso I  trata da sucessão mobiliária 
Inciso II Causa Mortis 
Inciso III 
 
CTN - Art. 131. São pessoalmente responsáveis: 
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens 
adquiridos ou remidos; (Redação dada pelo Decreto Lei nº 28, de 
1966) 
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos 
devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada 
esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da 
meação; 
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da 
abertura da sucessão. 
 
Bens móveis: a regra no inciso I é dívida em duas partes. 
São pessoalmente responsáveis: 
Inciso I 
1ª Parte  Os adquirentes em relação aos bens adquiridos 
2ª Parte Os remitentes em relação aos bens remidos. Remição de bens: essa regra fazia referência à remição de 
bens, que não existe mais! Existe, contudo, a remição da execução (que é o pagamento tardio da dívida pelo 
devedor). Não confundir a remição com a remissão (=perdão, que é causa da de extinção do débito tributário). 
Inciso II e III - Morte 
Diante do falecimento é proposto um processo de inventário, que pode ser judicial ou feito em um cartório de 
notas, a depender das circunstâncias. O inventário serve para a reunião dos bens dos herdeiros, sucessores e 
cônjuge. Ao final do processo de inventário, há a partilha, que é a divisão dos bens do falecido entre os sucessores, 
ou a adjudicação. 
Partilha – quando houver mais de uma pessoa para a divisão dos bens. 
Adjudicação – quando houver apenas um herdeiro. O juiz irá transferir os bens ao herdeiro único. 
 
Ex.: morto deixa vários imóveis com dívidas tributárias. Quem será o responsável tributário? O espólio, 
representado pelo inventariante. Espólio é o conjunto de bens do falecido, administrado pelo inventariante. 
 
Durante o processo de inventário os fatos geradores surgidos em relação ao patrimônio do falecido serão realizados 
pelo espólio. 
 
 
 
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O espólio em relação aos fatos geradores será devedor na condição de contribuinte, pois é ele quem estará 
praticando os fatos geradores. Ele tem obrigação de quitar estes débitos. Além disso, o espólio é responsável 
tributário pelos tributos deixados pelo falecido. 
Os herdeiros e sucessores responderão por dívida tributária do de cujos ou do espólio no limite do quinhão que 
receberão. 
Legado = aquilo que a pessoa recebe quando ela é herdeira em testamento 
Meação = aquilo que o cônjuge meeiro tem direito. 
 
 
3. Empresarial (art. 132/133 CTN) 
 
A empresa fruto da fusão, da transformação e incorporação vai responder pelos débitos tributários da empresas 
fusionadas, transformadas ou incorporadas. 
 
Exemplos: 
Fusão: empresa A + empresa B= Empresa C 
Transformação: Empresa LTDA transformada em uma S/A. 
Incorporação: Empresa B incorpora a empresa A= Empresa B2 
 
 
CTN - Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de 
fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é 
responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas 
jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou 
incorporadas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de 
extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração 
da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio 
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou 
sob firma individual. 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir 
de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento 
comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva 
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome 
individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou 
estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: 
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, 
indústria ou atividade; 
Espólio será:
Responsável tributário
Quanto às dívidas 
tributárias contraídas 
pelo de cujos
Contribuinte
Quanto aos débitos 
tributários que 
surgirem durante o 
inventário
Respondem pelo débito 
tributário existente até a data 
do ato 
 
 
 
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II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração 
ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova 
atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou 
profissão. 
§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de 
alienação judicial: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
I – em processo de falência; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação 
judicial.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente 
for: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade 
controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial;(Incluído 
pela Lcp nº 118, de 2005) 
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, 
consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial 
ou de qualquer de seus sócios; ou (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação 
judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária.(Incluído pela 
Lcp nº 118, de 2005) 
§ 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de 
empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de 
depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, 
contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o 
pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem 
ao tributário. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) 
 
Na próxima aula veremos: 
 
 Responsabilidade Tributária por infração (art. 136 a 138 do CTN) 
 
b.2) De terceiros (art. 134 e 153 CTN)

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