Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM PARA A AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOS José Possebon Maio de 2009 2 INTRODUÇÃO AOS AGENTES QUIMICOS Os agentes químicos de interesse para a higiene do trabalho são os gases, os vapores e os aerodispersóides na forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas e de fibras, pois eles se mantém em suspensão no ar contaminando os ambientes de trabalho e provocando desconforto, diminuindo a eficiência e a produtividade e sobretudo provocando alterações na saúde dos trabalhadores, podendo chegar até as doenças profissionais com incapacitação e morte. O risco não é só de doença mas também de morte no caso das atmosferas deficientes de oxigênio e ou explosões e inflamações de misturas de gases, vapores e aerodispersóides no ar, por isso os agentes químicos serão tratados sob os aspectos de Higiene e de Segurança do Trabalho. As doenças profissionais são conhecidas desde o século dezoito e Bernardino Ramazzini em seu livro “de morbis artificum diatriba”descreve um grande número de doenças profissionais, sendo recomendada a sua leitura, apesar de que muitas das profissões ali descritas hoje já não existam. O que diferencia os agentes químicos dos agentes físicos é a forma de avaliação, que para os agentes químicos é diferente para cada tipo de família e até de produto, sendo a parte mais difícil na tarefa de saneamento dos ambientes de trabalho através da Higiene do Trabalho. O reconhecimento dos agentes químicos é uma etapa muito importante pois nem sempre tem-se possibilidade de avaliar todos os produtos presentes nos ambientes de trabalho, e quando isto ocorrer, deve-se utilizar medidas de controle que dê a garantia de que os trabalhadores não estarão expostos. Um grande número de produtos químicos são comprovadamente cancerígenos e para eles não deveriam existir limites de tolerância, isto é os trabalhadores não poderiam ficar expostos, pois o processo cancerígeno pode se originar em uma única célula e daí se espalhar para todo o corpo. Os limites só existem para tornar possível a continuidade operacional, pois quando se fala de Limites de Tolerância, tem-se a idéia de abaixo desse valor não existe risco à saúde. No caso do benzeno, se corrigiu essa situação, adotando para ele o chamado VRT Valor de Referência Tecnológico e não Limite de Tolerância. O VRT é um valor de concentração média ponderada exeqüível sob o ponto de vista técnico e no caso do benzeno foi definido em um processo de negociação tripartite, sendo referência para um processo de melhoria contínua. 3 OS AGENTES QUÍMICOS ESTADO FÍSICO FORMA CONCENTRAÇÃO NO AR OPERAÇÕES/FONTES GERADORAS GASOSO GASES Geralmente grande, pois se mistura totalmente no ar Indústria Química, Petroquímica, Processos de Combustão VAPORES Função da (Temp..e Pr.Vapor) Utilização de solventes, aplicação de tintas e colas NÉVOAS Geração mecânica d> 0,5 um Pulverizações LÍQUIDO NEBLINAS Geração por. Condensação e têm d<0,5 um Ácidos e bases POEIRAS Natural: d > 10 um Erosão eólica Industrial: d entre 0 e 100 um Lixamento, moagem, peneiramento, explosão etc. SÓLIDO FUMOS Gerados por condensação ou oxidação e têm d<0,5um Processos de soldagens e fundição FIBRAS Função (L, D) Moagem, fiação e tecelagem de amianto 4 GASES E VAPORES OS GASES E OS VAPORES A maior parte dos contaminantes químicos, estão dispersos na atmosfera, na forma de Aerodispersóides(sólidos e líquidos) e na forma de Gases e Vapores (estado gasoso) VAPOR É O ESTADO GASOSO DE UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERATURA ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO. Exemplo: Vapores de álcool, de gasolina, de acetona etc. Os vapores são mais pesados que o ar, se concentrando nas partes mais baixas dos ambientes de trabalho GÁS É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ ESTÁ NO ESTADO GASOSO. Exemplo: O ar é uma mistura de gases (Nitrogênio, Oxigênio, Dióxido de Carbono e outros gases nobres). O Hidrogênio, Hélio,, Metano, Butano, Propano e muitos outros. Existe uma diferença entre os gases e vapores, em relação ao espaço que podem ocupar. Os gases podem ocupar o volume total do ambiente em que estão, podendo chegar a concentração de 100%, enquanto que os vapores tem sua concentração limitada pelo equilíbrio ente a fase líquida e a fase gasosa e sua concentração no ambiente fechado, é função da pressão de pavor e da temperatura ambiente. 5 VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOS Os agentes químicos que poluem os ambientes de trabalho, podem ingressar no organismo dos trabalhadores, produzindo diversas doenças, através de três diferentes vias de penetração: - RESPIRATÓRIA - CUTÂNEA - DIGESTIVA(ORAL) 1) VIA RESPIRATÓRIA É a mais importante via de penetração, porque a maior parte dos contaminantes estão dispersos na atmosfera na forma de gases, vapores e poeiras e o volume inalado durante o período de trabalho é muito grande., da ordem de 10 a 20 quilos de ar (7500 litros a 15.000 litros). Como a troca gasosa exige uma área muito grande, os pulmões possuem cerca de 90 metros quadrados de área, tornando-o importante meio de absorção dos agentes químicos.. Como a avaliação ambiental é feita medindo-se as concentrações dos agentes no ar, os Limites de Tolerância levam em consideração somente essa via de ingresso. 2) VIA CUTÂNEA Normalmente a gordura natural da pele funciona como uma barreira natural protetora contra os agentes agressivos, no entanto alguns produtos conseguem atravessá-la, atingindo desta forma a corrente sanguínea. Como os Limites de Tolerância levam em consideração apenas a absorção por via respiratória, devemos tomar todas as precauções possíveis com tais produtos, pois o fato de apresentarem concentrações abaixo do LT, não garante que o trabalhador esteja protegido. O anexo 11 da NR 15 essa propriedade dos produtos químicos, através de um sinal ( + ) e dentre esses produtos citamos alguns exemplos: chumbo tetraetila cloreto de vinila Inseticidas metanol fenol dissulfeto de carbono benzeno acrilato de metila anilinas tetracloroetano hidrazina 3) DIGESTIVA (ORAL) A absorção por via digestiva já é menos provável e decorrente de hábitos não higiênicos como fumar, comer e beber nos ambientes de trabalho. 6 INTOXICAÇÃO AGUDA Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas. INTOXICAÇÃO CRÔNICA Se caracteriza por exposições repetidasdurante períodos longos de tempo Os efeitos se manifestam porque: a) –o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico É o pior tipo de exposição, pois geralmente é de difícil detecção e quando isto acontece, os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação. LIMITES DE TOLERÂNCIA OU DE EXPOSIÇÃO Limites de Tolerância são valores de concentrações abaixo das quais é razoavelmente seguro o exercício das atividades sem danos à saúde, pela maioria dos trabalhadores, em uma jornada de trabalho de oito horas ou semanal de até 48 horas. Os limites de tolerância são estabelecidos através de experimentos animais, humanos e industriais e objetiva a proteção de pelos menos 98% da população trabalhadora. Os nossos limites de tolerâncias foram estabelecidos pela Portaria 3214 de 1978, através da Norma Regulamentadora número 15 em seus anexos 11 e 12. Os valores foram adaptados da ACGIH, utilizando-se o Fator de Redução fornecido pela fórmula de Brief & Scalla, que corrige os valores levando em consideração o aumento do tempo de exposição e a conseqüente diminuição do tempo de descanso, pois o regime de trabalho americano era de 40 horas semanais e o nosso de 48 horas. Normalmente os limites de tolerância para os agentes químicos são expressos em : ppm - partes por milhão mg/m3 - miligramas por metro cúbico mppdc - millhões de partículas por pé cúbico Normalmente utiliza-SE o ppm para concentrações de gases e vapores e a mg/m3 para aerodispersóides, sendo a mpppc utilizada apenas para poeira coletada pelo método de coleta com o impactador (impinger) e contagem pela técnica de campo claro. 7 O Anexo 11ada NR-15 fornece os limites de tolerância para dos produtos químicos e outras informações como: a absorção pela pele por alguns produtos e o grau de insalubridade, bem como as substâncias que apresentam o chamado Valor Teto. AGENTE QUÍMICO L.T.(ppm ) ABS.P/PEL E VALOR TETO GRAU INSAL. Dióxido de carbono 3.900 MÍNIMO Acetona 780 MÍNIMO Tolueno 78 + MÉDIO Benzeno * 1(VRT) + MÁXIMO Fenol 4 + MÁXIMO Fosfina 0,23 MÁXIMO Cloro 0,8 MÁXIMO Fosgênio 0,08 MÁXIMO TDI(Tolueno diisocianato) 0.016 + MÁXIMO O limite de tolerância deve ser utilizado como orientação ao controle dos contaminantes e nunca como uma linha divisória entre concentrações seguras e perigosas. O limite de tolerância apresentado no anexo 11, é um Limite de Tolerância-Média Ponderada, isto é uma média ponderada durante todo o período de trabalho. As concentrações poderão oscilar desde que a média esteja abaixo desse valor, no entanto essas oscilações não podem ultrapassar um valor chamado de Valor Máximo. O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnologicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores. VALOR MÁXIMO O Valor Máximo é determinado através do produto do limite de tolerância por um fator de desvio que é função da faixa de valor em que está êsse limite. VALOR MÁXIMO = LT x FD LIMITE DE TOLERÂNCIA (ppm ou mg/m3) FATOR DE DESVIO 0 < LT ≤ 1 1 < LT ≤ 10 1 0 < LT ≤ 100 100 < LT ≤ 1000 1000 < LT 3,00 2,00 1,50 1,25 1,10 8 Exemplo: A amônia possui um limite de tolerância de 20 ppm, logo o seu Valor Máximo é o produto do limite de tolerância por 1,5 que é o fator de desvio para produtos com o LT entre 10 e 100 ppm.. VM = LT x FD VM = 20 x 1,5 = 30 ppm VALOR TETO É um valor que não pode ser ultrapassado em momento algum, por ser um produto de efeito extremamente rápido, nesse caso não aplicamos o fator de desvio, sendo o limite de tolerância o próprio valor teto.. PRODUTO QUÍMICO VALOR TETO(ppm) Ácido clorídrico Dióxido de nitrogênio Formaldeído Sulfato de dimetila Tolueno di-isocianato 4,0 4,0 1,6 0,08 0,016 ADAPTAÇÃO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA JORNADAS DE TRABALHO MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS, CONFORME A FÓRMULA DE BRIEF & SCALLA. A Portaria 3214 de junho de 1978, adotou como LT para produtos químicos, os valores da ACGIH, no entanto esses valores tiveram que ser adaptados pois o regime de trabalho nos EUA era de 40 horas semanais, enquanto que o nosso era de 48 horas. A fórmula de Brief & Scalla utiliza um fator de redução para regimes de trabalhos maiores que 40 horas semanais e leva em consideração não só o aumento do tempo de exposição como também a conseqüente redução do tempo de descanso(da exposição). LT = LT x FR (H) (40) 40 (168 - H) FR = ----- x ------------ H 128 Onde: LT = Limite de Tolerância FR = Fator de Redução H = Jornada de Trabalho Semanal(horas) 9 40/H = Parcela referente ao período de exposição (168-H)/128 = Parcela referente ao período de não exposição O fator de redução estabelecido em 1978 foi de 0,78. PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS ACETALDEÍDO ACETATO DE AMILA ACETATO DE VINILA ACETONA ÁCIDO CLORÍDRICO ACRILATO DE ETILA ACRILATO DE METILA ACRILONITRILA ACROLEÍNA ARSINA BUTILAMINA CRESOL CROTONALDEÍDO DIMETILAMINA VERDURA, DOCE, FRUTAS FRUTAS, BANANA, PERA PENETRANTE, AZÊDO HORTELÃ, DOCE IRRITANTE, PUNGENTE TERRA, PICANTE, PLÁSTICO PENETRANTE, DOCE, FRUTAS ALHO, CEBOLA, PUNGENTE DOCE, QUEIMADO ALHO AMÔNIA, PEIXE CREOSOTO, PICHE, DOCE PUNGENTE, SUFOCANTE AMONIACAL, PEIXE SUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO LIMITE DE TOLERÂNCIA DA ACGIH- 2008 SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR LPO (ppm) LT (ppm) STEL (ppm) ACROLEÍNA doce, queimado, penetrante 0,21 - 0,1 AMÔNIA penetrante 46,8 25 35 DIMETILACETAMIDA amina, queimado, oleoso 46,8 10 - DIMETILFORMAMIDA peixe, penetrante 100 10 - FOSGÊNIO semelhante ao feno 1 0,1 - 10 TOL. DIISOCIANATO bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02 CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORES. Podemos classificar os gases e vapores segundo sua ação no organismo em três tipos: IRRITANTES, ANESTÉSICOS e ASFIXIANTES 1) IRRITANTES. A irritabilidade das vias respiratórias está ligada à solubilidade dos gases e vapores, pois elas são extremamente úmidas. Os gases e vapores muito solúveis atacam preferencialmente as vias aéreas superiores. IRRITANTES PRIMÁRIOS: Provocam somente irritação local e se classificam em: a) Irritantes de ação sobre as vias respiratórias superiores (nariz/ garganta). (solubilidade grande) ácidos fortes: Clorídrico e Sulfúrico bases fortes : Amônia e hidróxido de sódio. b) Irritantes de ação sobreos brônquios(solubilidade média) anidrido sulfuroso, dióxido de enxofre e cloro. c) Irritantes de ação sobre os pulmões. (solubilidade pequena) Ozônio, fosgênio e gases nitrosos(NO2 e N2O4) IRRITANTES SECUNDÁRIOS Além da irritação tem ação tóxica generalizada. gás sulfídrico, alcoois e éteres. 2) ANESTÉSICOS. a) Anestésicos primários: provocam somente efeito narcótico. hidrocarbonetos alifáticos: butano, propano, etileno; ésteres, aldeídos, cetonas etc. b) Anestésicos de efeitos sobre as vísceras. (fígado/rins) hidrocarbonetos clorados: tetracloreto de carbono, triclororoetileno, diclorometileno etc. c) Anestésicos de ação sobre o sistema formador sanguíneo hidrocarbonetos aromáticos: benzeno, tolueno, xileno etc. d) Anestésico de ação sobre o sistema nervoso central Alcoois, dissulfeto de carbono e ésteres de ácidos orgânicos. 3) ASFIXIANTES a) SIMPLES: Simplesmente deslocam o oxigênio Nitrogênio, hidrogênio, metano, hélio, dióxido de carbono etc. 11 b) QUÍMICO: Impedem que o organismo aproveite o oxigênio. Monóxido de carbono, anilinas e ácido cianídrico. EFEITOS DOS SOLVENTES: AGUDOS ⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ CRÔNICOS ⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ SINÉRGICOS⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ Semelhantes para qualquer solvente Característicos para cada solvente Potencialização dos efeitos pela presença de outros agentes. EXCITAÇÃO DO SNC Euforia Tonturas Alucinações visuais EFEITOS AGUDOS DEPRESSÃO DO SNC Torpor Sonolência Ataxia Coma Morte p/depressão cardiorespiratória FÍGADO/RINS Hidrocarbonetos Clorados EFEITOS CRÔNICOS SISTEMA FORMA DOR SANGÜÍNEO Hidrocarbonetos Aromáticos POLINEUROPATIA PERIFÉRICA n-Hexano(conc. > 100 ppm) EFEITOS SINÉRGICOS TOLUENO X RUÍDO (Potencialização dos efeitos pela presença de outro agente) M.E.C. X n-HEXANO OUTROS EFEITOS ALTERAÇÕES NEUROCOMPORTA- MENTAIS MEMÓRIA DESTREZA MANUAL TEMPO DE REAÇÃO ALTERAÇÕES IMUNOLÓGICAS ????????????? 12 CARCINOGENICIDADE DOS PRODUTOS QUÍMICOS CARCINOGENICIDADE DOS PRODUTOS QUÍMICOS(ACGIH-2008) A1 – Carcinógeno humano confirmado A2 – Carcinógeno humano suspeito A3 – Carcinógeno animal confirmado com relevância desconhecida para seres humanos A4 – Não classificável como carcinógeno humano A5 – Não suspeito como carcinógeno humano CANCERÍGENO P/ HUMANOS (COMPROVADO) A1 CANCERIGENO P/ HUMANOS (SUSPEITO) A2 Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno), 4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto, Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter bisclorometílico, β−Νaftilamina, Níquel (comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira: Carvalho e Faia. Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de vinila, 1.3 butadieno, cádmio, carbureto de silício(fibroso), cloreto de dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb, Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter metílico de clorometila, fibras cerâmicas refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’ metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo α , cristoba lita, tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno, çtricloroetileno, tríoxido de antimônio. Poeiras de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira. 13 AERODISPERSÓIDES Aerodispersóides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores. Pode-se classificar os aerodispersóides em quatro tipos: POEIRAS FUMOS NÉVOAS NEBLINAS POEIRAS: São partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são maiores que 0,5 micrômetros. O nosso sistema respiratório possui proteção contra as chamadas poeiras naturais, que geralmente são maiores que 10 micrômetros, não possuindo no entanto proteção contra as poeiras menores que 10 micrômetros. Existe portanto uma faixa de poeiras respiráveis que vai de 05, a 10 micrômetros e que são geradas nos processos industriais, e contra as quais não temos proteção. As poeiras menores que 0,5 micrômetros geralmente são re-exaladas. POEIRA RESPIRÁVEL POEIRA VISÍVEL 0 µµµµm 0,5µµµµm 10µµµµm 50µµµµm 1 micrômetro equivale à milionésima parte do metro ou à milésima parte do milímetro. 1µµµµm = 10-6 m FUMOS: São partículas sólidas geradas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura ambiente. Os fumos são geralmente menores que 0,5 micrômetro e gerados em operações de: soldagens, fusão de metais e outras operações com aquecimento. NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5 micrômetro. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas, desmoldantes etc. NEBLINAS: São partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas às temperaturas normais sendo geralmente menores que 0,5 micrômetro. 14 De um modo geral chama-se poeira qualquer partícula sólida ou fibra de tamanho tão reduzido que consiga permanecer no ar em suspensão por longo tempo. Para se ter uma idéia da periculosidade das poeiras nos ambientes de trabalho, foi feito um ensaio do tempo de queda de uma partícula de sílica no ar totalmente parado, onde se constatou que partículas pequeníssimas podem permanecer em suspensão por até 10 horas, como mostra a tabela abaixo. SEDIMENTAÇÃO DE UMA S Í L I C A NO AR TOTAL PARTÍCULA DE MENTE PARADO DIÂMETRO (µµµµm) TEMPO DE QUEDA (min.) (para percorrer 30cm) 5 2,5 2 14,5 1 54 0,5 187 0,25 590 CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS 1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTICULA (µµµµm) MASSA DO PARTICULADO INALÁVEL (%) 0 1 2 5 10 20 30 40 50 100 100 97 94 87 77 65 58 54,5 52,5 50 15 2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros. DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA (µµµµm) MASSA DO PARTICULADO TORÁXICO (%) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 25 100 94 89 80,5 67 50 35 23 15 9,5 6 2 3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas. DIÂMETRO AERODINÂMICO DA PARTÍCULA (µµµµm) MASSA DO PARTICULADO RESPIRÁVEL (%) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 10 100 97 91 74 50 30 17 9 5 1 16 EFEITOS À SAÚDE DE ALGUNS AGENTES QUÍMICOS TIPO DE PÓ EFEITO PRINCIPAL À SAÚDE ORGÃO ALVO FRAÇÃO DE INTERESSE SÍLICA LIVRE CRISTALINA Silicose(fibrose dos pulmões); Doençapulmonar restritiva progressiva e irreversível Pulmões; Região de trocas gasosas, alvéolos Fração Respirável POEIRA DE CARVÃO Pneumoconiose dos mineiros de carvão; doença pulmonar restritiva Pulmões; Região de trocas gasosas e alvéolos Fração Respirável ASBESTOS Asbestose; câncer pulmonar; mesotelioma Pulmões; Região bronquial e de trocas gasosas Frações Traqueo- bronquial e Respirável POEIRA DE CHUMBO Intoxicação sistêmica (sangue, sistema digestivo e nervoso) Através do sistema respiratório e corrente sanguínea Fração Inalável MANGANES Intoxicação sistêmica (sangue e sistema nervoso central) Através do sistema respiratório e corrente sanguínea Fração Inalável POEIRA DE MADEIRA Certas madeiras duras causam câncer nasal Nariz Fração Inalável POEIRA DE ALGODÃO Bissinose, Doença Pulmonar Obstrutiva Pulmões Fração Traqueo- bronquial POEIRA DE CANA DE AÇÚCAR Bagaçose(Alveolite Extrínseca alérgica) Pulmões Fração Respirável POEIRA DE CIMENTO Dermatoses Pele Qualquer tamanho de partícula PENTACLORO FENOL Envenenamento sistêmico Através da pele para a corrente sanguínea e sistema Qualquer tamanho de partícula 17 FIBRAS As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3. No caso do amianto as fibras contáveis são as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros. As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc. As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no reforço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas. LIMITES DE TOLERÂNCIA E METODOLOGIA PARA LEVANTAMENTO OCUPACIONAL DE SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA. LT para poeira contendo sílica conforme NR-15 Anexo 12. 8 POEIRA RESPIRÁVEL LT = ---------------------- (mg/m3) % quartzo + 2 24 POEIRA TOTAL LT = ---------------------- (mg/m3) (não recomendável) % quartzo + 3 LT para poeira contendo sílica conforme ACGIH-2008 SÍLICA CRISTALINA quartzo α 0,025 mg/m3 tridimita Métodos Analíticos da NIOSH para sílica livre cristalizada. 7500...................... Difratometria de Raios X 7602...................... Espectrofotometria de I.V. Condições da Amostragem: Filtro de PVC de baixo teor de cinzas de 37 mm de diâmetro e 5,0 micrômetros de porosidade. Vazões: poeira respirável........................... 1,70 l/min* poeira total.................................... 1,50 l/min * Válido para ciclone de nylon de 10mm L D L/D ≥≥≥≥ 3 18 Limites de tolerância e metodologia para avaliação de asbesto(amianto). SERPENTINAS crisotila (branco ASBESTO ANFIBÓLIOS Actinólito (verde) Antofilita (marrom amarel. ou acinzentado). Tremolita (branco forma agulhas) Amosita (marrom) Crocidolita (azul) LT -BRASIL (NR-15 Anexo 12) LT-EUA (ACGIH) 2002 0,2 fibras/ cm3 maiores que 5µm com diâmetro < 3µm 0,1 fibras/ cm3 (para todas as formas) Métodos Analíticos NIOSH 7.400 - AIA-RTM-1 - NBR-13.158 Contagem por microscopia ótica, com contraste de fase e aumento de 400 a 500 vezes.Coleta em filtro-membrana de éster de celulose, com diâmetro de 25 mm, porosidade de 0,8µm ou 1,2µm e a vazão da bomba deverá ser de l,0 l/min. Densidades limites: 100 a 1300 fibras/mm2(NIOSH) Densidade ideal: 100 a 400 fibras/mm2 19 ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM PARA AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS OBJETIVOS A amostragem dos agentes químicos objetiva: 1) Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores 2) Avaliar a eficiência das medidas de controle adotadas 3) Fornecer subsídios para o dimensionamento da proteção 4) Estabelecer relações entre a exposição e seus efeitos à saúde ETAPAS DA AVALIAÇÃO - Levantamento preliminar - Avaliação (amostragem e análise) - Projeto e implantação das medidas de controle - Avaliação da eficiência das medidas adotadas(Avaliação) RECONHECIMENTO DOS RISCOS 1- Informações sobre o Processo Matérias Primas utilizadas Produtos Intermediários Sub-produtos do processo Catalisadores e produtos auxiliares Natureza cíclica do processo 2- Visitas Preliminares Seguir o fluxo de produção para não perder etapas importantes do processo. Entrevistar os trabalhadores Medidas de controle existentes Utilização de EPIs 3 - Levantamentos anteriores e registros de doenças 4 - Utilizar as propriedades organolépticas dos produtos químicos O reconhecimento dos riscos é necessário para a escolha da melhor forma de avaliação FATORES A SEREM CONSIDERADOS 1- Concentração aproximada dos agentes no ar, através de um rastreamento durante a avaliação preliminar 2- Temperatura 3- Umidade relativa do ar 4- Pressão de vapor do produto 5- Existência de medidas de controle e situação dos equipamentos(manutenção) 6- Condições operacionais (Pressões, Temperaturas, Vazão, Níveis de Produção, Manutenção, Vazamentos) 20 7- Vias de ingresso(trabalhador contaminado mesmo c/baixas concentrações no ar no caso dos produtos que apresentam absorção percutânea. CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS * CICLO DE TRABALHO É o conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma seqüência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho. * PONTO DE TRABALHO Todo e qualquer lugar onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho. * ZONA RESPIRATÓRIA É a região do espaço que compreende uma Distância de aproximadamente 150 +/- 50 mm a partir das narinas, sob a influência da respi- ração. Nas avaliações para a caracterização da exposição ocupacional a agentes químicos, é importante que a coleta ou medição seja feita dentro da chamada Zona Respiratória e que o Tempo de Amostragem seja maior que pelo menos um Ciclo de Trabalho, a fim de evitar que alguma parte da operação não seja avaliada. É importante também o uso de cintos para prender a bomba na cintura e o conjunto de coleta, de forma que fique dentro da Zona Respiratória e não interfira com a roupa e o conforto do trabalhador. A avaliação dos agentes químicos pode ser qualitativa ou quantitativa e é a segunda fase da Higiene do Trabalho, após o reconhecimento da existência de determinado agente agressivo. A avaliação quantitativa de um ambiente de trabalho é o ponto de partida para o planejamento das medidas de controle a serem adotadas para a eliminação ou atenuação dos riscos presentes e para a avaliação das medidas de controle adotadas. A avaliação quantitativa dos agentes químicos é muito complexa e dispendiosa, tendo em vista que para cada agente existe um método decoleta e/ou análise, utilizando equipamentos analíticos bastante diversificados como Difratometria de Raios X, Espectrofotometria de Absorção Atômica, diversos tipos de Cromatografia e outras técnicas sofisticadas. Em algumas situações, onde a presença dos agentes em grandes concentrações é visível, dispensa-se a avaliação quantitativa e adota-se avaliação apenas qualitativa e o dinheiro que seria investido na avaliação pode ser de imediato aplicado em medidas de controle, após o 21 que torna-se indispensável a avaliação quantitativa, pois em algumas situações os ambientes parecem limpos quando na verdade o trabalhador pode estar com sua saúde comprometida, pois no caso das poeiras siliciosas, as partículas visíveis tem diâmetro de 50 ou mais micrômetros, quando a fração respirável está entre 0,.5 a 10 micrômetros. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE AMOSTRAGEM Geralmente amostra-se de três a cinco dias, com 75% do período de trabalho(6 a 8hs). O número de amostras vai depender do tempo de amostragem para cada coleta, que por sua vez é limitado pelos níveis de concentração ambiental e pelo volume mínimo e máximo permitido pelo método. O tempo de amostragem nunca poderá ser inferior ao do Ciclo de Trabalho, pois as operações mais críticas são geralmente no início e no fim do ciclos, com a carga e descarga dos reatores. Se não houver indicação da vazão, escolher a vazão média do método. A vazão menores que a média são utilizadas quando há necessidade de se coletar um volume menor, seja porque a concentração está alta ou quando se quer aumentar o tempo de coleta. TIPOS DE AMOSTRAGEM PESSOAL O amostrador acompanha ao trabalhador durante todo o período de trabalho e é colocado próximo à região respiratória. É o tipo mais indicado de amostragem para caracterizar a exposição. AMBIENTAL Próxima do ponto mais poluído do ambiente e nos dá informações sobre a emissividade da fonte, servindo às vezes para o dimensionamento do sistema de controle de poluição. INSTANTÂNEA Quando o tempo de amostragem é menor que cinco minutos e serve para verificarmos se o Valor Máximo não foi atingido, bem como o Limite de Tolerância-Valor Teto e fornece informações sobre o processo e serve também para se avaliar as os instantes de maiores concentrações. Uma outra aplicação das avaliações instantâneas, que são realizadas por equipamentos de leitura direta é a localização de fontes poluidoras. CONTÍNUAS Tempos de coleta maiores que 30 minutos e servem para a comparação com os limites de tolerância que é Média Ponderada no Tempo. 22 TIPOS DE AMOSTRAS 1) AMOSTRA ÚNICA DE PERÍODO COMPLETO 8 horas 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO áááá Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada 2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO COMPLETO 4 horas 4 horas 6 horas 2 horas 1 hora 3 horas 4 horas 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO áááá Ideal para LT-MP áááá Permite detectar as oper. de maior risco dentro do período de trabalho áááá Quanto maior o número de amostras seqüenciais, maiores os benefícios estatísticos, porém também aumentam os custos. 3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO PARCIAL 1 hora 3 horas 4 horas 3 horas 1 hora 3 horas 1 hora 1:30 horas 1:30 horas 3 horas 2 horas 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO áááá Para LT-MP deverão cobrir de 4 a 8 horas 23 4) AMOSTRAS PONTUAIS OU DE CURTA DURAÇÃO l l l l l 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO áááá Permite verificar a observância do LT-VT áááá Permite verificar a observância do Valor Máximo á Permite conhecer o perfil da concentração durante o período avaliado OS FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO DO TIPO DE AMOSTRAGEM · DISPONIBILIDADE E CUSTO DE EQUIPAMENTOS DE COLETA E DE ANÁLISE · DISPONIBILIDADE E CUSTO DO PESSOAL PARA EXECUTAR O MONITORAMENTO · LOCALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES E DOS LOCAIS DE TRABALHO · VARIAÇÕES NA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL (INTRA E INTERDIAS) A variabilidade da exposição é medida pelo Desvio Padrão Geométrico, que geralmente está entre 1,25 e 2,5 · PRECISÃO E EXATIDÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE Òs coeficientes de variação total deverão estar entre 5 e 10% σ CV = Média · NÚMERO DE AMOSTRAS NECESSÁRIAS PARA OBTER A PRECISÃO REQUER. NA MED. DA EXPOS. OCUP. 24 Tamanho da amostra parcial para os 10% mais expostos com confiança de 90 e 95% INTERVALO DE CONFIANÇA DE 90% INTERV. DE CONFIANÇA DE 95% TAMANHO DA POPULAÇÃO (N) N°°°° DE AMOSTRAS NECESSÁRIAS (n) TAMANHO DA POPULAÇÃO (N) N°°°° DE AMOSTRAS NECESSÁRIAS (n) < 07 08 09 10 11 a 12 13 a 14 15 a 17 18 a 20 21 a 24 25 a 29 30 a 37 38 a 49 50 >50 n = N 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 22 < 12 12 12 a 14 15 a 16 17 a 18 19 a 21 22 a 24 25 a 27 28 a 31 32 a 35 36 a 41 42 a 50 >50 n = N 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 29 N = Número de trabalhadores componentes do Grupo Homogêneo de Risco n = Número de amostras necessárias 25 Quadro comparativo entre os métodos NIOSH e os tubos reagentes de curta duração da Drager PRODUTO FAIXA DE n p a Desvio pa drão relativo MEDIÇÃO Drager NIOSH Acetaldeído Acetato de etila Acetona Ácido acético Ácido sulfúrico Acrilato de metila Acrilonitrila Amônia Anilina Arsina Benzeno Ciclohexano Cloreto de vinila Cloro Clorobenzeno Dimetilformamida Dióxido de enxofre Dióxido de nitrogênio Dissulfeto de carbono Epicloridrina Estireno Etanol Formaldeído Fosgênio Gás cianídrico Gás sulfídrico Hidrazina Monóxido de carbono Óxido de etileno Ozônio Percloroetileno Tolueno Tolueno diisocianato Tricloroetileno Trietilamina 100 - 1000 200 - 3000 100 – 12000 5 – 80 1 – 5(mg/m3) 5 – 200 0,5 – 10 5 – 70 1 – 20 0,05 – 3 5- 50 100 – 1500 0,5 - 3 0,2 – 3 5 – 200 10 – 40 05 - 25 0,5 - 10 5 – 60 5 – 50 10 – 200 100 – 3000 0,5 – 10 0,25 – 15 2 – 30 1 – 20 0,25 – 3 5 – 150 25 - 500 0,05 – 1,4 5 – 50 50 – 400 0,02 – 0,2 2 – 200 5 - 60 20 20 10 3 100 20 20 10 5-25 20 20 10 10 10 10 10 10-20 5 11 20 2-15 10 1-16 5 5 10 10 10 30 10 10 5 25 2-5 5 X X X - x - x - - x - - x x x x - x - xx x - x x x - x - - x x - x - - - - - x - - - x - - - - - - - - - - - - - x - - - - - - - - - x - - 15 – 20 15 – 20 15 – 20 10 – 20 � 40 30 – 40 15 – 20 10 – 15 15 – 20 15 – 20 10 – 15 15 – 20 10 - 15 10 – 15 15 – 20 20 - 30 10 - 15 10 - 15 10 – 15 15 – 20 15 – 20 15 – 20 20 – 30 15 - 20 10 – 15 5 – 10 10 – 15 10 – 15 10 – 15 20 - 30 15 – 20 10 – 15 � 40 10 – 15 10 - 15 14,4 – 3507 11,8 – 1457 ND - 1700 15,5 – 1603 19,4 – 7903 23,3 – 1459 14,1 – 1604 14,5 – 6016 15,1 – 2002 23,2 - 6001 11,4 – 1501 11,5 - 1500 17,8 - 1007 14,0 – 6011 11,0 – 1003 11,7 - 2004 ND – 6004 14,6 - 6014 12,9 – 1600 14,3 – 1010 16,7 – 1501 13,0 – 2500 18,0 – 2541 - 20,0 – 7904 11,8 - 6013 17,1 – 3503 6,0 – 6604 19,0 – 1614 - 15,1 – 1003 10,9 – 1501 7,0 – 2535 19,78 – 1022 ND Onde: n = Número de aspirações p = Pré-camada a = Ampola Tubos reagentes de curta duração pesquisados: Total......................... 136 Produtos............ 80 Selecionados.............. 36 26 Desvio Padrão Relativo TUBOS DRAGER % NIOSH % 5 – 10 10 – 15 15 – 20 20 – 30 30 – 40 > 40 1 14 14 3 1 2 2,9 40,0 40,0 8,6 2,8 5,7 2 15 11 2 - - 6,7 50,0 36,6 6,7 - - Total 35 100,0 30 100,0 TIPO DE COLETOR : 1- Filtro membrana de PVC(poeira de sílica e algodão), Éster de Celulose(Amianto e fumos) 2- Sólido adsorvente: Carvão ativado para solventes orgânicos Sílica Gel para solventes polares 3- Líquido absorvente: Água destilada, soluções ácidas ou básicas OUTROS CUIDADOS A maioria das coleta é com separação dos contaminantes, que não exige sensibilidade muito alta dos equipamentos analíticos. A coleta de ar total já exige alta sensibilidade analítica e a análise deve ser feita o mais rápido possível o produto não está adsorvido podendo permear através das paredes do equipamento de coleta (frasco de coleta ou sacos de amostragem). O transporte a as condições de armazenamento das amostras deve seguir a orientação do laboratório que irá fazer as análises. As amostras em branco são muito importantes para a validação dos resultados. 27 Separar os filtros amostrados dos não amostrados, utilizando o código de cores (azul para virgens e vermelho para os amostrados) Toda amostragem deve ser precedida da calibração da bomba e ao final se deve fazer a aferição da mesma.. Os cassetes amostrados devem ser acondicionados em mala especialmente desenhada para isso e não podem sofrer impacto e nem serem virados. Todos os dados da Folha de Campo devem ser preenchidos, e deverão incluir: - Condições operacionais e ambientais(T, UR, Ventos, Umidade) - Dados de calibração e aferição. - Período de trabalho - Período de amostragem - Função e setor do trabalhador em avaliação - Grupo Homogêneo de Exposição ao qual pertence - Início término das paradas(almoço, lanches, cafés etc.) - Descrição das atividades - Descrição das medidas de controle existentes e os EPI utilizados pelo trabalhador. - Descrição dos acidentes operacionais(máquinas, sistema de ventilação parando ou em regime anormal) VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENS 1) Amostragem com filtros ou adsorventes sólidos A validação das amostragens será feita quando: - A vazão estiver dentro dos limites do método - A bomba foi calibrada no local da amostragem (e em caso contrário utilizar a tabela de correção para altitude e/ou temperatura) - O volume coletado estiver entre os valores mínimo e máximo - A variação da vazão da bomba for inferior a 5% da inicial - O período amostrado for maior ou igual a 75% do período de trabalho, para o Limite de Tolerância -Média Ponderada. - Quando não houver alteração significativa do processo produtivo: Parada de equipamentos ou de setores da fábrica Parada do sistema de exaustão. 2) Amostragem com tubos reagentes - O tubo deve ser específico para o produto a ser avaliado - O prazo de validade não foi ultrapassado - O teste de vazamento da bomba foi realizado - O número de aspirações indicado foi realizado - O valor indicado está entre o valor mínimo e o máximo 28 - A coloração da camada indicativa é específica do tubo - A leitura foi feita no ato da amostragem - Se não existir escala, a camada indicativa deve ser totalmente preenchida e o número de aspirações registrado para a interpretação dos valores obtidos. - Se houver tubo interno, quebrá-lo na ordem indicada na bula - Se o tubo for de Leitura Direta por Difusão, anotar o início e o término da amostragem. - Se a caixa possuir tubos de absorção, utilizá-los entre o tubo reagente e a bomba de amostragem(para proteção da bomba) - Preencher a Folha de Campo EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA Tubos reagentes, oxímetros, medidores de co, h2s, s02 e explosímetros Existem medidores específicos para determinados tipos de gases e vapores e sua leituras geralmente são instantâneas, porém se forem acoplados a um registrador, avaliações contínuas(tempo de medição maior que 30 min) poderio ser feitas. As avaliações instantâneas são muito úteis quando se quer informações sobre o processo. 1) TUBOS REAGENTES Um dos equipamentos mais utilizados em avaliações ambientais são os tubos reagentes, que são tubos de vidro selados, no interior dos quais existe um produto químico que reage especificamente com o poluente a ser medido, mudando a coloração da camada reagente, sendo sua concentração diretamente proporcional ao seu comprimento. Isto que dizer que cada tubo reagente é específico para determinado produto ou família de produtos. A leitura normalmente é feita em uma escala gravada no tubo, porém válida para um certo volume de ar amostrado, expresso pelo número de aspirações especificado no tubo. Alguns tubos não trazem a escala gravada, sendo a concentração nesse caso obtida mediante o número de aspirações realizadas, isto é quanto maior o volume amostrado, menor a concentração. Como exemplo pode-se citar o caso do tubo reagente Fosgênio (0,05a) que possui uma camada reagente de cor amarela que após a exposição a vapores de fosgênio torna-se cinza azulada e como o tubo não possui escala, a leitura é feita quando a camada indicativa ficar toda colorida e a leitura é feita de acordo com o nº de aspirações dadas: NºDE ASPIRAÇÕES LEITURA EM (Pm) 1 1,5 3 0,5 5 0,3 10 0,15 14 0,1 Esses tubos são fornecidos em caixas com 10 unidades e tem um prazo de validade de 2 ou 3 anos. A aspiração da amostra é feita através de uma bomba manual com um volume de 100 cc. Procedimentos para avaliação com tubos reagentes - Verificar se o tubo é específico para o produto 29 - Verificar o prazo de validade na caixa - Fazer o teste de vedação da bomba manual - Quebrar as extremidades do tubo - Colocar o tubo com a seta apontando para a bomba - Iniciar as aspirações, verificando quantas deverão ser realizadas (n= ). - A extremidade livre do tubo deverá estar à altura daregião respiratória do trabalhador. - Fazer a leitura logo após o término das aspirações, pois com o passar do tempo a camada indicativa poderá sofrer alterações. Esse método não é muito preciso, poderá dar um erro de 10 a 20%, no entanto o seu maior problema é a interferência de outros produtos, por isso leia atentamente a bula, que indicará possíveis interferentes e a correspondente cor da camada indicativa. Existem outros tubos reagentes, como os de longa duração e os tubos reagentes de leitura direta por difusão. Os tubos de longa duração exigem a utilização de bombas de acionamento motorizado, com baterias recarregáveis, ao invés da bomba manual. Os tubos de leitura direta por difusão, são presos à lapela do trabalhador e durante o período de amostragem, possui apenas um dos lados abertos, permitindo que o contaminante específico entre dentro do tubo, por um processo de difusão e reaja com a camada indicativa, colorindo-a. Esse tipo de amostrador também é chamado de passivo, isto é não necessita de bomba de aspiração. Existem tubos reagentes que liberam vapores corrosivos e que exigem a utilização de um tubo adicional após o tubo de leitura, para reter os vapores corrosivos que poderio danificar a bomba de aspiração. Algumas vezes, a camada reagente é muito instável e só pode ser preparada no momento da avaliação, nesse caso, existe um ou mais tubos internos com o produto que será misturado na camada indicativa, no momento que quebrarmos o tubo reagente de forma que o tubo interno seja também quebrado. CURTA DURAÇÃO Verificar a existência do produto Verificação do Valor Máximoé Localização de fontes poluidorasé Levant. Preliminares (rastreamento) LT-Média Ponderada: (somente com 8 a 11 medições em um mesmo ponto). APLICAÇÕES LONGA DURAÇÃO Monitoramennto de operações críticasé LT-Média Ponderada LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO é LT-Média Ponnderada 30 AMOSTRAGEM DE AGENTES QUÍMICOS Sacos de amostragem AR TOTAL Frascos de amostragem Seringas COLETA DE AMOSTRAS Retenção em filtros C/SEPARAÇÃO Absorção em meio liquido DOS CONTAMIN. Adsorção em meio sólido Condensação de vapores. A coleta de ar total, exige um método de alta sensibilidade, tendo em vista que o contaminante vem diluído em ar. Já o método da amostragem com a separação dos contaminantes fornece o contaminante concentrado absorvido em meio líquido ou adsorvido em meio sólido. Em ambos os casos a análise deve ser realizada o mais rápido possível pois o contaminante pode permear através das paredes plásticas ou sofrer uma dessorção perdendo-se parte da amostra TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA DE CURTA DURAÇÃO 31 MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES TIPO EQUIPAMENTO PRINCIPIO DE COLETA AMOSTRAGEM SERINGAS AR TOTAL FRASCOS DE VÁCUO VÁCUO INSTANTÂNEA FRASCOS DE DESLOCAMENTO DE LÍQUIDOS SEPARAÇÃO DOS TUBO DE ADSORVENTES SÓLIDOS (carvão ativado, sílica-gel, tenax GC, etc) RETENÇÃO POR ADSORÇÃO EM MEIO SÓLIDO CONTÍNUA CONTAMINANTES IMPACTADORES E BORBULHADORES RETENÇÃO POR ABSORÇÃO EM MEIO LÍQUIDO AMOSTRADORES PESSOAIS Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.) No caso de materiais particulados, utiliza-se os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por microscopia ótica por contagem em campo claro. No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido. 32 Existem dois tipos de amostradores pessoais: ATIVOS PASSIVOS Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes. AMOSTRADORES ATIVOS Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características: PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do trabalhador) FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem) VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão diferente) SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas classificadas) VOLUME COLETADO = VAZÃO x TEMPO MASSA COLETADA = VAZÃO x TEMPO x CONCENTRAÇÃO AMOSTRADORES PASSIVOS (PARA VAPORES ORGÂNICOS) Os amostradores passivos não necessitam de bombas de aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos, no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados por algumas variáveis ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade relativa. A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão. 33 LEVANTAMENTO AMBIENTAL DE POEIRA DE SÍLICA O levantamento de poeira contendo sílica, pode ser feito de duas formas: levantamento de poeira total levantamento de poeira respirável O levantamento de poeira total é feito utilizando-se uma bomba de amostragem individual, calibrada com uma vazão de 1,5 litros por minuto, um cassete com filtro de PVC de 37 mm, com porosidade de 5 micrômetros, acoplado à bomba. Como a concentração é dada em mg/m3, necessitamos da massa e do volume de ar coletado. mg (massa final - massa inicial) Conc. = ------ = --------------------------------------- m 3 ( vazão da bomba x tempo de amostr.) A massa coletada é obtida pesando-se o filtro antes e após a coleta e o volume coletado é calculado multiplicando-se a vazão da bomba pelo tempo de coleta. Com isso temos a concentração de poeira contendo sílica no ambiente, valor que temos que comparar com o limite de tolerância para verificar se está abaixo ou acima dele. Após a gravimetria, essa amostra é preparada e sofre uma análise por Difratometria de Raio X, sendo o LT então calculado : 24 LT = ---------------- % SiO2 + 3 Tem-se agora a concentração ambiental e o LT, com os quais faz-se uma comparação e se a concentração estiver acima da metade do LT, deve-se adotar ou melhorar as medidas de controle existentes. O levantamento de poeira respirável é feito da mesma forma, porém a vazão da bomba de amostragem deve ser de 1,7 litros por minuto e após o cassete com o filtro conectamos um ciclone separador de nylon de 10mm, que permite a passagem somente de partículas menores que 10 micrômetros, que ficam retidas no filtro e as maiores que 10 micrômetros, sendo mais pesadas, depositam-se no fundo do ciclone. Nesse caso os procedimentos de cálculo são os mesmos com exceção do cálculo do LT que será: 8 L T = ---------------- % SiO2 + 2 No caso de coleta de poeira pelo método do impinger (impactador), é feita uma contagem por microscopia ótica, comleitura em campo claro e o limite de tolerância deverá ser expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico: 8,5 L T = ---------------- (mppdc) % SiO2 + 10 34 AVALIAÇÃO DE POEIRA DE SÍLICA DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO AMOSTRAGEM * poeira total * poeira respirável DETERMINAÇÃO DO L.T. DETERMINAÇÃO DA % DE SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA MÉTODO COLETA DE POEIRA LIMITE DE TOLERÂNCIA Gravimétrico Total 24 ------------- ( mg/m3) %Si02 + 3 Respirável 8 -------------- (mg/m3) %Si02 + 2 Contagem Total 8,5 ------------- ( mppdc) %Si02 +10 35 PARÂMETROS UTILIZADOS NA AVAL. DE AERODISPERSÓIDES AGENTE VAZÃ O (l/min) FILTRO Separador partícula Método de coleta Material Diâmetro Porosid POEIRA SÍLICA RESPIRÁVEL 1,7 PVC 37mm 5,0µ Ciclone Nylon 10mm NHT-02 POEIRA DE SÍLICA TOTAL 1,5 PVC 37mm 5,0µ - NHT-02 FUMOS METÁLICOS 2,0 E.C. 37mm 0,8-1,2µ - NHT-02 ASBESTO 1,0 E.C. 25mm 0,8-1,2µ - FUNDAC. ALGODÃO 74,±0,2 PVC 37mm 5,0µ Elutriador Vertical OSHA PVC – Cloreto de Polivinila E.C. - Éster de Celulose NHT-02 –Norma da Fundacentro para Avaliação da Exposição Ocupacional às Poeiras NHT-03 – Norma da Fundacentro para a Calibração e Aferição de Bombas 36 37 Montagem de dispositivo para coleta de poeira de algodão (Elutriador Vertical de Lunsden Linch) D= 12,7CM C 29,6 cm 21,6cm 150 cm Bomba //////////////////////////////////////////////////////////////// Q=7,4 ± 0,2 l/min Filtro de PVC, 37mm e µ mangueira 38 CONDIÇÕES AMBIENTAIS Se as condições de temperatura e pressão barométrica forem substancialmente diferentes do local de calibração, isto é, aproximadamente ± 40 mmHg (1500 pés de elevação) ou ± 11°C de variação, é necessário a calibração do rotâmetro de precisão no local da amostragem onde as mesmas condições são presente, ou aplicar fatores de correção indicados nas tabelas 1 e 2 Tabela 1. FATOR DE CORREÇÃO PARA TEMPERATURA. DIFERENÇA DE TEMPERATURA FATOR A SER APLICADO DE AMOSTRAGEM AO FLUXO SE O LOCAL FOR: (°°°°C) MAIS QUENTE MAIS FRIO 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1,000 1,009 1,018 1,027 1,036 1,045 1,054 1,063 1,072 1,000 0,991 0,983 0,974 0,966 0,958 0,949 0,941 0,933 Tabela 2. FATOR DE CORREÇÃO PARA ALTITUDE. DIFERÊNÇA DE ALTITUDE EM FATOR A SER APLICADO DE AMOSTRAGEM FOR AO FLUXO SE O LOCAL DE ALTITUDE: 1000 PÉS MAIOR MENOR 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 1,000 1,009 1,019 1,028 1,038 1,047 1,057 1,067 1,077 1,087 1,090 1,107 1,117 1,128 1,128 1,148 1,160 1,000 0,991 0,982 0,973 0,964 0,955 0,946 0,937 0,929 0,920 0,912 0,903 0,895 0,887 0,879 0,870 0,862 39 PRECISÃO E EXATIDÃO A precisão é a reprodutibilidade de medidas individuais expressas em Desvio Padrão S ou Desvio Padrão Relativo Sr. A exatidão é a concordância entre um valor medido e o valor aceito como referência Todos os métodos e equipamentos apresentam uma precisão e exatidão que deve ser conhecida pelos técnicos responsáveis pelas avaliações ambientais. Se um laboratório fornecer uma mistura de cloro em ar na concentração de 10 ppm e pedir para medir essa concentração sem que se saiba esse valor, e a medição for feita com um tubo reagente, dificilmente se obterá o valor exato de 10ppm, porque o tubo reagente não possui uma precisão e uma exatidão de 100%. Como o tubo reagente para cloro tem um desvio padrão relativo entre 10 e 15% (vide tabela abaixo), os valores medidos para essa concentração estariam entre 8,5 e 11,5 ppm., isto é se for feita uma única medição com o tubo reagente, poderia se obter qualquer valor entre esses dois números, inclusive o 10 ppm. Por isso se torna necessário um grande número de medições instantâneas (8 a 11) para determinar o valor exato dessa concentração. 40 GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO Como a avaliação da exposição ocupacional aos agentes químicos é complexa, cara e demorada, não avaliamos toda a população trabalhadora e sim faz-se uma amostragem que seja representativa da exposição dessa população trabalhadora. Assim dividimos os trabalhadores em Grupos Homogêneos de Exposição(GHE), de tal forma que a avaliação de um trabalhador seja representativa de todo o grupo homogêneo. GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO é um grupo de trabalhadores que tem o mesmo perfil de exposição, com as mesmas tarefas nos mesmos ambientes, sujeitos aos mesmo produtos químicos e turno de trabalho. G.H.E. FUNÇÃO TAREFA EXPOSIÇÃO PRODUTOS QUÍMICOS AMBIENTES TURNOS Após determinarmos todos os GHE, numeramos os trabalhadores, que serão avaliados de acordo com a Tabela de Números Aleatórios, para evitar qualquer interferência do avaliador. Serão necessárias pelo menos 6 avaliações para cada GHE, para que se possa fazer um tratamento estatístico desses resultados, pois estamos avaliando a amostra e não o universo dos trabalhadores.. Geralmente inicia-se a avaliação no Exposto ao Maior Risco(MRE), que é determinado por observação direta ou através das avaliações. Quando o MRE não é conhecido, utilizamos a tabela para o tamanho da amostra parcial para os 10% mais expostos. É possível que não haja um trabalhador mais exposto que outros. 41 42 Tratamento estatístico de dados de avaliação ocupacional Uma poeira com LT de 10 mg/m3 teve 17 amostras de período completo, coletadas aleatóriamente de trabalhadores em um GHR, resultando o seguinte conjunto de dados: 2,5 - 2,1 - 2,5 - 2,1 - 1,3 - 2,4 - 2,5 - 2,2 - 1,9 - 1,8 - 12,0 - 2,0 - 2,2 - 1,8 - 2,9 - 2,8 - 9,8. As amostras foram de poeira total em 8 horas de coleta LT = 10 mg/ m3 NA= 5 mg/ m3 Elimina-se os valores de 9,8 e 12,0, se houve o acompanhamento completo do período de amostragem, não ocorrendo nada de anormal com a operação e com o sistema de ventilação. Porém se durante esse período ocorreu alguma alteração na operação, manutenção ou parada do sistema de ventilação, esse valor deve permanecer. Colocando em ordem crescente os dados obtidos teremos: 1 - 1,3 10 - 2,4 2 - 1,8 11 - 2,5 3 - 1,8 12 - 2,5 4 - 1,9 13 - 2,5 5 - 2,0 14 - 2,8 6 - 2,1 15 - 2,9 7 - 2,1 16 - 9,8 8 - 2,2 17 - 12,0 9 - 2,2 Supondo nesse caso que nada de anormal ocorreu durante a amostragem, que pudesse provocar um aumento exagerado na concentração, elimina-se os dois últimos valores. Concentração mínima...................... 1,3 Concentração máxima...................... 2,9 Faixa de variação............................. 1,6 Moda................................................2,5 Mediana........................................... 2,2 Nível de Ação.................................. 5,0 Cálculo da média geométrica = ∑ = n xi MG n i 1 )ln( )ln( ln 1,3 = 0,262 ln 1,8 = 0,588 43 ln 1,9 = 0,642 ln 2,0 = 0,693 ln 2,1 = 0,742 ln 2,2 = 0,788 ln 2,4 = 0,875 ln 2,5 = 0,916 ln 2,8 = 1,030 ln 2,9 = 1,069 ln (DG) = [ ] 2 1 1 )ln()ln( − −∑ = n MGxin i ln (MG) 0,77..........................MG = 2,16 ln (DPG) = 0,203..................DPG = 1,225 ESTATÍSTICA DESCRITIVA DA EXPOSIÇÃO À POEIRA PARÂMETRO SÍMBOLO UNIDADE 17 amostras 15amostras Graus de liberdade Mínimo Máximo Faixa Moda Mediana Média Desvio Padrão Média do Ln(concentração) Desvio padrão do ln(conc) Média Geométrica Desvio Padrão Geométrico νννν Min. Max. R Mo Me M S Ln(MG) Ln(DPG) MG DPG 16 1,3 12,0 10,7 2,13 2,2 3,2 2,94 0,956 0,571 2,6 1,77 14 1,3 2,9 1,6 2,13 2,2 2,20 0,417 0,770 0,203 2,16 1,225 - mg/ m3 “ “ “ “ “ “ - - mg/ m3 - 44 ESTRUTURA DO MÉTODO NIOSH NOME DO MÉTODO N°°°° N°°°° DO MÉTODO AVALIAÇÃO: TOTAL/PARCIAL EDIÇÃO LT: OSHA, NIOSH, ACGIH PROPRIEDADES: COMPOSTOS: AMOSTRAGEM MEDIÇÃO AMOSTRADOR: VAZÃO: VOLUME-MIN.: -MAX.: TRANSPORTE: ESTABILIDADE: BRANCOS: TÉCNICA: ANALITO: DESORÇÃO: VOLUME DE INJEÇÃO: TEMPERATURA: GÁS DE ARRASTE: COLUNA: CALIBRAÇÃO: PRECISÃO FAIXA: FAIXA ESTUDADA: BIAS: PRECISÃO GERAL: EXATIDÃO: MASSA ESTIMADA: PRECISÃO: APLICABILIDADE: INTERFERENTES: OUTROS MÉTODOS: 45 FOLHA DE CAMPO – COLETA DE AMOSTRAS AMBIENTAIS Empresa Responsável pela Coleta Data da Coleta DADOS DE COLETA DE AMOSTRA Número de Ponto: Número da Bomba: Código de Filtro: HORÁRIO 1º HORÁRIO 2º Liga Liga Desliga Desliga Subtotal (min) Subtotal Tempo Total (min) Tempo Total (min.) TIPO DE COLETA DE AMOSTRA Individual Total Estática Respirável Setor Operação/Equipamento/avaliados Nome do Trabalhador Horário de Trabalho DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO/EQUIPAMENTO 46 OBSERVAÇÕES (ventilação, controle etc) DADOS T (s) T (s) Q (L/min) DADOS T (s) T (s) Q (L/min) DE DE CALIBRAÇÃO CALIRAÇÃO Q (%) Qm OUTRAS INFORMAÇÕES Substância amostrada: Outros componentes: Tempo amostrado (min) Volume Amostrado (m3) Massa (mg) Concentração (mg/m3) OBSERVAÇÕES GERAIS 47 TÉCNICAS ANALÍTICAS UTILIZADAS EM LEVANTAMENTOS AMBIENTAIS MÉTODO APLICAÇÃO SENS. CUSTO Colorimetria Toda substância que desenvolve cor(tubos reag) ppm baixo Cromatografia Gasosa • condutiv.térmica • ionização de chamas • fotometria de chama • captura eletrônica • coulometria Qualquer gás Compostos orgânicos S e gases fosforados Cl, S, P, NO, N02, S02,H2S, Metais e comp.halogenados S02, H2S, olefinas, RSR e RSSR ppb ppb ppb ppb ppm médio Eletrodo de íon específico NH3, CaCl,fluoreto, nitrato, sulfeto, íons ácidos ppm baixo Espectrofotometria de absorção atômica Maioria dos metais ppb baixo Espectrofotometria visível Materiais absorventes de luz visível(NO, NO2, SO2, orgânicos e inorgânicos ppb médio Espectrofotometria de I.V. Orgânicos e inorgânicos ppb médio Espectrofotometria de UV Materiais absorventes de UV(orgânicos e inorg.) ppb médio Espectrofotometria de emissão de chamas Cálcio, Li, K e elementos fácilmente excitáveis ppb baixo Espectroscopia de Difração de Raios X Substâncias cristalinas média alto Espectroscopia de fluorescência de Raio X Qualquer elementos mais pesado que o sódio média alto Microscopia eletrônica Partículas sub-micrômica 5000x alto Microscopia ótica Identificação de particulados, c/luz polariz., estruturas cristalinas 0,3µ baixo Polarografia Materiais eletrolíticamente redutíveis(metais, comp. de nitrogênio e haletos) baixa baixo Potenciometria Medidas elétricas de pH em reagentes ppm baixo Quimiluminescência Medidas de luz emitida durante reação(organ.,SO2, , NO2, ozõnio ppb médio Titulometria Estequiometria baixa baixo Nota: baixa sensibilidade: 10ppm a 1000ppm Alta sensibilidade: 10ppb a 1000ppb Pollution Engineering - june 1985 pg44 JP190220090950 48 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM VOLUME DE AR AMOSTRADO O volume de ar amostrado é o produto da vazão da bomba pelo tempo de amostragem. V = Q x T Se as condições de temperatura e de pressão atmosférica no local de calibração forem diferentes do local de coleta, será necessária a aplicação de uma correção, para valores significativos. Esse procedimento se aplica quando: • A diferença de altitude for maior que 500metros • A diferença de temperatura for maior que 15oC CUIDADOS DURANTE A COLETA • A coleta deve ser representativa da exposição habitual do trabalhador. • A coleta não deve interferir com a atividade do trabalhador. • A coleta deve ser feita na área de respiração do trabalhador (zona respiratória) ZONA RESPIRATÓRIA A zona respiratória é a área sob a influência da respiração do trabalhador, sendo o lugar geométrico eqüidistante das narinas 15 ± 5 cm. Levar ainda em consideração: • a fonte de poluição(alta ou baixa) e a posição da mesma em relação ao rosto do trabalhador. • A presença de sistema de ventilação geral ou local exaustora. • Eventual sujeira do uniforme para solventes muito voláteis. • MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE POEIRA NO AR Existem dois métodos: o numérico e o gravimétrico. Método numérico no qual é feita a contagem das partículas em suspensão no ar por microscopia óptica,obtendo-se como resultado (mppdc) milhões de partículas por litro, ou fibras por centímetro cúbico(f/m3). No método gravimétrico, obtêm-se o peso das partículas por volume de ar coletado, obtendo-se como resultado mg/m3 (miligramas por metro cúbico) No método numérico, utiliza-se a técnica de microscopia ótica, que é sujeita a numerosos erros como: • fragmentação das poeiras com coletas a alta vazão. • Aglomeração nas coletas com baixa vazão. • Ampliação da contagem ao microscópio. Se houver uma maior possibilidade de individualizar partículas menores, os dados não são confrontáveis. 49 • Visibilidade das partículas(o excesso de particulado dificulta a contagem por microscopia ótica). No caso das fibras de amianto, a densidade de coletadeverá estar entre 100 e 400 fibras por mililitro. • Habilidade do contador ao microscópio. Devem ser estabelecidos parâmetros para a aceitabilidade da contagem. MÉTODO GRAVIMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE PARTICULADOS. • passagem da amostra por meio filtrante(aspiração com bomba elétrica) • pesagem do filtro antes e após a coleta. A diferença de massa expressa a massa de particulado no volume amostrado. Antes da primeira e da segunda pesagem, o filtro deve ficar estabilizando durante 24 horas em um ambiente com 50% de umidade relativa e 20º C de temperatura. A bomba de coleta deve ter capacidade para amostrar pelo menos de 8 a 12 horas, ser carregada em um período de 12 a 14 horas, permitindo o seu uso diário contínuo. A balança analítica deve ser de precisão com capacidade para centésimos de miligramas (0,01mg). A concentração de poeira é expressa em miligramas por metro cúbico, sendo o produto da diferença de massa, pelo volume de ar coletado. Para poeira de sílica utilizar filtro membrana de PVC de baixo teor de cinzas, com 37 milímetros de diâmetro e 5 micrômetros de porosidade. Para a coleta de fumos metálicos, utilizar filtro membrana de Ester de celulose, com 37 milímetros de diâmetro e (0,8 a 1,2) micrômetros de porosidade. Para coleta de amianto, utilizar um filtro membrana quadriculado de 25 milímetros de diâmetro. ADSORÇÃO MECANISMOS DE ADSORÇÃO wikipedia Adsorção é a retenção de um fluido em um material sólido chamado de adsorvente. A adsorção é função da temperatura, da pressão e da superfície de adsorção. O mecanismo de retenção pode ser físico ou químico. ADSORÇÃO QUÍMICA. Nesse tipo de adsorção, há uma reação entre o gás ou vapor e o adsorvente e a recuperação exige solventes específicos. ADSORÇÃO FÍSICA. As interações entre as moléculas se dão por forças de Van der Waals, não gerando ligações químicas. 50 • utilizada para muitos poluentes • permite avaliar concentrações muito baixas(ppb) • a dessorção é eficiente • a velocidade de adsorção é elevada • não é seletiva, todas as moléculas presentes no fluxo de ar estão em competição para ocupar os espaços livres, inclusive as moléculas de vapor de água. • A temperatura influi negativamente na adsorção. MEIOS ADSORVENTES Carvão ativo, sílica-gel, alumina e polímeros porosos O carvão ativo é ideal para substâncias orgânicas de natureza apolar ou levemente polar(hidrocarbonetos, ésteres, cetonas, cloroderivados) A sílica-gel pode ser utilizada para coletar solventes polares(alcoóis, aminas)_ Os polímeros porosos com o Tenax, Poropak, Chromosorb, resinas XAD são utilizados para substâncias específicas Para a coleta de hidrocarbonetos polinucleares(HPA) o dispositivo deve ter um filtro de fibra de vidro ou celulose e um tubo de adsorvente específico. Os tubos de adsorventes após a coleta deve ser tampado com tampa específica, e ao chegar no laboratório, o carvão ativado deve ser colocado em tubos de ensaio separados a fim de evitar a difusão entre as duas camadas e guardados em geladeira para reduzir a possibilidade de reações. A dessorção pode ser feita de duas maneiras: * por dessorção química com solvente(5ml de disulfeto de carbono por gama de carvão), no tempo de 20 a 30 minutos * por dessorção térmica 51 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PARA AGENTES QUÍMICOS 1) SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – Editora Atlas S/A 2) RISCOS QUÍMICOS – FUNDACENTRO 3) SÍLICA MANUAL DO TRABALHADOR – FUNDACENTRO 4) DERMATOSES OCUPACIONAIS – Salim Amed Ali –FUNDACENTRO 5) DANGEROUS PROPERTIES OF INDUSTRIAL MATERIALS – N.IRVING SAX Van Nostrand Reinhold Company. 6) DANGEROUS PROPERTIES OF INDUSTRIAL MATERIALS Seventh edition - N. Irving Sax, Richard J. Lewis, Sr 7) ENCICLOPEDIA DE SALUD Y SEGURIDADE EM EL TRABAJO Oficina Internacional del Trabajo – OIT 8) NIOSH – POCKET GUIDE TO CHEMICAL HAZARDS National Institute of Occupacional Health and Safety CDC – June 1994 9) MANUAL DE HIGIENE INDUSTRIAL Fundacion MAPFRE -852 pg Espanhol 10) Toxic and Hazardous Industrial Chemicals Safety Manual for Handling and Disposal with Toxicity and Hazard Data.- ITI - International Technical Information Institute - 1979 11) THE MERCK INDEX- an Encyclopedia of Chemicals, Drugs and Biologica Twelfth edition - 1996 - Merck Research Laboratories 12) HIGIENE OCUPACIONAL.Possebon, Brevigliero e Spinelli. Edit.SENAC, edição 2006 422 páginas NORMAS DE HIGIENE DO TRABALHO DA FUNDACENTRO NHO- 01 Avaliação da exposição ocupacional ao ruído NHO- 06 Norma para Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor-2002 NHT 02 A/E Norma para Avaliação da Expos. Ocup. a Aerodispersoides-1985 NHT 03 A/E Determ. de Vazão de Amostr. pelo Mét. da Bolha de Sabão-1984 NHT 04 A/E Norma para Manut. de Baterias Recarreg. de Niquel/Cádmio-1984 NHT 05 AQ/E Aval. da Expôs. Ocupac. a Agentes Químicos(Mét. Colorimétrico. NHT 05 AQ/E Quadro Resumo das Caract.dos Tubos Colorimétricos Drager NHT 08 GV/E Avaliação da Expos. Ocupacional a Solventes Orgânicos-1985 NHT 08 L/E Coleta e Envio de Amostr. de Solv. e Cola ao Lab.do CTN-1984 NHT 10 I/E Norma para Avaliação Ocupac. do Nível de Iluminamento-1986 NHT 13 M/A Determinação Gravimétrica de Aerodispersóides - 1987 NHT 14 M/A Determinação Quantitativa de Sílica Livre Cristalizada pôr Difração de Raios X - 1987 52 RELAÇÃO DOS FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO. 1)ALMONT DO BRASIL - R.Ibiratinga, 113 6239-9422 - 2659343 2) DP UNION – R.Gal. Valdomiro de Lima, 325 Tel.: (011)- 5574-5866 3) DRAGER (P.DATTLER) Tel.: (011) 4213889 – Al. Araguaia, 933 –9 andar 4) J. BRASIL Rua Gal. Polidoro, 31 – 011- 277-0489 Tel.: (011)2770489 5) MSA DO BRASIL – R. Roberto Gordon, 138 Tel.: (011)4071-1499 Fabricante de equipamentos para proteção respiratória, explosímetros, analisadores diversos, bombas de amostragem e EPI em geral. 6) BRUEL & KJAER Tel.: (011) 5182-8166 Fabricante de equipamentos p/avaliação de ruído, vibrações, calor e analisadores de gases. 7) POLITEST Rua Reims, 185 CEP 02517-010 Tel. 3857-7055(José Luiz) 8) INSTRUTHERM Termômetros digitais, anemômetros e psicrômetros. Rua Souza Filho, 669 - 876-7056- 3932-2800 EMPRESAS QUE ALUGAM EQUIPAMENTOS DE AVALIAÇÃO 1) POLITESTE: 3857-7055 2) APEMSO: 2551779 3) CIPA : 5774355 LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS. 1) ENVIRON : 4125-3044 e 4125-4520fax 2) LABORAL 024- 33473566 3) TOXIKON : 55712251 MANUTENÇÃO, CALIBRAÇÃO E AFERIÇÃO DE EQUIPAMENTOS: CHROMPACK.......R. Gal.Saraiva de Oliv., 465.....3749-1823
Compartilhar