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Resumo Fisiologia 3º prova Monitora Sofia Scomazzon RESPIRATÓRIO Atmosfera: 1 ATM = 760 mmHg; PO2 = 100 mmHg; PCO2 = 40 mmHg Músculos inspiratórios: diafragma (principal), inervado pelo nervo frênico; e intercostais externos (↑ diâmetro) Contração do diafragma = inspiração Ar entra por gradiente de pressão Quando o diafragma contrai, expande os pulmões, ↑ volume, ↓ pressão (fora: 1 ATM, dentro 0,7 ATM) Músculos acessórios: respiração forçada escalenos e esternocleidomastóide Músculos expiratórios: ↑ pressão interna acima da pressão atmosférica e ar sai por gradiente Diafragma relaxando: ar sai passivamente Músculos abdominais e intercostais interno: respiração ativa ou forçada (natação, fala...) Pulmão tem elastina: “murcha” quando fora do corpo Caixa torácica: expande quando não tem pulmão Ligação entre pulmão e caixa torácica: PLEURAS (parietal e visceral) Entre as duas pleuras: espaço intrapleural “virtual” (quase não tem espaço entre as duas) Pressão negativa nas pleuras: facilita a expansão do pulmão e entrada de ar Efisema pulmonar: perda da elastina, pulmão complacente, difícil expirar Asma: difícil expirar Inspiração e expiração: Ciclo ventilatório: 12-15 ciclos por minuto Pressão alveolar: ↓ na inspiração e ↑ na expiração Pressão da pleura: ↓ na inspiração e ↑ na expiração (vai ficando menos negativa) Volume de ar: ↑na inspiração e ↓ na expiração Volume corrente: 500 mL (350 mL de troca gasosa) 150 mL de volume morto Espaço morto anatômico + espaço morto funcional = espaço morto fisiológico Espaço morto funcional: não tem capilar pra troca gasosa (alvéolos do ápice menos troca, porque já estão dilatados, menos pressão ATM e do diafragma) Componente voluntário é superado pelo ritmo definido pelo bulbo Para o alvéolo não colabar (deveria ocorrer normalmente) tem ar dentro do alvéolo, camada de hidratação (surfactante para não ocorrer “gotas” de água) Ar é lipofílico tensão superficial Ar residual (para não colabar) iria secar as células, por isso tem camada de hidratação (água) Para a água não ficar em formato de gotas e se espalhar no alvéolo = surfactante Surfactante: DPPC (produzido no feto após 7º mês de gestação) Espirometria: mede volumes pulmonares Volume corrente (VC): respiração normal 500 mL Volume reserva inspiratório (VRI) 3-3,5 L Volume reserva expiratório (VRE) 1-1,2 L Volume residual (VR): não consegue medir no espirômetro 1,2-1,3 L Capacidade inspiratória: VC + VRI Capacidade vital: VC + VRI + VRE Capacidade residual funcional: VRE + VR Capacidade pulmonar total: TUDO VR: volume permanece, mas renova a qualidade Reserva para ser usado como corrente (ex: exercício) PO2 : 100 no alvéolo, 95 no sangue arterial, 40 no órgão, 20 no interstício, 5 na celula e 0 na mitocôndria Gradiente de pressão Barreira hematoaérea (O2 tem que atravessar): barreira da célula alveolar, surfactante, membrana basal, interstício, capilar sanguíneo Barreira hematoaérea: 50-100 m2 (↑ área = ↑ difusão) 6 um ↓ espessura = ↑ difusão O que muda: PO2 (diferença de pressão) Lei da difusão: lei de fick Maior difusibilidade (probabilidade de se difundir): maior área e maior gradiente O sangue que chega do ventrículo direito é desoxigenado CO e CO2 mais difusível que O2 Carreador porque O2 dilui muito pouco no sangue (Max 3%) em 1 ATM Eritrócito: hemoglobina (grupo heme + ferro) 4 moléculas de O2 por hemoglobina (porque tem 4 grupos HEME) O2 + Hb: oxiemoglobina Hb: desoxiemoglobina Hb pode ligar CO (muita afinidade) 60 mmHg de diferença oxigena a 1º unidade (100 mmHg alta pressão O2) Uma ligação de Hb+O2 facilita a entrada nas outras subunidades cooperatividade positiva força sigmoide Curva vai para esquerda: ↑ afinidade Curva vai para direita: ↓ afinidade Hb ↓ afinidade: doa mais O2 para tecido (100 mmHg é igual, mas 20 mmHg (no tecido) desliga mais) ↓ afinidade: ↑ PCO2 e ↓ Ph, ↑ Temperatura, ↑ (2,3-difosfoglicerato) Efeito Bohr: ↑ PCO2 = ↓ afinidade Hb+O2 ↑ afinidade: ↑Ph, ↓ PCO2, ↓ temperatura, ↓ 2,3-DPG Bebê tem maior afinidade O2 chega nele com mais ou menos 50 mmHg Transporte de CO2: CO2+H2O=H2CO3=ácido Ph sangue: 7,35-7,45 CO2: dilui mais fácil no plasma CO2: dissolvido, bicarbonato ou compostos carbamínicos (proteínas) HCO3- = bicarbonato (maior parte) Anidrase carbônica (dentro da hemácea) Pode sair pelo rim Efeito haldane: dessaturação do sangue arterial facilita captação CO2 ↓ afinidade pelo O2 captura mais CO2 Dessaturação (perdendo O2) Hb liga ais fácil ao CO2 em saturação de O2 mais baixa (PO2 ↓) FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Coração: 4 câmaras 2 átrios e 2 ventrículos Ventrículo Direito (VD) pulmão (tronco pulmonar) Veias pulmonares Átrio Esquerdo (AE) Ventrículo Esquerdo (VE) (sangue com O2) aorta toda a circulação Átrio Direito (AD) Função de bomba (bombeamento do sangue) Valvas átrio-ventriculares esquerda (bicúspide – mitral) e direita (tricúspide) Mitral: impede o refluxo do sangue (VA) Valvas semilunares arteriais (aorta e pulmonar) não deixa sangue retornar Ápice: ponta de baixo do coração Septo: separa os ventrículos Musculatura do VE é mais densa (faz mais força leva sangue para todo o corpo) Região interna: endotélio endocárdio (valvas também são endocárdio) Músculo: miocárdio (musculatura esquelética estriada) funcionalmente igual ao músculo liso inervação autonômica (simpático e parassimpático) Pericárdio: visceral e parietal (proteção) Musculatura trabalha como sincício: todas as células contraem juntas (em bloco) sincício funcional como se fosse só uma célula por causa do disco intercalar (comunicação íntima) junções aderentes (tight junctions) desmossomos (interdigitações, aumenta superfície de contato), junções abertas (gap junctions) contração em conjunto Automatismo: coração pode contrair sem estímulo elétrico ou mecânico No inicio do AD: células sinusais (células musculares que se diferenciaram) nosso sinusal Membrana dessas células: potencial instável canal de cálcio transiente (entra cálcio mesmo no repouso) Canal “sujo” (sai potássio, entra sódio, e cálcio – canal funny) atodo momento chega no limiar (porque entra sódio e cálcio) e dispara potencial (células normais: negativo dentro canal de potássio de vazamento, bomba Na/K e proteínas negativas) Potencial do nodo sino atrial pot. Normal Frequência: 75 – 80 bpm (batimentos por minuto) Nodo atrioventricular: frequência 45 – 60 bpm Nosso ritmo é dado pelo nodo SA (marca-passo fisiológico) Cromotropismo: frequência cardíaca Condução do potencial de ação: célula a célula ou pelos feixes internodal e feixe de His Feixe internodal: nos átrios, do nodo AS até o nodo AV Feixe de His: do nodo AV até o ápice no septo depois vira fibra de Purkinje do ápice até a base do coração através das paredes Entre eles: retardo de 100 ms Potencial de ação do ventrículo: forma platô (entre os dois ventrículos é um pouco diferente por causa da massa do VE) PA no coração (átrios e ventrículos): Potenciais rápidos: Fase 0: despolarização (entra sódio) Fase 1: repolarização rápida inicial (sai potássio) Fase 2: platô – entra cálcio (canal lento) Fase 3: repolarização final (sai potássio, canal de cálcio fecha) Fase 4: repouso Potencial das células nodais (potenciais lentos) Fase 4: rampa, canal funny e cálcio (até chegar no limiar) Fase 0: despolarização Fase 3: repolarização Inervação parassimpática: VAGO (diminui frequência cardíaca) nodo SA e AV Inervação simpática: aumenta frequência cardíaca nodo SA e AV e musculatura do ventrículo ECG (eletro cardiograma): Onda P: despolarização dos atrios Entre P e Q: retardo nodal Onda Q: despolarização do septo Onda R: fibra de His Purkinje (no ápice) Onda S: despolarização do ventrículo Onda T: repolarização do ventrículo (onda maior – mais massa) Mecanica cardíaca: Miosina liga ATP = relaxado Cliva ATP (ADP + Pi) Entra cálcio Liga actina + miosina Sai ADP + Pi faz movimento Reinicia: sai cálcio e liga ATP (troponinaI:inibitória; T: actina; C: cálcio) Sarcômero tem tamanho ótimo: para maior força de contração ejeção do sangue Mecanismo de Frank-Starling: estiramento maior = maior força de contração (até um limite) autorregulação heterométrica Contração do coração: sístole Relaxamento do coração: diástole Enche estira mais e a fibra contrai mais Estímulo simpático: melhora a eficiência do coração (altera a lei de Frank-Starling) aumenta contratilidade Ciclo cardíaco: Efeito elétrico vem antes: onda P sístole arterial (pré-sistole) para completar o volume no ventrículo Fecha as valvas fecha mitral (primeiro) e tricúspide (depois) PRIMEIRO RUIDO CARDÍACO (bulha) Compelxo QRS: despolarização dos ventrículos (sístole) Fase isométrica (sangue não sai) Fase se ejeção abre valvas arteriais pulmonares e depois da aorta e depois fecham para não refluir (fecha aórtica e depois a pulmonar) 2º BULHA Onda T: diástole ventricular Fase isomérica: 4 valvas fechadas Fase de enchimento: abre valvas AV (tricúspide depois mitral) enche o ventrículo PRESSÃO ARTERIAL Alça pressão volume Ciclo cardíaco: Subida suave na diástole de enchimento (ventricular): onda P Ponto B: Valvas AV fecham (4 valvas fechadas) Sístole isométrica Ponto C: Abre valvas arteriais Sístole de ejeção Ponto D: valvas arteriais se fecham (4 valvas fechadas) Ejeção = força máxima Diástole isométrica: repolarização, relaxamento do ventrículo Ponto A: valvas atrioventriculares abrem Volume de ejeção: debito sistólico ou volume sistólico (no gráfico: 135 – 65 = 70 mL) Debito cardíaco = volume sistólico X frequência cardíaca =~ 5 L/mL Medido em L/min Volume de sangue ejetado nas artérias Pressão arterial: dada pelo débito cardíaco, influenciada pelo diâmetro do vaso (resistência periférica total) Artérias: variação de pressão menor que no ventrículo Resistência periférica total = arteríolas: tem mais e varia o diâmetro Pressão sistólica arterial = VOLUME SISTOLICO, velocidade de ejeção e elasticidade da aorta Arteríolas dilatadas (vasodilatação): regula a pressão para baixo Arteríolas em vasoconstrição: aumenta pressão (represa sangue na aorta) Pressão diastólica: quando não ta ejetando -> RESISTENCIA PERIFERICA (diâmetro das arteríolas) Pressão diferencial: 120 – 80 = 40 mmHg pressão suficiente para perfusão Exercício físico: pressão sistólica 160; pressão diastólica 85 (75 mmHg para perfusão) Aumenta frequência cardíaca: simpático aumento do debito cardíaco Aumento do volume de ejeção: volume sistólico aumenta pressão sistólica Vasodilatadores: diminui pressão diastólica Atletas: diminui pressão arterial porque tem diminuição da frequência cardíaca em repouso hipertrofia fisiológica do VE = aumento da força de contração, aumento volume sistólico Diminui pressão perfusão = desmaio “coração não está batendo” Controle a curto prazo da pressão: barorreflexo Receptor barorreceptor: bulbo (núcleo do trato solitário – coração e respiração) coração e vasos Efetores: coração volume sistólico e frequência cardíaca (debito cardíaco) Parassimpático: vago nodo SA e AV Simpático: coração e vasos; estimula vasoconstrição (aumenta resistência periférica total e pressão arterial) NTS: é o principal centro integrador Outros (subjugados pelo NTS): centro vagal, cardio-inibidor, vasomotor Barorreceptores: arco aórtico e bifurcação das carótidas funciona sempre! Manda informações a cada batimento Aumento da pressão: estimula parassimpático, inibe simpático Diminuição da pressão: não ativa NTS, inibe parassimpático, ativa simpático
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