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Aula 3 ORTELLADO, Pablo Um movimento heterodoxo

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09/06/2016 CMI Brasil ­ Um movimento heterodoxo
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/12/296635.shtml 1/4
 
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Um movimento heterodoxo
Por Pablo Ortellado 05/12/2004 às 03:40
Pequeno texto sobre o movimento pelo passe livre em Florianópolis.
Uma pequena revolução está acontecendo em Florianópolis. Um movimento social
aberto, horizontal, apartidário e de ação direta, animado por centenas de jovens na
faixa dos dezesseis anos está mostrando que é possível fazer política de uma maneira
diferente. O movimento pelo passe livre já recolheu vinte mil assinaturas para um
projeto de lei municipal, mobilizou milhares de jovens em manifestações e agora apenas
aguarda a sanção da prefeitura para garantir a aprovação do projeto que garante
transporte gratuito aos estudantes. 
Quem visita Florianópolis logo percebe que o problema do transporte coletivo da cidade
é fundamental. Com uma população muito pequena para uma capital (360 mil habitantes
no município e 700 mil habitantes na área metropolitana) e uma área muito extensa (a
ilha tem um comprimento de 54 quilômetros), as distâncias costumam ser grandes e a
oferta de transporte público reduzida. A locomoção é muito demorada para uma cidade
pequena e os preços são abusivos (o preço das passagens varia entre R$ 1,50 e R$
2,60). Não é à toa que um movimento como o do passe livre tenha encontrado terreno
fértil por lá e que a cidade tenha sido palco de uma revolta popular quando a prefeitura
anunciou um aumento nas já abusivas tarifas de transporte. É neste contexto que o
movimento pelo passe livre reivindica, a curto prazo, a gratuidade do transporte para
todos os estudantes e, a longo prazo, a municipalização do sistema e a gratuidade
estendida para todos. 
A campanha pelo passe livre em Florianópolis foi lançada pela Juventude Revolução que
depois virou Juventude Revolução Independente (JRI), uma dissidência da juventude da
corrente O Trabalho, do PT. A JRI rompeu com a Juventude Revolução em 2002
defendendo a independência política e econômica da organização dos jovens e inaugurou
uma trilha política muito original. 
Inspirados num artigo de Lênin de 1916 sobre a "Internacional da Juventude", a JRI
passou a defender a total independência da organização dos jovens dos partidos
políticos. Neste artigo, Lenin dizia que "os mais velhos, em geral, não sabem como
abordar os jovens, e, assim, a juventude deve necessariamente avançar rumo ao
socialismo de uma maneira diferente, por outros caminhos, de outras formas, em outras
circunstâncias que os seus pais. É por isso que devemos decididamente defender a
independência organizacional da Liga da Juventude, não apenas porque os oportunistas
têm medo dessa independência, como por princípio. Pois a não ser que os jovens
tenham independência completa, eles não serão capazes de treinar bons socialistas no
seu meio, nem serão capazes de se preparar para levar o socialismo adiante." 
O grupo passou também a defender a independência econômica dos jovens, propondo a
criação de empreendimentos econômicos que permitissem aos militantes abandonar
seus empregos capitalistas e se dedicar integralmente à atividade revolucionária. A
inspiração, mais uma vez, veio de passagens dos textos de Lenin, sobretudo em "O que
fazer?" onde o revolucionário russo defendia a profissionalização da atividade militante.
A esse projeto, eles deram o desajeitado nome de "Empresa da Revolução". A empresa
da revolução consistiria de empreendimentos econômicos como a confecção e venda de
camisetas que divulgariam a causa do movimento e, ao mesmo tempo, permitiriam que
os militantes pudessem se sustentar com atividades diretamente ligadas à militância. 
A ênfase nessas duas idéias de Lênin, somadas com alguns princípios organizativos
muito avançados fizeram com que a JRI, a despeito de um discurso com conceitos
antigos, pudesse impulsionar práticas sociais muito novas que deram nova vida ao
movimento dos jovens e estudantes em Florianópolis. 
A luta pelo passe livre na cidade, começou com uma campanha que, em 2000, recolheu
20 mil assinaturas (5,5% da população) para um projeto de lei municipal pelo passe
livre. A despeito do expressivo número de assinaturas, a Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara dos Vereadores rejeitou o projeto sob a alegação de
inconstitucionalidade. Em seguida, o movimento promoveu um estudo sobre as fontes de
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austin
baía de são francisco
baía de tampa
baltimore
financiamento do passe livre de forma a mostrar a sustentação econômica do projeto.
Um novo projeto de lei foi apresentado à Câmara e começou uma longa campanha de
pressão direta para que a medida avançasse nas comissões e fosse à votação. 
A história da aprovação do passe livre na conservadora câmera de vereadores de
Florianópolis é uma saga cujo protagonista só poderia ser um movimento improvável
como esse. Pois esse movimento conseguiu juntar uma disciplina militante à moda
antiga com abertura e democracia direta e um discurso e orientação revolucionários
com um pragmatismo realista. Essa combinação incomum permitiu que o movimento
pudesse reunir um grupo muito diverso de pessoas e, a despeito das suas origens
tradicionais, incorporasse práticas organizacionais e políticas muito avançadas. 
Embora a referência teórica inicial do movimento fosse o trotskismo, a campanha do
passe livre abandonou na prática o centralismo democrático e passou a adotar a
democracia direta e a organização em rede. Assim, a campanha preservou
deliberadamente uma diversidade grande de idéias e tendências que permitiu que
trotskistas, comunistas, anarquistas e independentes convivessem e colaborassem.
Unificando apenas um objetivo prático comum (a conquista do passe livre) e princípios
organizativos muito gerais (como a decisão por assembléia), a campanha permitia a
convivência no grupo de ideologias e práticas diferentes. Isso facilitava também o
espectro de alianças da campanha que ia de grupos libertários a partidos políticos,de
movimentos de bairro a sindicatos. 
Essa democracia de base era realmente expressiva, sobretudo para uma organização
que vinha de práticas centralistas democráticas. As assembléias do movimento eram
participativas e sempre abertas a novos militantes. Isso permitiu que o movimento
incorporasse um grande número de pessoas que não tinham experiência militante
anterior, nem nenhum tipo de formação política. Dessa maneira, a campanha
desenvolveu uma cultura política muito prática, o que a afastou dos dogmatismos das
doutrinas e do sectarismo. O movimento também percebeu com maturidade a tensão
entre a organização formal dos militantes mais comprometidos e a "espontaneidade" do
movimento das ruas. Essa tensão, que permite sempre o surgimento de práticas de
controle, foi tratada com maturidade e consciência estratégica. Em geral, a organização
confiou na responsabilidade do movimento, jogando decisões importantes ­ inclusive as
de estratégia ­ para o âmbito mais amplo. De maneira semelhante, na sua própria
dinâmica interna, o movimento soube lidar com os problemas de liderança, tentando
minimizar a exposição de seus dois porta­vozes e incentivando sempre uma maior
participação. 
Uma outra característica do movimento merece destaque. A independência política
apregoada pela campanha era mais do que uma retórica ideológica utilizada para
romper com a corrente O Trabalho. Durante a campanha para a aprovação do passe
livre, essa independência foi levada até os seus limites, o que significava, na prática,
que ela não distinguia nenhum partido político por princípio. Assim, ela pôde negociar na
câmera dos vereadores com partidos políticos de esquerda e direita, sem nenhum pudor
doutrinário. A campanha pôde assim, sem contradição, reunir­se com o PP ­ que cogitou
adotar a medida no programa de governo do seu candidato a prefeito ­ e com o PT ­ que
havia proposto o projeto na câmara. 
O desenrolar das negociações mostraram as dificuldades e virtudes dessa independência
levada ao extremo. Essa experiência limite foi também causada por um pragmatismo
radical, inspirado pela máxima marxista de que "uma conquista real vale mais que meia
dúzia de programas". Se, por um lado, essa independência permitiu que a campanha
jogasse "dos dois lados", tirando proveito ora dos interesses políticos da esquerda, ora
dos da direita, por outro lado, ela quase comprometeu a legitimidade social do
movimento. 
A campanha do passe livre tinha conquistado um enorme respeito das organizações
sociais de Florianópolis ao liderar a chamada "revolta da catraca". Depois de anos
envolvidos na luta pelo passe livre e de estudar profundamente o sistema de transporte,
a campanha estava convencida de que a questão do transporte não podia se restringir
aos estudantes. Assim, para ela, o passe livre era apenas o primeiro passo de uma
reforma maior que desmercantilizaria todo o sistema. De olho no potencial universal da
questão, o movimento preparou um chamado para uma revolta popular quando foi
decretado mais um aumento da tarifa dos ônibus muncipais em junho de 2004. No
primeiro dia útil de vigência do aumento, os estudantes se reuniram e insuflaram a
população a bloqueios diários dos terminais de ônibus que pararam a cidade por dez
dias, praticamente repetindo os acontecimentos da "revolta do Buzu" um ano antes em
Salvador. Depois de quase duas semanas de revolta, os estudantes deram um ultimato
e convocaram um protesto monstro que deveria reunir mais de vinte mil pessoas. O
movimento deixou vazar para as autoridades que se não houvesse revogação do
aumento das passagens, tentariam uma ocupação da câmara e da prefeitura decretando
um governo municipal por conselhos populares. Misto de bravata, estratégia e
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ingenuidade, a ameaça surtiu efeito. Ante a iminência de uma passeata de enormes
proporções e consequências imprevisíveis, um juiz federal da cidade simplesmente
revogou o aumento, poucos momentos antes da manifestação, alegando temor pelo
"caos social" gerado pelos "'combates' nas ruas de Florianópolis" na luta contra "os
exorbitantes preços atribuídos às passagens do transporte coletivo". 
Com a revogação do aumento das passagens, a campanha pelo passe livre emergiu
como um protagonista de primeira grandeza na cena política de Florianópolis. A
campanha passou a ser respeitada tanto pelos políticos locais (que haviam temido as
manifestações populares) como pelas organizações sindicais e do movimento social. No
entanto, à medida que a votação do projeto do passe livre se aproximava e a campanha
exercitava seu pragmatismo e independência, os movimentos sociais começaram a
desconfiar da sua "volatilidade". Os grupos de juventude rivais, como as juventudes de
partido, começaram a espalhar que o movimento se articulava com a direita e quando o
candidato a prefeito do PP ofereceu trocar a aprovação do passe livre por um apoio à
sua candidatura, o movimento arriscou a legitimidade que havia conquistado com os
movimentos sociais. 
Esse apartidarismo radical evidentemente implicava uma concepção de fundo que
questionava a democracia representativa. Levando ao extremo a máxima libertária de
que os partidos são todos iguais (e que, por isso, tanto fazia negociar com um ou com
outro), era natural que essa postura se desdobrasse numa campanha durante as
eleições. Assim, nas eleições municipais de 2004, o movimento promoveu uma
campanha pelo voto nulo de grande impacto, que forçou cada um dos candidatos a
prefeito a organizar uma contra­campanha pedindo para os jovens votarem. Ao final, no
segundo turno, 9,27% dos eleitores anularam o seu voto. 
Mas se a aliança com a direita terminou não acontecendo (devido a enormes
divergências sobre aceitá­la ou não ­ sobretudo dada a incompatibilidade de fazê­la
concomitantemente à campanha pelo voto nulo), uma outra aliança, polêmica noutro
sentido, começou a se delinear com a Associação dos Praças de Santa Catarina, a
APRASC. Santa Catarina tem um movimento único de policiais de baixa patente (os
praças) que lutam por melhores condições e salários e que tem se politizado muito nos
últimos tempos. Pouco a pouco, o movimento dos policiais tem avançado de questões
puramente trabalhistas para questões mais políticas que discutem inclusive a função
social da polícia. Desde a revolta da catraca, estudantes e praças ensaiam uma aliança.
Os praças chegaram a declarar apoio à manifestação monstro de julho que foi cancelada
com a decisão judicial que suspendeu o aumento da tarifa e os estudantes apoiaram no
mês seguinte o movimento dos policiaisque pediam aumento de salário. Grupos
libertários e uma parte da esquerda viram com maus olhos a aliança dos estudantes
com os policiais militares. Apesar disso, o movimento percebeu com clareza o
significado estratégico dessa aliança que poderia ser (e de fato foi) decisiva para a
aprovação do passe livre. 
Essa inusitada mistura de estratégia, pragmatismo, disciplina militante, ideologia
revolucionária, participação e diversidade está fazendo da campanha pelo passe livre
em Florianópolis um rico e fértil laboratório de práticas sociais inovadoras. Ela desbrava
novos caminhos para o movimento social e nos seus impasses, dificuldades e vitórias
ilumina o futuro para além do PT. É nosso dever acompanhar com atenção esse e outros
movimentos semelhantes, como o que aconteceu em Salvador no ano passado. Eles são
um indicativo ­ ainda confuso, com certeza ­ do que serão as lutas sociais no Brasil no
século XXI. No curioso embaralhamento das tradições e das idéias, o movimento pelo
passe livre carrega as incertezas de uma luta ainda a ser definida, mas também o
estimulante desafio de inventar a nova política. 
 Email:: pablo@riseup.net
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Comentários
é isso ai
matheus 05/12/2004 21:20
 matheuscda@yahoo.com.br
Só queria dar todo o meu apoio ao movimento que vêm acontecendo em florianópolis, e
dizer que aqui em bh estao acontecendo absurdos em relaçao às passagens dos onibus e
tambem estao acontecendo alguns movimentos estudantis pelo passe livre, organizados,
principalmente por alunos da ufmg. Gostaria de salientar tambem uma coisa que foi dita
no texto que é a independencia que esse movimento deve ter. Varias vezes, os
movimentos estudantis ficam atrelados a partidos politicos( pelo menos é o que ocorre
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aq em bh)o que acaba por diminuir a força das manifestaçoes e protestos. O sucesso de
um movimento como esse depende da uniao das forças de todos, e essas divergencias,
na maioria das vezes insignificantes e idiotas, prejudicam o processo como um todo. Por
isso , na minha opiniao, o que fez esse movimento em florianopolis ter sucesso foi essa
independencia partidaria, que me pareceu clara na exposiçao acima. 
É isso ai devemos lembrar que antes de tudo somos todos estudantes e devemos lutar
por nossos direitos deixando as pequenas diferenças de lado, para juntarmos forças
contra algo maior!!!!! 
valeu!
Até as eleições
Marcos 11/12/2004 19:04
Tudo preparado para os candidatos nas próximas eleições? Saiu bastante projeto de
vereador por aí. Boa sorte. 
E boa sorte para aqueles que só fizeram número, voltem à vida normal e deixem as
vitórias para aqueles que usam a causa dos pobres para fins de marketing próprio.
 
 
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