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Crimes Cometidos por Particular Contra a Administração Pública - Art. 328 ao 334

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DIREITO PENAL IVPágina11
CRIMES COMETIDOS POR PARTICULAR CONTRA A ADM EM GERAL
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
Usurpação de função pública
        Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:
        Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
        Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:
        Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Bem jurídico tutelado: 
Sujeitos do crime Sujeito ativo / Sujeito passivo.
Tipo objetivo: 
Tipo subjetivo: 
Consumação e tentativa: 
Forma qualificada (parágrafo único) 
Questões especiais 
Auferir vantagens: Art. 171 do CP.
Sursis. 
Pena e ação penal 
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA "Usurpação de função pública. Exercício da atividade de investigador particular. Agente que, apresentando-se como tal, não se irrogando detentor de qualquer função pública, efetua a apreensão de pneus, em estabelecimento comercial, sob a alegação de que seriam produto de furto. Prova insuficiente de ter agido dolosamente" (TJRS, AC 697037810, Rei. Paulo Moacir de Aguiar Vieira, j. 11-6-1997).
"Inexistindo vontade livre e consciente de obter através de fraude ou assumir indevidamente função de agente do Estado, não se caracteriza usurpação de função pública. Usurpar é o mesmo que obter por fraude, tomar violentamente, gozar indevidamente, casos de má-fé, que não se confundem com a atividade lícita dos profissionais de imprensa, que acompanhado a polícia, auxiliam nas investigações, inclusive na repressão à criminalidade, agindo de boa-fé" (TJSC, AC 97.011985-2, Rei. Amaral e Silva, j. 22-4-1998).	 
Resistência
        Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
        Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
        § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
        Pena - reclusão, de um a três anos.
        § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
Bem jurídico tutelado. 
Sujeitos do crime Sujeito ativo / Sujeito passivo.
Tipo objetivo: 
Tipo subjetivo: 
Consumação e tentativa 
Forma qualificada (§ 1º) 
Questões especiais 
Resistência passiva? Indisciplina? Desacato (art. 331 do CP) ou desobediência (art. 330); 
Princípio da Consunção? Crime de desobediência? 
Pena e ação penal (§ 2º)
Julgados: 
"Consubstancia constrangimento ilegal, passível de reparação por via de habeas corpus, a instauração de inquérito policial em que se imputa ao paciente fato penalmente atípico, como tal a resistência ao cumprimento da ordem judicial suspensa pela instância recursal" (STJ, RO-HC 9.066/CE, Rei. Vicente Leal, DJU, 14-2-2000). 
"A resistência oposta por assaltante para evitar a prisão, quando perseguido logo após a prática do crime de roubo, não constitui crime autônomo, representa, tão-somente, um desdobramento da violência caracterizadora do delito patrimonial" (STJ, RE 173.466/PR, Rei. Vicente Leal, DJU, 4-10-1999).
Desobediência
        Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
        Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
Bem jurídico tutelado:
Sujeitos do crime Sujeito ativo / Sujeito passivo.
Tipo objetivo: ordem X pedido ou solicitação.
Tipo subjetivo:
Consumação e tentativa: 
Sanção civil ou administrativa 
Desobediência à ordem judicial: Art. 359 do CP. 
Questões especiais: 
Se acompanhada de violência ou ameaça = art. 329 do CP. 
Pena e ação penal 								10. Julgados. 								"O crime de desobediência (CP, art. 330) só se configura se a ordem legal é endereçada diretamente a quem tem o dever legal de cumpri-la. A lei exige a fundamentação de todos os decisórios judiciais (CF, art. 93, IX), sob pena de nulidade" (STJ, HC 10.150/RN. Rei. Edson Vidigal, DJU, 21-2-2000). 						"Os dirigentes de entidade integrante da Administração Pública Indireta, no exercício de suas funções, não cometem o crime de desobediência, pois tal delito pressupõe a atuação criminosa do particular contra a Administração" (STJ, RO-HC 9.066/CE. Rei. Vicente Leal, DJU, 14-2-2000). 							"Não configura o crime de desobediência o não-aguardar, por quem recebeu voz de prisão, a chegada do efetivo policial que iria executá-la" (TJRS, AC 70000519421, Rei. Marcelo Bandeira Pereira, j. 24-2-2000).
Desacato 											Art. 331. Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: 										Pena — detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. ou multa. 														1. Bem jurídico tutelado:				 			2. Sujeitos do crime Sujeito ativo / Sujeitos passivos				3.. Tipo objetivo: Desacatar = desrespeitar, ofender, menosprezar Segundo Hungria, o desacato poderá manifestar-se por "palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos etc." (Nelson Hungria, Comentários ao Código Penal, v. 9, 1959, p. 421). 
4. Tipo subjetivo: Finalidade: menosprezar a função pública da vítima. 
5. Consumação e tentativa 
6. Questões especiais: 
6.1 sursis.
6.2 Absorção e concurso de crimes Vias de fato, a lesão corporal leve, a ameaça, a difamação e a injúria. Princípio da consunção. 
6.3 Presença do ofendido??? 141, II do CP?
7. Pena e ação penal
8. Questão especial
Descriminalização do desacato a autoridade!!! Agravante para o crime de injúria!!! 
9. Julgados: 
"O crime de desacato, por ser crime comum, pode ter como sujeito ativo qualquer pessoa, inclusive funcionário público" (STJ, HC 9.322/GO, Rei. José Arnaldo da Fonseca, DJU, 23-8-1999). 
"O crime de desacato significa menosprezo ao funcionário público. Reclama, por isso, elemento subjetivo, voltado para a desconsideração. Não se confunde apenas com o vocábulo grosseiro. Este, em si mesmo, é restrito à falta de educação, ou de nível cultural" (STJ, HC 7.515/RS, Rei. Luiz Vicente Cernicchiaro). 
"Para a configuração do crime de desacato é de rigor o dolo específico, consistente na vontade deliberada de desprestigiar a função pública exercida pelo ofendido. Em que pese não seja correta a postura do réu que deveria, ao invés de dirigir palavras constrangedoras aos funcionários públicos que cumpriam seu dever, usar as vias adequadas para se contrapor ao abuso do agir estatal, restou claramente retratado que a revolta foi momentânea, em desabafo contra o ato dos fiscais do IBAMA, cujo procedimento, em seu entender, era injusto, o que se verificou posteriormente, com o devido redirecionamento do auto de infração e do termo de embargo" (TRF-4â Reg., AC 1998.04.01.053652-0/SC, Rei. Élcio Pinheiro de Castro). 																					
Tráfico de Influência 
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
        Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.  (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Exploração de prestígio?
Bem jurídico tutelado:
Sujeitos do crime: Sujeito ativo / Sujeito passivo;
Tipo objetivo: 
Objeto material: Vantagem ou promessa: (material, moral, sexual);
Tipo subjetivo: 
Consumação e tentativa 
Forma majorada 
Questões especiais 
 Havendo o acordo? Arts. 333 e 317 do CP;
Exploração de prestígio (art. 357 CP) 
10. Pena e ação penal 
11. Julgados. 
"O crime de tráfico de influência pressupõe que a vantagem de que cogita seja postulada 'a pretexto' de influir em ato praticado por funcionário público. A denúncia criminal, pois, há de conter, modo expresso, esse elemento, sem o que não reúne condições de suportar processo válido, capaz de autorizar o exame do conteúdo da pretensão punitiva. Denúncia, no caso, que não explicitou, modo claro, que a cobrança havida se dera com o propósitode influir na atividade de funcionário público, como tanto não se havendo de ter o simples exercício da atividade a que se dedicava o apelante-despachante. Uma coisa é contratar os serviços de despachante, que hão de se dar, obrigatoriamente, perante órgãos públicos, e outra, bem diversa, é a cobrança a pretexto de exercer influência na atividade que lá se realizara" (TJRS, AC 698086295, Rei. Marcelo Bandeira Pereira, j. 25-6-1998). 		
APELAÇÃO CRIME. TRÁFICO DE INFLUÊNCIA - ART. 332 DO CÓDIGO PENAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA DE PRIMEIRO GRAU. RÉU QUE SOLICITOU, PARA SI OU PARA OUTREM, VANTAGEM À VÍTIMA, A PRETEXTO DE INFLUENCIAR EM ATO PRATICADO POR POLICIAL CIVIL, DE FORMA A FORNECER INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS E EVITAR A ATUAÇÃO DA POLÍCIA NO ESTABELECIMENTO NO COMBATE À EXPLORAÇÃO DE MÁQUINAS CAÇA-NÍQUEIS. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO DA DEFESA. (Apelação Crime Nº 70048899157, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcel Esquivel Hoppe, Julgado em 28/06/2012)
Corrupção ativa
        Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
        Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
        Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
1. Bem jurídico tutelado: 
2. Sujeitos do crime Sujeito ativo / Sujeito passivo
3. Tipo objetivo: 
4. Tipo subjetivo: 
5. Consumação e tentativa: 
6. Figura majorada (parágrafo único). Exaurimento do crime?
7. Pena e ação penal 
8.Questão especial
8.1 Caráter espontâneo da oferta X art. 316 do CP.
8.2 Bilateralidade? Artigo 333 com art. 317 do CP? 
8.3 Necessidade de vantagem? 
9. Julgados: 
"Tratando-se de corrupção ativa, é inexigível a obrigação de reparar o dano, pois tal ônus incumbe diretamente ao funcionário corrupto causador de prejuízo à administração pública, e não ao agente corruptor. Reabilitação concedida" (TJRS, RO 698270824, Rei. José Eugênio Tedesco.j. 15-10-1998). Artigos 33 e 93 a 95 todos do CP.
Descaminho
Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 1o  Incorre na mesma pena quem:  (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;  (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;  (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.  (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.  (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.  (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 1o Incorre na mesma pena quem:  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.  (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.  (Incluído pela Lei nº 4.729, de 14.7.1965)
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
1. Bem jurídico tutelado: 
2. Sujeitos do crime: Sujeito ativo / Sujeito passivo.
3. Tipo objetivo: 
a) o contrabando
b) o descaminho: 
4. Tipo subjetivo: 
5. Consumação e tentativa
6. Pena, ação penal e competência.
Julgados 
"A simples introdução no território nacional de mercadoria estrangeira sem pagamento dos direitos alfandegários, independentemente de qualquer prática ardilosa visando iludir a fiscalização, tipifica o crime de descaminho. Tratando-se, entretanto, de mercadorias de valor de pouca expressão econômica, a infração não se caracteriza em obséquio ao princípio da insignificância" (STF, REsp 238.373/ PE, Rei. Fernando Gonçalves, DJ, 22-5-2000). 
"Em sede de crime de contrabando, o exame pericial demonstrativo da procedência estrangeira da mercadoria apreendida não é prova indispensável para o oferecimento da denúncia, pois inexiste tal condição de procedibilidade em nosso ordenamento jurídico" (STJ, REsp 155.179/RJ, Rei. Vicente Leal, DJ, 22-5-2000). 
"A apreensão de quantidade ínfima de mercadoria — um único tubo de lança perfume — sem qualquer prova do contrabando, não tem repercussão penal, à míngua de lesão ao bem jurídico tutelado, enquadrando-se o tema no campo da insignificância" (STJ, HC 10.971/MS, Rei. Vicente Leal, DJ, 17-4-2000). 
"O tipo subjetivo do descaminho é o dolo, genérico, consistente na vontade livre e consciente de iludir, no todo ou em parte o pagamento do tributo. Nenhuma outra conduta é exigida, bastando ao tipo que não se declare, na alfândega, a mercadoria excedente à cota" (STJ, RE 125.423/SE, Rei. Edson Vidigal, 07,1,30-11-1998).

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