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Slides Alimentos Funcionais no Diabetes

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Alimentos Funcionais e sua aplicabilidade no Diabetes
Alimentos Funcionais
Lançados pelo Japão na década de 1980;
 
A partir de 1998, foi aprovada pela ANVISA a regulamentação técnica para análise de novos alimentos e ingredientes, aí incluídos os chamados “alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde”. 
O que é um Alimento Funcional?
As primeiras evidências dos benefícios de alguns alimentos para à saúde surgiram de estudos epidemiológicos. 
Alimentos e nutrientes podem ser examinados quanto à melhora de defeitos celulares específicos, relacionados à resistência à insulina e reduzida secreção de insulina  os alimentos que podem reduzir a absorção intestinal de glicose e minimizar as grandes elevações na concentração de glicose sanguínea pós-prandial
Alvos potenciais para os alimentos funcionais na redução do risco de DM2
Alimentos funcionais potenciais identificados em estudos epidemiológicos
Alimentos ricos em fibras
Fatores da dieta relacionados com o risco de diabetes, de acordo com estudos epidemiológicos
Alimentos/dieta
Resultado
Referências
Produtos lácteos
A incidênciade resistência à insulina reduziu-se em indivíduos com sobrepeso, após comparação entre alto consumo e baixo consumo de produtos lácteos (≥35x/semana x <10x/semana)
Pereiraetal.,2002
Cálcio e vitamina D
Consumo diáriode >1.200mgde cálcio e >800UI de vitamina D formam associados à redução de 33% no risco de DM2, comparado a um consumo de <600mg e 400UI de cálcio e vitamina D, respectivamente
Pittasetal.,2006
Fibrasde cereais
Diminuiu HOMA-IR; 30% de redução de risco de DM2 com >8,1g/dia
McKeownetal.,2004
Salmeronetal., 1997
Frutas e hortaliças
5+ porções/dia: taxa de risco de 0,61 para mulheres, sem efeitos para homens
Ford &Mokdad,2001
Dieta com baixo índice glicêmico
37%de redução do risco de DM2
Salmeronetal.,1997
Camila, tente deixar cerca de 3 estudos por slide, acho que dessa forma como está a letra ficou muito pequena.
Fatores da dieta relacionados com o risco de diabetes, de acordo com estudos epidemiológicos
Alimentos/dieta
Resultado
Referências
Cis-MUFA
Dietas ricas emcis-AGMImelhoraram tolerânciaà glicose,lipidemiae resistência à insulina
Franzetal.,2002
Altoconsumo de gordura total e saturada
Aumento da incidência de DM2
Feskensetal., 1995
Magnésio
Maisbaixa incidência de DM2 com consumo mais alto deMg; baixoMgsérico fortemente associado ao desenvolvimento de DM2
Meyeretal.,2000
Kaoetal., 1999
Café
RR = 0,87 para 1 copo/dia, RR = 0,53 para 4+ copos/dia em mulheres; 3 a 4 copos/dia associados àmais baixa prevalência deintolerênciaà glicose
VanDametal., 2006
VanDam&Hu, 2005
Yamajietal., 2004
Fibra alimentar
Fibras de cereais
É possível que as fibras insolúveis nos grãos de cereais integrais exerçam um papel na melhora do controle glicêmico.
A moagem do grão do trigo elimina inibidores de amilase, naturalmente presentes no gérmen de trigo, logo, a hidrólise do amido é mais rápida, fazendo com que o grão seja digerido mais rápido, afetando o metabolismo dos CHO.
Linhaça
Fibras solúveis
Pectina
Tem a capacidade de reter água formando géis viscosos que retardam o trânsito intestinal.
Farinha da casca do maracujá
Aveia
Farinha da casca do maracujá
Estudo utilizando farinha da casca de maracujá na alimentacão de ratos normais e diabéticos verificou eficácia no controle do diabetes, devido a sua ação hipoglicemiante, por se tratar de um subproduto rico em pectina (Junqueira-Guertzenstein & Srur, 2002).
Janebro et al., 2008 avaliaram o efeito da farinha da casca de maracujá amarelo rica em pectina, em um ensaio clinico fase com 43 pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. Estes receberam diariamente 30 g do produto testado durante 60 dias. Observou-se diferença estatística significante na glicemia de jejum acompanhada pela redução nos valores médios da hemoglobina glicada.
 Os níveis glicêmicos apresentados pelos pacientes antes e apos o uso da farinha da casca do maracujá são compatíveis com uma ação positiva no controle da glicemia como adjuvante das terapias convencionais.
Alvos celulares para alimentos funcionais
Alvos celulares para alimentos funcionais – Melhora na ação insulínica
Baixo consumo de gordura saturada
Alvos celulares para alimentos funcionais – Melhora na ação insulínica
Flavonas polimetoxiladas de frutas cítricas
Encontrados na laranja e na tangerina, sendo a nobiletina da tangerina a mais estudada até o momento.
Reduz diversas adipocitocinas associadas à resistência à insulina, TNF-alfa, IL-6, e aumenta a adiponectina, uma adipocitocina sensível à insulina.
Alvos celulares para alimentos funcionais – Melhora da secreção de insulina
Há grande interesse pelo desenvolvimento de alimentos funcionais que possam aumentar a liberação de incretinas intestinais, peptídios semelhantes ao glucagon (GLP-1) e polipeptídios insulinotrópicos dependentes de glicose (GIP). 
Essas incretinas são segretagogos de insulina dependente de glicose, que são liberadas na circulação portal em resposta à alimentação.
Indivíduos com DM2 apresentam redução na resposta de incretina, com secreção menor de insulina e maior de glucagon do que o previsto para uma dada concentração de glicose sanguínea.
Produtos lácteos
As proteínas do soro encontradas nos derivados do leite parecem ser responsáveis pelo aumento da incretina e da resposta insulínica e glicemia pós-prandial mais baixa.
O efeito insulinogênico foi observada devido à liberação de incretina, e a presença de aminoácidos específicos (leucina, treonina, isoleucina e valina) no plasma após ingestão de proteína de soro de leite. 
Certos ácido graxos, como o oleato, têm sido associados a aumento da liberação de incretina.
Redução da absorção intestinal de glicose 
Alimentos com baixo índice glicêmico
IG  é uma ferramenta usada para classificar alimentos que são fontes de CHO com base na sua capacidade de elevar a glicose sanguínea, em relação a um alimento padrão
A ingestão de alimentos com alto teor glicêmico causa o aumento da demanda de insulina e a demanda prolongada de altas doses de insulina causam hiperinsulinemia.
Estudos de intervenção mostraram que o consumo de dieta com baixo IG melhorou a sensibilidade à insulina
Redução da absorção intestinal de glicose 
Café
O consumo de café foi associado à redução do risco de diabetes em estudos epidemiológicos nos EUA, Europa e Japão;
Compostos, que não a cafeína podem estar envolvidos;
Ácidos clorogênicos do café demonstraram baixa taxa de absorção intestinal de glicose e estímulo à liberação da incretina GLP-1, com melhora da função das células betapancreáticas.
O café também é uma fonte de magnésio e várias lignanas, implicadas na melhora do metabolismo de glicose.
Redução da absorção intestinal de glicose 
Inibidores de alfa-amilase
A redução na digestão do amido irá reduzir a quantidade de glicose absorvida no intestino, diminuindo, portanto, a magnitude da hiperglicemia pós-prandial
A alfa-amilase é uma das enzimas-chave na digestão do amido
As leguminosas contém inibidores de alfa-amilase, como a faseolamina do feijão
Alimentos/nutrientes relacionados com a ação da insulina
Alimento/nutriente
Possível ação
Referência
Flavonaspolimetoxiladasdas frutas cítricas
Reduzem ascitocinasinflamatórias; aumentam aadiponectina
Lietal., 2006
Produtoslácteos
Aumentam a oxidação de lipídios, reduzem alipotoxidade;segretagogosde insulina
Pereiraetal., 2002
Nilsonetal., 2004
Ômega -3
Reduzemascitocinasinflamatórias que impedem a sinalização de insulina
Browning, 2003
Cromo
Melhora a ação celular de insulina
Martinetal., 2006
Magnésio
Aumenta a atividade do receptor de insulina;serve como cofator para reações defosforilaçãoenvolvidas na sinalização de insulina
Meyeretal., 2000
Kaoetal., 1999
Canela
Inibe atirosinofosfatase
Khanetal.,2006
Cereais integrais
Em resumo, a informação disponível suporta o uso de alimentos de grãos integrais, legumes, frutas,
baixo índice glicêmico produtos ricos em amido e alimentos baixa gordura saturada como natural, alimentos funcionais não modificado para a prevenção de diabetes.
As fontes de carboidratos na dieta desempenham um papel determinante na resposta glicêmica e secreção insulínica
O uso de grãos funcionais incluindo cereais integrais e produtos de panificação preparados usando trigo, centeio, aveia, cevada é o primeiro passo no planeamento de uma dieta à base de alimentos funcionais.
Arroz integral e seus derivados
Em comparação com o arroz branco, arroz integral tem menor índice glicêmico, e maior teor de fibras (β-glucano, pectina), vitaminas e minerais, ácido fítico, polifenóis, tocoferóis, e outros compostos bioativos; 
Traz benefícios no controle da glicemia, dislipidemia, função endotelial, obesidade abdominal.
 Estudos mostram que γ-orizanol encontrado no arroz integral melhora a função das células-β, aumenta a secreção de insulina e previne o desenvolvimento
de diabetes tipo 2
Arroz integral e seus derivados
Silva et al. (2005), em seu estudo durante 2 semanas sobre o efeito da dieta com a fibra do farelo de arroz integral, em pacientes diabéticos, em tratamento com insulina, agentes hipoglicemiantes ou controlados com dieta, mostraram que o valor médio das glicemias de jejum e pos-prandial foi reduzido (p < 0,001) quando submetidos a dieta com 40g da fibra.
Alho
O alho parece ser eficaz em baixar os níveis de glicose no soro em ratos diabéticos
Em estudo de Liu et al 2005, foi relatado que tanto o óleo de alho trissulfureto e dialilo melhorou o controle glicêmico em induzida em ratos diabéticos. O efeito antioxidante do S-alil sulfóxido de cisteína, um produto isolado a partir do alho, pode contribuir para o seu efeito benéfico em diabetes
O alho pode atuar como um agente antidiabético, aumentando a secreção de insulina no pâncreas
Falar ainda do Ômega-3, Soja, Psillium, Goma guar, Batata yacon, Aveia e Banana Verde. Todos esses estão nas recomendações da SBD 2015, página 25. Levo pra você amanhã para facilitar.

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