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Os sete princípios do cooperativismo são as linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática. Surgiram a partir da fundação da primeira cooperativa do mundo, na Inglaterra em 1844 e atualizados em 1995, pela Aliança Cooperativa Internacional estes princípios permanecem até hoje norteando os movimentos em todos os países filiados ao movimento. 1- Adesão Livre e Voluntária: Organizações voluntárias, abertas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação de sexo ou gênero, social, racial, política e religiosa. 2- Gestão Democrática: São organizações democráticas controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática. 3 – Participação Econômica: Os membros contribuem de forma igual para o capital das suas cooperativas controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum das cooperativas. Os membros podem receber, habitualmente, havendo condições econômico-financeiras para tanto, uma remuneração sobre o capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam as sobras para uma ou mais das seguintes finalidades: desenvolvimento da cooperativa, possibilitando a formação de reservas, em parte indivisíveis; retorno aos sócios na proporção de suas transações com cooperativas (sobras) e apoio a outras atividades que forem aprovadas pelos associados. 4 – Autonomia e Independência: As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicos, ou recorrem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa. 5- Educação Formação e Informação: As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes passam a contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. 6 – Intercooperação: As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais nacionais e internacionais. 7 – Interesse pela comunidade: As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros. No Brasil ao todo as cooperativas estão classificadas em 13 ramos de atividades econômicas Atualmente o cooperativismo catarinense cresce mais do que a economia nacional. Para se ter uma ideia, em 2013 a receita bruta atingiu R$ 20,1 bilhões, com incremento de 14,82%. Foi o 5º ano consecutivo de crescimento, mesmo após a crise internacional de 2008. E esse cenário promete continuar prosperando, seja no campo ou na cidade, o trabalho movido pela cooperação mostra a força e dá sinais de que continuará crescendo. Fonte: OCESC – Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina Fonte: OCESC – Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina Fonte: OCESC – Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina Vídeo: Cooperativas continuam crescendo em Santa Catarina (7 de ago de 2015) Vídeo: Cooperativismo: o modelo de negócios do futuro (OCESC - Laercio Meneghini / 29 de ago de 2013). REFERÊNCIAS http://www.verbocooperar.com.br/ OCESC – Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina Universidade do Contestado – UnC FELIPE RICARDO CAMILLO GABRIELA TOLDO MARKELLI ANA MACHRY SAMUEL FILIPE SCHMIDT
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