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Crimes Contra a Administração Pública - Art. 316 ao 320

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CRIMES CONTRA A ADM PÚBLICA – ARQUIVO 2Página11
ARTIGOS 316 A 320 DO CP
ernanybfilho@gmail.com
Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Excesso de exação
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)[1: Artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN) dispondo o assunto nos seguintes termos: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Em termos gerais classificam-se cinco espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições parafiscais,][2: Contribuição social é um tributo (forma de contribuição pecuniária compulsória/obrigatória ao Estado) devido por todas as pessoas físicas e jurídicas do Estado brasileiro, com a finalidade de constituir um fundo para ser utilizado em benefício de toda a sociedade através da concessão de benefícios previdenciários (todas as formas de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, etc., etc.). Seu fundamento é amparar o ser humano quanto às consequências de certos acontecimentos naturais da vida humana (morte, acidentes, envelhecimento), por serem muito graves e ao mesmo tempo imprevisíveis. ]
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
1. Bem jurídico tutelado: 
2. Sujeitos do crime: 
Sujeito ativo 
Sujeitos passivos 
3. Tipo objetivo: 
Vantagem ilícita = cunho econômico. 
1. Se a vantagem indevidamente exigida não se destinava aos cofres públicos, mas ao proveito próprio dos agentes, não resta caracterizado o delito de excesso de exação, devendo a conduta ser desclassificada para o crime de concussão. 
 (Acórdão n.740329, 20080310090117APR, Relator: JOÃO BATISTA TEIXEIRA, Revisor: JESUINO RISSATO, 3ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 28/11/2013, Publicado no DJE: 03/12/2013. Pág.: 273)
4. Excesso de exação: 
Conceito:
“O excesso de exação ocorre quando o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevidos, ou, quando devidos, emprega na cobrança meio vexatório (vergonhoso, humilhante) ou gravoso (que implica maiores despesas para o contribuinte), que a lei não autoriza”
5. Tipo subjetivo: 
Elemento subjetivo geral é o dolo e, no caput, também o elemento subjetivo especial do tipo "para si ou para outrem". 
6. Consumação e tentativa 
7. Forma qualificada 
O § 2° do art. 316. 
Art. 327, § 2º, do CP. 
8. Questões especiais 
Diferença: concussão X corrupção passiva (art. 317)? 
Concussão - art. 316: exigência;
Corrupção passiva (art. 317): solicita ou aceita.
Concussão (proveito próprio);
Excesso de Exação (destino da cobrança indevida é para a própria administração pública).
Pena e ação penal 
 Julgados
1º JULGADO: CONCUSSÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. EXCESSO DE EXAÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA CONCUSSÃO. CORRUPÇÃO PASSIVA. ABSOLVIÇÃO QUANTO A UMA CORRÉ. CAUSA DE AUMENTO PREVISTA NO § 2º DO ART. 327 DO CÓDIGO PENAL. AUSÊNCIA DE DESCRIÇÃO NA DENÚNCIA. EXCLUSÃO. PENA PECUNIÁRIA. REDUÇÃO. REGIME INICIAL ABERTO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. 
1. Se a vantagem indevidamente exigida não se destinava aos cofres públicos, mas ao proveito próprio dos agentes, não resta caracterizado o delito de excesso de exação, devendo a conduta ser desclassificada para o crime de concussão. 
2. Mantém-se a condenação pelos crimes de concussão e corrupção passiva quando demonstrado que os agentes exigiram e solicitaram das vítimas vantagens indevidas em razão das funções que ocupavam junto à Administração. 
(Acórdão n.740329, 20080310090117APR, Relator: JOÃO BATISTA TEIXEIRA, Revisor: JESUINO RISSATO, 3ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 28/11/2013, Publicado no DJE: 03/12/2013. Pág.: 273)
2º JULGADO: EXCESSO DE EXAÇÃO
PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. EXCESSO DE EXAÇÃO. ART. 316 § 1º DO CP. PRELIMINAR. INTEMPESTIVIDADE DAS CONTRARRAZÕES. REJEIÇÃO. DOSIMETRIA. PENA-BASE EXAGERADA. REDUÇÃO. AGRAVANTE. ART. 61, II, 'B', DO CP. EXISTÊNCIA DE DÚVIDA. IN DUBIO PRO REO. MULTA. BTN. INAPLICABILIDADE. RECURSO DO MP DESPROVIDO. APELO DA RÉ PROVIDO PARCIALMENTE. 
[...]
5. Exigir, conforme abalizada doutrina (DELMANTO, Celso, in "Código Penal Comentado", 7ª ed., Rio de Janeiro - Renovar, 2007, pg. 790), nada mais é do que reclamar, demandar, impor etc, praticando o delito de excesso de exação (art. 316, § 1º, CP) aquele que lança tributo em auto de infração que sabe ou devia saber indevido. 
(Acórdão n.538091, 20050110583242APR, Relator: SILVÂNIO BARBOSA DOS SANTOS, Revisor: SOUZA E AVILA, 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 15/09/2011, Publicado no DJE: 19/10/2011. Pág.: 213)
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Bem jurídico tutelado é a Administração Pública. 
Sujeitos do crime 
Sujeito ativo: 
Sujeitos passivos: 
Tipo objetivo: 
a) solicitar (pedir, direta ou indiretamente, para si ou para outrem); 
b) receber (obter, direta ou indiretamente, para si ou para outrem);
c) aceitar (anuir)
Tipo subjetivo: 
Consumação e tentativa: 
Figura majorada: (§ 1º) e art. 327, § 2º, do CP. 
Figura privilegiada (§ 2°)
Questões especiais 
Para a caracterização da Corrupção passiva, não é necessária a figura da Corrupção Ativa prevista no art. 333 do Código Penal, salvo na modalidade "receber" e "aceitar". 
Concurso de crimes: artigos 317 e arts. 318 e 320 do CP.
Sursis? 
Pena e ação penal 
Pena maior que a do crime de concussão!!!
JULGADOS
Primeiro Julgado
1. Suficiente como prova da materialidade e da autoria do delito de corrupção passiva, o depoimento do lesado em que afirma que um dos réus, no exercício de sua função pública, solicitou o pagamento de dinheiro, a fim de entregar-lhe a escritura de imóvel de sua propriedade, fato ratificado por testemunha que filmou parte da ação, bem como por laudo pericial de exame de áudio.
(Acórdão n.776338, 20120110792802APR, Relator: JOÃO BATISTA TEIXEIRA, Revisor: JESUINO RISSATO, 3ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 03/04/2014, Publicado no DJE: 07/04/2014. Pág.: 711)
Segundo Julgado
Narra a denúncia que no ano de 2008 os co-denunciados noticiados ofereceram vantagem indevida ao denunciado XXX, à época, Administrador Regional de Taguatinga, bem assim, Deputado Distrital licenciado, para praticar ato que infringia o seu dever funcional. Para que as empresas vinculadas ao esquema criminoso obtivessem êxito nos procedimentos licitatórios para ornamentação natalina, o filho do denunciado XXX prometeu participação nos lucros auferidos em face das fraudes a serem cometidas nas regiões administrativas. (Acórdão n.730841, 20120020079032APN, Relator: HUMBERTO ADJUTO ULHÔA, Revisor: JAIR SOARES, Conselho Especial,Data de Julgamento: 15/10/2013, Publicado no DJE: 06/11/2013. Pág.: 62)
Art. 318 CP – FACILITAÇÃO de CONTRABANDO ou DESCAMINHO 										1. Bem jurídico tutelado: A Administração Pública. 			2. Sujeitos do crime: Sujeito ativo; Sujeito passivo 			3. Tipo objetivo: 									4. Tipo subjetivo: 										5. Consumação e tentativa							6. Pena e ação penal 								7. JULGADOS: Competência para julgamento; bis in idem e res judicata				[3: CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. PROCESSUAL PENAL. POLICIAIS MILITARES. CONCUSSÃO. FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR E DA JUSTIÇA FEDERAL, RESPECTIVAMENTE.1. As imputações feitas aos policiais militares são distintas e decorrem de condutas diversas, muito embora constantes em um mesmo contexto fático.2. Ante a qualificação profissional dos supostos autores e das condições funcionais em que o praticaram, compete a Justiça Castrense o processamento do feito relativo à concussão, prevista no artigo 305 do Código Penal Militar.3. Em sendo a facilitação de contrabando ou descaminho delito estranho à codificação militar, sua apreciação compete a Justiça Federal, inexistindo, pois, bis in idem.4. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual do Paraná/PR, ora suscitante, relativamente ao delito de concussão, previsto no art. 305 do Código Penal Militar; e o Juízo Federal da 2ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu - SJ/PR, ora suscitado, quanto ao delito de facilitação de contrabando ou descaminho (art. 318 do Código Penal).][4: TRF-4 - HABEAS CORPUS HC 50053122920144040000 5005312-29.2014.404.0000 (TRF-4)Data de publicação: 01/04/2014 Ementa: PENAL E PROCESSUAL. ART. 318 DO CP FACILITAÇÃO DECONTRABANDO OU DESCAMINHO. CONDENAÇÃO PERANTE A JUSTIÇA MILITAR POR CRIME DE CORRUPÇÃO ATIVA PELOS MESMOS FATOS. COISA JULGADA. 1. Ainda que a conduta praticada pelo policial militar, em tese, possa ser enquadrada no artigo 318 do CP , tem-se que, pelos mesmos fatos, já houve condenação perante a Justiça Militar, pelo cometimento do delito inscrito no artigo 309 do CPM (corrupção ativa). 2. Qualquer tentativa de enquadramento da conduta em crime diverso incorreria necessariamente em bis in idem. 3. Ainda que exarada por órgão, em tese, incompetente, a decisão acerca de um mesmo fato gera coisa julgada. Precedentes. 4. Ação penal trancada.]
O tipo penal fala em ‘com infração de dever funcional’. Se não houver esse elemento normativo do tipo, poderá o funcionário público responder como partícipe do crime previsto no artigo 334 do Código Penal.
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Bem jurídico tutelado Bem jurídico protegido é a Administração Pública. 
Sujeitos do crime Sujeito ativo somente pode ser o funcionário público. Sujeito passivo é o Estado, e, excepcionalmente, poderá ser o particular eventualmente lesado pela conduta. 
Tipo objetivo: 
a) retardar, indevidamente (elemento normativo do tipo), ato de ofício; 
b) deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício. 
Tipo subjetivo: dolo, a vontade. Elemento subjetivo especial: para satisfazer interesse pessoal. 
Consumação e tentativa:
Figura majorada Vide art. 327, § 2º, do CP. 	
Questões especiais 
Prevaricação (art. 319) X desobediência (art. 330); 
Sursis.
Pena e ação penal 
Julgados
APELAÇÃO CRIMINAL. PREVARICAÇÃO. PROVAS SUFICIENTES DE AUTORIA E MATERIALIDADE. CONDENAÇÃO MANTIDA. PRESCRIÇÃO RETROATIVA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. 
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA. AUSÊNCIA DO ELEMENTO OBJETIVO. ATIPICIDADE. ABSOLVIÇÃO.  Comete delito de prevaricação, o escrivão de polícia que se recusa a registrar ocorrência, para satisfazer interesse, a fim de beneficiar pessoa com quem mantinha vínculo de amizade, sendo incabível a absolvição.  Verificado que entre a data do fato e o recebimento da denúncia decorreu lapso de tempo superior ao necessário para reconhecimento da prescrição em face da pena imposta, e não se aplicando ao caso as disposições da Lei 12. 234/2010, declara-se extinta a punibilidade, nos termos do artigo 107, IV, do Código Penal.  Quanto ao crime de denunciação caluniosa, a ausência de instauração de procedimento investigatório torna o fato atípico, vez que ausente a condição objetiva para a caracterização do crime. Recurso provido. De ofício, declarada extinta a punibilidade. 
(Acórdão n.735530, 20120610113636APR, Relator: CESAR LABOISSIERE LOYOLA, Revisor: ROBERVAL CASEMIRO BELINATI, 2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 14/11/2013, Publicado no DJE: 20/11/2013. Pág.: 156)
Condescendência criminosa
Art. 320. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: 
Pena - detenção de (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa 
Bem jurídico tutelado 
Sujeitos do crime 
Tipo objetivo: 
Tipo subjetivo: especial motivo de agir "por indulgência".
Consumação e tentativa (inadmissível) 
Figura majorada Vide art. 327, § 2º, do CP. 
Questões especiais 
Elemento subjetivo especial: Sentimento pessoal = art. 319 do CP. 
Intenção = obter vantagem indevida = Art. 317 do CP.
Infração = penal ou administrativa?
Infração em razão do cargo? 
Prazo para ‘levar o fato ao conhecimento da autoridade’: Lei 8.112/90 Art. 143.  “A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa”.
Sursis
Pena e ação penal 
Julgados
	1º JULGADO
DES JOSE LENAR DE MELO BANDEIRA
	REDATOR....:
	
	PROC./REC..:
	6911-1/220 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
	 
	EMENTA.....:
	"RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PREVARICACAO. ELEMENTOS DO TIPO. CONDESCENDENCIA CRIMINOSA. DENUNCIA. FATO ATIPICO. REJEICAO. TUMULTO PROCESSUAL. INOCORRENCIA. I - NAO CARACTERIZADO DOLO (ELEMENTO SUBJETIVO DO INJUSTO) CONSISTENTE NA SATISFACAO DE INTERESSE PESSOAL, NA CONDUTA DE POLICIAL MILITAR QUE AUTORIZA A UTILIZACAO, EM DILIGENCIAS DE COMBATE A CRIMINALIDADE, DE VEICULOS APREENDIDOS, PRODUTOS DE CRIMES, NAO SE APERFEICOA O CRIME DE PREVARICACAO. II - SE NAO HA PREVARICACAO, NAO HA CONDESCENDENCIA CRIMINOSA. III - E DE SE RECONHECER FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A PERSECUCAO PENAL E DE SE REJEITAR A DENUNCIA SE O FATO NELA DESCRITO NAO CONFIGURA CRIME E FALTAM RAZOES DE CONVICCAO OU PRESUNCAO DA DELINQUENCIA. IV - NAO TUMULTUA O PROCESSO A DECISAO QUE REJEITA DENUNCIA QUE DESCREVE FATO ATIPICO".

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