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Resumo Dto Adm COMPLETO

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Resumo - Direito Administrativo 
1. Qual o conceito de Estado? 
Estado é uma pessoa jurídica de Direito Público externo constituída por 3 elementos indissociáveis: Povo, Território e Governo Soberano. 
2. Em que consiste a Separação de Poderes? 
Consiste na proteção aos direitos individuais e na garantia de eficácia na divisão de atribuições e competências entre órgãos especializados nas atividades em que foram incumbidos. 
3. Quais as funções típicas e atípicas de cada Poder? 
	Poder 
	Função Típica 
	Função Atípica 
	Executivo
	Função Administrativa
	Normativa e Jurisdicional 
	Legislativo
	Função Legislativa
	Administrativa e Jurisdicional 
	Judiciário 
	Função Jurisdicional 
	Normativa e Administrativa
4. Quais as formas de governo e suas características? 
*Monarquia: Chefe de Estado é o monarca e a transmissão de poder se dá de forma hereditária e vitalícia, não há dever de prestar contas. 
*República: adota o sistema de elegibilidade e temporariedade dos mandatos, tem dever de prestar contas. 
5.Quais os sistemas de governo e suas características? 
Presidencialismo: mandato fixo por anos podendo ser reeleito por uma mandato consecutivo, sendo o presidente chefe de Estado e Chefe de governo. 
Parlamentarismo: o monarca é vitalício e é o chefe de Estado, já o chefe de governo é o Primeiro Ministro ou Presidente do Conselho de Ministros. 
6. Quais os sentidos da Administração Pública? 
*Sentido Subjetivo (formal ou orgânico): designa os entes que exercem as funções administrativas, compreendendo as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes incumbidos desta função. 
*Sentido objetivo (material ou funcional): considera a Adm Pública pela própria atividade administrativa exercida pelo Estado, por meio de seus agentes e órgãos (desempenho da atividade). 
7. Quais as fontes do Direito Administrativo? 
Fonte primária - lei 
Fonte secundária - doutrina e jurisprudência 
Também consideramos os costumes, como elemento de fonte secundária. 
8. Qual é o conceito de Direito Adm? 
É um conjunto de princípios e normas que regem a Adm Pública. 
9. O que são Órgãos Públicos? 
Para esse conceito usamos duas teorias: 
- Teoria Subjetiva: Os órgãos são os próprios agentes. 
- Teoria Objetiva: os órgãos são um conjunto de atribuições que não se confundem com os agentes. 
10. Qual a classificação dos Órgãos Públicos? 
- Quanto à posição estatal eles se classificam em:
* Independentes – Previstos na CF e representativos dos Poderes do Estado – não sofrem qualquer tipo de subordinação hierárquica ou funcional. CN, Cãmara dos Dep, etc.. 
*Autônomos – localizados na cúpula da adm, imediatamente abaixo dos órgãos independentes, são órgãos diretivos – Ministérios, Secretarias, 
*Superiores – Detém poder de direção, controle e decisão, sujeitos ä subordinação e controle de níveis superiores – Procuradorias, Coordenadorias, Inspetorias
*Subalternos - São os que possuem baixo poder decisório e suas atribuições são de mera execução – seções de expediente, de material, portaria, de pessoal. 
- Quanto à estrutura: 
*Simples: constituídos por um único centro de competência. 
*Composto: reúnem em sua estrutura uma série de outros órgãos menores. 
- Quanto à atuação funcional:
*Singulares: atuam e decidem por meio de um único agente. 
*Colegiados: atuam e decidem pela maioria da vontade de seus membros. 
11. Diferencie Centralização de Descentralização. 
*Centralização - Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio de seus inúmeros agentes e órgãos – União, Estados, DF e Municípios e seus órgãos das suas respectivas administrações Diretas. 
*Descentralização - O Estado transfere a execução de atividades a particulares ou outras pessoas jurídicas. 
12. Diferencie Concentração de Desconcentração. 
Concentração - consiste na ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições internas. 
Desconcentração - consiste na distribuição de competências no âmbito da mesma pessoa jurídica, sentido de hierarquia. 
13. O que é uma Empresa Pública? 
É uma pessoa jurídica de Direito Privado que integra a Adm Pub indireta e sua criação é autorizada por lei específica, constituída sob qualquer forma jurídica e com capital exclusivamente público, destinando-se à exploração de atividade econômica ou à prestação de serviços públicos. 
14. O que é uma Sociedade de economia mista? 
É uma pessoa jurídica de Direito Privado, integrante a da Adm Pública Indireta, criada por lei específica, constituída sob a forma S.A, com participação obrigatória de capital público e privado, cuja maioria das ações com direito a voto pertence a pessoa política instituidora, destinando a exploração de atividade econômica ou a prestação de serviços públicos. 
15. Quais as diferenças entre as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista? 
	
	Sociedade de Economia Mista 
	Empresas Públicas 
	Forma Jurídica de Organização
	S.A
	Qualquer tipo societário admitido em direito
	Composição do Capital Social 
	Soma dos capitais públicos e privados 
	Capital exclusivamente público
	Foro Competente para julgamento de ações
	Justiça Estadual
	Justiça Federal e Estadual 
16. Comente sobre a Reforma Administrativa. 
Origem em meados dos anos 90 teve por objetivo a implantação no Brasil do modelo de administração gerencial substituindo o modelo burocrático, com previsão constitucional no art. 37. Elaborou-se um plano diretor da reforma do aparelho do Estado identificando três modelos de administração pública: patrimonialista, burocrática e gerencial. 
17. Comente sobre o Terceiro Setor. 
É a transferência dos serviços estatais para o setor Público não estatal, composto de organizações de natureza privada, sem objetivo de lucro, que embora não integrem a Adm Pública, dedicam-se a consecução de objetivos sociais ou públicos. Possuem regime jurídico de direito privado, derrogado parcialmente por normas de direito público. 
18. Quais os supra princípios da Adm Pública? 
*Supremacia do interesse público: também conhecido como princípio da finalidade pública, previsto na CF, consiste na primazia do interesse público primário (coletivo) sobre o interesse privado (individual). não se aplica ás relações de adm regidas pelo direito privado. 
*Indisponibilidade do Interesse público: impõe uma série de restrições à conduta adm, e aplica-se a adm pública e não ao parlamento no exercício da função legislativa. gera como consequência a submissão da adm pública à uma série de outros princípios. 
19. Quais os princípios constitucionais da Adm Pública? 
Legalidade - a adm pública deve ser autorizada e exercida conforme a lei. 
Impessoalidade - a adm pública não deve conter marca pessoal do administrador, ou seja, os atos públicos não são praticados pelo servidor e sim pela Adm que ele pertence. 
Moralidade - refere-se aos valores morais e bons costumes, honestidade para uma boa adm. 
Publicidade - possibilidade de fiscalização das atividades adm por parte do povo. 
Eficiência - concretizar as atividades extraindo o maior número de efeitos positivos, buscando excelência de recursos e eficácia nas ações do Estado. 
20. Quais os princípios administrativos reconhecidos? 
- Razoabilidade: atuação coerente, racional e de bom senso do adm. 
- Proporcionalidade: obter mais vantagens do que desvantagens considerando a adequação e a exigibilidade. 
- Motivação: indicar fundamentos de fato de direito de suas decisões. 
- Autotutela: controle da legalidade e do mérito. 
- Continuidade do serviço público: quando o serviço pode ser cortado. 
21. Quais os poderes administrativos? 
- Poder vinculado: dever de agir de determinada forma, sendo vedada qualquer análise quanto à conveniência ou oportunidade dos atos a serem praticados. 
- Poder discricionário: a adm pode decidir como e quando agir. 
- Poder Hierárquico: conferido a autoridade adm para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, tem distribuição de competências eobediência hierárquica. 
- Poder disciplinar: autoriza a Adm Pública a apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 
- Poder regulamentar: poder ao chefe do Executivo para executar normas gerais e abstratas destinadas a detalhar as leis, possibilitando sua fiel execução. 
- Poder normativo: resoluções, portarias, regimentos, etc. 
- Poder de Polícia: permite ao Estado restringir o exercício de direito e garantias individuais em benefício de interesses da coletividade. Suas características são a discricionariedade (alvará de licença e autorização), autoexecutoriedade (decidir e executar diretamente, sem intervenção do judiciário), coercibilidade (imposição ao particular) 
22. Qual o conceito de Bens Públicos? 
São os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno. 
23. Qual a classificação dos bens públicos? 
- Quanto a titulariedade: federais, estaduais, municipais e distritais. 
- Quanto a destinação: uso comum, uso especial e dominicais
- Quanto à natureza patrimonial: Indisponíveis por natureza (insuscetiveis de avaliação econômica: rios, mares); Indisponíveis (afetados à alguma destinação pública); Disponíveis ( não estão afetados a uma finalidade pública). 
- Quanto a natureza física: Bens de domínio hídrico (águas, rios, mares, riachos) ; bens do domínio terrestre (solo, subsolo). 
24. Quais as principais características dos bens públicos? 
Inalienáveis, impenhoráveis, Imprescritíveis, Não onerosos. 
25. Diferencie Afetação de Desafetação. 
Afetação: quando o bem é utilizado com finalidade púbica (comum e especial). 
Desafetação: deixa de ter uso para finalidade pública. 
26. Diferencie autorização. permissão e concessão. 
 - Autorização de uso é ato administrativo discricionário, unilateral e precário, porém, se concedida com prazo certo, confere ao ato certo grau de estabilidade, gerando para o particular o direito de ser indenizado, caso a Administração tenha que revogá-la antes de seu termo;
- A permissão de uso é ato administrativo discricionário, unilateral e precário, e será, necessariamente, precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas em lei;
- Concessão - bilateral, a adm transfere ao particular a utilização privativa do bem ´público por tempo determinado, conforme finalidade estabelecida. 
ATOS ADMINISTRATIVOS
CONCEITO: É toda manifestação unilateral da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria (Hely Lopes Meirelles).
ELEMENTOS (Requisitos de validade) do  ATO ADMINISTRATIVO
    Os ELEMENTOS ESSENCIAIS à formação do ato administrativo, constituem a sua  infra-estrututa, daí serem reconhecidos como REQUISITOS DE VALIDADE.  As letras iniciais formam a palavra COMFIFOR MOB.
COMPETÊNCIA  
    É o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato)  para o desempenho específico de suas funções.
        Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que uma de suas espécies, o excesso de poder, ocorre quando o agente público excede os limites de sua competência.
FINALIDADE  
    É o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente. Os atos serão nulos quando satisfizerem pretensões descoincidentes do interesse público. Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que a  alteração da finalidade caracteriza desvio de poder, conhecido também por desvio de finalidade.
FORMA
    É  o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige  forma legal.  A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem :  (1) forma verbal : instruções  momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais : sinalização de trânsito.       
MOTIVO
    
    É  a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador.
    Exemplo : dispensa de um servidor ocupante de cargo em comissão. A CF/88, diz  que o cargo em comissão é aquele declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Portanto, não há necessidade de motivação do ato exoneratório, mas, se forem externados os motivos, o ato só será válido se os motivos forem verdaadeiros.
OBJETO
É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja,  tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo : No ato de demissão do servidor  o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.
ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
A lei 9.784, de 29.01.1999 dispõe que :
"A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vícios de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência  ou  oportunidade, respeitados os direitos adquiridos" (art. 53).
"O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data  em que foram praticados, salvo comprovada má-fé" (art. 54)
"Quando importem anulação, revogação ou convalidação de ato administrativo os  atos administrativos deverão ser motivados, com indicação  dos fatos e dos fundamentos jurídicos " (art. 50, VIII,).
JURISPRUDÊNCIA  : Súmula 473 do STF :
“ A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem  ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos,  a apreciação judicial”.    
Principais lições :
A Administração com relação aos seus atos administrativos pode :
ANULAR  quando ILEGAIS.
REVOGAR  quando INCOVENIENTES ou INOPORTUNOS ao interesse publico.
O Judiciário com relação aos atos administrativos praticados pela Administração pode :
ANULAR  quando ILEGAIS.
Revogação - é supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz realizada pela Administração - e somente por ela - por não mais lhe convir sua existência.
Anulação - invalidação de um ato ilegítimo e ilegal, realizada realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
Conclusão :
a administração controla seus próprios atos em toda plenitude, isto é, sob aspectos de legalidade, e de mérito (oportunidade e conveniência), ou seja, exerce a autotutela.
o controle judicial sobre o ato administrativos se restringe ao exame dos aspectos de legalidade.
EFEITOS DECORRENTES :
A revogação gera efeitos - EX NUNC - ou seja,  a  partir  da  sua declaração. Não retroage.
A anulação gera efeitos EX TUNC  (retroage  à data de  início dos efeitos do ato).
CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
    “A convalidação é o refazimento de modo válido e com efeitos retroativos do que fora produzido de modo inválido”(Celso Antônio Bandeira de Mello, 11ª edição, editora Melhoramentos, 336).   
Só é admissível o instituto da convalidação para a doutrina dualista, que aceita possam os atos administrativos  ser nulos ou anuláveis.
Os vícios sanáveis possibilitam a convalidação, ao passo que os vícios insanáveis impedem o aproveitamento do ato,”
Os efeitos da convalidação são ex-tunc (retroativos).
CLASSIFICAÇÃO  DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
    A classificação dos atos administrativos sofre variação em virtude da diversidade dos critérios adotados. Serão apresentados abaixo os critérios mais adotados pelos concursos.
Critério nº 1 – classificação quanto a liberdade de ação :
ATOS VINCULADOS - são aqueles nos quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. As imposições legais absorvem quase por completo a liberdadedo administrador, pois a ação, para ser válida, fica restrita aos pressupostos estabelecidos pela norma legal.
ATOS DISCRICIONÁRIOS - são aqueles que a administração pode praticar com a liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua oportunidade e do modo de sua realização.
    Ao praticar o ato administrativo vinculado a autoridade está presa à lei em todos os seus elementos - COMFIFORMOB-  Ao praticar o ato discricionário a autoridade é livre - dentro das opções que a própria lei prevê - quanto  a escolha da conveniência e da oportunidade.
    Não se confunda ato discricionário com ato arbitrário. Arbitrário é aquilo que é contrário a lei. Discricionário são os meios e modos de administrar e nunca os fins atingir.
Critério nº 2 -  classificação quanto ao modo de execução
ATO AUTO-EXECUTÓRIO - possibilidade de ser executado pela própria Administração.
ATO NÃO AUTO-EXECUTÓRIO - depende de pronunciamento do Judiciário. Este item já foi estudado no tópico atributos do ato administrativo.
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS  (estudo baseado em Celso Antônio Bandeira de Mello)
    Quanto as espécies devem os atos ser agrupados de um lado sob o aspecto formal e de outro lado sob o aspecto material ( ou seu conteúdo).  A terminologia utilizada diverge bastante entre os autores.
Espécies de Atos quanto à forma de exteriorização :
Decretos – são editados pelos Chefes do Poder Executivo, Presidente, Governadores e Prefeitos para fiel execução das leis (CF/88,art. 84, IV);
Resoluções – praticados pelos órgãos colegiados em suas deliberações administrativas ,a exemplo dos diversos , Tribunais (Tribunais Judiciários, Tribunais de Contas ) e Conselhos (Conselhos de Contribuintes, Conselho Curador do FGTS, Conselho Nacional da Previdência Social) ;
Instruções, Ordens de serviço, Avisos  - utilizados para a  Administração transmitir aos subordinados a maneira de conduzir determinado serviço;
Alvarás -  utilizados para a expedição de autorização e licença, denotam aquiescência da Administração no sentido de ser desenvolvida certa atividade pelo particular.
Ofícios - utilizados pelas autoridades administrativas para comunicarem-se entre si ou com terceiros. São as “cartas” ofícios, por meio delas expedem-se agradecimentos, encaminham-se papéis, documentos e informações em geral.   
Pareceres -  manifestam opiniões ou pontos de vista sobre matéria submetida a  apreciação de órgãos consultivos.
Espécies de Atos quanto ao conteúdo dos  mesmos :
Admissão – É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração  faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para o gozo de um serviço público. Exemplo : ingresso em estabelecimento oficial de ensino na qualidade de aluno; o desfrute dos serviços de uma biblioteca pública como inscrito entre seus usuários.  O ato de admissão não pode ser negado aos que preencham as condições normativas requeridas.
Aprovação – é o ato unilateral e discricionário  pelo qual a Administração faculta a prática de  ato jurídico (aprovação prévia)  ou manifesta sua concordância com ato jurídico já praticado (aprovação a posteriori).
Licença  -  é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração consente ao particular o exercício de uma atividade. Exemplo : licença para edificar que depende do alvará. Por ser ato vinculado, desde que cumpridas as exigências legais a Administração não pode negá-la.
Autorização -  e o ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração, analisando aspectos de conveniência e oportunidade  faculta ao particular o exercício de atividade de caráter material. Numa segunda definição é o ato pelo qual a administração faculta ao particular o uso privativo de um bem público. Exemplos : autorização de porte de arma, autorização para exploração de jazida mineral (CF, art. 146, parágrafo único). A diferença em relação a Licença é que a Administração pode negar a autorização.
Homologação – é o ato unilateral e vinculado de controle pelo qual a Administração concorda com um ato jurídico, ou série de atos (procedimento), já praticados verificando a consonância deles com os requisitos legais condicionadores de sua válida emissão.

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