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Análise Temporal do Volume Hídrico da Usina Hidrelétrica do Rochedo
Taynara Silva Dias 1 
Alisson Harmyans 2 
Túllio Franca 3
1 Universidade Federal de Goiás – UFG 
Caixa Postal 74690-900 – Goiania – GO, Brasil
	taysd@hotmail.com	
2 Universidade Federal de Goiás – UFG
Pontifícia Universidade Católica – PUC 
Caixa Postal 74690-900 – Goiania – GO, Brasil
134, R. 235, 76 - Setor Leste Universitário, Goiânia – GO, Brasil
alissonharmyans@gmail.com.br
3 Universidade Federal de Goiás – UFG 
Caixa Postal 74690-900 – Goiania – GO, Brasil
tulliomf@gmail.com
Resumo: A construção de uma hidrelétrica provoca grandes transformações na paisagem regional, provocando rápida degradação ambiental, contrária ao processo milenar de sua formação. A implantação de hidrelétricas é definida por pré-requisitos, como a disponibilidade de água, topografia e geologia adequadas e, assim, o estudo integral da paisagem – sistema em constante transformação, não faz parte do processo. A Usina Hidrelétrica do Rochedo, foi construída no longo do rio Meia Ponte, próximo à cidade de Piracanjuba - GO. Os primeiros estudos iniciam-se com imagens do ano de 2007 retiradas do Google Earth Pro. Objetivou-se, neste trabalho, analisar a variação do volume hídrico do rio durante 3 anos e perceber como a paisagem na área tornou-se visível durante esse tempo; objetivou-se também verificar o deslocamento entre as imagens e quanto varia o deslocamento. Os resultados conduziram a uma análise temporal de transformação da paisagem e consequentemente do período de cheia do rio.
Palavras-chave: Usina hidrelétrica, análise temporal, rio Meia Ponte, volume hídrico
Introdução
A Centrais Elétricas Brasileiras S.A – Eletrobras diz que uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento do potencial hidráulico existente num rio. Com a construção de uma hidrelétrica, é inevitável que haja mudanças na paisagem local onde se instala a usina, esta mudança ocorre de maneira muito rápida comparado a milhares de anos para formação da paisagem. Para implantação de um empreendimento dessa dimensão, é necessário um planejamento com a finalidade de se ter ciência da disponibilidade de água e a existência de condições topográficas e geológicas adequadas. Do ponto de vista ambiental, os impactos negativos vão desde a perda da vegetação nativa, com diminuição da biodiversidade, até a perda de paisagens culturais e, mesmo, as naturais, formadas pelo rio com suas corredeiras, cachoeiras, praias, além do aumento dos processos erosivos e de poluentes (Silvério José Coelho, 2001).
A usina hidrelétrica de Rochedo foi criada pra atender a demanda de energia elétrica das cidades vizinhas como Piracanjuba, Professor Jamil e Pontalina. A Celg começou sua construção em 1955, a qual entrou em operação no ano seguinte com capacidade instalada de 4 MW. A política de instalação de energia elétrica no território goiano atendeu a princípio a demanda da urbanização em sua fase pioneira, a pequena Central Hidrelétrica do Rochedo é um exemplo deste propósito inicial. O rio Meia Ponte corre até a bacia artificial que abastece a usina de Rochedo.
O uso operacional de imagens de satélites de sensoriamento remoto teve como finalidade estimar o volume hídrico de parte do lago artificial, especificamente uma pequena área próxima à represa, nos anos de 2007, 2008 e 2016. Imagens do Landsat-5 e Landsat-8 foram solicitadas no intuito de facilitar a visualização e demarcação correta da área em questão. Características como vegetação também será evidenciada. Rochedo é uma pequena cidade do interior de Goiás, próxima a BR 153 e cidades como Piracanjuba e Professor Jamil. Trata-se de uma cidade pequena com poucos habitantes e bastante visitada em busca do lago criado para o funcionamento da usina.
Materiais e Métodos
Inicialmente houve dificuldades na escolha da área por não ter um diferencial e facilidade no manuseio das imagens. A usina hidrelétrica do Rochedo foi selecionada por ser uma região já visitada, bastante conhecida e próxima de Goiânia. Após a escolha da região a ser trabalhada, verificou-se no Google Earth Pro a qualidade e disponibilidade temporal das imagens, no qual há imagens consideravelmente diferentes durante nove anos distintos, não sendo necessariamente uma por ano. Posteriormente à verificação das imagens iniciou-se a demarcação da área na qual foi observado a desigualdade da vegetação e volume hídrico durante os anos de 2007, 2008 e 2016. 
Com as regiões delimitadas, marcou-se quatro pontos controle para serem utilizados posteriormente no georreferenciamento. Os pontos controle foram necessários pois haviam deslocamento de uma imagem pra outra, ou seja, ao passar os anos no ícone de tempo do Google Earth as imagens se deslocavam ou não em torno de 8m. Após todo o procedimento finalizado no Google Earth, salvou-se todas as imagens necessárias para continuidade do trabalho e maior entendimento de todo processo.
O programa Quantum Gis (QGIS) foi de grande auxilio para o georreferenciamento das imagens, corrigindo o deslocamento comentando anteriormente. Escolheu-se a imagem de 2016 como controle por ser a mais recente, posteriormente selecionou-se o ícone de “Georreferenciar” e então abriu-se uma nova janela onde escolheu-se a imagem de 2007 para “alinhar-se” a imagem de 2016, os quatro pontos controle auxiliaram neste alinhamento. Vale ressaltar que os pontos são selecionados em locais fixos na imagem, ou seja, durante todos os anos trabalhados esses pontos se encontram no mesmo lugar. Por fim, como mostra a Figura 1 temos três imagens sobreposta, sem deslocamento, tendo segurança em trabalhar na área demarcada para estudo sem que haja dúvidas quanto ao deslocamento. 
Resultados e Discussões 
Segundo a Figura 2, notamos na imagem de 2007 que a “lagoa” criada a partir do rio Meia Ponte para abastecer a usina está com o volume hídrico baixo, isto fica evidente pois a vegetação em torno dessa lagoa está mais aparente, com maior área de contato. Já na imagem de 2008, conforme Figura 3, apesar do rio ter entrado num período de cheia, a porcentagem de vegetação, comparada com a imagem anterior, varia sutilmente. Por termos pego uma pequena parte do lago, talvez não seja notável o aumento do volume do rio, portanto, se analisássemos a borda de toda extensão do rio, poderíamos ver uma grande diferença em alguma extremidade ou algum desvio natural ou não ao longo do rio. Em 2016 a Figura 4 nos mostra que foi o período de maior volume hídrico, comparado com os outros anos. Toda a vegetação que fica clara em outros períodos, é totalmente coberta pela água. Essa variação no volume hídrico pode ser resultado de períodos prolongado de chuva ou seca. Por outro lado, as imagens de satélites são anuais, não há, por exemplo, duas imagens por ano da mesma área, o que pode ter acarretado em um raster tirado em um período de chuva em um ano e no outro, um raster obtido em um período de extrema seca.
Conclusão 
Podemos concluir que são imagens tiradas em períodos distintos, porém, se fossem extraídas no mesmo mês e período chuvoso, talvez a distinção entre as áreas demarcadas seria bem menor. Provavelmente o volume hídrico do rio não teria alterações tão visíveis de um ano para o outro. A disposição dos satélites no momento da captura do raster pode ter interferido no deslocamento das imagens, sendo necessário o georreferenciamento. Caso as imagens fossem extraídas no mesmo momento durantes todos os anos, talvez o rio não apresentasse mudanças não sendo possível o estudo sobre sua variação hídrica. A Figura 5 nos da uma maior percepção da diferença entre as imagens.
Imagens 
Figura 1. Imagens sobrepostas mostrando os três delineamentos da área escolhida para análise.
Figura 2. Demarcações feitas na área referente ao ano de 2007
Figura 3. Demarcação referente ao ano de 2008.
Figura 4. Demarcação referente ao anode 2016;
Figura 5. Comparação temporal da mudança vegetativa e volume hídrico
Referências Bibliográficas
Castilho, D.Alencar Arrais, T. ELETRIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TERRITÓRIO EM GOIÁS-BRASIL. Texto do livro: (CastilhoAlencar Arrais, 2012) Bibliografia: Castilho, D.Alencar Arrais, T. ELETRIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TERRITÓRIO DO BRASIL. Disponível em: <http://ELETRIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TERRITÓRIO EM GOIÁS-BRASIL>. Acesso em: 22 jul. 2016.
Coelho, S.Pereira, J. A Paisagem na Área de Influência da Usina Hidrelétrica do FUNIL (UHE-FUNIL), Percebida Através do EIA-RIMA. Texto do livro: (CoelhoPereira, 2010). Bibliografia: Coelho, S.Pereira, J. A Paisagem na Área de Influência na Usina Hidrelétrica do FUNIL (UHE-FUNIL), Percebida Atravéz do EIA-RIMA. Paisagem e Ambiente, n. 28, p. 133, 2010. Acesso em: 22 jul. 2016
Moreira, M.; Adami, M.; Rudorff, B. Análise espectral e temporal da cultura do café em imagens Landsat. Texto do livro: (Moreira; AdamiRudorff, 2004) Bibliografia: Moreira, M,; Adami, M.; Rudorff, B. Análise espectral e temporal da cultura do café em imagens Landsat, Pesq. agropec. bras., v. 39, n. 3, p. 223-231, 2004. Acessado em 21 jul. 16
Oliveira, L. M. M. D., et al. Análise quantitativa de parâmetros biofísicos de bacia hidrográfica obtidos por sensoriamento remoto. Texto do livro: (Oliveira et al., 2012). Bibliografia: Oliveira, L. et al. Análise quantitativa de parâmetros biofísicos de bacia obtidos por sensoriamento remoto. Pesq. agropec. bras., v. 47, n. 9, p. 1209-1217, 2012. Acessado em 21 jul. 16;

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