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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Funções Transporte e distribuição de nutrientes Regulação da pressão sanguínea arterial Transporte de hormônios Regulação da Temperatura corpórea Transporte de resíduos metabólicos Transporte de células de defesa imunológica SANGUE: meio que transporta as substâncias no organismo. VASOS: via de condução do sangue pelo organismo. CORAÇÃO: órgão que impulsiona o sangue através dos vasos. CORAÇÃO Bomba esquerda Bomba direita Sangue venoso Circuito cardiovascular Circuito fechado Em série: O sangue é bombeado sequencialmente Circulação dupla Coração esquerdo Circulação sistêmica Coração direito Circulação pulmonar Artéria Aorta Veia CavaArtérias pulmonares Veias pulmonares Débito cardíaco: taxa na qual o sangue é bombeado dos ventrículos por unidade de tempo Retorno Venoso: taxa na qual o sangue retorna aos átrios a partir das veias. A distribuição do DC entre os sistemas é fixo? Variação do fluxo sanguíneo- 3 mecanismos: 1) Débito cardíaco aumenta ou diminui, distribuição percentual mantem-se constante. 2) Débito cardíaco constante, o fluxo de sangue é redistribuído por alteração seletiva da resistência das arteríolas. Distribuição percentual é alterada. 3)Combinação de ambas alternativas. HEMODINÂMICA (Hemo= sangue; Dinâmica= movimento) O termo hemodinâmica designa os princípios que governam o fluxo sanguíneo no sistema cardiovascular. Fluxo Pressão Resistência Vasos sanguíneos Rede de tubos que transportam o sangue em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atigirem os capilares. Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. Artérias: coração → tecidos Veias: Tecidos→ coração Esquema do leito vascular: Direção do fluxo de sangue pelo leito vascular • Artérias: aorta (maior), artérias de tamanho médio e pequeno são ramos da aorta. Função: entregar sangue oxigenado aos tecidos. 1. Parede espessa com tecido elástico desenvolvido, Músculo liso e tecido conjuntivo. 2. Sujeitas a alta pressão (maior pressão na vasculatura) Características dos vasos sanguíneos Artérias • Arteríolas: menores ramos das artérias. Características dos vasos sanguíneos Arteríolas •Parede têm músculo liso bem desenvolvido •Local de maior resistência ao fluxo sanguíneo: músculo liso na parede é tonicamente ativo (sempre contraído). •Resistência pode variar por alterações na atividade simpática, por catecolaminas circulantes ou por outras substâncias vasoativas (controle do fluxo sanguíneo). • Capilares: estruturas de paredes finas- única camada de células endoteliais. • Diâmetro médio:7-10μm Características dos vasos sanguíneos Capilares Troca de nutrientes, gases, solutos e água. Nem todos os capilares são perfundidos com sangue a todo instante. Perfusão é seletiva dependendo das necessidades metabólicas do tecido. Esfíncteres pré-capilares, faixa de músculo liso Grau de constrição ou dilatação das arteríolas. • Vênulas (pequenas veias) apresentam paredes finas. • Veias: compostas por camada celular endotelial, tecido elástico (menor quantidade que as artérias), músculo liso e tecido conjuntivo. • Volume de sangue contido nas veias- volume sob baixa pressão. • Em repouso o sistema venoso contém normalmente cerca de 65% do volume sanguíneo total (ponto de controle) → (reservatórios de sangue) Características dos vasos sanguíneos Veias e vênulas Tecido elástico (menor quantidade), músculo liso e tecido conjuntivo. ↑ distenbilidade SNA simpático: contração PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA Fluxo: Quantidade de sangue que passa por determinado ponto da circulação, em dado período de tempo (mL/min). O fluxo ao longo de um vaso é determinado por: Gradiente de pressão: Diferença de pressão entre as duas extremidades do vaso. Resistência ao fluxo sanguíneo: impedimento ao fluxo sanguíneo pelo vaso (atrito). Q = ΔP R Fluxo (mL/min) Gradiente de pressão (mmHg) Resistência (mmHg/mL/min) Quanto maior for a diferença de pressão entre as extremidades dos vasos, maior o fluxo. O líquido flui somente se exister um gradiente de pressão positivo. Sem gradiente de pressão não há fluxo Se a diferença de pressão entre as extremidades dos vasos for nula, o sangue NÃO flui. O fluxo depende do ΔP, e não da P aboluta Vasos com pressões absolutas diferentes podem apresentar o mesmo fluxo!!! Q= ∆P/R P1= 100 mmHg P2= 100 mmHg ? Fluxo sanguíneo P1= 60 mmHg P2= 20 mmHg P1= 120 mmHg P2= 80 mmHg A B C Por que o sangue flui pelo sistema cardiovascular? ∆ Pressão PRINCÍPIOS DE HEMODINÂMICA Aorta → Artérias → Arteríolas → Capilares → Vênulas → Veias → Veias Cavas RESISTÊNCIA Resistência é a tendência do sistema circulatório de se opor ao fluxo sanguíneo. Equação de Poiseuille. 8ηL πr4 R= Comprimento Viscosidade Raio Resistência A resistência aumenta, proporcionalmente, com aumento do comprimento do tubo (L), e da viscosidade sanguínea (η) e decai com o aumento do raio (quarta potencial do raio). Equação de Poiseuille R= 8l πr4 resistência viscosidade comprimento raio -Quando hematócrito (% do sangue constituído por células) aumenta- resistência? -Anemia: hematócrito diminuído. -Quando o raio de um vaso sanguíneo diminui (por exemplo a oclusão parcial de uma artéria- resistência? Em condições fisiológicas: O comprimento dos vasos A viscosidade do sangue Constante Se o raio do vaso sanguíneo dobra, a resistência diminui 16 vezes e o fluxo aumenta proporcionalmente!!!! 8ηL πr4 R= Variação do raio do vaso altera a resistência R = 1 r4 Q= ∆P/R Vasoconstrição: aumento da resistência. Vasodilatação: diminui a resistência. Resistência Fluxo sanguíneo - O principal mecanismo para alterar o fluxo de sangue no sistema cardiovascular é alterando a resistência das arteríolas COMPLACÊNCIA Complacência ou Capacitância descreve o volume de sangue que o vaso pode conter sob determinada pressão. C = Aumento do volume Aumento de pressão Volume (mL) Pressão (mmHg) Complacência (mL/mmHg) Complacência é igual a distensibilidade multiplicada pelo volume. Qual complacência é maior? Veias ou artérias A complacência de uma veia é cerca de 24 vezes maior que de uma artéria! 8 x mais distensível Volume 3 x maior Quanto maior for a complacência do vaso maior será o volume que poderá conter sob determinada pressão. Mais duras, Menos distensíveis, Menos complacentes Sob uma determinada pressão, as veias são capazes de conter um volume muito maior que as artérias. Pressões no sistema cardiovascular circulação sistêmica e pulmonar Queda de pressão À medida que o sangue flui, através da circulação sistêmica, sua pressão média cai progressivamente. Pressão arterial média na aorta: 100 mmHg À medida que o sangue flui, através da circulação sistêmica, sua pressão média cai progressivamente. Pressão arterial média na aorta: 100 mmHg Pressão arterial média começa a diminuir Grande queda na pressão arterial média. Capilares: baixa pressão é importante para impedir que o plasma vaze através dos poros capilares Veias e vênulas: pressão cai ainda mais devido à complacência das veias ser muito alta. A pressão diminui porque é perdida energia como consequência da resistência ao fluxo oferecida pelosvasos e o atrito entre as células sanguíneas. Pressão púlsatil: reflete a atividade púlsatil do coração. Amortecimento dos pulsos de pressão Pulsações da pressão arterialpressão sistólica: medida após contração ventricular. pressão diastólica: medida durante O relaxamento ventricular Pressão de pulso: diferença entre as pressões sistólica e diastólica. PP= 40mmHg Eletrofisiologia cardíaca Eletrofisiologia cardíaca Inclui todos os processos envolvidos na atividade elétrica do coração. Potenciais de ação cardíacos. Condução dos potenciais de ação (sequência específica e cronometrada). A atividade mecânica do coração depende da sua atividade elétrica. AUTOMATISMO O coração é um órgão auto-excitável pois não precisa de qualquer estímulo externo (nervoso ou outro) para se estimular eletricamente. Os potenciais de ação são gerados espontaneamente em células especializadas (células de marcapasso). Tipos celulares do coração Células contráteis: maioria das células atriais e ventriculares Potencial de ação → promove contração e geração de força ou pressão Células condutoras (1% do total de células): Nodo Sinoatrial e sistema condutor Geram espontaneamente e propagam rapidamente o potencial de ação para as células contratéis As células contráteis funcionam como um Síncicio Estas células estão interligadas de tal modo que, quando uma delas é excitada, o potencial de ação se propaga para todas as demais, passando de célula a célula (Contração simultânea de todas as células). do latim: syncytium Significado: em conjunto Síncicio atrial Síncicio ventricular Junções comunicantes Difusão de íons de uma célula para outra Os potenciais de ação das células cardíacas são gerados no nodo Sinoatrial (SA) de onde são conduzidos por um sistema de condução para todo o miocárdio em uma sequência específica e cronometrada Os átrios devem ser ativados e contrair antes que os ventrículos Nodo SA Tecido fibroso: isolamente elétrico Nodo SA Propagação Nodo AV Velocidade de condução mais lenta, assegura que os ventrículos se encham de sangue Sistema condutor especializado (condução é extremamente rápida). O potencial de ação é distrbuído aos ventrículos Eficiência na condução Condução lenta A velocidade de condução não é a mesma em todo sistema de condução Ritmo sinusal normal Quando o padrão e momento da ativação elétrica do coração são normais. 1) O potencial de ação tem que se originar no nodo SA. 2) Os impulsos nodais SA devem ocorrer regularmente na frequência de 60 a 100 impulsos por minuto. 3) A ativação do miocárdio deve ocorrer na sequência correta e com o momento e atrasos corretos. E se o nodo SA não funcionar ou se não ocorrer a condução elétrica dos átrios para os ventrículos? Marcapassos latentes Os marcapassos latentes são capazes de gerar espontaneamente PA, porém têm sua atividade suprimida. Nodo AV, Feixe de His e Fibras de Purkinje O marcapasso com a velocidade mais rápida de despolarização, controla a frequência cardíaca Localização Frequência intrínseca de disparo (impulsos/min) Nodo SA 70-80 Nodo AV 40-60 Feixe de His 40 Fibras de Purkinje 15-20 Potencial de Ação nas células cardíacas Potencial de ação Sucessão de eventos fisiológicos que ocorrem através da membrana Alterações na permeabilidade da membrana, permitindo a passagem de íons para dentro ou para fora da célula Despolarização Repolarização Potencial de membrana menos negativo Movimento efetivo de cargas positivas para dentro da célula Potencial de membrana mais negativo Movimento efetivo de cargas positivas para fora da célula Potencial de Ação nas células contráteis Longa duração Átrios: 150 ms Ventrículos: 250 ms Nervo ou Músculo esquelético: 1 a 2 ms Períodos refratários longos Potencial de membrana estável de repouso Células marcapasso: Potencial de membrana instável Platô Período sustentado de despolarização (longa duração do PA). Potencial de membrana estável de repouso 200 ms Fase 0: Despolarização rápida Fase 1: Repolarização inicial Fase 2: Plâto Fase 3: Repolarização Despolarização rápida Repolarização inicial Platô Repolarização Potencial de repouso Potencial de ação Nodo SA Marcapasso do coração •exibe automaticidade •potencial de repouso instável •não apresenta platô Potencial de ação Nodo SA Fase 0 Curso ascendente ICa Fase 1-repolarização inicial Ausente Fase 2-platô Ausente Fase 3 Repolarização IK Fase 4 Despolarização espontânea If Velocidade de despolarização da fase 4 regula a frequência cardíaca. O coração pode gerar espontâneamente seus PA, mas a frequência com que esses PA são gerados podem ser modulada Efeitos do sistema nervoso autônomo sobre a frequência cardíaca são chamados de efeitos cronotrópicos Sistema nervoso autonômo Os efeitos do sistema nervoso autônomo sobre a frequência cardíaca baseiam-se nas variações da velocidade de despolarização da fase 4. Efeitos autônomos sobre a frequência cardíaca Nodo SA Estimulação simpática Estimulação parassimpática Efeito cronotrópico positivo: Aumenta a velocidade de despolarização da fase 4 (↑ FC) Efeito cronotrópico negativo: Reduz a velocidade de despolarização da fase 4 (↓ FC) Alteram a velocidade de despolarização na fase 4 Aumenta a velocidade de despolarização da fase 4 Aumento da If Atinge o limiar mais rápido Dispara mais PA por tempo ↑ Frequência cardíaca Efeito cronotrópico positivo Nodo SA Estimulação simpática Reduz a velocidade de despolarização da fase 4 Redução da If Mais tempo para atingir o potencial limiar Menos disparos do PA por tempo ↓ Frequência cardíaca Efeito cronotrópico negativo Nodo SA Estimulação parassimpática Efeitos autônomos sobre a velocidade de Condução do PA no Nodo AV Efeitos do sistema nervoso autônomo sobre a velocidade de condução são chamados efeitos dromotrópicos. Nodo AV Alteram a velocidade na qual o potencial de ação é conduzido do átrio para o ventrículo. Sistema nervoso simpático: ↑ velocidade de condução. Sistema nervoso parassimpático: ↓ velocidade de condução. Eletrocardiograma Registro de pequenas diferenças de potencial, na superfície do corpo. Refletem a atividade elétrica do coração (sequência de despolarização e repolarização). Configuração EKG/ECG Despolarização dos átrios PR-Tempo decorrido do início da despolarização dos átrios ao início da despolarização dos ventrículos. Correlaciona também com a condução através do nodo AV. Complexo QRS: despolarização dos ventrículos Repolarização dos ventrículos Intervalo QT: tempo decorrido entre o início da despolarização ventricular e o final da repolarização ventricular Despolarização dos átrios Despolarização dos Ventrículos Repolarização dos Ventrículos Repolarização atrial é encoberta pelo complexo QRS E a repolarização atrial? R R R R R R R R R R R R R R A frequência cardíaca é medida pelo número de ondas P por minuto Ritmo normal Taquicardia Bradicardia CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO Acoplamento excitação-contração Atividade elétrica → Atividade Mecânica +40 mV -80 mV Potencial de ação Canais de cálcio tipo L Contração A grandeza da força de contração desenvolvida pelo miócito cardíaco é proporcional à concentração intracelular de Ca2+ intracelular. Potencial de ação Canais de cálcio tipo L+40 mV -80 mV Concentração de cálcio intracelular Quantidade de cálcio liberadado RS Corrente de influxo de Ca2+ Armazenamento de Ca2+ no RS A grandeza da força de contração desenvolvida pelo miócito cardíaco é proporcional à concentração intracelular de Ca2+ intracelular. Contratilidade ou Inotropismo Capacidade das células miocárdias desenvolverem força em um dado comprimento da célula muscular. Aumentam a força de contração. Diminuem a força de contração. Agentes Inotrópicos positivo Agentes Inotrópicos negativo Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Parassimpático? ? Efeito do sistema nervoso autônomo sobre a contratilidade Efeito inotrópico positivo Sistema nervoso simpático ↑ Força de contração ↑ corrente de influxo de cálcio ↑ Liberação de cálcio do RS ↑ recaptação de cálcio ↑ cálcio armazenado Efeito do sistema nervoso autônomo sobre a contratilidade Efeito inotrópico negativo Sistema nervoso Parassimpático ↓ Força de contração ↓ corrente de influxo de cálcio ↓ Liberação de cálcio do RS Somente nos átrios!!! Porque? Inervação do Sistema Nervoso Autônomo no coração Volume sistólico, fração de ejeção e débito cardíaco. PARÂMETROS DA FUNÇÃO VENTRICULAR Volume sistólico (Débito sistólico) Volume de sangue ejetado em uma contração. Volume sistólico= volume diastólico final – volume sistólico final Volume ejetado em 1 batimento (ml) Volume no ventrículo antes da ejeção (ml) Volume restante no ventrículo após a ejeção (ml) Fração de ejeção Descreve a eficácia dos ventrículos em ejetar o sangue. Fração de ejeção= volume sistólico volume diastólico final Volume ejetado em 1 batimento (ml) Volume no ventrículo antes da ejeção (ml) A fração de ejeção é um indicador de contratilidade. Fração de ejeção é aproximadamente 0,55 ou 55%. Débito cardíaco Volume total de sangue ejetado por unidade de tempo (mL/min ou L/min). O Débito Cardíaco depende: Volume sistólico: volume de sangue ejetado em um único batimento cardíaco. Número de batimentos cardíacos por minuto (Frequência cardíaca) Débito cardíaco Débito cardíaco= Volume sistólico x frequência cardíaca Volume ejetado por minuto (ml/min) Volume ejetado em um batimento (ml) Batimentos/minuto Paramêtros da função ventricular Volume sistólico= volume diastólico final- volume sistólico final Fração de ejeção = volume sistólico Volume diastólico final Débito cardíaco= volume sistólico x Frequência cardíaca Volume diastólico final= 140 mL Volume sistólico final= 70 mL Frequência cardíaca= 75 batimentos/min Volume sistólico= ? Débito cardíaco= ? Fração de ejeção=? LEI DE FRANK-STARLING RELAÇÃO COMPRIMENTO-TENSÃO Capacidade intrínseca do coração em se adaptar aos volumes variavéis de sangue que retornam ao coração. Permite que o coração possa aumentar o débito cardíaco caso haja um aumento do retorno venoso. Volume de sangue que o coração ejeta na sístole é igual ao volume que ele recebe pelo retorno venoso. Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que chega a ele, sem permitir o represamento excessivo de sangue nas veias. Quando retorno venoso ↑ ↑ volume diastólico final ↑ volume sistólico RV VS ↑ Volume sistólico para um determinado volume diastólico final. ↑ fração de ejeção Comprimento-tensão Tensão máxima que pode ser desenvolvida por uma célula cardíaca depende do seu comprimento em repouso. Quanto MAIOR a distensão do músculo, MAIOR será a Tensão desenvolvida!!! Comprimento curto do sarcômero Comprimento longo do sarcômero O estiramento do músculo cardíaco promove uma uma melhor interação das moléculas de miosina com a actina. CICLO CARDÍACO SÍSTOLE DÍASTOLE Contração Isovolumétrica Ejeção Relaxamento Isovolumétrico Enchimento A função do ventrículo esquerdo ao longo do ciclo cardíaco. Alça de volume-pressão •Função do ventrículo esquerdo- mecânica de bombeamento •Descreve um ciclo completo da função ventricular 1→2: Contração isovolumétrica Pressão ventricular aumenta Valva mitral e aórtica fechadas 2→3: Ejeção Pressão ventricular ultrapassa a pressão na aorta Valva aórtica abre Sangue é ejetado 3→4: Relaxamento isovolumétrico Pressão ventricular diminui Valva aórtica e mitral fechadas 4→1: Enchimento ventricular Pressão ventricular menor que a atrial Valva mitral se abre Sangue entra no ventrículo Contração Isovolumétrica Ejeção Relaxamento Isovolumétrico Enchimento EVENTO PRESSÃO VENTRICULAR VOLUME VENTRICULAR VALVA MITRAL VALVA AÓRTICA Aumenta Máxima Diminui Mínima Constante Fechada Fechada Diminui Fechada Aberta Constante Fechada Fechada Aumenta Aberta Fechada Contração isovolumétrica Relaxamento isovolumétrico Ejeção Enchimento Regulação da Pressão Arterial O QUE É PRESSÃO ARTERIAL? Pressão exercida pelo sangue sobre os vasos sanguíneos, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Importância da Pressão Arterial Manter uma perfusão adequada de oxigênio e nutrientes nos diferentes territórios da circulação Fluxo sanguíneo, para os tecidos, é impulsionado pela diferença de pressão entre as circulações arterial e venosa. A pressão arterial média (Pa) é a força motriz para o fluxo sanguíneo. Deve ser mantida em nível elevado e constante: 100 mmHg Mecanismo que mantêm a Pa constante Artérias Pa= Débito cardíaco X RPT Pressão Arterial Média (mm Hg) ml/ min Resistência Periférica Total mm Hg/ ml/ min Pressão Arterial Média Débito Cardíaco Resistência Periférica Total Ventrículo esquerdo Arteríolas Artérias PA (hipotensão) Fluxo sanguíneo e Suprimento de O2 para o cérebro Desmaio PA (hipertensão) Ruptura vascular (encéfalo) Hemorragia cerebral Perda de função neurológica (AVC) Sobrecarga de trabalho cardíaco Insuficiência cardíaca Ruptura vascular (renal) Hemorragia renal Insuficiência renal Importância da regulação da PA Regulação da Pressão Arterial Mecanismos a Curto Prazo Controle Neural Mecanismos a Longo Prazo Controle Humoral Reflexo Barorreceptores Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona Reflexo Barorreceptor Sensores de pressão (barorreceptores): localizados nas paredes do seio carotídeo e do arco aórtico e transmitem informações sobre a pressão sanguínea aos centros vasomotores cardiovasculares. Reflexos neuromediados rápidos que tentam manter a Pa constante Variações dos efeitos do Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático Importante no controle da Pa momento a momento. BARORRECEPTORES Mecanorreceptores: sensivéis ao estiramento. ↑ PA: maior estiramento dos barorreceptores- maior frequência de disparos do potencial de ação nos nervos aferentes. ↓ PA: menor estiramento dos barorreceptores- menor frequência de disparo do potencial de ação nos nervos aferentes. ↑ Pa ↑ velocidade de disparo do nervo glossofaríngeo ↑ velocidade de disparo do nervo vago Respostas coordenadas para ↓ Pa +↑ da atividade ↓ da atividade ↓ FC ↓ RPT ↓ VS DC= VS x FC Pa= DC x RPT - Resposta reflexo barorreceptor à hemorragia • Hemorragia produz uma diminuição na Pa diminuição no volume de sangue diminuição no volume de sangue das artérias Ativação do reflexo barorreceptor para restaurar a pressão sanguínea de volta ao normal Sistema Renina-Angiotensina II- Aldosterona • Regula a Pa através da regulação do volume sanguíneo. • Tempo de ação: mais lento • Estímulo: ↓Pa • Resultado: uma série de respostas fisiológicas que tentam recuperar a Pa de volta ao normal. (arteríolas aferentesrenais) (pró-renina) Células justaglomerulares pulmões e rins Zona glomerular da córtex adrenal Células principais do Túbulo distal e nos dutos coletores arteríolas Circulações especiais • Fluxo sanguíneo é variável entre os diversos orgãos • Demandas metabólicas do orgão • Variações no fluxo sanguíneo são produzidas pela alteração da resistência arteriolar. • Dois mecanismos distintos de controle: intrínseco (controle local) e extrínseco (controle neural). Mecanismos-intrínseco • Hipótese metabólica- Tecidos produzem vários metabólitos vasodilatadores (ex: H+, CO2, lactato e adenosina). Maior demanda de O2 → maior produção de metabólitos vasodilatadores Vasodilatação das arteríolas ↑ fluxo sanguíneo Principal mecanismo utilizado para combinar o fluxo sanguíneo com as necessidades metabólicas de um tecido. Ação direta dos metabólitos locais sobre a resistências arteriolar. Hiperemia ativa e o exercício físico Músculo esquelético ↑ fluxo sanguíneo local e ↑ entrega de O2 Hiperemia ativa: o fluxo sanguíneo para um órgão é proporcional à sua atividade metabólica. ↑ Atividade metabólica ↑ Metabólitos vasodilatadores (Lactato) ↑ Vasodilatação local das arteríolas Músculo esquelético • Controle metabólico local é o mecanismo mais importante para o controle do fluxo sanguíneo local durante o exercício. Como é realizado o aumento do fluxo sanguíneo ao músculo esquelético durante o exercício? EXERCÍCIO COMANDO CENTRAL COMANDO LOCAL ↑ Fluxo Simpático ↓ Fluxo Parassimpático ↑ FC ↑ Contratilidade ↑ DC Constrição das arteríolas (Renais e esplâncnicas) Constrição das veias ↑ Retorno Venoso ↑ Metabólitos vasodilatadores Dilatação das arteríolas do músculo esquelético ↑ Fluxo sanguíneo para o músculo esquelético Respostas cardiovasculares ao Exercício Parâmetro Resposta ao exercício Frequência cardíaca Volume Sistólico Débito cardíaco Retorno Venoso Pressão arterial ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
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