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Direito Recuperacional e Falimentar

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Empresa=atividade exercida pelo empresário
Estabelecimento = local onde é exercida a atividade empresária
O processo de Recuperação de Empresas e Falência tem como objetivo preservar a atividade empresária, mesmo que com outro empresário.
Sociedade Empresária: Por ações, Simples e Cooperativa: (s/S) (ltda/s.a)
Competência: Foro (território)– é competente o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial da empresa que tenha sede fora do Brasil. Principal estabelecimento (não será necessariamente a sede) – local onde exerce o maior volume da atividade, normalmente o que tem maior faturamento ou aceito na jurisprudência e doutrinas onde fica a administração da empresa do devedor. Filial no Brasil de empresa que tenha sede no exterior: recuperação e falência somente surtirão efeitos no Brasil, não influenciando demais países envolvidos.
Juízo (matéria)-A lei de organização judiciária do Estado estabelece onde serão julgadas as ações de recuperação e falência.
Pessoas Jurídicas de Direito Privado: (i) Associações (ii) Fundações (iii) Sociedades (iv) Organizações Religiosas (v) partidos políticos (vi) EIRELI – Apenas EIRELI e Sociedades tem fim econômico, visam lucro e podem falir ou pedir recuperação judicial. Quem não visa lucro não pode falir já que não é empresário.
Fiadores e Coobrigados: 
Fidejussória: garantias que vinculam as pessoas – credor conserva direito de cobrar dos coobrigados, mesmo que um dos devedores esteja em recuperação.
Coobrigados: 
Fiador: terceiro que assume a condição de devedor, estabelecido pelo CC.
Avalista: terceiro que assume a condição de devedor, estabelecido pelo Direito Comercial, utilizados em títulos de créditos.
Devedores Solidários – permanecem sendo coobrigados.
Obrigados de Regresso – àqueles que tem direito de regresso.
Caso o coobrigado seja sócio da empresa em recuperação, este sócio deverá pagar. Em contrapartida, o art. 6 suspende as cobranças a sócios solidários, porém, estes dizem respeito apenas aos sócios que respondem de forma ilimitada.
Devedor sujeito à falência e à recuperação: Regra Geral - somente o empresário tem direito a requerer já que é uma proteção dada atividade empresária diretamente ligada à economia. Empresário Individual=PF não separa seus bens dos da empresa sendo apenas equiparado à PJ para fins fiscais. PESSOA FÍSICA, EMPRESÁRIO INDIVIDUAL PODERÁ FALIR – EIRELI – PJ DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL.
Não ficarão suspensos os contratos de locação e arrendamento mercantil sendo que os créditos não se submetem aos efeitos da recuperação, prevalecendo o direito de propriedade e condições contratuais. Na falência, prevalecem os direitos de propriedade relativos ao contrato de locação, arrendamento ou de suas partes.
Sociedades Empresárias que não estão sujeitos à falência/recuperação: 
Empresas públicas ou de economia mista, uma vez que são sociedades de direito privado constituídas por lei e são reguladas por lei especial. 
Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, operadora de plano de assistência à saúde, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização – Exercem atividades reguladas pelo Estado, necessitam de autorização do Governo Federal que age através de entidades e leis especiais. Em casos de crises, a reguladora nomeará um interventor que assumirá o controle da sociedade visando a resolução da crise. Caso não seja possível a sociedade será liquidada extrajudicialmente. SE DURANTE A LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL O INTERVENTOR VERIFICAR INDÍCIOS DE FRAUDE OU CRIME, DEVERÁ SER DECLARADA A FALÊNCIA QUE OCORRERÁ JUDICIALMENTE.
Sociedades Empresariais que fazem liquidação e compensação – Objeto: prestação de serviço de compensação liquidação financeira e não podem fazer recuperação ou pedir falência – Aplicam-se leis especiais destinadas às instituições financeiras.
Processo de Recuperação de Empresas: Jurisprudência admite que grupos econômicos peçam recuperação. Processo judicial utilizado pelo empresário que está passando por uma crise, de forma que o devedor tente evitar a falência tendo caráter PREVENTIVO e devendo ser requerida pelo DEVEDOR. Incluem-se os créditos trabalhistas e conta-se com a anuência dos credores tendo prazo legal de 1 ano para quitação dos débitos trabalhistas. Procedimento Comum: recuperação judicial objetiva a superação da crise financeira para manutenção da fonte produtora. Não há réus no Processo de Recuperação Judicial.
Concurso de Preferência: União, Estados, DF, Territórios e pró rata, Municípios e pró rata. 
Poderão requerer recuperação judicial: devedor que no momento do pedido exerça atividade a mais de 2 anos, cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante em nome próprio ou sócio remanescente em nome próprio requer a recuperação judicial da sociedade.
O sócio minoritário poderá requerer e o juiz convocará os demais sócios para contestar a ao juiz caberá decidir se cabe ou não a recuperação.
Na sociedade limitada (sócio apenas vende as cotas com anuência de todos os sócios), se o sócio remanescente não aceitar o herdeiro do sócio morto como seu sócio, deverá comprar as cotas deste.
Regra Geral Apresentação: O devedor deverá apresentar no momento do pedido de recuperação lista contendo: nome do credor, classificação do credor, valor do crédito atualizado de acordo com as condições originalmente contratadas.
Créditos Sujeitos: estão sujeitos à recuperação todos os créditos existentes na data do pedido (protocolo da ação), ainda que não estejam vencidos. A partir deste dia, os créditos existentes não serão pagos de imediato e somente serão pagos após a resolução da recuperação. Assim, os devedores poderão propor ação individual, porém ficarão suspensas até a apresentação e votação da recuperação judicial. Nas compras parceladas com parcelas não vencidas, o contrato entrará na recuperação. Na prestação de serviços, entrará na Recuperação apenas os serviços já prestados. A existência se verifica na data da constituição da obrigação, penhora, hipoteca, anticrese.
Exceções: Créditos sujeitos que não se sujeitaram à suspensão.
Créditos não Sujeitos: Créditos contraídos após o pedido de recuperação não terão pagamento suspenso e podem ser exigidos normalmente. Devem ser pagos sob pena de decretação de falência. Não estão sujeitos os créditos tributários,deveria haver uma forma especial mas tal lei não existe. Não estão sujeitas as dívidas de adiantamento à contrato de câmbio, 4 Contratos onde o credor tem direito e propriedade sobre os bens negociáveis objeto do contrato: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA DE MÓVEL OU IMÓVEL o bem se torna propriedade resolúvel, caso não seja feito o pagamento, o bem será apreendido *credor poderá cobrar do devedor. ARRENDAMENTO MERCANTIL – leasing – o interessado paga o aluguel para instituição podendo ao final comprá-lo com o pagamento do VRG ou devolvê-lo. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COM CLÁUSULA DE IRRETRATABILIDADE E IRREVOGABILIDADE – dono da empresa é o vendedor. COMPRA E VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO (propriedade) – Prevista no CC em que somente pode ser objeto bem móvel, assim, transfere-se a posse mas não a propriedade. Bem de Capital: O credor não pode retirar o bem que for de capital essencial ao exercício da atividade empresaria do devedor que solicitou a recuperação no prazo de 180 dias.
Penhor de Créditos x Cessão Fiduciária de Créditos: Credores titulares de direitos reais de garantia (penhor – dada garantia de crédito, hipoteca e anticrese) estão sujeitos à recuperação judicial. Se o credor não concordar com a substituição ou renovação da garantia, o valor ficará retido em conta por 180 dias (trava bancária).
Obrigações não exigíveis: Obrigações que o devedor não é obrigado a cumprir, nem dentro da recuperação, nem fora desta 1- a título gratuito (menos com relação ao consumidor); 2- as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação ou falência, salvo custas decorrentes de litígiocom o devedor – gastos do credor com advogados, custas para habilitação e outros para participação nestes processos não serão ressarcidos. O devedor pagará o valor do título + juros + correção monetária. 
Fases:
Deliberativa – Aprovação do Plano de Recuperação Judicial – o devedor apresentará o plano (propostas) e os credores decidirão se aceitarão ou recusarão a proposta feita. Havendo rejeição, o juiz decretará a falência da empresa. Havendo aprovação, o juiz concederá a recuperação judicial.
Executiva – Compreende o cumprimento do plano de Recuperação Judicial – esta fase tem prazo de 2 anos de duração, momento em que o magistrado acompanhará e supervisionará a recuperação. Após este prazo, se o empresário estiver cumprindo o plano, proferirá a sentença de encerramento da decisão. Se descumprido após o encerramento, o credor poderá requerer a falência ou executar o título nos moldes do plano recuperacional.
Caso o empresário não cumpra o plano, será decretada a falência. 
Decisão que defere o processamento > Administrador Judicial > Suspensão das Ações e Execuções > Habilitação de Créditos > Assembléias.
Administrador Judicial – Na Recuperação Judicial: (i) fiscalizar as atividades do devedor e cumprimento do plano; (ii) requerer falência em caso de descumprimento do plano; (iii) apresentar ao juiz relatório mensal das atividades do devedor; (iv) apresentar relatório sobre execução do plano – relatório circunstanciado apresentado 15 dias após a sentença de encerramento.
Falência: Atividade é encerrada como um todo. O pedido poderá ocorrer pelo Devedor (auto falência), pelos credores ou pelo empresário que não conseguir sucesso na recuperação (convolação da recuperação judicial em falência). Quando a falência é decretada, as atividades se encerram e apenas podem voltar a ser exercidas se houver a extinção das obrigações. Quando há a falência, o oficial de justiça tranca o local e as chaves são entregues ao sindico, administrador da Massa Falida. O administrador judicial apenas consegue vender o patrimônio falido se vender a empresa como um todo sendo que quem a compra “fechada” não se responsabiliza por nada, podendo inclusive contratar os mesmos funcionários sem se onerar com as dívidas trabalhistas. Quando a falência for decretada - execução concursal – arrecadação e classificação dos créditos – o juiz arrecadará o patrimônio do falecido e os créditos irão para o mesmo processo sendo que a lei traz a ordem dos pagamentos de acordo com a importância dos créditos (trabalhista, garantia fiscal, crédito fiscal)
Processo de Falência: É um meio judicial que busca a liquidação de uma atividade empresarial que não tem meios de subsistência. Após a declaração de falência, os bens serão vendidos para solvência das dívidas. É judicial pelo PRINCÍPIO PAR CONDITIO CREDITORUM (tratamento paritário entre credores) já que os credores são classificados por lei de acordo com a importância de crédito. Trata-se de uma execução concursal. O Estado trouxe para si tal responsabilidade, visando a proteção dos credores. Objetivo: Encerrar – liquidar – pagar. 
Procedimento Judicial: pedido apresentado em juízo somente pelo DEVEDOR, não podendo ser feito por mais ninguém;
Procedimento Extrajudicial: homologação de um acordo extrajudicial. - O devedor pode convocar todos os credores com garantias reais para negociar. Se a proposta for aceita por, no mínimo 60%, o termo do acordo pode ser homologado em juízo, sendo que neste caso todos são obrigados a aceitar o acordo.
Defesa da Falência: Não será decretada a falência 
Se o requerido provar a cessação das atividades empresariais mais de 2 anos antes do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, que não prevalecerá se houverem provas de exercício posterior ao ato registrado. Se o empresário, após fazer o Distrato Social (encerramento da sociedade empresária) fizer algum ato em nome da empresa encerrada, poderá ser decretada a falência.
Após liquidado e partilhado o ativo nem do espólio após 1 ano da morte do devedor. Quando uma sociedade encerra suas atividades, deve-se fazer uma liquidação. Vende-se tudo e o restante é partilhado entre os sócios sendo que desta forma não se pode solicitar a falência de uma empresa já liquidada.
No espólio do empresário individual, a falência do espólio deve ser solicitada após 1 ano da morte do devedor. Caso não seja, as dívidas do de cujos serão resolvidas no inventário.
Administrador Judicial – profissional idôneo de qualquer profissão (preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas, contador ou PJ especializada indicando PF que irá atuar de fato como administrador e somente poderá ser substituída mediante autorização judicial) deve manifestar-se em 48h
Impedidos: (i) quem nos últimos 5 anos foi destituído do cargo de adm. judicial, deixou de prestar contas dentro dos prazos legais ou teve a prestação de contas desaprovada, (ii) relação de parentesco ou afinidade até 3º grau com o devedor, seus administradores, controladores, representantes legais ou deles for amigo, inimigo ou dependente.
Se o impedido for nomeado, qualquer credor ou MP poderá requerer ao juiz a substituição do administrador judicial.
Adm. fiscaliza o devedor e é fiscalizado pelo Juiz. 
(i) enviar correspondências aos credores comunicando a data do pedido de recuperação ou da decretação de falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito constando nome e endereço do administrador e horário para receber os credores;
	(ii) fornecer todas as informações solicitadas pelos credores interessados;
(iii) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos;
	(iv) exigir dos credores, do devedor e administradores informações relevantes;
	(v) elaborar relação de credores, consolidar o quadro de credores.
	
Remuneração: O juiz fixará observando a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho do trabalho, tendo como teto máximo 5% do valor devido aos credores ou valor venda dos bens da falência.
Substituição/Destituição: Substituição – não aceitar o cargo, for impedido com devolução proporcional e se renunciar desmotivadamente, perde o direito à remuneração proporcional. Destituição – desobediência à lei ou deveres, omissão e negligência ou prática de ato lesivo às atividades do devedor ou a terceiros – PENAS – impedido por 5 anos e não caberá remuneração, aquele que não prestar contas ou tiver contas desaprovadas sofrerá a mesma sanção dos destituídos.
Todos os títulos empresariais prescrevem em 03 anos. 
Suspensão: volta a contar o prazo de onde parou
Prescrição: A decisão que defere o processamento da recuperação suspende o prazo da cobrança de um título. O prazo prescricional volta a correr quando o juiz encerrar o prazo prescricional.
Ações Execuções onde o Devedor é Réu: A decisão que defere o processamento da recuperação suspende o curso das ações contra o devedor.
O PRAZO DE SUSPENSÃO É DE 180 DIAS, CONTADOS DO DEFERIMENTO DO PROCESSAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. SE O PLANO NÃO FOR APROVADO NESTE PRAZO O DIREITO DOS CREDORES SERÁ REESTABELECIDO. SE A DEMORA NA APROVAÇÃO OCORRER SEM CULPA DO DEVEDOR, O PRAZO PODERÁ SER PRORROGADO.
Exceções: Não suspendem: (i) ações de crédito não sujeitos (arrendamento, ACC e crédito fiscal), (ii) ação sobre quantia líquida na qual não se sabe se será condenado ou não; (iii) reclamações trabalhistas – o valor do crédito ainda não foi apurado.
AS EXECUÇÕES TRABALHISTAS SÃO SUSPENSAS POIS O CRÉDITO É LÍQUIDO E CERTO E HÁ POSSIBILIDADE DE CONSTRIÇÃO JUDICIAL SOBRE OS BENS DO DEVEDOR.
Verificação e Habilitação de Créditos: publicado no edital, o credor tem 15 dias para habilitar seu crédito. Depois de todas as impugnações será feito documento que relaciona os credores, denominado QUADRO GERAL DE CREDORES.
Verificação: A verificação dos créditosserá verificada pelo administrador judicial com base nos livros contábeis e documentos necessários, podendo contar com profissionais especializados em 45 dias, indicando o local, horário e prazo comum em que as pessoas indicadas terão acesso aos documentos que fundaram a elaboração da relação dos credores.
Habilitação/Divergência: A partir da publicação, o credor terá 15 dias para apresentar habilitação ou divergência ao administrador judicial. A Habilitação é o pedido de inclusão do crédito no quadro geral de credores. O credor poderá fazê-lo até o encerramento da recuperação. A Divergência é o pedido de retificação da relação dos credores. 
Petição deverá conter: (i) nome, endereço do credor e endereço em que receberá comunicação dos atos do processo; (ii) valor do crédito atualizado até a decretação da falência ou recuperação, origem e classificação; (iii) documentos comprobatórios do crédito e demais provas a serem produzidas; (iv) indicação de garantia prestada pelo devedor e instrumento; (v) especificação do objeto da garantia que estiver na posse do credor.
	Habilitação Retardatária: Sugue o mesmo procedimento da habilitação tempestiva mas tem conseqüências:
Conseqüências: (i) Perda de voto nas assembléias gerais dos credores (credores trabalhistas não perdem este direito); (ii) rateios eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas.
Procedimento: Se antes da homologação do quadro geral de credores, serão recebidas como impugnação e processadas – HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA DE CRÉDITOS.
Se após a homologação do quadro geral de credores, poderão requerer da falência ou recuperação a retificação do quadro para inclusão no quadro geral – HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA – AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DO QUADRO GERAL DE CREDORES.
Impugnação: Cabe no prazo de 10 dias da publicação do edital após a verificação do administrador judicial e deve ser dirigida ao juiz. Da decisão de impugnação caberá Agravo que recebido, o relator poderá conceder efeito suspensivo à decisão que reconhece o crédito e determinar a inscrição ou modificação do seu valor ou classificação no quadro geral de credores, para fins de exercício de voto em assembléia geral de credores. Os impugnados serão inclusos ou excluídos apenas após a decisão do magistrado.
Legitimidade/Prazo: No prazo de 10 dias contados da publicação, o Comitê, qualquer credor, o devedor, seus sócios ou o MP podem apresentar impugnação contra a relação de credores apontando a ausência de crédito ou manifestando-se contra a legitimidade, importância ou classificação de um crédito relacionado. PODERÁ IMPUGNAR QUALQUER CREDOR, O COMITÊ DE CREDORES, O DEVEDOR, OS SÓCIOS DO DEVEDOR E O MINISTÉRIO PÚBLICO.
Procedimento: Será autuada em separado e cada um será um incidente autônomo. Mais de 1 impugnação do mesmo credor será autuada em conjunto. Após autuação o credor será intimado para contestação em 5 dias. Após os 5 dias, o devedor será intimado e o comitê no prazo para se manifestarem (prazo comum). Após, o administrador judicial será intimado para emitir parecer em 5 dias.
Quadro Real de Credores: Se não houver impugnação da lista apresentada pelo administrador, o juiz homologará como QUADRO GERAL. Neste caso não será necessária a publicação visto que a lista do administrador foi para o diário oficial. 
Poderá sofrer alterações: habilitação retardatária; ação rescisória de créditos – Crédito não deveria estar na recuperação.

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