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* Relevo e sua Representação Objetivos Formas de Representação Declividade Processos de Elaboração Obtenção de Dados * Objetivos Discutir as aplicações da representação do relevo na arquitetura; Compartilhar conhecimento sobre os principais elementos gráficos de representação da Altimetria: as Curvas de Nível e os Perfis Topográficos. * Formas de Representação A representação do relevo tem aplicações fundamentais nas áreas do meio ambiente, hidrologia, planejamento urbano, arquitetura, entre outras. Em urbanismo e arquitetura, a representação do terreno nos permite identificar soluções de drenagem, construções de vias públicas, analisar interferências da ventilação, ensolejamento, planejar a implantação e o estudo de vistas da edificação. * Relevo e sua Representação A representação do relevo de uma área se dá de diversas formas, dependendo da metodologia utilizada e do objetivo da representação, como: Pontos Cotados Curvas de Nível – Planta Altimétrica Mapas Hipsométricos Mapas de Isodeclividade Perfis Topográficos Bacias de Visão Representação Tridimensional * Formas de Representação Representação Horizontal Pontos Cotados É a projeção ortogonal de um ponto do terreno no plano da carta com a indicação de sua altitude. Representa-se na superfície a localização dos pontos e sua respectiva altura em relação ao nível médio do mar. A pesar de conter o mesmo nível de informação de uma curva de nível,a leitura não é intuitiva, levando a dificuldades de interpretação. * Planta de Pontos Cotados * Formas de Representação Representação Horizontal Curvas de Nível – Mapa Topográfico Denomina-se CURVAS DE NÍVEL o lugar geométrico dos pontos de mesma altura. São isolinhas que representam todos os pontos do terreno de mesma altitude. Corresponde à projeção ortogonal de planos horizontais equidistantes que cortam o relevo longitudinalmente. Equidistância Vertical – é a separação vertical entre curvas de níveis consecutivas. Curvas Mestras – são curvas de níveis mais grossas e numeradas que ocorrem de 5 em 5 curvas. * Curvas de Nível * Desenhos de Curva de Nível Considerações: Duas curvas de nível nunca se cruzam, podendo ser tocadas por saltos d’águas ou despenhadeiros; Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma, dentro ou fora dos limites do papel; Uma curva de nível nunca se bifurca; As curvas de nível tendem a ser quase paralelas entre si; Em geral, as curvas de nível cruzam os cursos d’água em forma de “V”, com o vértice apontando para o nascente; Terrenos planos apresentam curvas de níveis espaçadas e paralelas. Terrenos acidentados apresentam curvas de níveis mais próximas umas das outras e mais tortuosas; * Curvas de Nível * Tipos de Curva de Nível Terreno Plano Fundo de vale Área com coxilha Depressão sem saída * Desenhos de Curva de Nível Vantagens: A aplicação da equidistância gráfica nos permite rápido entendimento e interpretação da forma do terreno e sua declividade; Planta simples, podendo abrigar outras informações técnicas; Cálculo da cota em qualquer ponto. Desvantagens: Imprecisão; Em terrenos planos, as cotas muito afastadas perdem a função da representação gráfica; Em terrenos muito acidentados a representação das plantas são complexas. * Perfil Topográfico Elaboração de Perfil Topográfico: Marcação da linha guia; Indicação da direção do perfil; Nome do perfil; Definição da escala horiaontal (EH) e da escala vertical (EV); Traçado do eixo horizontal – nível 0; Traçado do eixo vertical com alturas correspondentes. Transferência dos pontos de interseção entre a linha de corte (guia) e as curvas de nível para as suas respectivas posições no corte. * Perfil Topográfico * Perfil Topográfico * Perfil Topográfico Cuidados na elaboração dos Perfis: Iniciar e terminar a marcação dos pontos com a altitude exata; Distinguir entre aclive e declive quando existir duas curvas de mesmo valor; Evitar traçados retos. A linha de perfil é sinuosa; Desenhar cuidadosamente o contorno dos picos, se achatados ou pontiagudos. * Formas de Representação Representação Horizontal Mapas Hipsométricos Nos mapas ou plantas hipsométricas, as diferenças de altura são representadas por colorações diferentes, conforme legenda específica; O objetivo é ter uma representação com visualização mais clara do que as curvas de níveis. * Mapa Hipsométrico * Mapa Hipsométrico * Mapa Hipsométrico * Formas de Representação Representação Horizontal Mapa de Isodeclividade. Representam através de cores as áreas com mesma declividade, de acordo com tabela específica. É construída a partir da delimitação em planta de trechos do terreno cujas declividades se situam em faixas de valores previamente estabelecidos. * Mapa de Isodeclividade * Mapa de Isodeclividade * Classificação Classificação do Relevo: 0% a 3% - relevo plano 3% a 8% - relevo suave ondulado 8% 13% - relevo moderadamente ondulado 13% a 20% - relevo ondulado 20% a 45% - relevo forte ondulado 45% a 75% - relevo montanhoso Maior que 75% - relevo escarpado * Classificação Definição das faixas de valores de declividade: 0% – 15% - inclinação máxima longitudinal de vias para circulação de veículos (são permitidas declividades entre 12% e 15% em trechos inferiores a 50m de comprimento); 15% - 30% - declividade máxima prevista em lei para ocupação de encostas sem projetos especiais; 30% - 50% - Limite de declividade tecnicamente recomendável para a ocupação; Acima de 50% - Acima do limite de declividade recomendável para ocupação. * Classificação Declividade do terreno para a circulação de pedestres em via pública : I < 7% - Circulação confortável. Pavimentação de baixo atrito. Circulação de deficientes confortável. 7% < I < 10% - deficientes ainda circulam, mas com dificuldade crescente. 7% < I < 13% - Pedestres circulam bem em caminhos rampeados com atrito razoável. 13% < I < 20% - Pedestres devem circular em rampas curtas com pavimentos de atrito forte. 20% < I < 40% - Pedestres devem circular em escadas e rampas com patamar. I > 40% - Deve-se inclinar escadas e rampas para a inclinação de 40% ( nível aceitável) * Declividade do Solo Definição Declividade é a relação entre o valor do desnível de altura entre dois pontos no relevo e o valor da distância horizontal entre esses pontos, ou seja, é a medida de inclinação do relevo. Pode ser expressa, em graus, porcentagem ou tangente do ângulo de inclinação. D (%) = DV / DH x 100, onde: D = declividade em % DV = diferença dos valores das curvas indicadas no mapa . Equidistância Vertical. DH = distância entre as linhas das curvas de nível ou dois pontos no mapa. * Construção do Mapa de Isodeclividade Definição D = DV / DH, considerando DV constante (equidistância vertical das curvas de nível. Para D = 10%, 10/100 = 1/DH DH = 10,0m Para D = 20%, 20/100 = 1/DH DH = 5,0m Para D = 30%, 30/100 = 1/DH DH = 3,33m Para D = 40%, 40/100 = 1/DH DH = 2,50m Para D = 50%, 50/100 = 1/DH DH = 2,0m TABELA 0% a 10% 10% a 20% 20% a 30% 30% a 40% 40% a 50% Maior que 50% *
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