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41 Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Ciências da Saúde CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA Família Castro Família Castro DISTRIBUIDOR DE MASSAS CASEIRAS Cláudia Helena Lopes Letícia Castro Luciane Monteiro São José dos Campos, SP 2013 Cláudia Helena Lopes Letícia Castro Luciane Monteiro Família Castro DISTRIBUIDOR DE MASSAS CASEIRAS Monografia apresentada como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA. Orientador: Prof. São José dos Campos, SP 2013 Cláudia Helena Lopes Letícia Castro Luciane Monteiro Família Castro DISTRIBUIDOR DE MASSAS CASEIRAS Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado à banca avaliadora como exigência para a obtenção do título de _____________, do Curso de TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA da Faculdade de Ciências da Saúde – FCS, da Universidade do Vale do Paraíba – Univap. Banca Examinadora: Prof Prof Orientador: Profa. Dra. Emilia Ângela Lo Schiavo Arisawa Profa. Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde – FCS São José dos Campos, ___/____/____ 2013. RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar análises de viabilidade para a criação de uma distribuidora de massas. A empresa Família Castro, terá seu foco na distribuição e comercialização de massas. A comercialização dos produtos será efetuada diretamente no ponto de venda, localizado próximo ao centro de São José dos Campos e também serão efetuadas as vendas com a distribuição dos produtos para restaurantes, hotéis, buffets e cantinas. A culinária italiana é muito apreciada por todos os gostos e idades, desde cardápios simples para o dia-a-dia, até aos mais elaborados, para servir em ocasiões especiais e sofisticadas. A escolha desse empreendimento foi também baseada na análise da rotina diária das pessoas. A cada dia, mais pessoas procuram comidas prontas ou semi-prontas, conforme constatado em pesquisas. A procura pelos produtos de qualidade, bom atendimento, facilidade e praticidade, também aumentam a cada dia. Palavras-Chave: massas, distribuição, comidas prontas e semi-prontas ABSTRACT This work aims to present feasibility studies for the creation of a distribution of masses. The Castro Family company, will focus on the distribution and marketing of pasta. The products will be made directly at the point of sale, located near the center of São José dos Campos and sales will also be made to the distribution of products to restaurants, hotels, canteens and buffets. Italian cuisine is greatly appreciated by all ages and tastes, from simple menus for the day-to-day, to the more elaborate, to serve on special occasions and sophisticated. The choice of this project was also based on the analysis of people's daily routine. Every day, more people seeking food ready or semi-ready, as found in research. The demand for quality products, good service, ease and practicality also increase every day. Keywords: mass, distribution foods semi-prepared and ready LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Vendas de Massas Alimentícias no Mercado- Fonte: Abima & Nielsen 20 Tabela 2 - Despesas com Documentação 28 Tabela 3 – Despesa com Mão-de-obra 28 Tabela 4 - Despesas com Uniformes 29 Tabela 5 - Alíquotas Simples Nacional 30 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Organograma 15 Figura 2 - Uniformes 16 Sumário 1. INTRODUÇÃO 10 1.1 História da massa 10 2. Empreendimento 14 2.1 A Empresa 14 2.2 Missão 14 2.3 Visão 14 2.4 Valores 14 2.5 Organograma 15 2.6 Quadro de Funcionários 15 2.7 Uniformes 16 2.8 Natureza jurídica 17 2.9 Nome da Empresa 17 2.10 Aspectos Tributários 17 2.11 Localização 18 2.12 Cardápio 18 3. ANÁLISE DE MERCADO 20 3.1 Público Alvo 21 3.2 Concorrência 22 3.3 Fornecedores 23 3.4 Riscos 24 3.5 Oportunidades 24 4. VENDAS 26 5. COMUNICAÇÃO E MARKETING 26 6. 28 6.1 Retorno sobre o Patrimônio Líquido Erro! Indicador não definido. 6.2 Taxa de retorno sobre investimento Erro! Indicador não definido. 7. DOCUMENTAÇÃO 30 7.1 Processo de abertura da empresa 30 7.2 Documentos necessários 30 7.3 Contrato social 30 7.4 órgãos de registro 30 7.5 Contrato de locação comercial 30 7.6 Alvará de Funcionamento 30 7.7 Corpo de bombeiros: vistoria do imóvel 30 7.8 Vigilância sanitária 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30 APÊNDICE 1 – FICHA TÉCNICA 30 ANEXO 1 – Modelo de Contrato Social 30 ANEXO 2 – Contrato de Locação Comercial 30 INTRODUÇÃO O objetivo geral deste trabalho é preparar o plano de marketing para o empreendimento: Família Castro – distribuidora de massas. Sempre procurando novas maneiras de servir e atentas nas novidades do mundo da gastronomia, esse projeto apresentará a análise de viabilidade de criação de uma distribuidora de massas. Com cardápio ancorado numa gastronomia que busca resgatar o prazer e a satisfação de uma refeição aliando qualidade e sabor. A estrutura da empresa será de acordo com padrões de higiene e tecnologia. Terá uma cozinha piloto e o produto chegará ao cliente também através de estabelecimentos como: bufftes, hotéis e cantinas, e vendido no ponto de venda, pronto para consumo, ou para montagem, embalados a vácuo e congelados. História da massa A Massa começou a ser feita logo que o homem descobriu que era capaz de moer os cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. As primeiras massas semelhantes ao macarrão surgiram nas civilizações assíria e babilônica, por volta de 2500 a.c. e tratava-se de uma pasta cozida de cereais e água. Algo mais próximo ao nosso macarrão ocidental surgiu em Jerusalém, no século V, em que os hebreus comiam em rituais judaicos uma espécie de farinha cozida em água conhecida como Itriyah. A versão mais aceita é que foram os árabes os pais da Massa, tendo o levado à Sicília no Século IX. Pelo fato da Sicília ter se transformado em um importante centro comercial da época, os navegadores transportavam o produto para importantes portos do Mediterrâneo, difundindo a Massa Italiana em várias regiões, inclusive na Itália. Posteriormente se chega à maior contribuição do macarrão: a italiana. Os italianos inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos de massa, incorporando também ao macarrão, a farinha de grano duro, permitindo o cozimento correto. A Massa Italiana é apreciada em todo mundo. O que podemos afirmar com absoluta certeza é que foi em Gragnano, nome que deriva do latim GEMS GRANA, que surgiu a indústria da massa. Isso em parte porque, já ao tempo dos antigos Romanos o lugar abrigava um "Presidium Grani", o armazenamento de grãos. O que é certo é que em Gragnano não faltavam ingredientes básicos: o trigo cor de âmbar, a água pura e cristalina de baixo teor de cálcio e o clima temperado. O destino favoreceu a combinação desses três elementos, fazendo com que se desenvolvesse em Gragnano a arte de fazer massa. Vale observar que nessa pequena cidade de Gragnano existem 135 pastifícios. Na localidade "Vale dos Moinhos", perto de Nápoles, encontramos privilégios que a natureza propicia mantendo intactas todas as propriedades nutritivas do frumento e satisfazendo o sempre mais exigente consumidor. Somente por esse processo, pela cuidadosa seleção de ótimas sêmolas de grão duro, com a água e o clima ideais e técnicas de secagem perfeitamente adequadas para evitar as altas temperaturas, é possível obter o melhor macarrão: rico em vitaminas, em proteínas, sais minerais. E sabor! Alguns tipos de Massas Italianas Espaguete A palavra espaguete é de origem recente, do século 19. Por mais estranho que seja, seu nome original é vermicelli, que significa "vermezinhos". Este nome nada atraente foi dado devido a sua forma. Derivados das trujje sicilianas, que eram fios muito compridos de massa, os vermicelli eram servidos dentro de sopasem pedaços menores para que não houvesse desperdício. O nome espaguete só foi dado em 1824 quando o poeta italiano Antonio Viviani, em seus versos de "Li Maccheroni di Napoli" comparou os vermicelli a um picoolo spago, um "barbantinho". São raros os restaurantes e indústrias que ainda utilizam o termo vermicelli. Afinal, a massa mais famosa do mundo merece um nome mais simpático que esse. Penne As penne são uma variação dos bucatini - macarrões longos com um furo no interior que segue seu comprimento obtidos ao enrolar uma lâmina de massa em torno de um arame. Para se obter as penne, basta cortar os bucatini em pedaços menores, deixando sua extremidades com forma chanfrada. O nome surgiu pela semelhança de sua forma com as pontas que os homens alfabetizados escreviam antes da invenção das canetas. Elas podem apresentar uma superfície lisa ou rajada - penne lisce ou penne rigate. Talharim O surgimento do nome talharim começou no século 13, na Ilha da Sicília, Itália. Lá já se fazia os tagghiarine que eram tiras compridas de massa. A largura dessas tiras variava entre cinco e dez milímetros, dependendo da paciência de quem as fazia. Apesar do nome ter sofrido algumas variações ao norte da Itália, os restaurantes, buscando sofisticar prato tomaram como oficial o nome talharim para nomear as tiras feitas com dimensões iguais graças a máquinas industriais. Nada mais apropriado devido ao seu formato. Nhoque Essa expressão surgiu no século 14 ao norte da Itália. Nesse período, os conflitos feudais eram intensos e aos mais pobres restavam como alimento o pão que sobrava dos nobres. Os pobres, então, ralavam o pão e misturavam com água, os condimentos possíveis e mais pequenas quantidades de queijo duro. Esta massa era preparada e dividida em pequenos pedaços com uma colher. Em água fervente ou algum tipo de caldo de carne, esses pedaços eram jogados. Os nhoques eram consumidos na sopa ou escorridos. A nobreza só foi descobrir o nhoque com a chegada da batata, vindas das Américas no século 18. A massa passou a ficar mais leve e delicada com o uso de uma pasta de semolina e o purê de batata. Os nhoques de batatas se tornaram costume popular nas mesas de toda Itália. Agnolini O agnolini ou capeletti surgiram como uma evolução dos ravioli. No século 13, os ravioli já encantavam os nobres e os plebeus do norte da Itália. Esses pasteizinhos com forma quadricular eram recheados com queijo ou com carne. Com o decorrer do tempo, após muitos enganos na hora de servi-los, passaram a diferenciar um recheio do outro através de formatos diferentes. Os de queijo mantiveram no forma quadricular. Já os de carne passaram a ter a forma de um triângulo, com uma de suas pontas retorcidas. Esta nova forma era semelhante a de um chapéu de bico, e daí veio o nome - capelleti significa "chapeuzinhos" em italiano. Lasanha O nome lasanha vem do latino lagana, palavra utilizada ainda hoje em certas regiões da Itália para denominar as placas produzidas com farinha de trigo e água, vinho ou ovos. No início, a massa era aberta com um rolo de madeira chamado laganaturum, ou "lasanhador". A massa era cortada em formas de quadrados ou losangos e cozidas em caldos de carne ou de vegetais. No século 16, na cidade de Bologna, cozinheiros construíram um prato em que as lasanhas eram colocadas em camadas levando recheio entre uma e outra. Esse recheio, chamado balsamella, era composto de manteiga, farinha, leite e especiarias, como a noz-moscada. Por volta de 1720, na região da Sicília, as mulheres de pescadores e carreteiros realizam uma nova combinação: o ammogghiu trapanisi. Elas untavam uma vasilha com azeite e intercalavam uma camada da massa com uma mistura de tomates, sal, manjericão e anchovas ou atum. No fim do século 18, em Bologna, os mestres-cucas criaram um tipo de massa esverdeada que continha espinafre e eram combinadas com um molho de carne moída e fatias de mussarela entre cada lâmina da massa. Atualmente, são inúmeras as possibilidades de recheio para este prato tão apreciado da culinária italiana. Empreendimento A Empresa A empresa Família Castro Ltda será um vendedor e distribuidor de massas que garantirá ao seu consumidor uma refeição com qualidade e comodidade. Venderá produtos em sua loja, para consumidor final e também distribuirá para hotéis, bufftes, buscando um diferencial no mercado e fidelizando o seu cliente. Missão Abastecer o mercado com produtos de qualidade, visando a satisfação dos clientes, proporcionando ao consumidor comodidade e praticidade. Visão Ser referência em distribuição de massas, sendo reconhecida no mercado de alimentos pela qualidade de seus produtos. Valores Qualidade e parcerias Valorização dos Recursos Humanos Profissionalismo e ética Organograma Figura 1 - Organograma Auxiliar de Cozinha Cozinheiro Vendedor Chef de cozinha (Proprietários) Auxiliar de Limpeza Cozinha Quadro de Funcionários Cozinheiro: sócia Auxiliar de Cozinha: Sócia Vendedor: sócia Auxiliar de limpeza COMPETÊNCIA DOS RESPONSÁVEIS Somos três estudantes de gastronomia: Cláudia Helena, Letícia de Castro e Luciane Monteiro buscando a aprimorando sempre nossos conhecimentos, dentro e fora da faculdade, para agregarmos sempre mais valores nesse ramo de negócio. Iremos trabalhar em conjunto nas atividades de cozinha e vendas, fazendo escalas de serviços, e será contratado um auxiliar de limpeza. Uniformes Uniforme com design diferenciado e confortável. Para atendimento ao cliente Figura 2 - Uniformes Camiseta 100% algodão, toque curto e avental Para cozinha Dolman em laise de algodão Natureza jurídica Sociedade Empresária Ltda Optante pelo Simples Nacional. Nome da Empresa Razão Social: Família Castro Ltda Aspectos Tributários Simples Nacional (Super Simples): Trata-se de um sistema que confere tratamento tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às microempresas (ME’s) e às empresas de pequeno porte (EPP’s). O simples nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) Contribuição para o PIS/Pasep Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) O tributo simples nacional deverá ser recolhido até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao do período de apuração do tributo, por meio do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Localização A empresa estará localizada próxima ao centro de São José dos Campos. Localização que facilitará a venda e a distribuição dos produtos. Rua Santa Margarida, 196 – Vila Ema Cardápio O processo de fabricação das massas será simples, (caseiros) sem adição de conservantes. A tecnologia da embalagem proporcionará maior durabilidade. Para garantir a qualidade e a durabilidade dos produtos, trabalharemos com embalagem a vácuo e com pasteurização dos molhos. Massa Fresca Nhoque de batata Nhoque de mandioquinha Molho a bolonhesa Molho de tomate Molho Bechamel Lasanha de carne com molho branco Lasanha de frango Lasanha Vegetariana Lasanha de presunto e queijo Canelone de presunto e queijo Rondelle de presunto e queijo Raviolle de frango Raviolle de carne Raviolle de queijo Capeletti de frango Capeletti de carne Capeletti de queijo ANÁLISE DE MERCADO O consumo de massa fresca subiu 84% no Brasil entre 2008 e 2012, É o que aponta pesquisa da Kantar WorldPanel, realizada a pedido da Abima ( Associação Brasileira da Indústrias de Massas Alimentícias). Segundo Claudio Zanão, presidente da Abima, osnúmeros se devem ao aumento da renda geral do brasileiro. “Esse consumo foi impulsionado principalmente pelas classes C, D e E, que tiveram um aumento de renda significativo no período analisado. Vendas de Massas Alimentícias - Volume (Milhões de R$) Tipos de Massas 2008 2009 2010 2011 2012 Secas 3.760,7 3.834,7 3.692,3 3.709,6 3.729,1 Instantâneas 1.516,2 1.643,3 1.766,2 1.870,3 1.949,8 Frescas 373,3 401,4 456,1 539,5 548,9 Total Abima 5.650,2 5.879,4 5.914,6 6.119,4 6.227,9 Fonte: Abima & Nielsen Vendas de Massas Alimentícias (Mil tons) Tipos de Massas 2008 2009 2010 2011 2012 Secas 1.029,1 1.014,8 1.006,5 960,9 952,6 Instantâneas 162,8 170,8 180,8 183,5 187,8 Frescas 39,2 40,8 45,2 51,1 50,5 Total Abima 1.231,1 1.226,4 1.232,5 1.195,5 1.190,8 Fonte: Abima & Nielsen Consumo per capita de Massas Alimentícias (kg/per capita) Tipos de Massas 2008 2009 2010 2011 2012 População Brasileira (milhões hab) 190 191 191 192 194 Secas 5,4 5,3 5,3 5,0 4,9 Instantâneas 0,9 0,9 0,9 1,0 1,0 Frescas 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 Total Abima 6,5 6,4 6,5 6,2 6,1 Fonte: Abima & Nielsen Tabela 1 - Vendas de Massas Alimentícias - Fonte: Abima & Nielsen Público Alvo Para se formular estratégias de marketing, se faz necessário, segmentar o mercado, ou seja, dividir em parcelas que apresentem o máximo de homogeneidade possível, identificando e buscando satisfazer as necessidades do cliente. (FERREIRA; REIS; SERRA, 2010). A distribuidora Família Castro terá como clientes estabelecimentos que utilizam as massas em seus cardápios entre eles hotéis, buffets, restaurantes, rotisseries e o público consumidor direto na loja. Família de classe média e pessoas trabalham próxima ao estabelecimento, bairro Vila Ema. O bairro Vila Ema fica no chamado “centro expandido” de São José, grande região central compreendido entre as avenidas Florestan Fernandes, Jorge Zarur, Eduardo Cury e Anchieta. Vila Ema e Vila Adyana se transformaram em pólos de gastronomia e lojas de grife em São José dos Campos, capazes de atrair turistas. (O VALE 2012). Bairro antigo e tradicional da cidade, bem como um dos mais valorizados do município, tendo recebido inúmeros investimentos imobiliários. Nele é possível encontrar produtos e serviços de qualidade, principalmente ligado à alimentação. Os produtos oferecidos geralmente levam em conta o refinado gosto de seus moradores. O comércio é aquecido em torno dos produtos e serviços que oferece restaurantes, pizzarias, barzinhos, supermercado e casa de massas. Baseados nessas pesquisas, conclui-se a localização do ponto de venda Bairro: Vila Ema Região: Centro Domicílios particulares: 1.098 Pessoas residentes: 2.854 Moradores domicílios: 2,6 Concorrência Segundo Kotler e Gary (1998): “Para planejar estratégias competitivas de marketing que sejam realmente efetivas, a empresa precisa descobrir tudo o que puder a respeito dos concorrentes.” Como será um distribuidor e vendedor de massas, teremos vários restaurantes, casas de massas e lanches como concorrentes. Concorrentes indiretos: Trailers de lanches, pastéis, supermercados. Concorrentes diretos: Casa de Massas San Genaro Avenida Anchieta, 1414 -Jardim Esplanada II-São José dos Campos- (12)3921-2742 Casa de Massas Villa Ema Avenida Heitor Villa Lobos, 905 - São José dos Campos (12) 3921-1277 O Rei das Massas R Tte Aécio Leme de Souza, 15, Jd Paulista - São José dos Campos - SP Empório Emiliana Pc Mons Ascânio Brandão, 70 –Jd. São Dimas-São José dos Campos (12)3922-2008 Bravo Avenida Eng. Francisco José Longo, 385 – São Dimas - (12) 3206-1255 Quituteiros do Vale R. Anápolis 724 São José dos Campos Fornecedores Insumos SAM'S CLUB Av. Cassiano Ricardo 1993 - Jardim Alvorada São José dos Campos, SP CEP: 12240-540 -(12) 4009-6200 TENDA ATACADO Av Andrômeda 227 - Jardim Satélite São José dos Campos, SP CEP: 12230-000 - (0xx)12 3935-6400 Atacadão Supermercado Atacadista Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 6005, São José dos Campos, SP 12220-000 – (12) 3901-0800 SPANI ATACADISTA Av. Pedro Friggi, 1031 - Vista Verde - São José dos Campos CEP: 12223-430 - Tel: (12) 3906-2000 MAKRO ATACADISTA Rua Patativa, 280 - São José dos Campos, 12220-140 (0xx)12 3901-6500 Estampas do uniforme e do enxoval: Tecidos Coleção Fernando Maluhy Rua Cav. Basilio Jafet, 38 sala 804 - São Paulo, 01022-020 (0xx)11 3325-2015 Riscos Entre as ameaças à distribuidora de massas Família Castro estão: Novos concorrentes, cópia do produto oferecido por concorrente de maior porte e baixa de preço do concorrente. Porém, a empresa tem como ponto forte a qualidade na produção, no atendimento e uma constante preocupação com a higiene e a distribuição de seus produtos. Entre as fraquezas, o espaço do imóvel e a capacidade de aumento da produção limitada. Oportunidades Entre as oportunidades identificadas neste ramo de negócios, destaca-se a crescente procura das pessoas por comidas prontas, para facilitar a correria do dia-a-dia. A procura também de produtos mais saudáveis, sem conservantes, mais caseiros. Novos equipamentos disponíveis e novas políticas para empresas de pequenos porte. O segmento de mercado no qual pretendemos atuar é composto basicamente de um público adulto - trabalhador nos centros urbanos que precisam de uma refeição rápida e com qualidade e de famílias que procuram uma refeição pré-preparada para o final de semana. As oportunidades estão aí representadas pela necessidade de uma alimentação de qualidade e a falta de tempo que se tem hoje para se efetuar a compra e o preparo dos pratos. Iremos aliar toda essa necessidade e oferecer um acesso fácil a essa refeição. Análise situacional: Foi avaliado os seguintes aspectos – sociocultural: verificou-se a crescente preocupação da população com relação à saúde. Baseados nessa análise o estabelecimento trabalhará com produtos mais saudáveis.- Demográfico: Alteração dos padrões familiar, com a diminuição da dimensão da família, novos padrões de consumo para essa nova família. Comidas prontas, facilidade e porções individualizadas. – Políticas Legais: Maior entrada de empresas estrangeiras, facilitando o comércio de novos produtos, utensílios e maquinários. – Econômicos: Mulheres no mercado de trabalho e aumento da renda familiar. – Tecnológicos: Penetração crescente da internet e meios de comunicação, facilitará a divulgação, a promoção do estabelecimento e o relacionamento com o clientes. – Ideológicos: Enfoque em um estilo de vida sustentável, orgânico e saudável. Trabalhar com conceitos de embalagens, produtos e métodos saudáveis e sustentáveis. VENDAS As vendas ocorrerão para bufftes, hotéis, cantinas e outros estabelecimentos que tenham interesse. E na própria loja para o consumidor final. Para que seja traçado nosso plano de vendas, teremos que ter posse das seguintes informações: Pesquisa sobre os pontos de revenda e seus consumidores Os preços praticados pelos concorrentes O preço que os nossos clientes estariam dispostos a pagar Custos de nossa fabricação Preferência do nosso cliente final COMUNICAÇÃO E MARKETING Para o plano de marketing as perguntas mais importantes a serem respondidas são as relativas aos 4 P´s, e o grupo concluiu que: Produto: Os produtos comercializados serão: massas prontas por quilos, molhos prontos também por quilos, opções de porções embaladas a vácuo e acompanhamentos. Preço: para definir o preço de vendas, serão analisados os preços dos concorrentes, o levantamento de custos. Publicidade: Como formade promoção e publicidade serão desenvolvidas estratégias para atingir os clientes promovendo jantares com menu degustação, Será utilizada uma comunicação integrada: eventos, sites, promoção e propaganda, em vários meios de comunicação: telefone, internet, jornais de bairro, banners e panfletos. O processo de comunicação e Marketing se dará através de redes sociais e e-mails. Além disso, teremos distribuição de panfletos informativos e amostras grátis do produto. Serão também oferecidos descontos por quantidade para estimular a compra. O processo consistirá em fidelização de nossos clientes. Ponto: A escolha do ponto, foi pensada, levando em conta o fato de ser um local bem centralizado, facilitando a distribuição e a venda de seus produtos, em relação aos custos e ao tempo de serviço. PLANEJAMENTO FINANCEIRO O plano financeiro representará numericamente a viabilidade do projeto e seu objetivo é demonstrar que ele pode ser rentável. Discorrerá sobre os gastos financeiros desde a constituição da empresa até aos cinco primeiros anos de atividade da empresa, bem como formalidades exigidas pela contabilidade e legislação brasileira. Despesas Pré-Operacionais Todo empreendimento tem como subsídio o aporte de capital dos sócios, para cobrir suas despesas iniciais até que a atividade gere algum retorno. Consideram-se despesas pré-operacionais as despesas que são necessárias para que a empresa exista. Confira os gastos necessários apurados para a constituição da empresa abaixo na Tabela 2. Despesas com Documentação Valor Registro de Contrato Social 50,00 Vigilância Sanitária 200,00 Corpo de bombeiros 120,00 Contador 350,00 Taxa de pesquisa de viabilidade junto a prefeitura 20,00 Alvará de Funcionamento 100,00 Junta Comercial + Taxas 260,00 JUCESP 50,00 Custos com PCMSO e PPRA 500,00 TOTAL 1.450,00 Tabela 2 - Despesas com Documentação Fonte: Elaborado pelos autores Capital de Giro De acordo com Osni Moura (em contabilidade básica Fácil) o capital de giro, ou capital de trabalho (do inglês working capital), são os recursos de alta liquidez e rápida renovação. Estes recursos são os necessários para as atividades cotidianas da entidade. Com base em nossas necessidades de capital, elaboramos a Tabela 3 abaixo: CAPITAL DE GIRO Descrição Estimativa Mensal Estimativa 12 meses Ingredientes R$ 3.500,00 R$ 42.000,00 Simples Nacional R$ 640,00 R$ 7.680,00 Pró-labores e Encargos 6.660,00 88.800,00 Contabilidade R$ 300,00 R$ 3.600,00 Luz, Água, Tel, Internet R$ 600,00 R$ 7.200,00 Embalagens de entrega R$ 200,00 R$ 2.400,00 Despesas Financeiras R$ 340,00 R$ 4.080,00 Aluguel R$ 1.500,00 R$ 18.000,00 TOTAL R$ 13.740,00 R$ 173.760,00 Tabela 3 - Capital de Giro Fonte: Elaborado pelos autores Investimentos Iniciais Os investimentos iniciais são os recursos que se fazem necessário para a operação mínima do empreendimento em seu primeiro momento. Geralmente envolvem o primeiro estoque, infraestrutura, máquinas e equipamentos. A estimativa anual no caso dos salários e pró-labores é diferente do mensal pois envolve férias e 13º salários, e os encargos sobre estes. Por isto é sempre importante no planejamento financeiro analisar os valores anualmente. Relacionamos na Tabela 4 os investimentos iniciais que são necessários para o funcionamento mínimo. Descrição valor Utensílios de Cozinha R$ 2.496,50 Equipamentos de Cozinha R$ 28.789,96 Instalações R$ 4.657,00 Uniformes R$ 1.250,20 Marketing R$ 1.000,00 TOTAL R$ 38.193,66 Tabela 4 - Investimentos Iniciais Fonte: Elaborado pelos autores Os equipamentos de cozinha são os descritos na Tabela 5: Equipamentos de cozinha Qtde Unitário Total Freezer horizontal 1 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00 Freezer vertical 1 R$ 1.050,00 R$ 1.050,00 Geladeira 1 R$ 889,00 R$ 889,00 Fogão a gás 4 bocas 1 R$ 739,38 R$ 739,38 Forno a gás 1 R$ 1.355,38 R$ 1.355,38 Balança Fizola 1 R$ 532,00 R$ 532,00 Cilindro Mono Inox 39cm 1 R$ 2.929,50 R$ 2.929,50 Cortador de frios 1 R$ 5.735,20 R$ 5.735,20 Amassadeira 15kg 1 R$ 2.621,50 R$ 2.621,50 Liquidificador 1 R$ 1.032,00 R$ 1.032,00 Forno de microondas 1 R$ 299,00 R$ 299,00 Sistema de exaustão 1 R$ 430,00 R$ 430,00 Balcão refrigerado 2,00mts 1 R$ 2.950,00 R$ 2.950,00 Bancada de inox 1,80mts 2 R$ 899,00 R$ 1.798,00 Maquina de vácuo 1 R$ 4.200,00 R$ 4.200,00 Processador de alimentos 1 R$ 429,00 R$ 429,00 TOTAL R$ 28.789,96 Tabela 5 - Equipamentos de Cozinha Fonte: Elaborado pelos autores Os utensílios são os descritos a seguir na Tabela 6. UTENSÍLIOS COZINHA Qtde Vlr. Unit. Vlr Total Abridor de lata 3 R$ 2,80 R$ 8,40 Assadeiras 20X6,8cm 5 R$ 28,90 R$ 144,50 Bacias plásticas 30L 3 R$ 19,90 R$ 59,70 Coletor de Lixo c/ Pedal 3 R$ 68,20 R$ 204,60 Colher 10 R$ 1,90 R$ 19,00 Concha 3 R$ 18,70 R$ 56,10 Copo Americano 24 R$ 0,90 R$ 21,60 Cx Organizadora Poliet. 2 R$ 29,90 R$ 59,80 Escorredor 3 R$ 55,50 R$ 166,50 Escumadeira 3 R$ 16,70 R$ 50,10 Garfos 10 R$ 1,90 R$ 19,00 Jogo de facas 3 R$ 108,00 R$ 324,00 Medidores graduados 5 R$ 8,80 R$ 44,00 Panela alumínio 20L 1 R$ 79,00 R$ 79,00 Panela alumínio 30L 1 R$ 99,00 R$ 99,00 Panela alumínio 50L 1 R$ 129,00 R$ 129,00 Panela de Pressão 20L 1 R$ 230,00 R$ 230,00 Panelas Inox 5 R$ 78,90 R$ 394,50 Pegador 3 R$ 10,40 R$ 31,20 Peneiras 4 R$ 18,90 R$ 75,60 Placa de Corte 3 R$ 32,80 R$ 98,40 Ralador 2 R$ 5,90 R$ 11,80 Sautese 3 R$ 56,90 R$ 170,70 TOTAL R$ 2.496,50 Tabela 6 - Utensílios de Cozinha Fonte: Elaborado pelos autores As instalações elétricas estão descritas a seguir Tabela 7 INSTALAÇÕES Qtde Vlr. Unit. Vlr. Total Cozinha 1 1.340,00 1.340,00 Banheiro 3 450 1.350,00 Estoque 1 290 290 Casinha do gás 1 745 745 Recepção 1 932 932 TOTAL 4.657,00 Tabela 7 – Instalações Fonte: Elaborado pelos autores Descrevemos os uniformes nas tabelas a seguir: UNIFORMES COZINHA Qtde Unitário Total Avental 6 R$ 24,00 R$ 144,00 Calça Branca 6 R$ 32,00 R$ 192,00 Crocs Preto 3 R$ 56,00 R$ 168,00 Camiseta branca 24 R$ 19,90 R$ 477,60 Touca Personalizada 6 R$ 8,90 R$ 53,40 TOTAL R$ 1.035,00 Tabela 8 – Uniformes Cozinha Fonte: Elaborado pelos autores UNIFORME LIMPEZA Qtde Unitário Total Camiseta Branca 3 R$ 19,90 R$ 59,70 Calça Xadrez 3 R$ 29,90 R$ 89,70 Crocs Branco 1 R$ 46,00 R$ 46,00 Touca Personalizada 2 R$ 9,90 R$ 19,80 TOTAL R$ 215,20 Tabela 9 - Uniformes Cozinha Fonte: elaboradopelos autores Consolidação dos Investimentos Iniciais Consolidando as tabelas dos itens anteriores, temos a estimativa de recursos financeiros que serão necessários no total para a constituição da empresa e para seu funcionamento no primeiro mês. Acompanhe na Tabela 10 o saldo consolidado dos investimentos iniciais: Consolidação Inv. Iniciais Valor Despesas Pre Op. R$ 1.450,00 Capital de Giro (1 mês) R$ 13.740,00 Investimento Inicial R$ 38.193,66 TOTAL R$ 53.383,66 Tabela 10 - Consolidação Investimentos Iniciais Fonte: Elaborado pelos autores Capital Social O Capital social é o valor total do dinheiro investido pelos sócios inicialmente na empresa e deve ser mencionado no contrato social de constituição de qualquer empresa. Em nosso empreendimento, será o total da consolidação de investimentos iniciais previamente descrito no item Consolidação dos Investimentos Iniciais. A sociedade da empresa será constituída por 3 sócios, que terão partes iguais do empreendimento: Cláudia Helena, Letícia de Castro e Luciane Monteiro, conforme demonstrado na tabela a seguir: Capital Social Sócia 1 R$ 17.794,55 Sócia 2 R$ 17.794,55 Sócia 3 R$ 17.794,55 TOTAL R$ 53.383,66 Tabela 11 - Capital Social Fonte: Elaborado pelos autores Faturamento e Receitas A estimativa do faturamento do empreendimento é importante porque o total da receita define seus limites e possibilidades. Esperamos vender R$ 16.000,00 e cerca de 100 unidades de cada produto mensalmente. Custos e Despesas Em contabilidade, os custos são gastos para gerar um ativo, costumam estar intimamente relacionados com as vendas. Acompanhe na Tabela 12 nossos custos variáveis, que são custos que estão diretamente ligados às vendas e dependem dela para ocorrer. Custos Variáveis Item Valor mês Valor Ano Ingredientes R$ 3.500,00 R$ 42.000,00 Embalagens R$ 200,00 R$ 2.400,00 Simples Nacional R$ 640,00 R$ 7.680,00 Taxa Cartão Crédito R$ 220,00 R$ 2.640,00 Total R$ 4.560,00 R$ 54.720,00 Tabela 12- Estimativa de Custos Variáveis Fonte: Elaborado pelos autores As taxas financeiras mencionadas são os descontos mensais da conta bancária e do aluguel da máquina de cartão de crédito. Demais itens foram explanados nos tópicos anteriores deste projeto. Estes custos foram calculados com base na receita estimada mencionada no item anterior. As Despesas fixas representarão os gastos que teremos independente das vendas. Confira na Tabela 13 uma descrição deles: Despesas Fixas Item Valor mês Valor Ano Pró-labores e encargos R$ 6.660,00 R$ 88.800,00 Água/luz/telefone/internet R$ 600,00 R$ 7.200,00 Honorários do contador R$ 300,00 R$ 3.600,00 Taxas financeiras R$ 120,00 R$ 1.440,00 Aluguel R$ 1.000,00 R$ 12.000,00 Total R$ 8.680,00 R$ 113.040,00 Tabela 13- Despesas Fixas Fonte: Elaborado pelos autores Mão de Obra De acordo com nosso organograma, elaboramos as tabelas abaixo que demonstrarão nossas despesas com os funcionários. Função Salário Benefícios Encargos total Mensal Cheff Cozinha 2.000,00 - 220,00 2.220,00 Cozinheiro 2.000,00 - 220,00 2.220,00 Cozinheiro 2.000,00 220,00 2.220,00 TOTAIS 6.000,00 - 660,00 6.660,00 Tabela 14 - Mão de Obra Mensal Fonte: Elaborado pelos autores Função Férias 13º Encargos 13º/Férias Total Anual Cheff Cozinha 666,67 2.000,00 293,33 29.600,00 Cozinheiro 666,67 2.000,00 293,33 29.600,00 Cozinheiro 666,67 2.000,00 293,33 29.600,00 TOTAIS 2.000,00 6.000,00 880,00 88.800,00 Tabela 15 - Mão de Obra Anual Fonte: Elaborado pelos autores Encargos: Conforme legislação do Simples Nacional, há incidência de 11% de INSS sobre os pró-labores, o salário dos sócios que são pagos pela empresa. O FGTS e Imposto de Renda são recolhidos pela empresa, ou seja, ela repassa ao governo mas estes valores são descontados em Folha de Pagamento dos funcionários. Férias: 1/3 do salário a mais é pago pela empresa no momento em que o funcionário ou sócio sai de férias. Ponto de equilíbrio e Margem de Contribuição Margem de contribuição é a quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço, ou mercadoria após retirar os custos e despesas variáveis, ou seja, os gastos que ocorrem somente ao vender que é o caso de tributos, comissões e taxas de cartão de crédito por exemplo. Sua fórmula é a seguinte: MC= Preço de Venda (PV) – Custos e Despesas variáveis Como em nosso empreendimento há vários produtos, vamos sumariza-los considerando as vendas e gastos totais. Os valores são do período estimado de 1 ano para cobrir a sazonalidade. MC= 192.000 – 54.240 = 137.760 ou 72% do faturamento Margem de Contribuição = 72% Ponto de Equilíbrio, em contabilidade, representa o ponto em que as receitas brutas se igualam aos custos e despesas num determinado período, de modo que não haja lucro, nem tampouco prejuízo. Sua fórmula é a seguinte: PE= Despesas Fixas/Margem Contribuição PE= 119.040/72% = R$ 166.489,51 ao ano ou R$ 12.839,00 ao mês em média. Margem de Segurança A Margem de segurança é um indicador estático de risco, e revelará a porcentagem que foi vendida além do ponto de equilíbrio. Ela pode ser calculada tanto pela quantidade quanto pelo valor vendido. Como no cálculo do ponto de equilíbrio adotamos os valores vendidos, seguiremos o mesmo padrão nesta fórmula: Margem de segurança = Valor vendido - Ponto de equilíbrio / Valor Vendido MS=(192.000-166.489,51)/192.000= 13,28% Como este índice tem como fator o valor vendido, ele se tornará muito mais real quando a empresa começar suas atividades, pois agora são somente previsões. Depreciações Depreciações são despesas contábeis que expressam a perda de valor de ativos como máquinas e equipamentos. Esta despesa exigida pela legislação fiscal sugere que a utilização de um ativo é faz com que sua vida útil diminua, logo, perde valor, e este valor de perda por utilização ou desgaste do ativo deve ser abatido dos lucros em sua apuração (DRE). Acompanhe na Tabela 16 a depreciação de nossos equipamentos, conforme legislação contábil e fiscal em http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr360a373.htm Tabela 16 Depreciações PROJEÇÃO DE DEPRECIAÇÃO Especificação Total Inv. Taxa Anual Valor Ano Máquinas e equipamentos R$ 28.789,96 10% R$ 2.879,00 Utensílios de Cozinha R$ 394,50 5% R$ 19,73 TOTAL R$ 29.184,46 15% R$ 2.898,72 Tributos e Impostos Dos enquadramentos tributários, o Simples Nacional é o que mais nos favorece. Ele é um imposto único, que possui alíquotas menores de cada tributo. Acompanhe a tabela a seguir. TABELA DO SIMPLES NACIONAL (Vigência a Partir de 01.01.2012) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60%0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% Tabela 17 - Alíquotas Simples Nacional Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html Demonstração do Resultado do Exercício A DRE é uma demonstração contábil das atividades da empresa em um determinado período, geralmente um ano. Ele é utilizado para apurar os lucros da empresa e verificar a rentabilidade do empreendimento. Veja adiante na Tabela 18 o DRE estimado dos próximos 5 anos. As correções dos gastos foram feitas conforme previsão da inflação para 2014 pelo Banco Central, 4,5% ao ano conforme pode ser consultado em http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2013/pdf/res_4237_v1_O.pdf e as receitas foram estimadas com um crescimento de 6,5% ao ano, 2% a mais que a inflação. Demonstração Resultado Exercício Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 VENDA BRUTA 192.000,00 204.480,00 217.771,20 231.926,33 247.001,54 (-)Simples Nacional 10.502,40 11.185,06 11.912,08 12.686,37 13.510,98 RECEITA LÍQUIDA 181.497,60 193.294,94 205.859,12 219.239,96 233.490,56 CUSTOS MERCADORIA VENDIDA (-) Ingredientes 42.000,00 43.890,00 45.865,05 47.928,98 50.085,78 (-) Embalagens 2.400,00 2.508,00 2.620,86 2.738,80 2.862,04 (-) Taxa Cartão Crédito 2.640,00 2.758,80 2.882,95 3.012,68 3.148,25 (-) CMV 47.040,00 49.156,80 51.368,86 53.680,45 56.096,07 LUCRO BRUTO 134.457,60 144.138,14 154.490,26 165.559,50 177.394,48 (-) DESPESAS OPERACIONAIS (-) Pró-labores e encargos 88.800,00 92.796,00 96.971,82 101.335,55 105.895,65 (-) Água/luz/telefone/internet 7.200,00 7.524,00 7.862,58 8.216,40 8.586,13 (-) Honorários do contador 3.600,00 3.762,00 3.931,29 4.108,20 4.293,07 (-) Taxas financeiras 1.440,00 1.504,80 1.572,52 1.643,28 1.717,23 (-) Aluguel 18.000,00 18.810,00 19.656,45 20.540,99 21.465,33 (-) Depreciações 2.898,72 2.898,72 2.898,72 2.898,72 2.898,72 (-) DESPESAS OPERACIONAIS 121.938,72 127.295,52 132.893,38 138.743,14 144.856,14 LUCRO LÍQUIDO 12.518,88 16.842,62 21.596,88 26.816,37 32.538,34 Tabela 18 - Demonstração de Resultado do Exercício Fonte: elaborado pelos autores Fluxo de Caixa O fluxo de caixa é uma demonstração contábil que considera somente as atividades financeiras, diferentemente do DRE, e verifica os saldos financeiros no fim de cada exercício. Acompanhe na a demonstração de fluxo de caixa para os próximos 5 anos, corrigido com as taxas do DRE, 4,5% de inflação ao ano conforme previsões do Banco Central e 6,5% de crescimento das receitas (2% a mais que a inflação): Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 ATIVIDADES OPERACIONAIS ENTRAS OPERACIONAIS Provisão Capital de Giro 13.740,00 - - - - - Vendas - 192.000,00 204.480,00 217.771,20 231.926,33 247.001,54 (+)TOTAL RECEITAS 13.740,00 192.000,00 204.480,00 217.771,20 231.926,33 247.001,54 SAÍDAS OPERACIONAIS Ingredientes - 42.000,00 43.890,00 45.865,05 47.928,98 50.085,78 Embalagens - 2.400,00 2.508,00 2.620,86 2.738,80 2.862,04 Taxa Cartão Crédito - 2.640,00 2.758,80 2.882,95 3.012,68 3.148,25 Simples Nacional - 10.502,40 11.185,06 11.912,08 12.686,37 13.510,98 Aluguel - 18.000,00 18.810,00 19.656,45 20.540,99 21.465,33 Pró labores e Encargos - 88.800,00 92.796,00 96.971,82 101.335,55 105.895,65 Água, Luz, Internet, Telefone - 7.200,00 7.524,00 7.862,58 8.216,40 8.586,13 Honorários Contábeis - 3.600,00 3.762,00 3.931,29 4.108,20 4.293,07 Taxas Financeiras - 1.440,00 1.504,80 1.572,52 1.643,28 1.717,23 (-)TOTAL DESPESAS - 176.582,40 184.738,66 193.275,60 202.211,24 211.564,47 FLUXO OPERACIONAL 13.740,00 15.417,60 19.741,34 24.495,60 29.715,09 35.437,07 ATIVIDADES INVESTIMENTO (-) SAÍDAS INVESTIMENTOS (-) Compras de Equip. (inv. Inicial) 53.383,66 - - - - - TOTAL INVEST. 53.383,66 - - - - - AUMENTO DE CAIXA NO PERÍODO - 39.643,66 15.417,60 19.741,34 24.495,60 29.715,09 35.437,07 SALDO INICIAL - - 39.643,66 - 24.226,06 - 4.484,72 20.010,89 49.725,98 SALDO FINAL - 39.643,66 - 24.226,06 - 4.484,72 20.010,89 49.725,98 85.163,04 Tabela 19 - Fluxo de Caixa Fonte: Elaborado pelos autores Taxa Interna de Retorno e Valor Presente Líquido A Taxa Interna de Retorno é o percentual de retorno obtido sobre o saldo investido e ainda não recuperado em um projeto de investimento, com os valores do fluxo de caixa trazidos para o presente. A nossa Taxa Interna de Retorno, de acordo com nosso fluxo de caixa previsto é 17,91%. Também, descontando a inflação dos períodos futuros, teremos o conceito de Valor Presente Líquido. Uma vez que R$ 100,00 não valem R$ 100,00 ao longo do tempo, é correto descontar a inflação do período e sabe o ganho real. Ao fim dos 5 anos, teremos um aumento de R$ 60.639,17 de caixa, considerando os investimentos iniciais(somando dos os saldos atualizados do fluxo de caixa). Veja na abaixo: Valor Presente Líquido SALDO FINAL - 39.643,66 - 24.226,06 - 4.484,72 20.010,89 49.725,98 85.163,04 VPL - 39.643,66 - 23.182,83 - 4.106,79 17.535,47 41.698,28 68.339,17 Tabela 20 - Valor Presente Líquido Fonte: Elaborado pelos autores Taxa Mínima de Atratividade Nossa Taxa Mínima de Atratividade (TMA) seria o dobro da inflação corrente medida pelo IGP-M, atualmente 5,27% acumulado do ano. Logo, nossa taxa mínima de atratividade seria 10,54%, isto revela que nosso empreendimento é promissor e factivelmente rentável, pois nosso projeto renderá 17,91% ao ano. Payback O Payback é um índice de retorno dos investimentos: em quanto tempo teremos recuperado o que investimos, e é a partir deste momento que o lucro ocorrerá efetivamente. Teremos recuperado nossos investimentos em 2 Anos, 3 meses e 20 dias. DOCUMENTAÇÃO 7.1 Processo de abertura da empresa Após definição do ramo de negócio, análise da viabilidade do empreendimento, verificação do local a ser instalado, as exigências e as responsabilidades técnicas que o negócio exige, a definição do modo de sociedade empresária, faze-se necessário a orientação de um contador e um advogado para elaborar contratos, encaminhar registros, cadastros e toda documentação necessária para o empreendimento 7.2 Documentos necessários Para abrir a empresa: 03 cópias autenticadas: RG, CPF, titulo de eleitor, certidão de casamento ou divórcio, comprovante de endereço residencial dos sócios; endereço comercial e IPTU do imóvel comercial; 03 cópias autenticadas: RG e CPF para duas testemunhas; 01 cópia simples do PIS dos sócios 01 cópia simples da guia de IPTU do imóvel comercial, com pagamento em dia; 01 cópia simples do termo de habite-se da construção; Documentação do local físico onde o estabelecimento vai funcionar: Contrato de locação (registrado em cart ório); IPTU do imóvel; Planta do imóvel; Comprovante de endereçodo imóvel. No processo de abertura que dura no mínimo 4 meses são necessários: Elaboração de contrato social e averbações necessárias junto aos cartórios cíveis é o documento mais importante da empresa, é como uma certidão de n nascimento de uma pessoa; Dar entrada do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) através do Documento Básico de Entrada (DBE); Inscrição da empresa na JUCESP: atividades comerciais; Cartório de registro de pessoas jurídicas prestadores de serviços; Averbação de contrato social no Conselho Regional de Nutrição e Conselho Federal de Nutrição; Inscrição da empresa na Receita Federal; Solicitação de vistoria prévia no loca junto a Vigilância Sanitária; Solicitação de inscrição na Secretaria da Fazenda; Solicitação de inscrição na prefeitura Municipal; Solicitação de alvará de funcionamento municipal; Solicitação de vistoria do corpo de bombeiros. 7.3 Contrato social Para o registro da sociedade, é preciso elaborar e apresentar o contrato social da empresa na Junta Comercial. Neste contrato devem constar cláusulas exigidas pela legislação em vigor, que estabeleçam regras a serem observadas pelos sócios, inclusive os direitos e deveres de cada um. É recomendado que ele seja feito e assinado por um advogado. Após a elaboração, providenciar a averbação do contrato social junto ao Conselho Regional antes de registrá-lo na Junta Comercial do Estado de São Paulo _ JUCESP Segundo dados divulgados pelo departamento Nacional de registro do comércio DNRC, aproximadamente 99% das sociedades registradas entre 1985 e 2001, foram do tipo “Sociedades por cotas de Responsabilidade Limitada. Mediante estudos, optamos por essa opção – Sociedade Limitada - por ser uma empresa pequena, esse tipo de sociedade possui regras mais simples, além de preservar melhor a figura dos sócios 7.4 órgãos de registro 7.4.1 Receita Federal Preencher ficha cadastral de Pessoa Jurídica Preencher documentos básicos em 2 vias, assinadas pelo representante legal da empresa com firma reconhecida e o quadro de sócios ou administradores Providenciar o Cadastro Nacional de pessoa Jurídica CNPJ, junto a Receita Federal Documentos necessários: Comprovante de entrega das declarações de Imposto de Renda dos últimos cinco anos, cópia autenticada do CPF e RG dos sócios e do IPTU do imóvel e cópia autenticada do comprovante de endereço dos sócios 7.4.2 Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo DECA: A Declaração Cadastral deve ser preenchida em cinco vias para codificar a atividade econômica DECAE e a folha de Codificação que acompanha. Documentos necessários: Livro Fiscal Modelo, original e cópia autenticada do contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo; original e cópia do cadastro nacional de pessoa jurídica CNPJ; cópia autenticada do CPF e RG dos sócios e do IPTU do imóvel e cópia autenticada do comprovante de endereço dos sócios. Após esses procedimentos, o representante da empresa deverá providenciar o Alvará da Vigilância Sanitária junto à Secretaria de Saúde da Prefeitura de São José dos Campos 7.4.3 Inscrição Municipal A inscrição municipal é o número de identificação do contribuinte no cadastro tributário municipal, o qual é registrado no alvará de funcionamento 7.5 Contrato de locação comercial Não haverá contrato de locação, pois o imóvel pertence a uma das sócias 7.6 Alvará de Funcionamento É o documento que atesta a legalidade do imóvel, a existência do ponto jurídico com as exigências estabelecidas pela Prefeitura para a aprovação do projeto Os estabelecimentos que produzem e ou manipulam alimentos somente poderão funcionar no território do Estado de São Paulo, mediante licença de funcionamento e alvará expedido pela autoridade sanitária competente. Para a concessão da licença e alvará, os estabelecimentos deverão estar cadastrados no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária. 7.7 Corpo de bombeiros: vistoria do imóvel Toda edificação no Estado de São Paulo só consegue o “Habite-se” da Prefeitura local se possuir a aprovação do Corpo de Bombeiros. Está aprovação é baseada na análise prévia do projeto do edificio, onde são exigidos níveis mínimos de segurança, previsão de proteção contra incêndio da estrutura do edificio, rotas de fugas, equipamentos de combate a princípio de incêndio, além da sinalização que orientem a localização dos equipamentos e rotas de fuga. Na fase de vistoria são verificadas no local as exigências dos projetos previamente aprovados durante a fase de análise no Corpo de Bombeiros. 7.8 Vigilância sanitária A Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabelece regras especificas para as empresas que produzem e ou manipulam alimentos: - Controle de Saúde dos funcionários - Uso de água potável e controle da água - Controle integrado de vetores e pragas urbanas - Higiene pessoal e uniformização dos funcionários - Higiene Operacional dos funcionários ( Hábitos) - Higiene Ambiental - Elaboração de Manual de Boas Práticas de Produção, Manipulação e de Prestação de Serviços na área de alimentação - Implantação do procedimento operacional padronizado – POP a ser adotado pelo estabelecimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por todas essas razões, estudos e muita pesquisa, a escolha desse empreendimento tem chances de ser viável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAGA, Roberto M. M. Gestão da gastronomia: custos, formação de preços, gerenciamento e planejamento do lucro. São Paulo, SP: SENAC, 2008. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro, RJ: Sextante, 2008. FERREIRA, Manuel Portugal; REIS, Nuno; SERRA, Fernando Ribeiro. Marketing para empreendedores e pequenas empresas. São Paulo: Atlas, 2010. Sites www.historiadetudo.com. Acesso em 05 de dezembro de 2012. http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/desenvolvimento_economico/sala_empreendedor.aspx. Acesso em 04 de junho de 2013. http://www.sm.com.br/Editorias/Ultimas-Noticias/Em-4-anos%2C-consumo-de-massa-fresca-sobe-84%25-no-Brasil-20639.html Acesso em 27 de outubro de 2013 http://www.ovale.com.br/mobile/nossa-regi-o/de-sanatorio-a-butiques-de-grife-1.229594 acesso em 03 de novembro de 2013 APÊNDICE 1 – FICHA TÉCNICA ANEXO 1 – Modelo de Contrato Social OCIEDADE LIMITADA CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE: _____________________ 1. Fulano de Tal, (nome completo), nacionalidade, naturalidade, estado civil, regime de bens (se casado), data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento de identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida (documentos válidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP) e 2. Beltrano de Tal .................................................. (art. 997, l, CC/2002) constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas: 1ª A sociedade girará sob o nome empresarial ............................. e terá sede e domicilio na (endereço completo: tipo, e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP). (art. 997, II, CC/2002) 2ª O capital social será R$ .................................. (............................... reais) dividido em .............. quotas de valor nominal R$ .............. (................ reais), integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios: Fulano de Tal .................nº de quotas............. R$.................... Beltrano de Tal............... nº de quotas............. R$.....................(art. 997, III, CC/2002) (art. 1.055, CC/2002) 3ª O objeto será .................................................... 4ª A sociedade iniciará suasatividades em ...................... e seu prazo de duração é indeterminado. (art. 997, II, CC/2002) 5ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002) 6ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art. 1.052, CC/2002) 7ª A administração da sociedade caberá ................................................. com os poderes e atribuições de........................................... autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002) 8ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002) 9ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso. (arts. 1.071 e 1.072, § 2o e art. 1.078, CC/2002) 10 A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios. 11 Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes. 12 Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e art. 1.031, CC/2002) 13 (Os) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não est(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública,ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002) Inserir cláusulas facultativas desejadas. 14 Fica eleito o foro de ............ para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em _______ vias. _____________, ___ de ___________de 20__ Local e data aa) _________________________ aa) ______________________ Fulano de Tal Beltrano de Tal Visto: ______________ (OAB/MG 0987) Nome ANEXO 2 – Contrato de Locação Comercial Pelo presente instrumento particular, de um lado como locador,........................(nome e qualificação completa do locador)e, de outro lado, como LOCATÁRIA, (nome e qualificação completa do locador), resolvem celebrar o presente contrato de locação, o qual reger-se á pelas seguintes cláusulas e condições: OBJETO: Constitui objeto do presente contrato a locação do imóvel situado na composto por...................com aproximadamente.........m², ...........(descrição completa do imóvel). Faz parte integrante deste contrato, o laudo de vistoria prévia realizado e assinado pelas partes contratadas. PRAZO: O prazo de locação é de.............................................meses, tendo início em ....../...../...... e término previsto para o dia....../....../..... . Parágrafo Primeiro: Se o (a) LOCATÁRIO (A), usando da faculdade que lhe confere o artigo 4º. Da lei nº 8.245 de 18 do outubro de 1991, devolver o imóvel locado antes do decorrido o prazo ajustado na caput desta cláusula, pagará ao (a) LOCADOR (A) a multa compensatória correspondente a 03 (três) meses de aluguel em vigor, reduzida proporcionalmente ao tempo do contrato já cumprido, na forma do artigo 924 do código civil, na base de um doze 1/12 (um doze avos) para cada mês já transcorrido. Parágrafo Segundo: Findo prazo acima ajustado, se o (a) LOCATÁRIO (A) continuar no imóvel por mais de 30 (trintas) dias, sem oposição do (a) LOCADORA (A), ficará a locação prorrogada automaticamente por prazo indeterminado, nas mesmas bases contratuais; entretanto, o imóvel somente poderá ser retomado nos casos previstos em lei, mas poderá ser devolvido pelo (a) LOCATÁRIO (A) a qualquer tempo, sem a incidência de qualquer multa por este motivo, desde que mediante comunicação prévia, por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, da data da restituição do imóvel locado, sob pena de pagar a quantia correspondente a um mês de aluguel e encargos vigentes. Parágrafo terceiro: Após o recebimento de pedido por escrito do LOCATÁRIO, o LOCADOR terá o prazo de cinco dias para efetuar a vistoria do imóvel, correndo por conta do LOCATÁRIO o aluguel até a efetiva devolução do imóvel ao LOCADOR. FINALIDADE: O imóvel é locado para uso exclusivamente comercial para............................. . PREÇO E FORMA DE PAGAMENTO: O valor do aluguel mensal é de R$ 1.500,00 (hum mil reais). Parágrafo Primeiro: O aluguel estabelecido no “caput” desta cláusula deverá ser pago na Imobiliária, em dinheiro ou cheque independente de aviso ou cobranças, todo dia......de cada mês. ATRASO NO PAGAMNETO: O não pagamento do aluguel no prazo ajustado na cláusula 4ª implicará em multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito. REAJUSTE DO ALUGUEL: O aluguel pactuado na cláusula anterior sofrerá reajustes anuais com base na variação do índice Geral de Preços divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-FGV) ou outro índice que porventura venha a substituí-lo. USO DO IMÓVEL: A locatária obriga-se a manter o imóvel locado em boas condições de higiene, limpeza e conservação, mantendo em perfeito estado as suas instalações elétricas e hidráulicas, a fim de restituí-lo no estado em que recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do uso normal. BENFEITORIAS: Eventuais reformas ou adaptações que a locatária pretender executar no imóvel, só poderá ser realizadas mediante autorização prévia e expressa da locadora. EXIGÊNCIAS DOS PODERES PÚBLICOS: Obriga-se a locatária a satisfazer a todas as exigências dos poderes públicos a que der causa. CESSÃO, SUBLOCAÇÃO E EMPRÉSTIMO: A locatária não poderá transferir este contrato, ou sublocar o imóvel no todo ou em parte, sem prévia autorização por escrito da locadora. DESPESAS ANUAIS DE CONSUMO E TAXAS: Todas as despesas decorrentes da locação, quais sejam, consumo de água, luz, telefone e gás, prêmio de seguro contra incêndio, além do IPTU, ficam a cargo da locatária, cabendo-lhe efetuar diretamente esses pagamentos nas devidas épocas. VISTORIA: A locatária desde já faculta á locadora examinar ou vistoriar o prédio, sempre que o segundo entender conveniente, desde que previamente acordados dia e hora. RECISÃO: O presente contrato ficará rescindido de pleno direto, independentemente de qualquer notificação judicial ou extrajudicial e sem que assistia a nenhuma das partes o direito a qualquer indenização, ficando as partes, daípor diante, desobrigadas por todas as cláusulas deste contrato, nos seguintes casos. Processo de desapropriação total ou parcial do imóvel locado; Ocorrência de qualquer evento ou incêndio do imóvel locado que impeça a sua ocupação, havendo ou não culpa do locatário e dos que estão sob sua responsabilidade; ou Qualquer outro fato que obrigue o impedimento do imóvel locado, impossibilitando a continuidade da locação. ALIENAÇÃO DO IMÓVEL: Caso o imóvel objeto da locação for alienado durante o prazo locatício, o adquirente fica obrigado a respeitar o presente contrato. FIANÇA: Assim (m) também este contrato, solidariamente com o locatário por todas as obrigações firmadas, o (s) fiador (ES) Senhor (a)(s)......................RG............ CIC....................RG........................CIC...................residentes, respectivamente na ........................... e na.......................................cuja responsabilidade subsistirá até a entrega efetiva das chaves do prédio das chaves do prédio locado. OU SUBSTITUIÇÃO DA GARANTIA: No caso de morte, falência ou insolvência do(s) fiador(ES), a locatária será obrigada, dentro de 30 (trinta) dias, substituir a garantia locatária. INFRAÇÃO CONTRATUAL: A parte que infringir o presente contrato pagará á parte inocente o valor correspondentes a 3 (três) aluguéis vigentes à época da infração, sem prejuízo de arcar com eventuais perdas e danos que ocasionar e determinar a imediata rescisão do contrato. FORO: Para todas as questões decorrentes deste contrato, será competente o foro da situação do imóvel, seja qual for o domicílio dos contratados. E, por estarem, assim ajustados, assinam o presente contrato em 3 (três) vias, juntamente com duas testemunhas que a tudo assistiram, para que possa surtir seus efeitos legais. São José dos Campos, _____________de 2013. _________________________ _______________________ Locadora Locatária Testemunhas: _________________________ _______________________ Assinatura Assinatura Nome: Nome: CPF: CPF:
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