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Lei de Abuso de Autoridade - Lei 4.898/1965

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DIREITO PENAL IVPágina10
LEI 4.898/65 - ABUSO DE AUTORIDADE 
ernanybfilho@gmail.com
LEI 4.898/65
ABUSO DE AUTORIDADE
“Todo homem que tem o poder, tende a dele abusar. Montesquieu”
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Previsão Constitucional: 5º, XXXIV, ‘a’.
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder
 “Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei”.
NOTAS GERAIS SOBRE O CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE.
Sujeito ativo é a autoridade pública para fins penais;
Art. 5º: “Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração”. V. art. 327, caput, do Código Penal. 
Heleno Cláudio Fragoso (2003, p.128): “Autoridade pública para fins penais é qualquer pessoa que exerça uma função pública gratuita ou remunerada, permanente ou ocasional, pertença ou não à Administração Pública”. 
Cargo: Presidente, Prefeito, Vereador, Delegados e Agentes de Polícia, etc;
Emprego Público: Contratado em regime especial (CLT)
Função Pública: Mesário em eleições, jurados
O particular? Artigo 29 do CP!!!
Sujeito passivo:
Sujeito passivo imediato ou principal.
Sujeito passivo mediato ou secundário
Bem Juridicamente Protegido:
Objeto jurídico principal ou imediato: direitos e garantias fundamentais – 5º da C.F.
Objeto jurídico secundário ou mediato: normalidade dos Serviços Públicos.
Elemento subjetivo do tipo
Consumação e Tentativa: Art. 3º e no art. 4º da lei nº 4.898/65. 
“Art. 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentado (não admitem tentativa)
“Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: letras ‘c’, ‘d’, ‘g’ e ‘i’ não admitem tentativa.
Ação Penal: A.P.P.I. V. art. 12 (condição de procedibilidade) X art. 5º, XXXIV, “a”, da Constituição?)
Lei 5249/67 - Art. 1º A falta de representação do ofendido, nos casos de abusos previstos na Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, na obsta a iniciativa ou o curso de ação pública.
Competência: 
JECRIM ? 
Justiça Castrense? [1: PENAL E PROCESSUAL PENAL - CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA - ABUSO DE AUTORIDADE, LESÕES CORPORAIS LEVES E INJÚRIA REAL - CRIMES AUTÔNOMOS - POLICIAL MILITAR - COMPETÊNCIA - 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE CEILÂNDIA E AUDITORIA MILITAR.1. Os crimes de lesões corporais leves, injúria real e abuso de autoridade são autônomos, pois têm objetos jurídicos distintos, apesar de terem sido cometidos simultaneamente, em tese.2. Os crimes de lesão corporal leve e o de injúria real estão previstos no Código Penal Militar (CPM 209 e 217) e, sendo supostamente cometidos por policial militar, em serviço, contra civil (CPM 9º II, "c"), a competência para sua apreciação é da Justiça Militar (Súmula 90/STJ).3. O crime de abuso de autoridade (Lei nº 4.898/65, arts. 3º "i" e 4º "a", "b" e "h") supostamente cometido por policial militar, em serviço, contra civil, deve ser julgado e processado pela Justiça Comum, ainda que praticado no mesmo contexto fático que os crimes de lesão corporal leve e injúria real (Súmula 172/STJ).4. A existência de concurso material ou formal será apreciada pelo juiz da VEC.5. Julgou-se improcedente o conflito positivo de competência.(Acórdão n.396085, 20090020072588CCP, Relator: SÉRGIO ROCHA, Câmara Criminal, Data de Julgamento: 05/10/2009, Publicado no DJE: 04/12/2009. Pág.: 20)]
Súmula 172 do STJ: “Compete à Justiça Federal processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.”
Súmula 147 do STJ: “compete a justiça federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função”.
Crimes conexos: artigos 208 e 209 do CPM e Abuso de Autoridade. STF HC 92912/RS e STJ HC 81752/RS.[2: “STF HC 92912 - EMENTA: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. AÇÃO PENAL. TRANCAMENTO. ALEGAÇÃO DE DUPLICIDADE DE PROCESSOS SOBRE OS MESMOS FATOS. CRIMES DE NATUREZA COMUM E CASTRENSE. CUMPRIMENTO DE TRANSAÇÃO PENAL E EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE NA JUSTIÇA ESTADUAL. COISA JULGADA MATERIAL. PERSECUÇÃO PENAL NA JUSTIÇA MILITAR. PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM: AUSÊNCIA DE PLAUSIBILIDADE JURÍDICA DOS FUNDAMENTOS APRESENTADOS. HABEAS CORPUS INDEFERIDO. 1. Eventual reconhecimento da coisa julgada ou da extinção da punibilidade do crime de abuso de autoridade na Justiça comum não teria o condão de impedir o processamento do Paciente na Justiça Castrense pelos crimes de lesão corporal leve e violação de domicílio. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que, por não estar inserido no Código Penal Militar, o crime de abuso de autoridade seria da competência da Justiça comum, e os crimes de lesão corporal e de violação de domicílio, por estarem estabelecidos nos arts. 209 e 226 do Código Penal Militar, seriam da competência da Justiça Castrense. Precedentes. 3. Ausência da plausibilidade jurídica dos fundamentos apresentados na inicial.4. Habeas corpus indeferido.” “STJ HC 81752/RS - PROCESSUAL PENAL.  COMETIMENTO SIMULTÂNEO DE CRIME MILITAR E CRIME PREVISTO NO CÓDIGO PENAL – INVASÃO DE DOMICÍLIO, LESÃO CORPORAL LEVE E ABUSO DE AUTORIDADE. CONEXÃO.  IMPOSSIBILIDADE. SEPARAÇÃO DOS JULGAMENTOS. TRANSAÇÃO PENAL QUANTO AO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE NÃO IMPLICA EM RECONHECIMENTO DE COISA JULGADA EM RELAÇÃO AOS CRIMES MILITARES - APLICAÇÃO DA SÚMULA 90 DO STJ. ORDEM DENEGADA. 1- Mesmo havendo a conexão entre o crime de abuso de autoridade, de competência da Justiça comum e de lesão corporal leve e violação de domicílio, previsto no Código Penal Militar, não é possível o seu julgamento por uma única das Justiças, diante de vedação expressa. 2-O crime de abuso de autoridade deve ser examinado pelo Juizado Especial e os de invasão de domicílio e lesão corporal leve pela Justiça Militar. 3-A transação penal ofertada aceita e homologada no Juizado Especial não constitui causa de extinção da punibilidade em relação aos crimes de lesões corporais leves e invasão de domicílio, previstos no Código Penal Militar. 4. Ordem denegada.”]
Crimes conexos: abuso de autoridade e Tribunal do Júri ou outro crime. Artigo 60, § único da Lei 9.099/95.
NOTAS RELEVANTES:
Artigo 3º da Lei 4898/65. Expressão ‘qualquer atentado”. Inconstitucionalidade? Princípio da Taxatividade. Artigo 1º do CP e artigo 5, inciso XXXIX da C.F.
Conflito de normas. Princípio da especialidade.
Dos tipos penais da lei 4898/65
“Art. 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
Do Atentado à liberdade de locomoção: art. 5º, XV, CF/88.
Retirar mendigos e prostitutas de praça;
Barreiras Policiais;
Detenção Momentânea X Prisão para Averiguação.
Do Atentado à inviolabilidade do domicílio.
Escritório Profissional;[3: S.T.F. HC 93.050/RJ]
Crimes Permanentes X Certeza Visual
Do Atentado ao sigilo da correspondência: 
Art. 5º, XII, CF. 
Correspondências fechadas? 
De presos? Supremo Tribunal Federal.[4: E M E N T A: HABEAS CORPUS - ESTRUTURA FORMAL DA SENTENÇA E DO ACÓRDÃO - OBSERVANCIA - ALEGAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO CRIMINOSA DE CARTA MISSIVA REMETIDA POR SENTENCIADO - UTILIZAÇÃO DE COPIAS XEROGRAFICAS NÃO AUTENTICADAS - PRETENDIDA ANALISE DA PROVA - PEDIDO INDEFERIDO. - A estrutura formal da sentença deriva da fiel observância das regras inscritas no art. 381 do Código de Processo Penal. O ato sentencial que contem a exposição sucinta da acusação e da defesa e que indica os motivos em que se funda a decisão satisfaz, plenamente, as exigências impostas pela lei. - A eficacia probante das copias xerograficas resulta, em princípio, de sua formal autenticação por agente público competente (CPP, art. 232, paragrafo único). Pecas reprograficas não autenticadas, desde que possivel a aferição de sua legitimidade por outro meio idoneo, podem ser validamenteutilizadas em juízo penal. - A administração penitenciaria, com fundamento em razoes de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, paragrafo único, da Lei n. 7.210/84, proceder a interceptação da correspondencia remetida pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de praticas ilicitas. - O reexame da prova produzida no processo penal condenatório não tem lugar na ação sumarissima de habeas corpus. (HC 70814, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Primeira Turma, julgado em 01/03/1994, DJ 24-06-1994 PP-16649 EMENT VOL-01750-02 PP-00317 RTJ VOL-0176- PP-01136)]
De Advogados. Artigo 7º, inciso II da Lei 8.906/94.
Do Atentado à liberdade de consciência e de crença e ao livre exercício do culto religioso
Liberdade de Pensar e expor aquilo que crê;
Som alto, sacrifício de pessoas e animais.
Vejam julgado[5: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI DISTRITAL 4.092/2008, ART. 10, INCISO III. EXCEÇÃO LEGAL PARA IGREJAS E CULTOS EM RELAÇÃO ÀS PROBIÇÕES DE EMISSÃO DE SONS E RUÍDOS ACIMA DO NÍVEL MÁXIMO DE PRESSÃO SONORA PERMITIDO. PRECEDENTE: ADI 20090020015645. NOVA LEI COM IDÊNTICO CONTEÚDO. POSSIBILIDADE. LIBERDADE RELIGIOSA E LIVRE EXERCÍCIO DE CULTO. DIREITO FUNDAMENTAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ABSOLUTO E IRRESTRINGÍVEL. PRINCÍPIO DA HARMONIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS HORIZONTAIS. DIREITO À SAÚDE. DIREITO AO MEIO AMBIENTE SADIO. PODER DE POLÍCIA. POLÍTICAS URBANAS. AÇÃO PROCEDENTE. (Acórdão n.535816, 20110020052437ADI, Relator: SILVÂNIO BARBOSA DOS SANTOS, Conselho Especial, Data de Julgamento: 30/08/2011, Publicado no DJE: 09/03/2015. Pág.: 197]
Do Atentado à liberdade de associação: 
Art. 5º, XVII a XX, CF. 
Do Atentado ao direito do voto e ao direito de reunião.
Artigo 14, caput da C.F.
É um crime subsidiário (Lei 9504/97)
Do Atentado à incolumidade física. [6: PENAL MILITAR. LESÕES CORPORAIS CONTRA CIVIS PRATICADAS POR POLICIAIS MILITARES. EXCESSO DE ENERGIA NÃO CARACTERIZADO. USO DE FORÇA MODERADA E ESTRITAMENTE NECESSÁRIA À IMOBILIZAÇÃO DAS VÍTIMAS. RECLAMAÇÕES DE VIZINHOS POR PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO. USO DE SOM AUTOMOTIVO EM ALTO VOLUME. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL. SENTENÇA REFORMADA.1 Policias militares acusados de infringir o artigo 209 do Código Penal Militar porque no atendimento de reclamação de vizinhos por causa do alto volume do som, acabaram por lesionar pai e filho que apenas comemoravam com amigos e familiares o Dia das Mães. Por duas vezes eles foram ao local instados por reclamações dos vizinhos e pediram para que abaixassem o volume do som do carro. Na terceira vez, estimuladas pelas libações etílicas, as supostas vítimas discutiram com os policiais militares e proferiram impropérios no meio da rua, na frente de várias pessoas. Desacatados publicamente, eles deram voz de prisão aos infratores, mas estes resistiram de forma renhida, obrigando-os a usarem energia moderada e necessária para conter esse acesso de fúria e conduzi-los à presença da autoridade policial competente.2 As lesões leves descritas no laudo pericial denotam apenas o uso da energia necessária à imobilização, tratando-se de pessoas de porte físico avantajado que se negavam a cooperar e resistiram bravamente à prisão. Ações acobertadas pelo estrito cumprimento do dever legal.3 Apelação provida. (Acórdão n.766457, 20100111672884APR, Relator: MARIO MACHADO, Relator Designado:GEORGE LOPES LEITE, 1ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 09/01/2014, Publicado no DJE: 21/03/2014. Pág.: 290)]
Leiam julgado TJDFT[7: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ABUSO DE AUTORIDADE. ATENTADO À INCOLUMIDADE FÍSICA DE TRÊS VÍTIMAS DIFERENTES. CONCURSO FORMAL. OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR DO BOPE. PROVAS SATISFATÓRIAS DA AUTORIA E MATERIALIDADE.1 Oficial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal - BOPE que arregimenta dois subordinados fora de serviço e à paisana, embora armados, para realizar abordagem de ocupantes de automóvel em posto de gasolina do Gama, por suspeitar que os seus ocupantes o teriam ameaçado de morte, alegando que pouco antes recebera tais ameaças de pessoas que passaram num automóvel parecido, quando saía de academia de ginástica. As vítimas foram violentamente espancadas e depois levadas à delegacia, sob falsa alegação de que uma arma de fogo tinah sido apreendida no porta-malas do veículo.2 A prova dos autos revelou a materialidade e a autoria dos delitos imputados, justificando-se a condenação imposta. Não há certeza quanto à autoria das lesões experimentadas pelas três vítimas, um homem e duas mulheres, mas ainda que não tenha sido o réu diretamente responsável pelas agressões de cada uma delas, comandou as ações dos subordinados e assim concorreu diretamente para o resultado, com domínio total do fato. Não há como absolvê-lo com base no princípio in dubio pro reo.3 A avaliação negativa da culpabilidade não decorre do simples fato de ser policial militar, mas em razão da maior reprovação social da conduta e da intensidade do dolo do agente que, desvirtuando a função pública, deu péssimo exemplo aos comandados: em vez de reprimir o crime e proteger os cidadãos, cometeu atos arbitrários e extremamente violentos contra inocentes, conspurcando a honorabilidade e a credibilidade de uma instituição multissecular, desprestigiando-a, ao invés de engrandecê-la, como seria exigível pela condição de oficial.4 É inegável a ocorrência do concurso formal em razão das ofensas físicas a três vítimas diferentes, justificando-se o acréscimo de um quinto na terceira fase da dosimetria da pena.5 Apelação desprovida. (Acórdão n.389295, 20041010013554APR, Relator: GEORGE LOPES LEITE, 1ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 29/10/2009, Publicado no DJE: 01/12/2009. Pág.: 126)]
Atentado ao exercício profissional: 
Art. 5º, XIII, CF.
Vejam julgado TJDFT[8: Revisão criminal. Atentado contra direitos e garantias legais no exercício profissional. Proibição de entrada em presídio. Questão de segurança. Comprovada a proibição de ingresso de veículo no estacionamento do presídio, por questão de segurança, em razão da possibilidade de rebeliões em seu interior, mas não o do órgão do Ministério Público, julga-se procedente o pedido de revisão criminal para absolver o requerente - condenado por infração ao art. 3º, alínea j, da Lei 4.898/65. (Acórdão n.312127, 20070020096711RVC, Relator: GETULIO PINHEIRO, Revisor: GISLENE PINHEIRO, Câmara Criminal, Data de Julgamento: 07/04/2008, Publicado no DJE: 18/07/2008. Pág.: 10)]
STF Súmula Vinculante nº 14 - DO de 9/2/2009 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.”^
Artigo 7º, inciso XIV da Lei 8.906/94.
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder;” 
Auto de Prisão em Flagrante;
“STF Súmula Vinculante nº 11 - DO de 22/8/2008 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”
submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;”
Artigo 41 da L.E.P. 
deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;”.
“O Juiz”
O art. 5º, LXII, CF. 
Comunicação ao juiz incompetente?
deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;” 
levarà prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;” 
Vejam artigo 323 e seguintes do CPP.
cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor;
recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;”
duas posições:
Abuso de Autoridade
Concussão (316 CP) ou corrupção passiva (317 CP);
o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;”
Interdição de Restaurante pela Vigilância Sanitária sem justa causa!!!
prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade”. 
Artigo 6º, § 3º da lei 4898.
Artigo 6º, § 5º da lei 4898.

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