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Aula completa fisiologia cardiovascular

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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Funções
Transporte e 
distribuição de 
nutrientes
Regulação da
pressão 
sanguínea 
arterial
Transporte de
hormônios
Regulação da
Temperatura
corpórea
Transporte de 
resíduos 
metabólicos
Transporte de 
células de 
defesa 
imunológica
SANGUE: meio que transporta as substâncias no 
organismo.
VASOS: via de condução do sangue pelo organismo.
CORAÇÃO: órgão que impulsiona o sangue através 
dos vasos.
CORAÇÃO
Bomba esquerda
Bomba direita
Sangue venoso
Circuito cardiovascular
 Circuito fechado
 Em série: O sangue é bombeado sequencialmente
 Circulação dupla
Coração
esquerdo
Circulação
sistêmica
Coração
direito
Circulação
pulmonar
Artéria Aorta
Veia CavaArtérias 
pulmonares
Veias 
pulmonares
Débito cardíaco: taxa na qual o sangue é bombeado dos ventrículos por unidade de 
tempo
Retorno Venoso: taxa na qual o sangue retorna aos átrios a partir das veias.
A distribuição do DC entre os sistemas é fixo? 
Variação do fluxo sanguíneo- 3 mecanismos:
1) Débito cardíaco aumenta ou diminui, distribuição percentual mantem-se 
constante.
2) Débito cardíaco constante, o fluxo de sangue é redistribuído
por alteração seletiva da resistência das arteríolas. Distribuição percentual é 
alterada.
3)Combinação de ambas alternativas.
HEMODINÂMICA
(Hemo= sangue; Dinâmica= movimento)
O termo hemodinâmica designa os princípios que
governam o fluxo sanguíneo no sistema cardiovascular.
 Fluxo
 Pressão
 Resistência
Vasos sanguíneos
Rede de tubos que transportam o sangue em direção aos tecidos do corpo e de
volta ao coração.
 Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do
coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atigirem os
capilares.
 Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos
tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o
coração.
Artérias: coração → tecidos Veias: Tecidos→ coração
Esquema do leito vascular: Direção do fluxo de sangue
pelo leito vascular
• Artérias: aorta (maior), artérias de tamanho médio e 
pequeno são ramos da aorta.
Função: entregar sangue oxigenado aos tecidos.
1. Parede espessa com tecido elástico desenvolvido,
Músculo liso e tecido conjuntivo.
2. Sujeitas a alta pressão (maior pressão na vasculatura)
Características dos vasos sanguíneos
Artérias
• Arteríolas: menores ramos das artérias.
Características dos vasos sanguíneos
Arteríolas
•Parede têm músculo liso bem desenvolvido
•Local de maior resistência ao fluxo sanguíneo: músculo liso na parede é
tonicamente ativo (sempre contraído).
•Resistência pode variar por alterações na atividade simpática,
por catecolaminas circulantes ou por outras substâncias vasoativas
(controle do fluxo sanguíneo).
• Capilares: estruturas de paredes finas- única camada de células 
endoteliais.
• Diâmetro médio:7-10μm
Características dos vasos sanguíneos
Capilares
Troca de nutrientes, gases, solutos e água.
Nem todos os capilares são perfundidos com sangue a todo instante.
Perfusão é seletiva dependendo das necessidades metabólicas do tecido.
Esfíncteres pré-capilares,
faixa de músculo liso
Grau de constrição ou 
dilatação das arteríolas.
• Vênulas (pequenas veias) apresentam paredes finas.
• Veias: compostas por camada celular endotelial, tecido elástico (menor 
quantidade que as artérias), músculo liso e tecido conjuntivo.
• Volume de sangue contido nas veias- volume sob baixa pressão.
• Em repouso o sistema venoso contém normalmente cerca de 65% do volume 
sanguíneo total (ponto de controle) → (reservatórios de sangue)
Características dos vasos sanguíneos
Veias e vênulas
Tecido elástico (menor quantidade), músculo liso e tecido conjuntivo.
↑ distenbilidade SNA simpático: contração
PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA
 Fluxo: Quantidade de sangue que passa por determinado
ponto da circulação, em dado período de tempo (mL/min).
O fluxo ao longo de um vaso é determinado por:
 Gradiente de pressão: Diferença de pressão entre as
duas extremidades do vaso.
 Resistência ao fluxo sanguíneo: impedimento ao fluxo
sanguíneo pelo vaso (atrito).
Q = ΔP 
R 
Fluxo
(mL/min)
Gradiente de pressão
(mmHg)
Resistência
(mmHg/mL/min)
Quanto maior for a diferença de pressão entre as 
extremidades dos vasos, maior o fluxo.
O líquido flui somente se exister um gradiente 
de pressão positivo.
Sem gradiente de pressão não há 
fluxo
Se a diferença de pressão entre as extremidades dos 
vasos for nula, o sangue NÃO flui.
O fluxo depende do ΔP, e não da P 
aboluta
Vasos com pressões absolutas diferentes podem apresentar o mesmo fluxo!!!
Q= ∆P/R
P1= 100 mmHg P2= 100 mmHg
? 
Fluxo 
sanguíneo
P1= 60 mmHg P2= 20 mmHg
P1= 120 mmHg P2= 80 mmHg
A
B
C
Por que o sangue flui pelo sistema cardiovascular?
 ∆ Pressão
PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA
Aorta → Artérias → Arteríolas → Capilares → Vênulas → Veias → Veias Cavas
RESISTÊNCIA
 Resistência é a tendência do sistema circulatório de se
opor ao fluxo sanguíneo.
Equação de Poiseuille.
8ηL
πr4
R=
Comprimento
Viscosidade
Raio
Resistência
A resistência aumenta, proporcionalmente, com aumento do comprimento 
do tubo (L), e da viscosidade sanguínea (η) e decai com o aumento do raio 
(quarta potencial do raio).
Equação de Poiseuille
R= 8l
πr4
resistência
viscosidade
comprimento
raio
-Quando hematócrito (% do sangue constituído por células) aumenta-
resistência?
-Anemia: hematócrito diminuído.
-Quando o raio de um vaso sanguíneo diminui (por exemplo a oclusão 
parcial de uma artéria- resistência?
Em condições fisiológicas:
 O comprimento dos vasos
 A viscosidade do sangue 
Constante
Se o raio do vaso sanguíneo dobra, a resistência diminui
16 vezes e o fluxo aumenta proporcionalmente!!!!
8ηL
πr4
R= Variação do raio do vaso 
altera a resistência
R = 1
r4
Q= ∆P/R
Vasoconstrição: aumento da resistência.
Vasodilatação: diminui a resistência.
Resistência
Fluxo 
sanguíneo
-
O principal mecanismo para alterar o fluxo de sangue no sistema
cardiovascular é alterando a resistência das arteríolas
COMPLACÊNCIA
 Complacência ou Capacitância descreve o volume de sangue que o 
vaso pode conter sob determinada pressão.
C = 
Aumento 
do volume
Aumento 
de pressão
Volume
(mL)
Pressão
(mmHg)
Complacência
(mL/mmHg)
 Complacência é igual a distensibilidade multiplicada pelo volume.
Qual complacência é maior? Veias ou artérias
A complacência de uma veia é cerca de 24 vezes maior
que de uma artéria! 
8 x mais distensível
Volume 3 x maior
Quanto maior for a complacência do vaso maior será o volume 
que poderá conter sob determinada pressão.
Mais duras,
Menos distensíveis,
Menos complacentes
Sob uma determinada pressão, as veias são capazes de conter um 
volume muito maior que as artérias.
Pressões no sistema cardiovascular
circulação sistêmica e pulmonar
Queda de 
pressão
À medida que o sangue flui, através da circulação
sistêmica, sua pressão média cai progressivamente.
Pressão arterial
média na aorta:
100 mmHg
À medida que o sangue flui, através da circulação
sistêmica, sua pressão média cai progressivamente.
Pressão arterial
média na aorta:
100 mmHg
Pressão arterial
média começa a diminuir
Grande queda na 
pressão arterial média.
Capilares: baixa pressão é importante
para impedir que o plasma vaze 
através dos poros capilares
Veias e vênulas: pressão cai ainda
mais devido à complacência das veias 
ser muito alta.
A pressão diminui porque é perdida energia como consequência 
da resistência ao fluxo oferecida pelosvasos e o atrito entre as 
células sanguíneas.
Pressão púlsatil: reflete a atividade
púlsatil do coração.
Amortecimento dos 
pulsos de pressão
Pulsações da pressão arterialpressão sistólica: medida após
contração ventricular.
pressão diastólica: medida durante 
O relaxamento ventricular
Pressão de pulso: diferença 
entre as pressões sistólica e 
diastólica. PP= 40mmHg
Eletrofisiologia cardíaca
Eletrofisiologia cardíaca
Inclui todos os processos envolvidos na atividade elétrica do coração.
 Potenciais de ação cardíacos.
 Condução dos potenciais de ação (sequência específica e cronometrada).
A atividade mecânica do coração depende da 
sua atividade elétrica. 
AUTOMATISMO
O coração é um órgão auto-excitável pois não precisa 
de qualquer estímulo externo (nervoso ou outro) para 
se estimular eletricamente.
Os potenciais de ação são gerados espontaneamente em 
células especializadas (células de marcapasso).
Tipos celulares do coração
 Células contráteis: maioria das células atriais e 
ventriculares
Potencial de ação → promove contração e geração de força ou pressão
 Células condutoras (1% do total de células): Nodo
Sinoatrial e sistema condutor
Geram espontaneamente e propagam rapidamente o potencial de 
ação para as células contratéis
As células contráteis funcionam como um 
Síncicio
Estas células estão interligadas de tal modo que,
quando uma delas é excitada, o potencial de ação se
propaga para todas as demais, passando de célula a
célula (Contração simultânea de todas as células).
do latim: syncytium
Significado: em conjunto
Síncicio atrial
Síncicio ventricular
Junções comunicantes
Difusão de íons de uma
célula para outra
Os potenciais de ação das células cardíacas são gerados no 
nodo Sinoatrial (SA) de onde são conduzidos por um sistema
de condução para todo o miocárdio em uma sequência
específica e cronometrada
Os átrios devem ser ativados e contrair
antes que os ventrículos
Nodo SA
Tecido fibroso: 
isolamente elétrico
Nodo SA
Propagação
Nodo AV
Velocidade de condução
mais lenta, assegura que 
os ventrículos se encham
de sangue
Sistema condutor
especializado
(condução é extremamente 
rápida). O potencial de ação
é distrbuído aos ventrículos
Eficiência na condução
Condução lenta
A velocidade de condução não é a mesma em todo sistema de condução
Ritmo sinusal normal
Quando o padrão e momento da ativação elétrica do 
coração são normais.
1) O potencial de ação tem que se originar no nodo SA.
2) Os impulsos nodais SA devem ocorrer regularmente na frequência de 60 
a 100 impulsos por minuto.
3) A ativação do miocárdio deve ocorrer na sequência correta e com o 
momento e atrasos corretos.
E se o nodo SA não funcionar ou se não ocorrer a 
condução elétrica dos átrios para os ventrículos?
Marcapassos latentes
Os marcapassos latentes são capazes de gerar 
espontaneamente PA, porém têm sua atividade suprimida. 
 Nodo AV, Feixe de His e Fibras de Purkinje
O marcapasso com a velocidade mais rápida de despolarização, 
controla a frequência cardíaca
Localização Frequência intrínseca de 
disparo (impulsos/min)
Nodo SA 70-80
Nodo AV 40-60
Feixe de His 40
Fibras de Purkinje 15-20
Potencial de Ação nas células 
cardíacas
Potencial de ação
Sucessão de eventos fisiológicos que ocorrem
através da membrana
Alterações na permeabilidade da membrana, permitindo a 
passagem de íons para dentro ou para fora da célula
Despolarização Repolarização
Potencial de membrana
menos negativo
Movimento efetivo de 
cargas positivas para
dentro da célula
Potencial de membrana
mais negativo
Movimento efetivo de 
cargas positivas para
fora da célula
Potencial de Ação nas células contráteis
 Longa duração
Átrios: 150 ms
Ventrículos: 250 ms
Nervo ou Músculo esquelético: 1 a 2 ms
Períodos refratários longos
 Potencial de membrana estável de repouso
Células marcapasso: Potencial de membrana instável
 Platô
Período sustentado de despolarização (longa duração do PA).
Potencial de membrana estável
de repouso
200 ms
Fase 0:
Despolarização rápida
Fase 1:
Repolarização inicial
Fase 2:
Plâto
Fase 3:
Repolarização
Despolarização rápida
Repolarização inicial
Platô
Repolarização
Potencial de repouso
Potencial de ação 
Nodo SA
Marcapasso do coração
•exibe automaticidade
•potencial de repouso instável
•não apresenta platô
Potencial de ação 
Nodo SA
Fase 0
Curso ascendente
ICa
Fase 1-repolarização
inicial
Ausente Fase 2-platô
Ausente
Fase 3
Repolarização
IK
Fase 4
Despolarização espontânea
If
Velocidade de despolarização
da fase 4 regula a frequência cardíaca.
O coração pode gerar espontâneamente seus PA, mas a frequência com 
que esses PA são gerados podem ser modulada
Efeitos do sistema nervoso autônomo sobre a frequência cardíaca são
chamados de efeitos cronotrópicos
Sistema nervoso autonômo
Os efeitos do sistema nervoso autônomo sobre a frequência
cardíaca baseiam-se nas variações da velocidade de despolarização
da fase 4.
Efeitos autônomos sobre a frequência cardíaca
Nodo SA
Estimulação simpática
Estimulação parassimpática
Efeito cronotrópico positivo: 
Aumenta a velocidade de despolarização da
fase 4 (↑ FC)
Efeito cronotrópico negativo: 
Reduz a velocidade de despolarização da
fase 4 (↓ FC)
Alteram a velocidade
de despolarização na
fase 4
Aumenta a velocidade de despolarização da fase 4
Aumento da If 
Atinge o limiar mais rápido
Dispara mais PA por tempo
↑ Frequência cardíaca
Efeito cronotrópico positivo
Nodo SA Estimulação simpática
Reduz a velocidade de despolarização da fase 4
Redução da If 
Mais tempo para atingir o potencial limiar
Menos disparos do PA por tempo
↓ Frequência cardíaca
Efeito cronotrópico negativo
Nodo SA
Estimulação parassimpática
Efeitos autônomos sobre a velocidade de 
Condução do PA no Nodo AV
Efeitos do sistema nervoso autônomo sobre a velocidade de condução
são chamados efeitos dromotrópicos.
Nodo AV
Alteram a velocidade na
qual o potencial de ação é
conduzido do átrio para o 
ventrículo.
Sistema nervoso simpático:
↑ velocidade de condução.
Sistema nervoso parassimpático:
↓ velocidade de condução.
Eletrocardiograma
 Registro de pequenas diferenças de potencial, na superfície do 
corpo.
 Refletem a atividade elétrica do coração (sequência de despolarização
e repolarização).
Configuração EKG/ECG
Despolarização
dos átrios
PR-Tempo decorrido do
início da despolarização dos átrios
ao início da despolarização dos 
ventrículos. Correlaciona também com a 
condução através do nodo AV.
Complexo QRS: despolarização dos
ventrículos
Repolarização
dos ventrículos
Intervalo QT: tempo decorrido
entre o início da despolarização
ventricular e o final da repolarização
ventricular
Despolarização dos 
átrios
Despolarização dos 
Ventrículos
Repolarização dos 
Ventrículos
Repolarização atrial é encoberta pelo complexo QRS
E a repolarização atrial?
R R R R
R R R R R R R
R R R
A frequência cardíaca é medida pelo número de ondas P por minuto
Ritmo normal
Taquicardia
Bradicardia
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO
Acoplamento excitação-contração
Atividade elétrica → Atividade Mecânica
+40 mV
-80 mV Potencial de ação
Canais de cálcio tipo L Contração
A grandeza da força de contração desenvolvida pelo miócito
cardíaco é proporcional à concentração intracelular de Ca2+ 
intracelular.
Potencial de ação
Canais de cálcio tipo L+40 mV
-80 mV
Concentração de cálcio intracelular
Quantidade de cálcio liberadado RS
Corrente de influxo de 
Ca2+
Armazenamento de Ca2+ 
no RS
A grandeza da força de contração desenvolvida pelo miócito
cardíaco é proporcional à concentração intracelular de Ca2+ 
intracelular.
Contratilidade ou Inotropismo
Capacidade das células miocárdias
desenvolverem força em um dado comprimento da
célula muscular.
Aumentam a força de contração. Diminuem a força de contração.
Agentes Inotrópicos positivo Agentes Inotrópicos negativo
Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático? ?
Efeito do sistema nervoso autônomo sobre
a contratilidade
Efeito inotrópico positivo
Sistema nervoso simpático
↑ Força de contração
↑ corrente de influxo de cálcio
↑ Liberação de cálcio do RS
↑ recaptação de cálcio
↑ cálcio armazenado
Efeito do sistema nervoso autônomo sobre
a contratilidade
Efeito inotrópico negativo
Sistema nervoso Parassimpático
↓ Força de contração
↓ corrente de influxo de cálcio
↓ Liberação de cálcio do RS
Somente nos átrios!!! Porque?
Inervação do Sistema Nervoso Autônomo no coração
Volume sistólico, fração de ejeção e débito 
cardíaco.
PARÂMETROS DA FUNÇÃO 
VENTRICULAR
Volume sistólico
(Débito sistólico)
Volume de sangue ejetado em uma contração.
Volume sistólico= volume diastólico final – volume sistólico final
Volume ejetado em
1 batimento (ml)
Volume no ventrículo
antes da ejeção (ml)
Volume restante no 
ventrículo
após a ejeção (ml)
Fração de ejeção
Descreve a eficácia dos ventrículos em ejetar o sangue.
Fração de ejeção= volume sistólico
volume diastólico final
Volume ejetado em
1 batimento (ml)
Volume no ventrículo 
antes da ejeção (ml)
A fração de ejeção é um indicador de contratilidade.
Fração de ejeção é aproximadamente 0,55 ou 55%.
Débito cardíaco
Volume total de sangue ejetado por unidade de 
tempo (mL/min ou L/min).
O Débito Cardíaco depende:
 Volume sistólico: volume de sangue ejetado em um único batimento 
cardíaco.
 Número de batimentos cardíacos por minuto (Frequência cardíaca)
Débito cardíaco
Débito cardíaco= Volume sistólico x frequência cardíaca
Volume ejetado por
minuto (ml/min)
Volume ejetado em
um batimento (ml)
Batimentos/minuto
Paramêtros da função ventricular
Volume sistólico= volume diastólico final- volume sistólico final
Fração de ejeção = volume sistólico
Volume diastólico final
Débito cardíaco= volume sistólico x Frequência cardíaca
Volume diastólico final= 140 mL
Volume sistólico final= 70 mL
Frequência cardíaca= 75 batimentos/min
Volume sistólico= ?
Débito cardíaco= ?
Fração de ejeção=?
LEI DE FRANK-STARLING
RELAÇÃO COMPRIMENTO-TENSÃO
Capacidade intrínseca do coração em se adaptar aos 
volumes variavéis de sangue que retornam ao coração.
Permite que o coração possa aumentar o débito 
cardíaco caso haja um aumento do retorno venoso. 
Volume de sangue que o coração ejeta na sístole
é igual ao volume que ele recebe pelo retorno
venoso.
Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o 
sangue que chega a ele, sem permitir o represamento
excessivo de sangue nas veias.
Quando retorno venoso ↑
↑ volume diastólico final
↑ volume sistólico
RV
VS
↑ Volume sistólico para um 
determinado volume diastólico
final.
↑ fração de ejeção
Comprimento-tensão
Tensão máxima que pode ser desenvolvida por uma célula 
cardíaca depende do seu comprimento em repouso.
Quanto MAIOR a distensão do músculo, MAIOR será a Tensão desenvolvida!!!
Comprimento curto do sarcômero Comprimento longo do sarcômero
O estiramento do músculo cardíaco promove uma uma melhor interação das 
moléculas de miosina com a actina.
CICLO CARDÍACO
SÍSTOLE DÍASTOLE
Contração 
Isovolumétrica
Ejeção
Relaxamento 
Isovolumétrico
Enchimento
A função do ventrículo esquerdo ao longo do ciclo cardíaco.
Alça de volume-pressão
•Função do ventrículo esquerdo- mecânica de bombeamento
•Descreve um ciclo completo da função ventricular
1→2: Contração isovolumétrica
Pressão ventricular aumenta
Valva mitral e aórtica fechadas
2→3: Ejeção
Pressão ventricular ultrapassa a pressão na aorta 
Valva aórtica abre
Sangue é ejetado
3→4: Relaxamento isovolumétrico
Pressão ventricular diminui
Valva aórtica e mitral fechadas
4→1: Enchimento ventricular
Pressão ventricular menor que a atrial
Valva mitral se abre
Sangue entra no ventrículo
Contração Isovolumétrica
Ejeção
Relaxamento Isovolumétrico
Enchimento
EVENTO
PRESSÃO 
VENTRICULAR
VOLUME 
VENTRICULAR
VALVA MITRAL VALVA AÓRTICA
Aumenta
Máxima
Diminui
Mínima
Constante Fechada Fechada
Diminui Fechada Aberta
Constante Fechada Fechada
Aumenta Aberta Fechada
Contração 
isovolumétrica
Relaxamento 
isovolumétrico
Ejeção
Enchimento
Regulação da Pressão Arterial
O QUE É PRESSÃO ARTERIAL?
Pressão exercida pelo sangue sobre os vasos
sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos
cardíacos.
Importância da Pressão Arterial
Manter uma perfusão
adequada de oxigênio e 
nutrientes nos
diferentes territórios da
circulação
Fluxo sanguíneo, para os tecidos, é impulsionado pela
diferença de 
pressão entre as circulações arterial e venosa.
A pressão arterial média (Pa) é a força motriz para o fluxo sanguíneo.
Deve ser mantida em nível elevado e constante: 100 mmHg
Mecanismo que mantêm a Pa constante
Artérias
Pa= Débito cardíaco X RPT
Pressão Arterial 
Média
(mm Hg)
ml/ min Resistência Periférica
Total
mm Hg/ ml/ min
Pressão Arterial 
Média
Débito Cardíaco Resistência Periférica
Total
Ventrículo esquerdo Arteríolas
Artérias
 PA (hipotensão)
 Fluxo sanguíneo e 
 Suprimento de O2
para o cérebro
Desmaio
 PA (hipertensão)
Ruptura vascular
(encéfalo)
Hemorragia 
cerebral
Perda de função 
neurológica (AVC)
Sobrecarga de 
trabalho cardíaco
Insuficiência
cardíaca
Ruptura vascular
(renal)
Hemorragia 
renal
Insuficiência 
renal
Importância da regulação da PA
Regulação da Pressão Arterial
Mecanismos a Curto Prazo
Controle Neural
Mecanismos a Longo Prazo
Controle Humoral
Reflexo Barorreceptores Sistema Renina-Angiotensina-
Aldosterona
Reflexo Barorreceptor
Sensores de pressão (barorreceptores): localizados nas paredes do seio carotídeo
e do arco aórtico e transmitem informações sobre a pressão sanguínea aos
centros vasomotores cardiovasculares.
Reflexos neuromediados rápidos que tentam manter a Pa constante
Variações dos efeitos do Sistema Nervoso Simpático e 
Parassimpático
Importante no controle da Pa momento a momento.
BARORRECEPTORES
Mecanorreceptores: sensivéis ao estiramento.
↑ PA: maior estiramento dos barorreceptores- maior
frequência de disparos do potencial de ação nos nervos
aferentes.
↓ PA: menor estiramento dos barorreceptores- menor
frequência de disparo do potencial de ação nos nervos
aferentes.
↑ Pa
↑ velocidade de
disparo do nervo
glossofaríngeo
↑ velocidade de
disparo do nervo
vago
Respostas coordenadas
para ↓ Pa
+↑ da atividade ↓ da atividade
↓ FC
↓ RPT
↓ VS
DC= VS x FC Pa= DC x RPT
-
Resposta reflexo barorreceptor à 
hemorragia
• Hemorragia produz uma diminuição na Pa 
diminuição no volume de sangue
diminuição no volume de sangue das 
artérias
Ativação do reflexo barorreceptor para restaurar a 
pressão sanguínea de volta ao normal
Sistema Renina-Angiotensina II-
Aldosterona
• Regula a Pa através da regulação do volume 
sanguíneo.
• Tempo de ação: mais lento
• Estímulo: ↓Pa
• Resultado: uma série de respostas fisiológicas
que tentam recuperar a Pa de volta ao normal.
(arteríolas aferentesrenais)
(pró-renina)
Células justaglomerulares
pulmões e rins
Zona glomerular da 
córtex adrenal
Células principais do
Túbulo distal e nos dutos 
coletores
arteríolas
Circulações especiais
• Fluxo sanguíneo é variável entre os diversos
orgãos
• Demandas metabólicas do orgão
• Variações no fluxo sanguíneo são produzidas
pela alteração da resistência arteriolar.
• Dois mecanismos distintos de controle:
intrínseco (controle local) e extrínseco (controle
neural).
Mecanismos-intrínseco
• Hipótese metabólica- Tecidos produzem vários
metabólitos vasodilatadores (ex: H+, CO2, lactato e 
adenosina). 
Maior demanda de O2 → maior produção de metabólitos vasodilatadores
Vasodilatação das arteríolas
↑ fluxo sanguíneo
Principal mecanismo utilizado para combinar o fluxo sanguíneo com as 
necessidades metabólicas de um tecido.
Ação direta dos metabólitos locais sobre a resistências arteriolar.
Hiperemia ativa e o exercício físico
Músculo esquelético
↑ fluxo sanguíneo local e ↑ entrega de O2
Hiperemia ativa: o fluxo sanguíneo para um órgão é proporcional à sua
atividade metabólica.
↑ Atividade metabólica
↑ Metabólitos vasodilatadores
(Lactato)
↑ Vasodilatação local das arteríolas
Músculo esquelético
• Controle metabólico local é o mecanismo mais
importante para o controle do fluxo sanguíneo
local durante o exercício.
Como é realizado o aumento do fluxo sanguíneo ao 
músculo esquelético durante o exercício?
EXERCÍCIO
COMANDO CENTRAL COMANDO LOCAL
↑ Fluxo Simpático
↓ Fluxo Parassimpático
↑ FC
↑ Contratilidade
↑ DC
Constrição das arteríolas
(Renais e esplâncnicas)
Constrição das veias
↑ Retorno Venoso
↑ Metabólitos 
vasodilatadores
Dilatação das arteríolas do 
músculo esquelético
↑ Fluxo sanguíneo para o músculo esquelético
Respostas cardiovasculares ao Exercício
Parâmetro Resposta ao exercício
Frequência cardíaca
Volume Sistólico
Débito cardíaco
Retorno Venoso
Pressão arterial
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