Redes Sociais

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REDES SOCIAIS
Como administramos o nosso TEMPO nas REDES SOCIAIS?
CLAY SHIRKY, especialista em Telecomunicação Interativa – Universidade de Nova York
“Vivemos pela primeira vez na história em um mundo no qual ser parte de um grupo globalmente interconectado é a situação normal da maioria dos cidadãos” 
Redes Sociais dão as pessoas a possibilidade de se apresentarem de forma como querem ser, de pensarem melhor antes de agir, de verem sem ser vistas ou serem vistas sem ver! Garante elogios aos carentes, dão popularidade aos solitários... 
ISSO É SAUDÁVEL?
O uso exagerado das mídias sociais podem ser a causa de alguns problemas sociais, entre elas; Solidão, depressão e Ansiedade. Esse comportamento pode estar relacionado a perda de empatia.
Psicólogos da Universidade de Michigan constaram que o tempo que se passa conferindo o Facebook é inversamente proporcional ao sentimento de satisfação com a vida
“Somos moldados pelas ferramentas que usamos. Assim, os smartphones nos mantém conectados de forma continua, não apenas influenciando aquilo que fizemos, como ajudam a definir quem somos”
SHERRY TURKLE, Socióloga do Massachussets Institute of Technology (MIT)
Quanto mais tempo as pessoas gastam editando suas vidas on-line, menos tempo ou disposição elas tem de praticar essa habilidade de criar empatia, de entender melhor o outro e a si mesmo.
AUMENTA A PRODUÇÃO
“Ser visto, lembrado e “curtido” diariamente é algo gratificante para a auto estima”
NEUROTRANSMISSOR DE RECOMPENSA
NOSSO CÉREBRO ADORA DOPAMINA E SEMPRE QUE RELACIONAR ALGO A ESSE MOTIVADOR VAI PEDIR MAIS.
ASSIM A DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA RAPIDAMENTE SE
 FORMA, TORNANDO TANTA GENTE INCAPAZ DE PERCEBER O QUANTO A COMUNICAÇÃO VIRTUAL PODE ESTAR ALTERANDO, DE FORMA NEGATIVA, SEU HUMOR, COMPORTAMENTO, RELAÇÕES SOCIAIS E FAMILIARES.
Quando grande parte das relações é construída a partir de uma base virtual, onde os sentimentos são resumidos em “emotions” fica muito mais fácil manter uma distancia emocional. 
No ambiente virtual, basta um clique para excluir os desafetos, bloquear os chatos, deletar os comentários que não agridam. Ali é fácil escapar da complexidade e das demandas das relações, numa simplificação que, como resultado, nos torna mais e mais solitários
A ansiedade inerente a conectividade está muito relacionada ao medo do tédio. Não há como ser boa companhia aos outros sem primeiro ser a si mesmo, assim como não se pode compreender o outro sem passar pelo autoconhecimento.