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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS Alternativas: vários cursos, várias opções que uma ação, um projeto pode tomar/colocar em prática para alcançar objetivos (benefícios). Como o alcance dos objetivos (metas, ações, planos) envolve investimentos, a empresa é considerada como uma entidade orientada para a ACUMULAÇÃO DE CAPITAL → OBJETIVO DE VALORIZAÇÃO (medida pelos ganhos, pela eficiência técnica e financeira- econômica). Benefícios tangíveis: aqueles que podem ser expressos em valores econômicos com relativa facilidade (todas as variáveis envolvidas são determinadas facilmente). Estamos falando de análise de viabilidade econômica. A técnica, já se sabe que é viável, nesta etapa de avaliação. Benefícios intangíveis: aqueles que não podem ser expressos em termos econômicos com relativa facilidade (variáveis que envolvem apreciações subjetivas – interesses sociais, políticos, de segurança, como por exemplo, unir 2 cidades por uma estrada, o que traz inúmeros benefícios tangíveis, e intangíveis também. Por isso, temos diferentes óticas de análise de viabilidade de projetos (governo, empresa, banqueiro etc). Estudo de viabilidade: de um empreendimento/projeto/tecnologia/produto: exame do projeto a ser executado, analisando seus aspectos técnicos, financeiros, comerciais, administrativos, jurídicos, econômicos. Projeto: será tratado posteriormente, no contexto do planejamento. Valor econômico: é a determinação por competência e uso/utilidade de bens e produtos. Leva em conta o período de uso, mesmo que a compra ou pagamento ocorram em momentos diferentes do uso. Valores do processo produtivo. Valor financeiro: é claramente dinheiro. É o fluxo de caixa, que determina ao longo do tempo todas as entradas e saídas, demonstrando a situação atual e histórica da empresa, do projeto, do investimento. Estudo de viabilidade econômica: é uma ferramenta essencial para apoiar as decisões de investimento, de implantação, de execução de um projeto, programa, produto, tecnologia. Permite analisar a viabilidade do projeto/tecnologia e detectar os ajustes necessários ao sucesso do mesmo (a). Avaliação/análise financeira: investiga o retorno sobre os investimentos, considerando os custos e receitas, incluindo impostos e/ou subsídios. Atribui valor aos custos e receitas a preços de mercado. A rigor, estima os impactos que a implementação do projeto/produto/tecnologia exercerá sobre a situação atual da empresa. Avaliação/análise econômica: investiga a rentabilidade do projeto, considerando o verdadeiro valor dos bens e serviços/fatores de produção, e os benefícios do mesmo. A decisão de implantação do projeto sob essa ótica exige a aplicação de critérios econômicos, tendo em vista os objetivos de alocação eficiente dos recursos, de crescimento econômico e de distribuição de renda. Usa preços de mercado e preços- sombra. A avaliação econômica visa demonstrar para a sociedade em quanto a implantação de um projeto aumenta o seu bem-estar. Nesta ótica, há uma preocupação em levantar e mensurar custos e benefícios que envolvem todos os agentes econômicos, consumidores, produtores, governo etc, quando for o caso. Preço: expressão monetária do valor de um bem transacionando no mercado. Preço de mercado; preço corrente ou de equilíbrio: representa o preço de um bem que se forma no mercado, através do mecanismo de mercado e que compatibiliza os interesses antagônicos dos consumidores e dos produtores. Esta compatibilização é conseguida quando a quantidade procurada pelos consumidores é igual à quantidade oferecida pelos produtores. É um conceito econômico e se refere ao preço que determinado bem ou serviço é oferecido ou comprado. Preço sombra: é o preço que vigoraria no mercado se não existissem as imperfeições/distorções no mercado. Quando estas acontecem, os preços de mercado não são preços eficientes e não refletirão os valores dos recursos da economia. Distorções: monopólio; desemprego; impostos; desigualdade na distribuição de renda etc. É o máximo que a gestão está disposta a pagar por uma unidade adicional de um determinado recurso abundante/limitado. Decisão: é a alocação de recursos a uma das alternativas econômicas, possibilitando sua execução. Risco: é a probabilidade de obter resultados insatisfatórios mediante uma decisão. Depreciação: diminuição do valor de um bem (máquina, equipamento, bem de uso pessoal etc) resultante do desgaste pelo uso, pela ação da natureza ou obsolescência normal. A depreciação pode ser real ou contábil. REAL: diminuição efetiva do valor de um bem resultante do desgaste pelo uso etc. CONTÁBIL: diminuição do valor contábil de um bem, resultante do decurso do prazo decorrido desde a sua aquisição até o instante atribuído ao desgaste físico etc. Há que se considerar a vida útil contábil (tabela oficial). O regulamento do IR estabelece que a quota de depreciação será registrada contabilmente como CUSTO OU DESPESA OPERACIONAL. É uma parcela teórica do desgaste dos equipamentos na fabricação de um produto e é apropriada ao custo desse produto como depreciação. Esse valor, embora represente um custo de produção, não se materializa em desembolso (saída de caixa). Os valores correspondentes à depreciação, teoricamente, seriam acumulados em um fundo (Fundo de depreciação). Ao se dar baixa no bem depreciável, o valor deste fundo deve ser suficiente para substituir tal bem. Alguns exemplos: 20% (5 anos de depreciação para veículos), 10% ao ano para equipamentos, máquinas, móveis e utensílios, 4% (25 anos) para edifícios e construções etc. As taxas devem ser transformadas em mensais. Lucro: valor líquido (receitas menos custos) gerado por certa aplicação de capital/recursos em certo período de tempo.
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